A BENDITA ESPERANÇA: A MARCA DO CRISTÃO
Conforme a Verdade Prática:
A esperança cristã é a âncora
que mantém a alma do crente firme diante dos dissabores em nossa jornada de fé.
Da verdade prática compreende-se que:
O cristão possui
esperança;
A esperança do cristão
outorga firmeza;
E, em meios aos dissabores da vida o cristão
consegue está firme mediante a esperança no Senhor Jesus.
É válido lembrar que os objetivos da presente
lição são:
Mostrar o alvo da
esperança;
Explicar a doutrina da
esperança cristã;
E, Enfatizar a esperança
cristã como a âncora da alma do crente.
I – PARA ONDE
APONTA A ESPERNAÇA DO CRISTÃO?
A esperança trata-se de esperar, está
diretamente associada com o amor e com a fé, ambas correspondem às três
virtudes essências na vida do cristão. Portanto, a esperança é definitivamente
uma virtude cristã, pois, somente o cristão pode ser otimista no que
corresponde ao mundo. Também só o cristão pode ser otimista no enfrentar a vida
com os obstáculos. Assim como, só o cristão pode vivenciar a morte com
tranquilidade, pois a esperança é a real confiança no cumprimento de uma grande
expectativa.
O termo grego denota a expectativa
confiante ou a antecipação, e não o pensamento tendencioso como no entendimento
a partir do senso comum. O uso da palavra esperança nesse contexto é incomum e
irônico, pois ele sugere que os gentios, que nada sabiam sobre o Messias, ou
aqueles que pouco sabiam a respeito dele, anteciparam-se e aguardavam a Sua
vinda. Porém, para nós, é suficiente refletir sobre os atos de Cornélio (Atos
10) a fim de percebermos que alguns dentre os gentios tinham esperança na vinda
do Messias judeu. Jesus foi enviado não só para a salvação dos judeus, mas
também dos gentios. Considerando que Deus é o autor da nossa salvação, podemos
chama-lo de o Deus da esperança, porque foi isso o que Ele nos deu Rm 15.13 (Radmacher; Allen; House, 2013, p. 402).
Logo, o Deus de esperança outorga gozo e paz.
Pois, a esperança indica e se caracteriza pela expectativa confiante em um Deus
de paciência e consolação. Portanto, a paciência e a consolação das Escrituras
proporcionam a esperança.
II – A PERSPECTIVA
ESCATOLÓGICA DA ESPERANÇA CRISTÃ
Paulo assim escreveu:
Porque para mim tenho por
certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória
que em nós há de ser revelada (Rm
8.18).
A respeito das aflições aprende-se que:
1- Nas aflições as pessoas se aproximam das
outras.
2- As aflições servem de disciplina.
3- As aflições torna o cristão mais
dependente de Deus.
4- A aflição é garantia da magnitude da
glória que se manifestará.
Para corroborar com Rm 8.18, o apóstolo assim
escreveu à Igreja em Coríntios: porque a nossa leve
e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente (2 Co 4.17).
Logo, [...] as
aflições do presente são leves quando comparados com a glória que há de vir.
Paulo chama os sofrimentos que passamos nesta vida de leve e momentânea
tribulação, quando comparados ao peso eterno de glória mui excelente (2 Co
4.17). O plano de compensação divino é tal que aquele que suporta os
sofrimentos receberá cem vezes tanto e herdará a vida eterna, Mateus 19.29 (Radmacher; Allen; House, 2013, p. 402).
III – A ESPERANÇA
CRISTÃ COMO ÂNCORA DA ALMA
A esperança
do cristão no Senhor é comparada com a âncora, pois representa tudo que
sustenta e proporciona estabilidade ao crente no Senhor. A esperança do cristão
não está firmada nas promessas perceptíveis no ramo político, mas de fato a
esperança do cristão está firmada no Senhor Jesus. O que a torna melhor e
abrangente.
A promessa
do Senhor Jesus para com os crentes é a melhor possível e abrange a vida eterna
na presença do Senhor. No entanto, compreende-se que a esperança do cristão é
segura, pois tem o Senhor Jesus como o fiel que a prometeu; a esperança é
consoladora, pois outorga ao crente consolo no que há de acontecer; e, por fim,
a esperança do cristão no Senhor é estruturada e estabelecida com propósito,
Deus é Deus de propósito.
Referências:
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo
Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel,
2013.
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