Deus é Fiel

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quinta-feira, 20 de junho de 2024

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – A BENDITA ESPERANÇA: A MARCA DO CRISTÃO

A BENDITA ESPERANÇA: A MARCA DO CRISTÃO

Conforme a Verdade Prática:

A esperança cristã é a âncora que mantém a alma do crente firme diante dos dissabores em nossa jornada de fé.

Da verdade prática compreende-se que:

O cristão possui esperança;

A esperança do cristão outorga firmeza;

 E, em meios aos dissabores da vida o cristão consegue está firme mediante a esperança no Senhor Jesus.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Mostrar o alvo da esperança;

Explicar a doutrina da esperança cristã;

E, Enfatizar a esperança cristã como a âncora da alma do crente.

I – PARA ONDE APONTA A ESPERNAÇA DO CRISTÃO?

A esperança trata-se de esperar, está diretamente associada com o amor e com a fé, ambas correspondem às três virtudes essências na vida do cristão. Portanto, a esperança é definitivamente uma virtude cristã, pois, somente o cristão pode ser otimista no que corresponde ao mundo. Também só o cristão pode ser otimista no enfrentar a vida com os obstáculos. Assim como, só o cristão pode vivenciar a morte com tranquilidade, pois a esperança é a real confiança no cumprimento de uma grande expectativa.

O termo grego denota a expectativa confiante ou a antecipação, e não o pensamento tendencioso como no entendimento a partir do senso comum. O uso da palavra esperança nesse contexto é incomum e irônico, pois ele sugere que os gentios, que nada sabiam sobre o Messias, ou aqueles que pouco sabiam a respeito dele, anteciparam-se e aguardavam a Sua vinda. Porém, para nós, é suficiente refletir sobre os atos de Cornélio (Atos 10) a fim de percebermos que alguns dentre os gentios tinham esperança na vinda do Messias judeu. Jesus foi enviado não só para a salvação dos judeus, mas também dos gentios. Considerando que Deus é o autor da nossa salvação, podemos chama-lo de o Deus da esperança, porque foi isso o que Ele nos deu Rm 15.13 (Radmacher; Allen; House, 2013, p. 402).

Logo, o Deus de esperança outorga gozo e paz. Pois, a esperança indica e se caracteriza pela expectativa confiante em um Deus de paciência e consolação. Portanto, a paciência e a consolação das Escrituras proporcionam a esperança.

II – A PERSPECTIVA ESCATOLÓGICA DA ESPERANÇA CRISTÃ

Paulo assim escreveu:

Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada (Rm 8.18).

A respeito das aflições aprende-se que:

1- Nas aflições as pessoas se aproximam das outras.

2- As aflições servem de disciplina.

3- As aflições torna o cristão mais dependente de Deus.

4- A aflição é garantia da magnitude da glória que se manifestará.

Para corroborar com Rm 8.18, o apóstolo assim escreveu à Igreja em Coríntios: porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente (2 Co 4.17).

Logo, [...] as aflições do presente são leves quando comparados com a glória que há de vir. Paulo chama os sofrimentos que passamos nesta vida de leve e momentânea tribulação, quando comparados ao peso eterno de glória mui excelente (2 Co 4.17). O plano de compensação divino é tal que aquele que suporta os sofrimentos receberá cem vezes tanto e herdará a vida eterna, Mateus 19.29 (Radmacher; Allen; House, 2013, p. 402).

III – A ESPERANÇA CRISTÃ COMO ÂNCORA DA ALMA

A esperança do cristão no Senhor é comparada com a âncora, pois representa tudo que sustenta e proporciona estabilidade ao crente no Senhor. A esperança do cristão não está firmada nas promessas perceptíveis no ramo político, mas de fato a esperança do cristão está firmada no Senhor Jesus. O que a torna melhor e abrangente.

A promessa do Senhor Jesus para com os crentes é a melhor possível e abrange a vida eterna na presença do Senhor. No entanto, compreende-se que a esperança do cristão é segura, pois tem o Senhor Jesus como o fiel que a prometeu; a esperança é consoladora, pois outorga ao crente consolo no que há de acontecer; e, por fim, a esperança do cristão no Senhor é estruturada e estabelecida com propósito, Deus é Deus de propósito.

Referências:

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

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