Subsídio
para aula da Escola Bíblica Dominical – REALIDADE
BÍBLICA DO INFERNO
Conforme a Verdade Prática:
O inferno é um lugar real de
dor, agonia e desespero. Sua realidade é um alerta para nós ao longo de nossa
jornada.
Da verdade prática compreende-se que:
O inferno é real;
O inferno é um lugar de
dor, desespero e agonia;
E, a realidade do inferno alerta
a todos a terem uma jornada desenvolvida por meio a uma vida de santidade.
É válido lembrar que os objetivos da presente
lição são:
Mostrar o pensamento
humano a respeito do inferno;
Saber como a palavra
inferno aparece na Bíblia;
E, Compreender a doutrina
bíblica do inferno.
I – O PENSAMENTO
HUMANO A RESPEITO DO INFERNO
Para inúmeros pensadores o inferno
corresponde a um lugar abstrato, ou seja, não se trata de um local real. No senso
comum das pessoas o sofrimento que as pessoas passam no seu cotidiano indica
que essa pessoa está de fato vivenciando as dores do inferno. O primeiro erro de quem pensa assim está em
negar a existência do inferno e o segundo erro se concretiza na não compreensão
dos efeitos do pecado na vida cotidiana dos indivíduos.
O teólogo liberal e o
homem moderno não aceitam a ideia de Inferno como descrito nas Sagradas
Escrituras, em especial no Novo Testamento, pois creem que um Deus tão justo e
bom jamais ousará punir de modo implacável e eternamente uma pessoa. Os liberais
advogam que o foco do leitor deve ser no amor e na graça de Deus, e que o
Inferno se refere apenas a consequências naturais das escolhas humanas (Gomes,
2024, p. 124).
Há também a
corrente universalista que acreditam que Deus por seu amor para com a
humanidade não condenaria os seus filhos ao inferno, um local de tormento. De fato
os apóstolos já alertavam a respeito daqueles que apostatariam da fé e
ensinariam princípios contrários aos descritos na Bíblia Sagrada.
II – COMO A
PALAVRA INFERNO APARECE NA BÍBLIA
O termo sheol tem como significado sepultura
ou estado dos mortos. Andrade assim define: Palavra
hebraica que designa o lugar dos mortos. O mesmo que hades e inferno. Segundo o
Novo Testamento, é o lugar onde as almas dos iníquos aguardam o Juízo Final
(1997, p. 227). Entende-se então que o termo sheol poder ser compreendido no
Antigo Testamento como lugar de castigo para os ímpios e de bênçãos para os
justos.
Já o termo Hades é o lugar destinado aos
ímpios. Andrade assim define: É
sinônimo de inferno... Na septuaginta, tal palavra é usada como sinônimo do
vocábulo hebraico sheol (1997,
p. 143).
Tártaro é outro termo presente para descrever
a respeito do inferno trazendo a ideia de abismo que é o lugar em que os ímpios
habitam. E por fim, há também o termo geena que significa castigo eterno.
É importante compreende que antes ao Calvário
o hades estava dividido em duas partes, a que destinava os ímpios e a que
destinava aos justos. Porém, depois do Calvário houve uma mudança:
Houve uma mudança dentro
do mundo das almas e espíritos dos mortos [...]. Quando Cristo enfrentou a
morte e a sepultura, e as venceu, efetuou uma mudança radical no sheol-hades
(Ef 4.9,10; Ap 1.17,18). A parte do paraíso foi transladada para o terceiro
céu, na presença de Deus (2 Co 12.2,4), separando-se completamente das partes
inferiores, onde continuam os ímpios mortos. Somente os justos gozam dessa
mudança em esperança pelo dia final, quando esse estado temporário se acabará,
e viverão para sempre com o Senhor num corpo espiritual ressurreto (CABRAL apud LIMA, 2015, p. 147,148).
III – A DOUTRINA
BÍBLICA DO INFERNO
A doutrina
bíblica a respeito do inferno ensina que o inferno é real, trata-se de um local
intermediário em que as almas dos que morrem sem Cristo esperaram para o dia do
juízo final. É válido compreender que o inferno corresponde com local de
castigo para Satanás e seus seguidores, o que indica em dizer que o inferno não
é uma casa em que o diabo habita e que tem regalias nesse espaço.
[...] Pela escatologia
bíblica, o inferno é apenas um lugar intermediário. Dali, os ímpios hão de
ressurgir para serem lançados no lago de fogo. Eis algumas verdades bíblicas
concernentes ao inferno:
1) Foi criado por Deus.
2) O seu
mandatário, portanto, é o próprio Deus.
3) Não é a habitação do
demônio como se pensa, mas o lugar de reclusão das almas impiedosas.
4) Nada tem a ver com o
purgatório.
5) O mesmo inferno haverá
de ser lançado no logo de fogo (Andrade, 1997, p. 158).
Deus tem um
céu de glória preparado para os santos, logo é necessário seguir a paz com todos e a
santificação sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).
Referências:
ANDRADE,
Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico,
com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
GOMES,
Osiel. A carreira que nos está proposta. Rio de Janeiro: CPAD, 2024.
LIMA,
Elinaldo Renovato de. O Final de todas
as coisas, esperança e glória para os salvos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.
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