Deus é Fiel

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quarta-feira, 27 de março de 2024

Subsídio – EBD – O PODER DE DEUS NA MISSÃO DA IGREJA

O PODER DE DEUS NA MISSÃO DA IGREJA

Conforme a Verdade Prática:

O Espírito Santo é a força-motriz que movimenta a Igreja. Sem o poder do Espírito, A Igreja é incapaz de cumprir sua missão.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    O Espírito Santo outorga força aos cristãos para continuarem a caminhada.

Ø    O Espírito Santo outorga poder para com a igreja realizar a missão.

O Espírito Santo outorga dons para com os membros da igreja de Cristo para que a missão de cada membro seja concretizada. A palavra-chave para a presente lição é revestimento. O cristão possui como necessidade ser revestido. O Espírito Santo outorga poder aos cristãos por meio do revestimento.

A presente lição tem como objetivos:

Refletir acerca da doutrina bíblica do Espírito Santo;

Analisar as diferentes perspectivas da capacitação do Espírito Santo a sua Igreja;

E, Pensar no Espírito Santo como o principal impulsionador da obra missionária.

I – DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO SEGUNDO O EVANGELISTA LUCAS

Tendo como base os escritos do evangelista Lucas percebe-se que a doutrina do Espírito Santo corresponde com:

Uma promessa de revestimento, por receber poder do alto (Lc 24.49).

O Espírito Santo atuou no ministério do Senhor Jesus: capacitando-o (Lc 4.18,19), e no exercício do ministério terreno (Lc 5.17).

Na confirmação do dia de pentecoste como promessa proferida pelo profeta Joel (At 2).

No impulsionar e usar a igreja primitiva a desenvolver a missão proclamadora do Evangelho conforme narra todo o livro de Atos dos Apóstolos, em especial: curar, salvar e com autoridade usar homens.

É válido afirmar que a promessa é para os dias atuais, assim como citou o apóstolo Pedro: Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar (At 2.39).

A promessa corresponde com a vós – homens presentes.

A promessa corresponde a vossos filhos – a nova geração.

A promessa corresponde com a todos os que estão longe – gerações futuras.

A promessa corresponde com a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar – a todos os cristãos que em Cristo receberão a salvação.

II – O ESPÍRITO SANTO CAPACITANDO AS TESTEMUNHAS

O Espírito Santo outorga sabedoria para pessoas simples desenvolvam para a glória de Deus a obra do Senhor. Assim foi o que ocorreu com os primeiros apóstolos. O Espírito Santo outorgou habilidades por meio dos dons para que o pequeno e desconhecido pela sociedade judaica ministrassem as grandes obras do Senhor.

Logo, por meio dos dons Deus outorga dinamismo à igreja para que a obra seja realizada com afinco.

O Espírito Santo capacita a igreja, essa afirmativa corrobora em descrever que o Espírito Santo governa a igreja por meio da Bíblia e por meio de líderes. Por intermédio do autêntico ensino da Bíblia os membros da igreja são conduzidos a realizarem a obra do Senhor conforme o plano e propósito de Deus.

O Espírito Santo inspira mensagens e ensinos para que o corpo de Cristo seja edificado e fortalecido na fé para continuar palmilhando diante do Senhor, pois testemunhas e igrejas são edificadas no Senhor.

III –      O ESPÍRITO SANTO COMO FONTE GERADORA DE MISSÕES

A igreja em Antioquia teve a missão em enviar Barnabé e a Paulo para a obra missionária. Ambos saíram proferindo a respeito do Senhor, tanto a judeus como a gentios, fato é que Deus salvou e proporcionou libertação a inúmeras pessoas. Notável também é que os gentios foram mais acessíveis para com o recebimento da Palavra.

 

A acessibilidade para com os gentios se devia de fato ao desapego desses  para com a religiosidade judaica.

Por fim, algo marcante é que os doutores serviam a Deus mediante a igreja de Antioquia, logo, compreendiam os doutores a necessidade de retornarem para com a igreja que os enviaram para prestarem conta. O modelo de missionários independentes, que respondem somente ao Senhor, não é bíblico. Nem o apóstolo Paulo deixava de relatar o que estava fazendo à sua igreja de origem (14.27,28) - (Gaby, 2023, p. 132).

Por fim, a igreja em Antioquia nos ensina a pregar o evangelho, a fazer missões e a entender que a igreja que envia é a que responsável pelo o cuidado do missionário, assim como a essa igreja caberá os enviados a prestação de contas.

Referência

GABY, Wagner Tadeu dos Santos. Até os confins da terra: pregando o evangelho a todos os povos até a volta de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

quinta-feira, 21 de março de 2024

O PAPEL DA PREGAÇÃO NO CULTO

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – O PAPEL DA PREGAÇÃO NO CULTO

Conforme a Verdade Prática:

Pregar a Palavra de Deus é a sublime missão da Igreja. É por intermédio do ministério do ministério da Palavra que vidas são salvas, transformadas e edificadas.

A palavra-chave para a presente lição é pregação. Pregação pode ser definida como o testemunho cristão a respeito da Pessoa de Deus mediante o que está escrito na Bíblia Sagrada. Porém, pregação não poderá ser vista como entretenimento, assim como não poderá perder a sacralidade.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Apresentar o Ministério da Palavra e seu propósito;

Enfatizar a importância do Ministério da Palavra;

E, Explicar a fundamentação do Ministério da Palavra.

I – O MINISTÉRIO DA PALAVRA E SEU PROPÓSITO

A Palavra é de Deus, logo, por meio da Palavra o pregador deverá anunciar a Jesus Cristo à humanidade. Assim compreende-se que a pregação da Palavra tem como propósito inicial revelar a Pessoa de Deus para aqueles que o desconhece.

Deus é amor, logo por meio da pregação da Palavra os homens conhecerão o grande amor de Deus para com os perdidos (Jo 3.16).

Deus é santo, logo, por meio da pregação da Palavra as pessoas conhecerão a santidade do Senhor.

Portanto, a pregação da Palavra outorga aos homens o pleno conhecimento de Deus, por isso, o propósito da pregação é revelara a Deus.

O alvo da pregação é revelar Deus aos homens; é levar a igreja a glorifica-lo. Se a pregação não faz com que os homens conheçam Deus e a igreja o adore, então, ela perdeu o seu propósito. Pode ser chamada de qualquer outra coisa, menos pregação (Gonçalves, 2024, p. 133).

Porém, a pregação da Palavra também como propósito conduzir os crentes a glorificarem a Deus. Por meio da pregação da Palavra os crentes são conduzidos a praticarem o verdadeiro louvor em Espírito e em verdade (Jo 4.24).

II – O MIISTÉRIO DA PALAVRA E SUA IMPORTÂNCIA

No que tange a importância da pregação da Palavra percebe-se dois pontos essenciais: primeiro a importância da pregação da Palavra os ímpios, e segundo a importância da pregação da Palavra para os cristãos salvos em Cristo.

Aos não salvos a pregação da Palavra torna-se importante, pois:

A pregação da Palavra é poderosa ferramenta para Deus salvar os perdidos.

A pregação da Palavra é o instrumento usado por Deus para que Cristo seja revelado.

A pregação da Palavra é instrumento de Deus para gerar novos convertidos.

A pregação do Evangelho e anúncio das Boas Novas de Deus para com a humanidade, log é indispensável que o crente pregue a Palavra para aqueles que estão em trevas.

Já no corresponde à importância da pregação da Palavra para com os salvos é necessário entender que a pregação autêntica tem em sua essência o pilar do ensino, logo em quanto se prega também se ensina e quando se ensina por meio da pregação da Palavra, cristãos são renovados e restaurados pelo Espírito Santo.

III – O MINISTÉRIO DA PALAVRA E SUA FUNDAMENTAÇÃO

Há um fundamento prático e um fundamento teórico o ministério da pregação da Palavra. O fundamento prático permite compreender que a pregação do Evangelho deverá ser cristocêntrica, isto é, ter o Senhor Jesus como centro. No início da minha caminhada cristã em uma das revistas da EBD aprendi que a mensagem pregada que não cita a morte e ressurreição do Senhor Jesus não poderá ser considerada de pregação cristã. Portanto, a pregação do Evangelho tem que ser cristocêntrico.

Enquanto que a fundamentação teórica, em que obra está fundamentada entende-se que a pregação do Evangelho deverá está fundamentada na Bíblia Sagrada, ou seja, a pregação deverá ser bíblica.

Referências:

GONÇALVES, José. O corpo de Cristo: origem, natureza e vocação da Igreja no mundo. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

sexta-feira, 15 de março de 2024

O CULTO DA IGREJA CRISTÃ

Subsídio – EBD – O CULTO DA IGREJA CRISTÃ

Conforme a Verdade Prática:

O culto é uma sublime forma de nos expressarmos em adoração, louvor, gratidão e total rendição a Deus.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    Culto é uma forma de expressão espiritual.

Ø    Culto é uma expressão de louvor.

Ø    Louvor que exprime por meio da gratidão.

Culto corresponde com a expressão exata do louvor em agradecimento a Deus por todos os benefícios recebidos. Logo, a centralidade do culto cristão deverá ser o Senhor Jesus, pois, Cristo é digno de todo louvor e adoração.

A presente lição tem como objetivos:

Identificar a natureza do culto a Deus, sua forma e conteúdo;

Compreender o genuíno propósito do culto cristocêntrico;

E, Enfatizar a primazia das Escrituras e a importância da adoração entusiástica na liturgia pentecostal.

I – A NATUREZA DO CULTO

Os três Ss do culto são: serviço, solene e santo.

Serviço indica que o culto é uma expressão de atividade exercida para Deus. Serviço é uma atividade ministrada, assim como é uma atividade desenvolvida. Ministrada a alguém e desenvolvida para alguém. Por meio do culto como serviço o cristão ministra aos demais, porém a essência do serviço está em executá-lo para Deus. Serviço em que cada participante demonstra sua habilidade, da melhor maneira para o louvor ao Senhor.

O culto é solene no que tange ao formato, é uma prestação de respeito e de forma majestosa. Assim sendo o culto deverá ser apresentado e desenvolvido da melhor maneira para a glória do Senhor.

Por fim, o culto é santo. Santidade no que tange a aquém o culto é oferecido e a que esfera o culto representa. É adoração ao Senhor, logo o culto é santo. Não corresponde com atividade profana, fator que o distingue pela santidade. Santo indica também que o culto é consagrado e que diretamente é oferecido ao Senhor.

II – O PROPÓSITO DO CULTO

O propósito do culto é duplo, glorificar ao Senhor e edificar a igreja.

O propósito do culto deve ser sempre glorificar a Deus. Isso acontece quando o culto promove a verdadeira adoração. Se Deus não é adorado e glorificado no culto ou na nossa forma e modo de cultuar, então, não existe culto de verdade. O culto, portanto, pode se desvirtuar, perder o seu propósito e deixar de ser um culto. Pode ser chamado de qualquer outra coisa, menos de culto. Quando isso acontece, nem Deus é glorificado, nem a igreja é edificada (Gonçalves, 2024, p. 121).

Culto que tem como propósito adorar ao Senhor permite que os presentes sejam edificados por meio da autêntica adoração. A liturgia é voltada para glorificar ao Senhor o que não permite que ocorra o centralismo humano, da mesma forma em que a adoração autêntica se volta para ter Deus como centro, fator que permite que as pessoas sejam edificadas.

III –      A LITURGIA DO CULTO

Liturgia é a demonstração direta de que no culto ocorre ordem. A ação litúrgica presente no culto apresenta os seguintes ingredientes, que são: oração, leitura e exposição da Bíblia, e, cânticos.

A realização do culto que contém liturgia não identifica que o culto é frio ou que Deus não opera na realização do mesmo. De fato o que torna uma igreja fria é a não existência da liturgia, o que demonstrará que a presente igreja é desorganizada.

[...] a liturgia não esfria o culto, o que esfria o culto é a falta dela. É o culto não possuir ordem ou regulamentação alguma. É a invencionice tomar o lugar da Palavra de Deus e da oração (Gonçalves, 2024, p. 128).

Entretanto, dois ingredientes que demonstram ordem na realização do culto são a oração e o respeito à ministração da Palavra.

Que Deus permita que a igreja do século XXI viva o verdadeiro avivamento.

Referência

GONÇALVES, Josué. O Corpo de Cristo: origem, natureza e vocação da Igreja no mundo. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

sexta-feira, 8 de março de 2024

A CEIA DO SENHOR – A PRIMEIRA ORDENANÇA DA IGREJA

Subsídio – EBD – A CEIA DO SENHOR – A PRIMEIRA ORDENANÇA DA IGREJA

Conforme a Verdade Prática:

A ceia do Senhor, como uma ordenança, celebra a comunhão do crente com o Senhor ressuscitado.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    A ceia é uma ordenança.

Ø    A ceia corresponde com o ato de celebração ao Senhor.

Ø    Celebração ao Senhor Jesus ressuscitado.

A ceia do Senhor não corresponde a uma ação desenvolvida pelo o cristão para obter comunhão com o Senhor, no entanto a ceia é uma celebração dos cristãos para com o Senhor Jesus por ter comunhão com Ele.

A presente lição tem como objetivos:

Apresentar a natureza da Ceia do Senhor na tradição cristã.

Mostrar o propósito da Ceia do Senhor.

E, Refletir a respeito do modo de celebração da Ceia do Senhor.

I – A NATUREZA DA CEIA DO SENHOR NA TRADIÇÃO CRISTÃ

Termos fundamentais para compreender o presente tópico: transubstanciação, consubstanciação e símbolo.

Para a igreja católica no momento da ceia o pão e vinho, se transformam literalmente no corpo e sangue do Senhor Jesus. O erro está em identificar os elementos da ceia como sendo o literalmente o corpo de Jesus.

Já para Lutero e alguns seguidores do pensamento do mesmo, o pão e o vinho convertem no corpo e no sangue de Cristo no instante da ceia. Da mesma forma a presente descrição erra em definir que o corpo de Jesus torna-se presente no momento em que os elementos da ceia se convertem à pessoa de Jesus.

Portanto, conforme o texto bíblico de 1 Coríntios compreende que a ceia é um memorial. Logo, a ceia por meio do pão e do vinho simboliza o corpo e o sangue do Senhor Jesus. Além de memorial é também o anúncio profético que proclama a vinda do Senhor Jesus.

II – O PROPÓSITO DA CEIA DO SENHOR

O propósito da ceia é celebrar a morte de Jesus, proclamar a volta do Senhor Jesus e celebrar a comunhão cristã.

Jesus morreu com o objetivo proporcionar salvação a todos os homens que se aproximarem dEle. Sem expiação de sangue não salvação, logo por intermédio da morte de Jesus na cruz todos terão a oportunidade de chegarem até o Senhor e os que receberem terão o direito de serem chamados de filhos de Deus.

A ceia também tem com objetividade proclamar a segunda vinda de Cristo. Na primeira vinda o Senhor Jesus se entregou na cruz para outorgar salvação. Já na segunda vinda o Senhor Jesus arrebatará a igreja. Logo, a ceia é proclamação da segunda vinda do Senhor.

Comunhão é real no momento da ceia. Comunhão para com Deus, isto é, por está participando da ceia indica que está bem entre o cristão o Senhor. Assim também compreende que no momento da ceia a igreja está em conformidade, isto é, os membros estão desfrutando de verdadeira unidade.

III –      O MODO DE CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR

No momento da ceia o cristão deverá olhar para si mesmo e realizar uma análise de como está diante do Senhor. Pois, não licito participar do corpo e do sangue do Senhor Jesus de forma indigna.

No que tange olhar para si mesmo, compreende-se que cada cristão deverá ter a firmeza em participar do corpo de Cristo de forma digna, isto é, que o cristão busque a santificação. Pois, [...] Quando praticada com o devido discernimento exigido pelas Escrituras, a Ceia é uma bênção para o cristão, uma vez que ela rememora o sacrifício de Jesus (Gonçalves, 2024, p. 117).

Referência

GONÇALVES, Josué. O Corpo de Cristo: origem, natureza e vocação da Igreja no mundo. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

sexta-feira, 1 de março de 2024

Subsídio – EBD – O BATISMO – A PRIMEIRA ORDENANÇA DA IGREJA

O BATISMO – A PRIMEIRA ORDENANÇA DA IGREJA

Conforme a Verdade Prática:

O batismo é uma ordenança de Jesus Cristo e, por isso, deve ser uma prática obedecida pela igreja.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    O batismo é uma ordenança.

Ø    O batismo deve ser prática obedecida pela igreja.

Sobre o batismo no contexto bíblico compreende-se que João Batista é nome em destaque, válido ressaltar que o arrependimento era um requisito para a concretização do batismo do novo crente.

A presente lição tem como objetivos:

Pontuar os pressupostos bíblico-doutrinários do Batismo;

Explicar o símbolo e o propósito do Batismo;

E, esclarecer a fórmula e o método do Batismo.

I – PRESSUPOSTOS BÍBLICO-DOUTRINÁRIOS DO BATISMO

O batismo é uma ordenança estabelecida por Cristo para com a Igreja, assim como o batismo deverá ser ministrado às pessoas adultas que reconhecem os seus erros e compreendem a necessidade em se reconciliarem com o Senhor.

Os reformadores não conseguiram de forma concreta separar a ideia do batismo de crianças da prática da igreja. Apenas com um grupo historicamente conhecidos como anabatistas é que houve a ruptura da ideologia para com a prática, sendo assim apenas os adultos batizados posteriormente pelos protestantes.

A justificativa dos anabatista que até hoje é excelente justificativa para com a não ação de batizar crianças se resume em:

Não há na Bíblia exemplo de crianças que foram batizadas.

Não há justificativa bíblica para o batismo de crianças.

O batismo é um sinal de recebimento do Espírito Santo, como a prática inicial da fé e o início da vida em Jesus, fatores que as crianças não possuem a consciência para com tais ações (Gonçalves, 2024).

 

II – O SÍMBOLO E O PROPÓSITO DO BATISMO

O Batismo como símbolo corresponde com a morte e a ressurreição do crente, morte para os desejos carnais e para com as coisas deste mundo, enquanto que a ressurreição se associa com o novo viver e agora viver em Cristo Jesus.

O símbolo praticado torna-se um rito, ou seja, prática que descreve e que caracteriza a ação dos que assim o faz. E o rito por ser um ato prático torna-se compreendido como uma ordenança.

As ordenanças não são apenas alegorias morais, símbolos de sentimentos nobres ou preceitos bonitos. Muito mais, elas testificam poderosamente do evento central de Deus na história. Por esta razão, as ordenanças permanecem como símbolos para observação perpetua até a volta de Cristo (John, 19994 apud Gonçalves, 2024, p. 105, 106).

Como símbolo o batismo apresenta um propósito específico que é testemunhar publicamente a fé em Jesus. Testemunhar publicamente a fé em Jesus é uma ação desenvolvida apenas por aqueles que estão convictos da decisão tomada, isto é, daqueles que são salvos em Jesus.

III –      A FÓRMULA E O MÉTODO DO BATISMO

No que corresponde a fórmula o batismo deverá ser em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Portanto, o batismo é trinitária, baseado em Mateus “portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e Filho, e do Espírito Santo” (28.19)

Enquanto ao método o batismo deverá se por imersão e não por aspersão. Imersão é ser totalmente imerso na água, enquanto que a aspersão é o ato de lançar água sobre as pessoas.

Referência

GONÇALVES, Josué. O Corpo de Cristo: origem, natureza e vocação da Igreja no mundo. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.