Deus é Fiel

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quinta-feira, 30 de maio de 2024

RESISTINDO À TENTAÇÃO NO CAMINHO

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – RESISTINDO À TENTAÇÃO NO CAMINHO

Conforme a Verdade Prática:

No lugar de ceder à tentação, é melhor triunfar sobre ela.

A palavra-chave para a presente lição é tentação. Para Tiago nenhuma tentação é proveniente de Deus (Tg 1.13) e o sofrimento do justo está associado com a desobediência de Adão no Jardim do Éden, pois todos pecaram e distanciaram de Deus (Rm 5.12). É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Conceituar biblicamente o que é tentação e os seus aspectos na esfera humana;

Mostrar como nosso Senhor Jesus lidou com a tentação;

E, Apontar a estratégia para o crente resistir à tentação.

I – A TENTAÇÃO E SUA ESFERA HUMANA

Tentação tem como significado (do grego, peirasmos), prova, provação ou teste. Daniel (2014) afirma que “ser tentado não é pecado; pecado é ceder à tentação”. Logo, pecado é errar o alvo. O pecado poderá ser cometido por palavras, por ações ou por pensamentos.

José foi tentado, porém, não pecou (Gn 39.12).

Jó foi tentado, porém, não pecou (Jó 3.9).

Um dos objetivos da tentação para o cristão é o fortalecimento.  Pois, ninguém cresce na fé, sem passar por tentação. Isto porque as provas exercitam a fé do cristão. Logo, a tentação passa a ser uma disciplina que educa o cristão a ser forte, porém, quando este não é vencido pela tentação.

Se associar a tentação com a tribulação perceberá que após tribulação surgirá à paciência, a experiência e a esperança (Rm 5.3-5). Isto é, a tentação quando vencida proporciona fortalecimento, aumenta a paciência, desenvolve a experiência e como resultado proporciona a esperança.

Por fim, a tentação não é motivo para o isolamento do cristão, mas torna-se motivo de alegria, pois ao vencer a tentação o prêmio será a coroa da vida (Tg 1.12).

Para a maioria dos cristãos a tentação é apenas diabólica, porém, é notório que Tiago não enfatiza a origem da tentação à Satanás, mas expõe com clareza o indivíduo como fonte, isto é, pela própria concupiscência.

II – O SENHOR JESUS E A TENTAÇÃO

Após ser batizado Jesus foi conduzido pelo Espírito Santo ao deserto para ser tentado pelo diabo, isto é, para ser colocado a prova, ou seja, para ser testado e aprovado. A tentação de Jesus em sua origem se divide didaticamente em três: humanidade, divindade e missão.

1- Tentado a ser saciado. A primeira tentativa de satanás em levar Jesus a pegar foi por meio da necessidade física, pois Cristo estava em consagração e em jejum, abrangendo um período de quarenta dias e quarenta noites, logo o mestre estava com fome.

As necessidades físicas são sempre utilizadas pelo inimigo para levar pessoas a se corromperem. Portanto, o inimigo em suas ciladas desperta a ganância no íntimo do ser humano para que este venha a desejar a posse de bem matérias ao ponto de passar por cima de tudo e de todos. Em sua humanidade Jesus foi tentado, mas venceu a satanás dizendo: nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus (Mt 4.4).

2- Tentado a ser notado. A segunda ação do inimigo foi em tentar Jesus a ser notado pelos anjos. Quantos são tentados a serem notados? Quantos são ativos em suas ações para serem notados? Tudo que o cristão desenvolve na obra de Deus deverá ser para honra e glória de Deus. Em sua divindade Jesus foi tentado, mas venceu a satanás dizendo: não tentarás o Senhor, teu Deus (Mt 4.7).

3- Tentado a ser celebrado. Por terceiro, satanás tenta a Jesus no que corresponde ao possuir poder. A busca do poder passou a ser notório nas repartições públicas e até nas repartições religiosas em que pessoas fazem de tudo para possuírem o lugar do outro. Em sua missão Jesus foi tentado, mas venceu a satanás dizendo: ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás (Mt 4.10).

III – RESISTINDO À TENTAÇÃO

A tentação é abrangente a todos os homens, seja o indivíduo convertido ou não ao Senhor Jesus Cristo. Logo, para que o cristão vença a tentação o mesmo deverá ser disciplinado a uma vida de oração, leitura da Bíblia e a constância objetiva na casa do Senhor, pois assim fazendo o crente será fortalecido pelo o Senhor para continuar firme e abundante na presença de Deus.

Rejeitar a tentação é literalmente fugir de toda aparência de mal. Paulo ao jovem Timóteo escreve “Fuja de tudo que estimule as paixões da juventude” (2 Tm 2.22). Ou seja, tudo o que pode conduzir o ser humano ao pecado e ao distanciamento de Deus é necessário que essa pessoa fuja.

Porém, se alguém caiu em tentação e pecou, é necessário que esse se reconcilie com o Senhor, pois “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28.13).

Referências:

COELHO, Alexandre. DANIEL, Silas. Fé e Obras, ensinos de Tiago para uma vida cristã autêntica. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.

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