Deus é Fiel

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quinta-feira, 30 de maio de 2024

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – DESENVOLVENDO UMA CONSCIÊNCIA DE SANTIDADE

DESENVOLVENDO UMA CONSCIÊNCIA DE SANTIDADE

Conforme a Verdade Prática:

Na jornada para o Céu, devemos estar conscientes a respeito da necessidade de ter uma vida santa para nos encontrarmos com o Senhor.

A palavra-chave para a presente lição é santidade. Santidade é o ato prático daquele que escolheu viver em uma vida conduzida pelo o Espírito Santo, pois o que assim faz optou em obedecer a Deus em toda a sua maneira de viver. É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Apresentar a perspectiva bíblica da santificação;

Descrever a abrangência dos estágios da santificação;

E, Distinguir a santidade e a justiça de Deus como atributos inerentes à sua natureza.

I – A PERSPECTIVA BÍBLICA DA SANTIFICAÇÃO

Analisando a temática santificação no Antigo Testamento o seguinte texto será importante para desfrutar de tamanho saber: Fala a toda a congregação dos filhos de Israel e dize-lhes: Santos sereis, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou (Lv 19.2).

“Santos sereis”, indica que o povo deveria se santificar a cada momento. A palavra, santo, aparece no livro de Levítico por mais de cem vezes e quando relacionada ao ser humano a palavra se define por pureza e por obediência. Assim como era nos dias de Israel enquanto estavam no deserto, deverá ser nos dias hodiernos, enquanto os cristãos estão na terra.

Os israelitas deveriam se santificar nas cerimônias, logo a santificação dos cristãos devem ser vista nas cerimônias (Lv 17). As cerimônias não podem ser vistas como obrigações sem compromisso. O compromisso com Deus define o real teor das cerimônias. Porém, assim fazem os que por Deus são santificados.

Os israelitas deveriam se santificar no momento da adoração, logo a santificação deverá ser vista no instante em que os cristãos adoram a Deus (Lv 23-25). Muitos eventos não passam de apresentações tidas como show gospel. Perdendo a essência cristã e reduzindo a atitude dos vocacionados por Deus. Não é cabível ao cristão realizar shows, mas fazer da sua vida um altar de adoração a Deus. Portanto, apenas os que por Deus são santificados não perdem a real importância da adoração e por Deus são procurados, porque Deus procura os que o adoram em espírito e em verdade (Jo 4.23).

Por fim, os israelitas deveriam se santificar principalmente em sua vida diária. Logo, os cristãos devem se santificar em todos os instantes da sua vida (Lv 18-22). E só será possível pela leitura e estudo da Palavra de Deus, pela prática da oração e pela presença na igreja.

Já no Novo Testamento percebe-se que a santificação é uma obra da trindade e é uma necessidade a ser suprida pelos cristãos.

As três pessoas da trindade são apresentadas pela santidade. Deus (Pai) é santo, e assim como Ele é, cabe a cada cristão o dever de se santificar (1 Pe 1.16). O Filho é santo (Lc 1.35). E assim também como o Espírito Santo é apresentado com o atributo da santidade (Ef 4.30).

II – A SANTIFICAÇÃO E SEUS ESTÁGIOS

Lembrando que o termo santificação permite compreender que o impuro é separado para o uso de Deus, ou seja, o que não prestava torna-se por meio da santificação reabilitado para o uso divino. Um exemplo claro é o personagem Abraão que morava no meio de um povo impuro e idólatra (Js 24.2,3), logo foi separado para ser o pai de uma multidão de nações (Gn 17.5). Sendo que o processo de santificação dos israelitas se iniciava com o amor.

O amar a Deus acima de todas as coisas. Verdade que corrobora com a ética no sentido vertical, isto é, o relacionamento do indivíduo com Deus é desenvolvido na ótica do amor divino, portanto nós o amamos porque Ele nos amou primeiro (1 Jo 4.19).

A santificação é estudada nos três tempos ou também definido como três estágios: passado, presente e futuro.

No aspecto do tempo, o passado, a santificação também é chamada de posicional ou pretérita. Corresponde com o passado ou momento em que o cristão se decidiu a andar debaixo da graça renovadora de Cristo. Descreve o valor da obra expiadora de Jesus na cruz que por meio da graça divina é eficaz para salvar o mais indigno dos homens, caso esse se entregue ao Senhor como único e suficiente Salvador. Santificação pretérita corresponde em vitória sobre a penalidade do pecado.

Já no aspecto do presente a santificação é também conhecida como progressiva, fato que indica que é desenvolvida dia-a-dia por meio de escolhas e decisões. Todo cristão que priorize a santificação deverá consagrar sua vida por meio da leitura da Bíblia Sagrada, da ida à igreja e de uma vida de oração (Jo 17.17). Santificação progressiva corresponde com a vitória sobre o poder do pecado.

Sobre a santificação futura percebe-se que esta só ocorrerá na glorificação dos cristãos. Logo, santificação futura corresponde com a vitória definitiva sobre o pecado, neste caso sobre a presença do pecado.

III – O JULGAMENTO DO DEUS SANTO

Os atributos de Deus revelam a pessoa dEle para os seres humanos. Os atributos de Deus de forma didática são divididos em dois grupos: atributos naturais e atributos morais.

1- Atributos naturais. Cinco merecem total atenção, são eles: a eternidade de Deus, a imutabilidade de Deus, a onisciência de Deus, a onipotência de Deus e a onipresença de Deus.

2- Atributos morais. Santidade e o Amor se definem como atributos morais de Deus, pois são atributos que expressam a majestade da natureza divina.

Deus é santo, e assim como Ele é, cabe a cada cristão o dever de se santificar (Jo 17.17; 1Pe 1.16).

A Bíblia fala de Deus como santo em sua essência. Por meio desse atributo, pode-se compreender e descrever a perfeição absoluta de Deus como ser divino. Em Levítico 19.2 lemos: “Fala a toda a congregação dos filhos de Israel e dize-lhes: Santos sereis, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo”. Por meio desse versículo, cada israelita tinha o padrão certo para viver em santidade (Gomes, 2024, p. 119).

Referências:

GOMES, Osiel. A carreira que nos está proposta. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.

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