Deus é Fiel

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terça-feira, 26 de dezembro de 2023

MISSÕES E A VOLTA DO SENHOR JESUS

Subsídio para lições da Escola Bíblica Dominical: MISSÕES E A VOLTA DO SENHOR JESUS 

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado:

A Grande Comissão deve ser cumprida antes do Arrebatamento da Igreja.

Da verdade prática compreende se que:

A Grande Comissão é a maior missão da Igreja;

A pregação do Evangelho deverá ser cumprida antes o arrebatamento da Igreja.

A esperança da Igreja está diretamente relacionada com a volta do Senhor Jesus, logo, a esperança da Igreja é o motivo que dinamiza a ação da Igreja como agência proclamadora do Evangelho.

Lembrando que os objetivos da presente lição são os seguintes:

Explicar a dimensão da tarefa missionária até que Cristo volte;

E, Relacionar a volta de Jesus com a obra missionária.

I – ALCANÇAR O MUNDO ATÉ QUE CRISTO VOLTE

Sobre a mensagem “E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim” (Mt 24.14) entende-se que o fim no presente texto não trata-se do fim do mundo e nem do fim das pessoas. É compreendido que se trata do fim de um ciclo o que para os pré-tribulacionistas (os que acreditam que o Senhor Jesus arrebatará a Igreja antes a Grande Tribulação) se refere com o arrebatamento da Igreja.

Arrebatamento é a:

Retirada brusca e sobrenatural da Igreja deste mundo para que se una eternamente ao Senhor Jesus. Este acontecimento, ao qual dedica o Novo Testamento dois capítulos (1 Co 15 e 1 Ts 4), constituir-se-á num dos maiores milagres de todos os tempos, por abranger diversos fatos espantosos, inexplicáveis e incompreensíveis à lógica meramente humana (Andrade, 1997, p. 39).

Lembrando que o arrebatamento será no abrir e fechar de olhos e tem como propósitos: a ressurreição dentre os mortos (1 Co 15.22,23), a transformação dos vivos (1 Co 15.51,52), o arrebatamento dos fiéis e a apresentação da igreja a Cristo na qualidade de esposa (Ap 19.7-9).

Outro fator importante referente ao pós-arrebatamento é compreender que as obras serão recompensadas. As obras a serem julgadas serão divididas em dois grupos: obras que não perecerão e as obras que perecerão.

Obras que não perecerão. Corresponde com as obras de ouro, prata e pedras preciosas.

Obras comparadas ao ouro correspondem com as obras realizadas pelos crentes para a glória de Deus. Indica também que estas obras foram realizadas em parceria com Deus, ou seja, em comunhão com Deus.

Para Lima: Se tratamos os irmão e os outros com o amor de Deus, isso é comparado a ouro (2015, p. 69).

Já as obras de prata correspondem com as obras desenvolvidas com a intenção básica a redenção das pessoas, ou seja, correspondem com atitudes voltadas para a pregação do Evangelho aos pecadores.

Sobre as obras de prata acrescenta Lima:

O crente que ganha almas, que prega a Palavra, que dá bom testemunho da sua fé em Jesus, está realizando obras de prata. Os obreiros do Senhor que cuidam bem do rebanho realizam obras de prata. Visitar os enfermos, os carentes, evangelizar, podem ser obras de prata (2015, p. 69).

Por fim, as obras comparadas a pedras preciosas correspondem com as obras desenvolvidas pelo poder do Espírito Santo na vida do cristão. Diretamente se associa com as obras desenvolvidas com o auxilio do Espírito Santo em outorgar ao crente os dons espirituais.

Para Lima: São obras na unção do Espírito Santo. Evangelizar, pregar, cantar na unção, podem ser pedras preciosas. (2015, p. 69).

Obras que perecerão. Correspondem com as obras de madeira, feno e palha.

As obras comparadas a madeira são comparadas às obras desenvolvidas pelas pessoas sem a intenção plena de fazerem para a glória de Deus. Já as de feno correspondem com as atividades desenvolvidas com o interesse próprio, isto é, com o intuito da fama. E por fim, as de palha indicam atividades desenvolvidas por pessoas inconstantes, isto é, obras sem firmeza da pessoa que a desenvolve.

O texto (1 Co 3.15) fala sobre o elemento fogo. O fogo aqui não corresponde com condenação, mas com avaliação das obras desenvolvidas pelos cristãos.

II – A VOLTA DE JESUS ATRELADA À OBRA MISSIONÁRIA

A volta do Senhor Jesus está diretamente relacionada com a evangelização, pois o grande propósito de Deus é que ninguém se perca, mas que todos os homens tenham a oportunidade da salvação, logo, é por meio da pregação do evangelho que as pessoas terão a oportunidade de receberem a salvação, assim como terão a oportunidade de viver uma nova vida em Cristo Jesus.

Por fim, missões está nos joelhos dos que oram, nas mãos dos que contribuem, nos olhos dos que enxergam a seara, nos pés dos que obedecem o chamado e no coração dos que amam e se entregam com a obra missionária.

Referência:

ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico, com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

LIMA, Elinaldo Renovato de. O Final de todas as coisas esperança e glória para os salvos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

O PROPÓSITO DE MISSÕES

 

Subsídio – EBD – O PROPÓSITO DE MISSÕES

Conforme a Verdade Prática:

Pregar o Evangelho a toda a criatura não é uma opção, mas uma imposição divina.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    O cristão deve pregar o Evangelho por ser um mandamento divino.

Ø    O cristão deverá entender que pregar o Evangelho é um privilégio.

A presente lição tem como objetivos:

Apontar o alvo da obra missionária;

Conscientizar que cada cristão é responsável por essa missão.

I – O ALVO DA OBRA MISSIONÁRIA

O alvo da obra missionária, assim como o objetivo final da evangelização é a salvação de almas que estão perdidas e distanciadas do Senhor. É válido ressaltar que evangelização corresponde diretamente com a pregação do Evangelho a povos de mesma cultura, enquanto que missões correspondem à maior abrangência do agir do mensageiro para com povos que apresenta elementos culturais bem diferentes.

Na Grande Comissão o Senhor Jesus ensinou aos discípulos que após evangelizar (ganhar almas) deveriam ensinar (discipular) para em seguida batizar. Compreende então que o alvo da obra missionária se culmina na formação de discípulos, ou seja, pessoas que desenvolverão também o ato de pregar o Evangelho a toda criatura.

A igreja tem papel social, econômico e político. Por ser igreja todos esses papéis são desenvolvidos no ser, porém a igreja não poderá esquecer o seu papel espiritual para com a humanidade, pois apenas com a mudança espiritual das pessoas é que socialmente, assim como economicamente e politicamente que as vidas serão transformadas.

II – PREGAR O EVANGELHO: A RESPONSABILIDADE DE TODO CRISTÃO

O Há quatro razões que explicam o motivo da evangelização:

Primeira razão: é um mandamento de Jesus.

Segunda razão: é a maior expressão de amor da Igreja.

Terceira razão: o mundo jaz no maligno.

Quarta razão: porque Jesus em breve virá.

Dentre outros motivos que motivam a participação dos crentes à evangelização torna-se necessário citar à situação crítica mundial, que conforme o saudoso pastor Valdir Bícego, situação esta que se resume na palavra crise.

Crise moral: Divórcio, previsão sexual, orgia, pornografia e drogas.

Crise social: Violência, fomes e flagelos, falta de moradia, falta de recursos para educação.

Crise econômica: Inflação, desemprego, concordatas e falências.

Crise política: Guerras, altos investimentos em armamentos, instabilidades, indefinições e escândalos.

Crise religiosa: Disseminação de seitas e grupos religiosos. O mundo já conta com milhares de religiões. Na época em que Jesus estava exercendo seu ministério terreno já havia muitas religiões, e foi a respeito delas que o Mestre disse: todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores (BÍCEGO, 2007, p.25,26).

Referências:

BÍCEGO, Valdir. Manual de Evangelismo, aprendendo a ganhar almas para Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

O MODELO DE MISSÕES DA IGREJA DE ANTIOQUIA

Subsídio – EBD – O MODELO DE MISSÕES DA IGREJA DE ANTIOQUIA

Conforme a Verdade Prática:

A ação do Espírito Santo é a garantia do sucesso de toda a obra missionária.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    O Espírito Santo age em prol da obra missionária.

Ø    O Espírito Santo garante sucesso de toda a obra missionária.

A presente lição tem como objetivos:

Apresentar a natureza e as características da Igreja de Antioquia;

Expor sua natureza missionária;

E, Enfatizar o serviço de Missões em Antioquia.

I – A IGREJA DE ANTIOQUIA: NATUREZA E CARACTERÍSTICAS

Antioquia possuía mais ou menos 400 km de distância de Jerusalém. Para o historiador Flávio Josefo a cidade era uma das três de maior destaque do Império Romano (apud Gaby, 2023, p. 121). Conforme o evangelista Lucas a cidade se destacava por ser local de comunhão entre irmãos que possuía uma visão missionária. Compreende-se também o destaque da cidade por ser a congregação em que havia notáveis membros dentre eles: Paulo e Barnabé. É claro que ambos foram para a cidade, Barnabé, com a missão contemplar e ratificar as obras do Senhor, e o apóstolo Paulo, a convite de Barnabé, ou em companhia do filho da consolação.

Tendo como base o livro de Atos (4.36,37; 9.27) fica notório a origem, assim como duas virtudes de Barnabé. No que tange a origem percebe-se que Barnabé era levita, isto é, da tribo de Levi. Já na tangência das virtudes compreende-se que ele era um homem generoso e um homem de fé, pois confiava no poder divino da transformação.

A generosidade trata-se da virtude em que alguém dispõe em sacrificar os próprios interesses em benefício de outrem. Assim também pode ser definida como a virtude em que acrescenta algo ao próximo.

 

Barnabé é lembrado por confiar no poder divino da transformação, pois:

 Foi preciso fé por parte de Barnabé para trazer Saulo ao convívio dos apóstolos, mas também a certeza de que Deus havia feito uma obra no coração do perseguidor. A oportunidade que Barnabé deu a Saulo foi surpreendente, e a igreja precisa de pessoas como ele, que, com coragem, tragam ao convívio dos santos aqueles que foram alcançados por Jesus. Saulo tinha uma história antes de Jesus, mas o Eterno decidiu mudar o presente e o futuro de Saulo (Coelho, 2020, p. 150).

II – UMA IGREJA MISSIONÁRIA EM AÇÃO

A igreja em Antioquia se destacava em:

Primeiro: foi em Antioquia que os cristãos pela primeira vez foram chamados de cristãos (At 11.26).

Segundo: havia em Antioquia doutores e profetas (At 13.1).

Terceiro: na igreja em Antioquia os cristãos praticavam o serviço ao Senhor com jejum e oração.

Quarto: a igreja de Antioquia possuía conformidade com o Espírito Santo.

Lembrando que o termo doutor corresponde com o ministério de ensino, e esse requer dedicação, disciplina e esforço. Dedicação ao estudo sistemático das Escrituras Sagradas; disciplina no desenrolar a atividade ministerial; e, esforço intelectual no que corresponde à aprendizagem de todos os fatores que o rodeia, por exemplo: culturas, correntes teológicas e dentre outras as questões filosóficas.

III –      O SERVIÇO DE MISSÕES

A igreja em Antioquia teve a missão em enviar Barnabé e a Paulo para a obra missionária. Ambos saíram proferindo a respeito do Senhor, tanto a judeus como a gentios, fato é que Deus salvou e proporcionou libertação a inúmeras pessoas. Notável também é que os gentios foram mais acessíveis para com o recebimento da Palavra.

A acessibilidade para com os gentios se devia de fato ao desapego desses  para com a religiosidade judaica.

Por fim, algo marcante é que os doutores serviam a Deus mediante a igreja de Antioquia, logo, compreendiam os doutores a necessidade de retornarem para com a igreja que os enviaram para prestarem conta. O modelo de missionários independentes, que respondem somente ao Senhor, não é bíblico. Nem o apóstolo Paulo deixava de relatar o que estava fazendo à sua igreja de origem (14.27,28) - (Gaby, 2023, p. 132).

Por fim, a igreja em Antioquia nos ensina a pregar o evangelho, a fazer missões e a entender que a igreja que envia é a que responsável pelo o cuidado do missionário, assim como a essa igreja caberá os enviados a prestação de contas.

Referências:

COLEHO, Alexandre. Os Bons e Maus exemplos: aprendendo com homens e mulheres da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

GABY, Wagner Tadeu dos Santos. Até os confins da terra: pregando o evangelho a todos os povos até a volta de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

CONHECENDO AO SENHOR POR INTERMÉDIO DAS OBRAS DIVINAS

CONHECENDO AO SENHOR POR INTERMÉDIO DAS OBRAS DIVINAS (Jz 2.10)

O conhecimento tem como fonte a própria busca do ser humano em saber algo a mais referente ao princípio social ou fenomenológico, válido entender que o conhecimento a respeito de alguém pode ser instigado por relacionamento ou por intermédio de obras executadas. O conhecimento do Senhor é perceptível por uma vida em conformidade com Deus por parte do cristão, assim como o entender ao Senhor por intermédio de suas obras.

Consequências pela ausência do conhecimento do Senhor

Biblicamente há duas grandes consequências para o homem no que tange o desconhecimento do Senhor: a destruição (fracasso de uma geração – Oséias 4.6 registra que o povo foi destruído por rejeitar o conhecimento) e a ação em escolher de forma errada (o povo de Israel que não escolheu o Senhor Jesus, mas de fato o rejeitou – Jo 1.12).

Benefício do conhecimento

Em seu ministério público o Senhor Jesus ministrou aos judeus as seguintes palavras: conhecereis a verdade e a verdade vos libertará (Jo 8.32). Portanto, o conhecimento proporciona liberdade. Liberdade para servir ao Senhor e ser participante das bênçãos espirituais, pois:

Se vós estiverdes em mim e as minhas palavras estiverdes em vós, pedireis tudo o que quiserdes e vos será feito (Jo 15.7).

No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo (Jo 16.33b).

Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus que não anda segundo a carne, mas segundo o Espírito (Rm 8.1).

Conhecendo ao Senhor

Oséias assim escreveu conheceremos e prosseguiremos em conhecer o Senhor (Os 6.3). Há duas formas em conhecer alguém, primeiramente por relacionar com ela diariamente percebendo sua forma de lidar com as demais pessoas e com as situações, assim como também é possível conhecer alguém por meio de suas obras. Logo, assim também é possível conhecer a Deus.

Conhecendo ao Senhor por andar com Ele, isto é, por falar com Ele e manter comunhão com Ele. Entretanto, o conhecimento para com o Senhor se resume na compreensão da ação de cada pessoa da trindade. Deus, o Pai, se manifesta por seu dois principais nomes descritos na Bíblia, Senhor e Deus. Senhor corresponde com misericórdia e Deus com poder. Jesus por intermédio de sua obra proporciona salvação para com a humanidade. E, o Espírito Santo que convence o homem do pecado, guia os crentes e glorifica ao Senhor Jesus Cristo.

É válido entender que Deus também é conhecido pelas obras e quatro são as obras do Senhor que estão sintetizam na Bíblia Sagrada: criação, providência, restauração e consumação.

Em suma, o conhecimento do Senhor proporciona benefícios espirituais, assim como outorga a compreensão da benevolência do Senhor. No entanto, ao falta de conhecimento conduz a perdição e é possível conhecer a Deus por andar com Ele e por intermédio das obras divinas. Que Deus outorgue ao seu povo a graça constante para compreender Seus desígnios e propósitos para com a humanidade.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

MISSÕES E A IGREJA PERSEGUIDA

 Subsídio – EBD – MISSÕES E A IGREJA PERSEGUIDA

Conforme a Verdade Prática:

Precisamos aprender com os cristãos perseguidos aspectos da fé cristã que só eles conhecem devido à natureza da opressão que eles experimentam.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    Mesmo em perseguição os cristãos deixam o legado de mestres.

Ø    A perseguição proporciona o surgimento de elementos próprios dos crentes em Cristo Jesus, exemplo, a fé.

A presente lição tem como objetivos:

Explicar o contexto de perseguição na igreja primitiva;

Apresentar a perseguição cristã na atualidade;

Mostrar como podemos ajudar a igreja perseguida.

I – A IGREJA NASCEU EM UM CONTEXTO DE PERSEGUIÇÃO

Estevão, do grego, coroa, foi o primeiro mártir do cristianismo e o primeiro nome citado pelo evangelista Lucas na lista dos sete diáconos. É o único dos sete que ao ser citado aparece algumas qualificações. Mártir do grego, máryr, indica o seguinte significado; testemunha. Com as perseguições o termo corresponde a aqueles que morreram, mas não negarão ao Senhor Jesus. O livro de Atos por ser uma obra de valor e qualificação histórica registra a morte de Estevão que de fato é a primeira morte de alguém no cristianismo por não negar ao Senhor Jesus.

Foi Estevão modelo para a sua geração na dedicação ao Senhor ao ponto de sofrer a morte e não negar ao Senhor, como também é ele para as gerações posteriores ao inicio do cristianismo um exemplo de servo que não se preocupou em ser servido e nem mesmo em ser respeitado por ser de boa conduta. A preocupação de Estevão era servir ao Senhor que esta seja também a preocupação da igreja do Senhor nestes dias tão difíceis.

Ser odiado e maltratado é uma das penalidades da grandeza moral e do poder espiritual; ou, colocando de modo diferente, um dos privilégios que Cristo confere aos seus amigos (BRUCE, 2007, p. 455).

Do latim a palavra perseguição tem como significado aquele que corre atrás de outro com severa opressão. No cenário religioso a perseguição tornou-se um fato social natural com ocorrência em todo o longo da historia da humanidade. Grandes religiões perseguindo as pequenas e pequenas perseguindo as grandes religiões. Sendo que a forma mais comum de perseguição ocorre na tentativa de forçar algum consenso de opinião (CHAMPLIN, 2014, p. 241).

Triste realidade é saber que líderes religiosos perseguem membros de outras religiões por não haver um consenso de opiniões. Os apóstolos foram perseguidos por líderes religiosos por serem estes últimos indiferentes aos ensinos do judaísmo.

Muitos comunistas perseguiram os cristãos por serem estes contrários ao idealismo socialista de Karl Marx que em uma de suas obras registrou as seguintes palavras: comunistas não se rebaixam a dissimular suas opiniões e seus fins. Proclamam abertamente que seus objetivos só podem ser alcançados pela derrubada violenta de toda ordem social existente.

II – A PERSEGUIÇÃO CRISTÃ NA ATUALIDADE

Portanto a Igreja tem sido perseguida desde a sua fundação, logo a perseguição nunca encerrou. Inúmeras perseguições desenvolvidas por fatores diferentes: economia, política, inveja, medo e conforme o texto de João 15.18,19 por o cristão não pertencer ao mundo, foram e são desenvolvidas até os dias atuais.

Econômico quando muitas das vezes cristãos são demitidos ou humilhados no ambiente de trabalho por causa da fé.

Político corresponde quando o cristão por suas convicções são proibidos de manifestarem seus princípios ou até mesmo tem seus princípios perseguidos.

Grande exemplo de país que desenvolve perseguição nos dias atuais está a Coréia do Norte. A perseguição se dá por causa dos princípios ideológicos do país, o comunismo ateísta. Que tem como uma de suas bandeiras a não aceitação da fé cristã.

III –      COMO AJUDAR A IGREJA PERSEGUIDA

A igreja precisa mais do que nunca orar pelos irmãos que estão vivenciando a perseguição, assim como deverá também se envolver com a igreja perseguida por meio de contatos e ação em defesa.

Portanto, a perseguição aos cristãos ocorre por esta ser a vontade de Deus, isto por três motivos: primeiro, a purificação dos crentes; segundo, é um meio de treinamento dos crentes; e, terceiro, como parte da missão da Igreja (CHAMPLIN, 2014, p. 244). Sendo assim, quando cada crente é perseguido este cresce diante de Deus. A perseguição não limita a aproximação do crente para com Deus, mas ao contrário proporciona a aproximação do cristão para com o Todo Poderoso.

Referências:

BRUCE. A.B. O Treinamento dos Doze. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.

CHAMPLIN. R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Volume 5. São Paulo: Hagnos, 2014.