Deus é Fiel

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quinta-feira, 9 de maio de 2024

AS NOSSAS ARMAS ESPIRITUAIS

 Subsídio – EBD – AS NOSSAS ARMAS ESPIRITUAIS

Conforme a Verdade Prática:

Diante da batalha espiritual, temos poderosas armas espirituais a nossa disposição: a Palavra de Deus, a Oração e o Jejum.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    Há uma batalha espiritual;

Ø    O cristão tem a sua disposição armas espirituais;

Ø    As armas espirituais são poderosas para destruir toda astúcia cilada do Diabo.

A presente lição tem como objetivos:

Enfatizar o sentido que as armas do crente recebem nas Escrituras;

Esclarecer a respeito das três principais armas espirituais do crente;

E, Mostrar Jesus Cristo como o nosso maior modelo de quem usou as armas espirituais.

I – AS ARMAS DO CRENTE

O cristão por pelejar espiritualmente possui armas espirituais, pois a luta do crente não corresponde com a guerra material, humanizada, mas trata-se de uma luta contra as hostes nos lugares celestiais. Logo, por possuir armas espirituais compreende-se biblicamente que o cristão usa as seguintes armas: as de defesa e as de ataque. Sendo as três armas utilizadas pelo o cristão para atacar e defender: a Palavra de Deus, a Oração e o Jejum. Armas que proporciona ao cristão o fortalecimento espiritual, a confiabilidade e a segurança em Deus.

O apóstolo Paulo escreveu as cartas de Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom quando a prisão era uma realidade em sua vida. Logo, a convivência com os soldados romanos permitiu a Paulo comparar a armadura espiritual com a romana, outorgando significados Bíblicos para plena compreensão da vestimenta daqueles que abandonaram o pecado e agora pelejam contra as astúcias ciladas do inimigo.

A couraça da justiça corresponde com a prática da justiça desenvolvida em uma vida justa. Proporcionando abrigo contra as feridas morais e espirituais. Pois, a couraça ou peitoral protegia os órgãos vitais do tórax e da parte superior do abdômen. O que para o soldado era uma proteção extremamente importante, assim é a justiça ou retidão para o crente (CHAMPLIN, 2014, p. 281).

Pés equipados com o evangelho da paz: o evangelho proporciona paz, pés equipados com o evangelho da paz, indica a propagação da mensagem pacífica que proporciona salvação em Cristo Jesus.

[...] Os pés são nosso órgão de locomoção e viagem, aquele órgão que leva o mensageiro aos lugares onde ele deve anunciar a mensagem do estabelecimento da paz com Deus, o Pai celeste, bem como do estabelecimento da concórdia com os homens (CHAMPLIN, 2014, p. 281).

Escudo da fé: corresponde à fidelidade a Deus e a esperança em Deus. Parte da armadura que corresponde a defesa. A fé é um escudo que defende os cristãos das astúcias ciladas do diabo. [...] representa não somente aquilo em que cremos, mas nossa ativa confiança em Cristo, dia-a-dia, mediante a qual nos fortalecemos e cumprimos nossa missão. Essa fé ajuda-nos a afastar os ataques do inimigo, que querem destruir nossa fé e nossa expressão espiritual (CHAMPLIN, 2014, p.284).

Capacete da salvação: isto é, a nova vida em Jesus possibilita uma nova identidade.

Espada do Espírito: parte da armadura que corresponde com a Palavra de Deus. Por fim, a Palavra é vivificada pelo Espírito, tornando-se assim uma força impulsionadora para o bem (CHAMPLIN, 2014, p. 284).

II – AS TRÊS ARMAS ESPIRITUAIS DO CRISTÃO

A Palavra de Deus tem poder para transformar, curar, libertar, prosperar e revelar o grande plano divino para com a humanidade. Por meio da Palavra de Deus vidas são transformadas e suas atitudes corroboradas pela natureza pecaminosa são totalmente transformadas pelo o Senhor. Assim sendo, vidas são libertadas da escravidão do pecado, assim como do entrelaço de Satanás.

 Scofield (apud SILVA, 1999, p. 47,48) apresenta cinco palavras que sintetizam a Bíblia tendo Jesus como referência, são elas: preparação (toda a mensagem do Antigo Testamento), manifestação (narrativa dos quatro evangelistas), propagação (a mensagem presente em Atos dos Apóstolos), explanação (ensinos presentes nas Epístolas), e consumação (a narração de todo o Apocalipse).

Dentre as finalidades da oração pode ser citado:

Proporciona melhor relacionamento com Deus.

Outorga segurança em meio aos desafios.

Possibilita melhor visão diante das questões espirituais e até matérias.

Vivifica a esperança em meio a qualquer situação da vida.

Tedesco acrescenta:

Por intermédio da oração, preparamo-nos, de forma progressiva e vigorosa, para as grandes experiências espirituais em nossa trajetória de vida (2020, p. 9).

No que tange ao motivo que leva o cristão à oração deve-se compreender que não poderá ser a necessidade de receber algo, mas o fato da oração outorgar intimidade com Deus. De fato são inúmeras as questões que conduz o crente a oração, porém o maior motivo que deverá levar este a prática diária da oração é o privilégio de manter o diálogo com o Senhor.

O jejum poderá ser parcial quando compreende apenas a abstinência de determinados alimentos. Também poderá ser total quando o individuo abstém de todo tipo de alimento com exceção de água. E por fim um terceiro tipo de jejum é o absoluto quando a abstinência compreende a todo tipo de alimento e também com a ausência do consumo de água.

Jesus reprovou a atitude dos fariseus que tinham como objetivo a aprovação e admiração dos homens. Nos ensinos de Cristo o jejum é fruto da alegria (Mt 6.16), o jejum requer dedicação, pois é feito para glória de Deus (Mt 6.17) e não é ato de penitência (Mt 6.18).

III – JESUS CRISTO: O NOSSO MAIOR MODELO

O A primeira tentativa de satanás em levar Jesus a pecar foi por meio da necessidade física, pois havia 40 dias de consagração, logo o mestre estaria com fome.

As necessidades físicas são sempre utilizadas pelo inimigo para levar pessoas a se corromperem, como por exemplo: há políticos corruptos, porque a pobreza corrompe. Ou seja, políticos que comprovam votos por intermédio de cestas básicas.

Portanto, o inimigo em suas ciladas desperta a ganância no íntimo do ser humano para que este venha a desejar a posse de bem matérias ao ponto de passar por cima de tudo e de todos.

Por segundo, satanás tenta a Jesus no que corresponde ao possuir poder. A busca do poder passou a ser notório nas repartições públicas e até nas repartições religiosas em que pessoas fazem de tudo para possuírem o lugar do outro.

A terceira ação do inimigo foi em tentar Jesus a ser notado pelos anjos. Quantos são tentados a serem notados? Quantos são ativos em suas ações para serem notados? Tudo que o cristão desenvolve na obra de Deus deverá ser para honra e glória de Deus.

Para concluir, percebe-se que satanás utilizou a Palavra de Deus para tentar a Jesus, logo a mera utilização da Bíblia nem sempre indica a vontade de Deus.

Referência

CHAMPLIN, R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. 12 ed. São Paulo: Hagnos, 2014, v.1.

SILVA, Antônio Gilberto da. Manual da Escola Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.

TEDESCO, Marcos. Ensina-nos a orar: exemplos de pessoas e orações que marcaram as escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

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