Deus é Fiel

Deus é Fiel

quinta-feira, 29 de junho de 2023

Subsídio para lições da Escola Bíblica Dominical: A IGREJA DIANTE DO ESPÍRITO DA BABILÔNIA

A IGREJA DIANTE DO ESPÍRITO DA BABILÔNIA

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado:

A igreja deve resistir ao “espírito da Babilônia” presente no cenário atual. Isso deve ser feito por meio do compromisso inegociável com a autoridade da Palavra de Deus.

A igreja deve resistir ao espírito da Babilônia e a resistência só será possível mediante a autoridade da Palavra do Senhor, pois a Palavra é instrumento de defesa, assim como é instrumento de ataque contra toda atuação do inimigo.

Lembrando que os objetivos da presente lição são os seguintes descritos:

Aprender os significados de Babilônia;

Elencar os sistemas que formam o “espírito da Babilônia”;

E, Demarcar a posição que se espera da Igreja nesse contexto.

I – BABILÔNIA E SEUS SIGNIFICADOS

Conforme o livro de Apocalipse a Babilônia é apresentada como a grande prostituta (v. 1). A palavra Babilônia tem como significado, porta de Deus, definição da língua grega, porém para os judeus a descrição que bem define a palavra Babilônia é grande confusão. No que tange ao significado percebe-se que para com os judeus a Babilônia tornou-se o grande exemplo de confusão.

No livro de Apocalipse ao citar Babilônia não quer definir o local geográfico, mas de fato corresponde com questões simbólicas, especificamente a prostituição.

A ação da grande prostituta estará interligada com as questões falsas da religiosidade no período da Grande Tribulação que conduzirá muitos fiéis à apostasia espiritual.

Lembrando que na narrativa Bíblica a prostituição e o adultério quando associados a questões religiosas descrevem figuradamente a apostasia da fé e a infidelidade a Deus.

A descrição de grande prostituta descreve que a grandeza está no efeito participativo negativo desta personagem que tem como objetivo conduzir os servos de Deus ao pecado. A grandeza também pode descrever ao período em que Satanás tem levantado todos os meios para a prática da idolatria, isso em todo o contexto da história da humanidade, tendo como foco conduzir inúmeras pessoas a serem infiéis a Deus.

II – O ESPÍRITO DA BABILÔNIA

A apostasia religiosa será a descrição básica definida pela a ação da grande prostituta. Porém, a atuação não se limitará a religiosidade, pois o domínio da prostituta será também na ordem política, cultural e econômica.

Na religiosidade o lema será firmado na falsidade, alterando o que de fato é santo, assim como a infidelidade a Deus será desenvolvida.

No contexto político as leis não serão sacrossantas, mas de fato estarão relacionadas com a apostasia.

A cultura exaltará a criatura e no ato diário denegrirá a pessoa do Senhor.

E por fim, a economia será de total controle do mal sobre os submissos ao governo da grande prostituta.

III – A POSIÇÃO DA IGREJA

O presente tópico apresenta três posições da igreja diante do espírito da Babilônia, são eles: não negociar a ortodoxia bíblica, formar o caráter de Cristo e aguardar a volta de Cristo.

No que tange ao caráter é necessário entender que o cristão que possui caráter é definido pelas seguintes características: esforçado, trabalhador, pacífico, resiliente, obediente e submisso.

Já as atitudes do cristão no que refere à volta de Jesus deverá ser norteada pelo o amar a vinda de Jesus, desfrutar da suficiência de Cristo e viver segundo a graça. Logo, se amar a vinda de Jesus é uma atitude a ser vivenciada pelos cristãos, percebe-se que o amor não poderá se esfriar. Pois, o esfriamento do amor é sinal que a vinda de Jesus se aproxima.

Já sobre a graça biblicamente percebe-se que conforme a sua abrangência, a graça poderá ser comum, no que corresponde aos favores de Deus para com toda a humanidade, com propósito manter a vida e os recursos básicos para a manutenção da vida do ser humano; e, também é nítido nos escritos sagrados a respeito da graça especial que é obtida mediante a fé na obra vicária de Cristo na cruz, pela qual, Deus salva o pecador e outorga para o justificado o direito de filho de adoção.

Portanto uma atitude do cristão diante da volta de Cristo é desfrutar a graça especial de Deus, fato que corrobora para que o crente tenha uma vida cheia do Espírito Santo.

sexta-feira, 16 de junho de 2023

Subsídio para aulas da EBD: CRIANDO FILHOS SAUDÁVEIS

CRIANDO FILHOS SAUDÁVEIS 

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado:

A vontade de Deus é que os pais eduquem seus filhos de acordo com os princípios divinos, a fim de que eles cresçam de maneira saudável e equilibrada.

O Senhor Jesus exerceu em vida no desenvolver do ministério terreno a natureza divina e humana. Na natureza divina Jesus é Deus 100%, e na natureza humana Jesus é 100% homem. Na natureza divina Jesus tem um Pai, porém não tem mãe. Enquanto que na natureza humana Jesus teve mãe, porém o pai era adotivo.

Lembrando que a presente lição tem como objetivos:

Revelar a normalidade da família de Jesus;

Abordar as fases da vida de Jesus conforme os Evangelhos apresentam;

E, Explicar o tríplice desenvolvimento do Senhor Jesus.

UMA FAMÍLIA NORMAL

Três verdades básicas definem a família e a cultura desenvolvida por Jesus.

Filho primogênito de Maria (Mt 1.25).

Tinha os seguintes irmãos: Tiago, José, Simão e Judas (Mt 13.55; Gl 19; Jd 1) e irmãs (Mt 13.56).

Teve uma profissão (Mc 6.3).

No que corresponde a respeito da família de Jesus que enfatiza diretamente a natureza do Messias, entende-se que Ele é o primogênito de Maria, isto é, é o primeiro filho. Já no que corresponde com a natureza divina Ele é o unigênito do Pai, isto é, Ele é único, descrição que relaciona também com a natureza de Jesus.

O MODO DE CRIAÇÃO DE JESUS

Soares assim afirma sobre a infância de Jesus:

São poucos os relatos inspirados da infância de Jesus, por isso devemos extrai deles tudo o que pudermos para uma melhor compreensão da mais bela história da humanidade. Nada se sabe da vida de Jesus depois do relato de seu nascimento até a sua manifestação pública a Israel, exceto o que Lucas escreveu (2008, p. 73).

Surge então a seguinte pergunta: por que há um silêncio bíblico no que corresponde, mais ou menos, dezoito anos da vida de Cristo?

Como resposta se percebe que o plano de Deus na Bíblia é a salvação de todos aqueles que se aproximarem de Deus. Portanto, os evangelistas se dedicaram em registrar o cumprimento do propósito de Deus no que corresponde à salvação da humanidade.

O silêncio que precedeu o início da apresentação pública de Jesus é natural e não deve surpreender os cristãos, porque os evangelhos se concentram no seu ministério, mesmo assim, dá atenção especial à última semana da vida terrena de Cristo, semana da páscoa, em que foi realizada a redenção (SOARES, 2008, p. 76).

Sete capítulos do evangelho de Mateus se dedicam na citação da semana que ocorre a morte do Messias. Portanto, em média 28% dos evangelhos tratam da última semana de Jesus.

O TRÍPLICE DESENVOLVIMENTO DE JESUS

Jesus apresentou desenvolvimento em conhecimento (sabedoria), estatura e graça.

Jesus ao conversar com as autoridades religiosas demonstrava o conhecimento de sua missão, assim como apresentava conhecimento para relatar a respeito do Pai, isto é, a verdadeira sabedoria.

Assim como todo ser humano, Jesus também passou pelo desenvolvimento físico, teve infância, cresceu no meio de pessoas que faziam parte do seu dia a dia, foi ensinado conforme os princípios dos judeus. Portanto, como homem Jesus teve um físico limitado, tanto pelo tempo como pelo espaço. Pelo tempo, pois conforme a condição do físico humano, Jesus como qualquer homem teria um período de vida na terra limitado. Pelo espaço, pois conforme a condição do físico humano, Jesus como qualquer homem teria um limite no desenvolvimento corporal. Jesus cuidou do seu corpo, pois quando estava cansado, Ele descansou.

O crescimento na graça é notório no ministério do Senhor Jesus, pois sempre Ele estava fazendo menção das Escrituras Sagradas e sempre estava em oração.

Referências

SOARES, Esequias. Cristologia, a doutrina de Jesus Cristo. São Paulo: hagnos, 2008.

terça-feira, 13 de junho de 2023

Promessas para com Israel e para com o cristão na atualidade

 Promessas para com Israel e para com o cristão na atualidade 

O profeta Isaías no capítulo 40 transmite para com Judá uma mensagem apropriada ao livramento proveniente de Deus. Na promessa percebe-se que há o anúncio a respeito de uma voz que clamaria no deserto, isto é, um profeta que primeiramente prepararia o caminho para com a chegada do Messias, até então definido como Deus presente (v.9). Assim como relata a respeito da importância da Palavra do Senhor. E por fim, compreende-se que há uma mensagem abrangente que se estende aos dias atuais.

Profeta

A missão do profeta na conforme Isaías seria preparar o caminho e endireitar a vereda anteriormente à chegada do Messias (Is 40.3). A preparação seria mediada pela propagação a respeito:

Eis aqui está vosso Deus (V. 9).

Virá como forte (v. 10).

Como pastor apascentará (v. 11).

Assim também Isaías comenta a respeito de não ser o Senhor limitado, pois Ele está no controle de todas as coisas:

Quem mediu a sua força (v. 12).

Quem o guiou (v. 13).

Quem é semelhante a Ele (v. 18).

Ele é superior à criação, pois Ele é o Criador (vv. 22-28).

A Palavra do Senhor permanece

A permanência da mensagem da Bíblia está associada com a veracidade. Lembrando que veracidade é definida por integridade geográfica, etnológica, cronológica e histórica. Os fatos narrados pelos escritores da Sagrada Escritura são verídicos “porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.21).

A integridade geográfica, por meio de descobertas arqueológicas, prova com exatidão o local em que as circunstancias descritas na Bíblia aconteceram. Enquanto que a integridade etnológica corrobora em descrever os grupos étnicos. E a integridade cronológica relaciona o período do fato e não há controvérsia em datas quando se trata das narrativas da Bíblia com as descobertas. E por fim, a integridade histórica, na Bíblia nomes de reis e personagens importantes são citados o que corresponde com as narrativas de anais históricos das antigas civilizações.

Promessa para os dias atuais

O pecado original transmitiu a todos os homens três heranças, a saber: a culpa, a corrupção e a morte. Essas heranças resumem todos os danos maléficos do pecado. É válido ressaltar que o pecado como resultado outorga cansaço. “Os jovens se cansarão e se fatigarão” (v. 30). Porém, a promessa do Senhor é “os que esperam no renovarão as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão” (v. 31).

A presente promessa é também para os dias atuais, pois Cristo por intermédio da ressurreição corroborou para com a mensagem pregada, as obras por Ele mesmo definida, assim como confirmou a própria morte na cruz , sendo holocausto agradável e aceitável ao Pai. Logo, por intermédio do Senhor Jesus e em Jesus as forças dos que esperam no Senhor serão renovadas.

 

sexta-feira, 9 de junho de 2023

Subsídio para aulas da EBD: OS PREJUÍZOS DA MENTIRA NA FAMÍLIA

OS PREJUÍZOS DA MENTIRA NA FAMÍLIA

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado:

A mentira pode até dar flores, mas não produz fruto para o bem.

A mentira praticada pelo o casal Ananias e Safira foi gerada pelo o desejo de pertencimento e aceitação ao grupo que generosamente praticavam a ação em ofertar parte dos bens para ajudar pessoas necessitadas. Há pontos essenciais a serem observados no texto e no contexto: a voluntariedade em ofertar e a administração das ofertas (cabíveis aos apóstolos).


Lembrando que a presente lição tem como objetivos:

Investigar a natureza da conversão de Ananias e Safira;

Refletir a respeito do problema da mentira na família;

E, Expor o conselho bíblico de como proteger a família de mentira e da hipocrisia.

UMA CONVERSÃO DUVIDOSA

Conversão é o ato de si entregar totalmente ao Senhor Jesus como único e suficiente Salvador. Para com a comunidade no entorno as atitudes do novo convertido demonstraram a verdadeira transformação. A autêntica mudança de vida será visível no decorrer da trajetória cristã. Fator que não se percebe na vida de Ananias e Safira o que leva a compreensão de uma não conversão, pois a inveja e o ciúme transformaram em um ato mentiroso.

Conforme o contexto (At 4.34-37) havia bons exemplos na comunidade cristã primitiva, sendo Barnabé citado no escrito de Lucas por sua ação em contribuir com a boa ação em auxiliar os necessitados. Ananias ao perceber a boa ação dos irmãos da comunidade, desejo no seu íntimo também contribuir, porém não sendo uma ação baseada na verdade. Se Barnabé foi um bom exemplo no ato da contribuição, Ananias e Safira tornaram péssimos exemplos.

A ação do crente em auxiliar o próximo não poderá surgir de um ato invejo ou ciumento, pois desencadeará em fracasso e será mantido pela mentira.

Ananias e Safira deixaram-se encher o coração com inveja. Com esse sentimento negativo e carnal, fizeram um conchavo de engano e mentira para impressionar os apóstolos e a igreja. Então os dois trataram entre si de vender uma propriedade para levar a sua oferta à igreja, mas combinaram em reter uma parte do valor para eles e entregar a outra parte restante como se fosse o valor completo. (CABRAL, 2023, p. 131)

Por fim, o problema no texto não se trata do valor em que o casal entregou aos apóstolos, mas trata-se da mentira. Oferta é uma ação generosa e voluntária, enquanto que a verdade é a uma característica essencial do autêntico cristão.

QUANDO A MENTIRA TEM ESPAÇO DENTRO DA FAMÍLIA

A consequência para com a família no que tange a prática do pecado será dolorosa e amarga. No que se observa no caso do casal Ananias e Safira é notável que se culminasse na morte de ambos. Sobre a mentira a sociedade define que:

Há tipos de mentira, porém no que corresponde a prática da fé entende-se que para Deus mentira é mentira.

Há momentos em que a mentira poderá ser desenvolvida porque a verdade trará consequências negativas, portanto no que corresponde à carreira cristã a mentira sempre trará desastre, logo é necessário sempre contar a verdade.

[...] O pecado de Ananias e Safira foi punido imediatamente com a morte física no local de reunião da igreja porque o pecado teve uma gravidade maior: eles pecaram contra o Espírito Santo (At 5.9). (CABRAL, 2023, p. 133)

Sobre Ananias e Safira não tem como falar sobre os demais membros da família, porém eles formam uma família. Mas, entende-se que quando os pais mentem, os mesmos estarão abrindo espaço para com o surgimento e desenvolvimento da mentira dentro do recinto familiar.

O PROBLEMA DA MENTIRA DENTRO DA FAMÍLIA

A concupiscência é um apetite carnal exagerado e insaciável que tem como cerne o orgulho. O apóstolo João (1 Jo 2.16,17), cita dois tipos de concupiscência: a dos olhos e a da carne. Na divisão realizada por João nota a origem da concupiscência, no olhar, e por fim, na concretização do ato.

A mentira é aliada da concupiscência porque esta se alimenta de coisas como a mentira para satisfazer a carne. Convivemos com as pequenas e ingênuas mentiras; porém nem grandes nem pequenas mentiras, porque toda mentira tem sua fonte no Diabo, que é o pai da mentira (Jo 8.44,45). (CABRAL, 2023, p. 136)

Porém, a concupiscência tem um tempo limitado, isto é, ela é passageira. Outra conclusão presente no texto está no versículo 17, onde se aprende que a concupiscência é vencível.

Referências

CABRAL, Elienai. Relacionamentos em família: superando desafios e problemas com exemplos da Palavra de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

quinta-feira, 1 de junho de 2023

Subsídio para aulas da EBD: QUANDO OS PAIS SEPULTAM SEUS FILHOS

 Subsídio para aulas da EBD: QUANDO OS PAIS SEPULTAM SEUS FILHOS

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado:

Não devemos ser indiferentes à morte inesperada, mas também não podemos nos desesperar como quem não tem esperança.

Dentre as heranças que o pecado de Adão deixou para com a humanidade está a morte. Sobre a morte é necessário entender que corresponde o ato em que ocorre a separação entre o corpo e o espírito, ou seja, entre a matéria e o espiritual. Não há limite máximo em idade que defina que o indivíduo irá ou não morrer, logo uma das maiores dores em que corresponde as consequências da morte se associa com a perca de um filho.

Lembrando que a presente lição tem como objetivos:

Descrever a família de Jó;

Refletir a respeito de como lidar com a morte na família;

E, Conscientizar de como os cristãos devem enfrentar a perda na família.

A FAMÍLIA DE JÓ

O primeiro versículo do livro de Jó apresenta quatro características que define o caráter do patriarca Jó: homem íntegro, homem reto, homem temente a Deus, e por fim, homem que se desviava do mal.

O termo caráter no grego χαρακτήρ, significa reprodução ou representação. Corresponde a uma ferramenta para gravação, isto é, uma coisa estampada, cunhada, ou seja, uma marca, ou sinal de distinção. Portanto, o testemunho que Jó alcançou de Deus veio da demonstração de seu caráter diante da presença do Senhor. Caráter é a qualidade inerente a um indivíduo e corresponde com o temperamento próprio e a índole de cada pessoa. Pois, caráter significa:

Ter um comprometimento com um conjunto de valores sem comprometer-se... Ser dedicado a um conjunto de padrões sem hesitar... Esforçar-se continuamente para integrar seus pensamentos, palavras e ações... Fazer sacrifícios para manter os seus princípios... Ter autodisciplina para manter seus valores e padrões morais (MUNROE, 2015, p. 204-211).

A marca distintiva do caráter é a lealdade. Lealdade é o produto da estabilidade criada pelas provações que surgem ao longo do tempo (MUNROE, 2015, p. 219).

Conforme o pastor Antônio Gilberto o caráter:

É um componente da personalidade. É adquirido, não herdado. A criança herda tendências, não caráter. Resulta da adaptação progressiva do temperamento às condições do meio ambiente: o lar, a escola, a igreja, a comunidade, e o estado socioeconômico (1998, p. 223).

Porém, no que corresponde ao caráter de Jó é necessário compreender é que o patriarca se destacou por alcançar o testemunho do próprio Deus, testemunho de homem íntegro, reto, temente e que se desviava do mal.

1- Jó, homem íntegro. Integridade corresponde a não ter inadequações espirituais, ou seja, que não foi atingido, o que caracteriza uma pessoa inculpável que moralmente se encontra no estado de pessoa sã. Logo, nos dias atuais para que alguém seja íntegro é necessário que a cada dia santifique a sua vida diante do Senhor.

2- Jó, homem reto. A pessoa reta não se desvia do padrão aprendido, por ser um homem reto o patriarca Jó não se desviava dos padrões outorgados por Deus, pois o seu coração estava cheio das regras divinas que proporcionou ao mesmo um padrão exemplar.

3- Jó, homem temente a Deus. A reverência ao Senhor é o reconhecimento da bondade e da santidade do Senhor, e por ser temente a Deus o patriarca temia desobedecer às regras morais e espirituais. A não desobediência permite compreender o temor que o patriarca tinha para com o Senhor.

4- Jó se desviava do mal. A localização onde o pecado reinava o patriarca Jó se desviava e se distanciava do mal. Tal característica do caráter de Jó permite compreender que o cristão tem a escolha: se comete ou não o pecado. É necessário compreender que resultados são provenientes de escolhas. Jó preveria se desviar do pecado.

FILHOS E PARENTES NA CASA DE DAVI

No tocante as percas familiares fica em evidência que o patriarca perdeu os filhos e o incentivo da esposa para consigo.

Em referência com a perca dos filhos, percebe-se que essa foi a mais dolorosa, pois antes que o terceiro mensageiro terminasse a mensagem, o quarto já aproximava e transmitia a mais dolorosa de todas as más notícias daquele dia: “a morte dos filhos”.

Sendo que no contexto familiar o patriarca ainda sofreu com a decisão da esposa em não lhe dá palavras que despertasse esperança, mas em contrapartida as palavras eram: amaldiçoa a Deus e morre (Jó 2.9).

As palavras da esposa de Jó – amaldiçoa a Deus e morre – foram provavelmente a provação mais amarga para ele. Ironicamente, a pergunta que ela faz – ainda reténs a tua sinceridade? – apresenta quase as mesmas palavras utilizadas antes pelo Senhor (Jó 2.3). A repetição dessa sentença ressalta a perseverança de Jó, que sua esposa interpretou de forma equivocada como loucura ou que o marido se recusava cegamente a encarar a realidade de sua situação desesperadora (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 788).

OS CRISTÃOS E O LUTO

Sobre a morte o cristão deverá compreender que se trata da consequência do pecado de Adão. Além da morte, a culpa e a corrupção tornaram os resultados que expressam a presença do pecado. Portanto, a morte não tem a pessoa de Deus como culpado por sua existência, mas trata-se de uma herança deixada pelo pecado original.

Por fim, o cristão não poderá perder a esperança. Pois, se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens (1 Co 15.19). A esperança do crente está em Jesus Cristo. Assim como a esperança se fortalece mediante as seguintes palavras: Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro (1 Ts 4.16).

Referências

MUNROE, Myles. O poder do caráter na liderança. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2015.

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

SILVA, Antonio Gilberto da. Manual da Escola Dominical: um curso de treinamento para professores iniciantes e de atualização para professores