Subsídio – EBD – AS NOSSAS ARMAS ESPIRITUAIS
Conforme a Verdade Prática:
Diante da batalha espiritual,
temos poderosas armas espirituais a nossa disposição: a Palavra de Deus, a Oração
e o Jejum.
Com base na descrição acima, conclui-se que:
Ø Há
uma batalha espiritual;
Ø O
cristão tem a sua disposição armas espirituais;
Ø As
armas espirituais são poderosas para destruir toda astúcia cilada do Diabo.
A presente lição tem como objetivos:
Enfatizar o sentido que as armas do crente recebem nas
Escrituras;
Esclarecer a respeito das três principais armas espirituais do
crente;
E, Mostrar Jesus Cristo como o nosso maior modelo de quem usou
as armas espirituais.
I – AS ARMAS DO
CRENTE
O cristão por pelejar espiritualmente possui
armas espirituais, pois a luta do crente não corresponde com a guerra material,
humanizada, mas trata-se de uma luta contra as hostes nos lugares celestiais.
Logo, por possuir armas espirituais compreende-se biblicamente que o cristão
usa as seguintes armas: as de defesa e as de ataque. Sendo as três armas
utilizadas pelo o cristão para atacar e defender: a Palavra de Deus, a Oração e
o Jejum. Armas que proporciona ao cristão o fortalecimento espiritual, a
confiabilidade e a segurança em Deus.
O apóstolo Paulo escreveu as cartas de
Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom quando a prisão era uma realidade em
sua vida. Logo, a convivência com os soldados romanos permitiu a Paulo comparar
a armadura espiritual com a romana, outorgando significados Bíblicos para plena
compreensão da vestimenta daqueles que abandonaram o pecado e agora pelejam
contra as astúcias ciladas do inimigo.
A couraça da justiça corresponde com a
prática da justiça desenvolvida em uma vida justa. Proporcionando abrigo contra
as feridas morais e espirituais. Pois, a couraça ou peitoral
protegia os órgãos vitais do tórax e da parte superior do abdômen. O que para o
soldado era uma proteção extremamente importante, assim é a justiça ou retidão
para o crente (CHAMPLIN, 2014, p. 281).
Pés equipados com o evangelho da paz: o
evangelho proporciona paz, pés equipados com o evangelho da paz, indica a
propagação da mensagem pacífica que proporciona salvação em Cristo Jesus.
[...] Os pés são nosso órgão
de locomoção e viagem, aquele órgão que leva o mensageiro aos lugares onde ele
deve anunciar a mensagem do estabelecimento da paz com Deus, o Pai celeste, bem
como do estabelecimento da concórdia com os homens
(CHAMPLIN, 2014, p. 281).
Escudo da fé: corresponde à fidelidade a Deus
e a esperança em Deus. Parte da armadura que corresponde a defesa. A fé é um
escudo que defende os cristãos das astúcias ciladas do diabo. [...] representa não somente aquilo em que cremos, mas
nossa ativa confiança em Cristo, dia-a-dia, mediante a qual nos fortalecemos e
cumprimos nossa missão. Essa fé ajuda-nos a afastar os ataques do inimigo, que
querem destruir nossa fé e nossa expressão espiritual (CHAMPLIN,
2014, p.284).
Capacete da salvação: isto é, a nova vida em
Jesus possibilita uma nova identidade.
Espada do Espírito: parte da armadura que
corresponde com a Palavra de Deus. Por fim, a
Palavra é vivificada pelo Espírito, tornando-se assim uma força impulsionadora
para o bem (CHAMPLIN, 2014, p. 284).
II – AS TRÊS ARMAS
ESPIRITUAIS DO CRISTÃO
A Palavra de Deus tem poder para transformar,
curar, libertar, prosperar e revelar o grande plano divino para com a
humanidade. Por meio da Palavra de Deus vidas são transformadas e suas atitudes
corroboradas pela natureza pecaminosa são totalmente transformadas pelo o
Senhor. Assim sendo, vidas são libertadas da escravidão do pecado, assim como
do entrelaço de Satanás.
Scofield (apud SILVA, 1999, p. 47,48)
apresenta cinco palavras que sintetizam a Bíblia tendo Jesus como referência,
são elas: preparação (toda a mensagem do Antigo Testamento), manifestação
(narrativa dos quatro evangelistas), propagação (a mensagem presente em Atos
dos Apóstolos), explanação (ensinos presentes nas Epístolas), e consumação (a
narração de todo o Apocalipse).
Dentre as finalidades da oração pode ser
citado:
Proporciona melhor relacionamento com Deus.
Outorga segurança em meio aos desafios.
Possibilita melhor visão diante das questões
espirituais e até matérias.
Vivifica a esperança em meio a qualquer
situação da vida.
Tedesco acrescenta:
Por intermédio da oração,
preparamo-nos, de forma progressiva e vigorosa, para as grandes experiências
espirituais em nossa trajetória de vida (2020, p. 9).
No que tange ao motivo que leva o cristão à
oração deve-se compreender que não poderá ser a necessidade de receber algo,
mas o fato da oração outorgar intimidade com Deus. De fato são inúmeras as
questões que conduz o crente a oração, porém o maior motivo que deverá levar
este a prática diária da oração é o privilégio de manter o diálogo com o
Senhor.
O jejum poderá ser parcial quando compreende apenas a abstinência de determinados alimentos. Também poderá ser total quando o individuo abstém de todo tipo de alimento com exceção de água. E por fim um terceiro tipo de jejum é o absoluto quando a abstinência compreende a todo tipo de alimento e também com a ausência do consumo de água.
Jesus reprovou a atitude dos fariseus que
tinham como objetivo a aprovação e admiração dos homens. Nos ensinos de Cristo
o jejum é fruto da alegria (Mt 6.16), o jejum requer dedicação, pois é feito
para glória de Deus (Mt 6.17) e não é ato de penitência (Mt 6.18).
III – JESUS CRISTO:
O NOSSO MAIOR MODELO
O A primeira tentativa de satanás em levar
Jesus a pecar foi por meio da necessidade física, pois havia 40 dias de
consagração, logo o mestre estaria com fome.
As necessidades físicas são sempre utilizadas
pelo inimigo para levar pessoas a se corromperem, como por exemplo: há
políticos corruptos, porque a pobreza corrompe. Ou seja, políticos que
comprovam votos por intermédio de cestas básicas.
Portanto, o inimigo em suas ciladas desperta
a ganância no íntimo do ser humano para que este venha a desejar a posse de bem
matérias ao ponto de passar por cima de tudo e de todos.
Por segundo, satanás tenta a Jesus no que
corresponde ao possuir poder. A busca do poder passou a ser notório nas
repartições públicas e até nas repartições religiosas em que pessoas fazem de
tudo para possuírem o lugar do outro.
A terceira ação do inimigo foi em tentar
Jesus a ser notado pelos anjos. Quantos são tentados a serem notados? Quantos
são ativos em suas ações para serem notados? Tudo que o cristão desenvolve na
obra de Deus deverá ser para honra e glória de Deus.
Para concluir, percebe-se que satanás
utilizou a Palavra de Deus para tentar a Jesus, logo a mera utilização da
Bíblia nem sempre indica a vontade de Deus.
Referência
CHAMPLIN,
R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e
Filosofia. 12 ed. São Paulo: Hagnos, 2014, v.1.
SILVA,
Antônio Gilberto da. Manual da Escola
Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.
TEDESCO,
Marcos. Ensina-nos a orar: exemplos
de pessoas e orações que marcaram as escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.
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