Deus é Fiel

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quarta-feira, 29 de junho de 2022

Subsídio para aulas da EBD: AS SUTILEZAS DE SATANÁS CONTRA A IGREJA DE CRISTO

AS SUTILEZAS DE SATANÁS CONTRA A IGREJA DE CRISTO

Ao observar a Verdade Prática compreende-se a origem e a forma como os ataques contra a igreja são conduzidos, assim como entende que cada cristão tem como missão combater o bom combate com a utilização das armas espirituais.

De forma sutil e sorrateira, o Diabo desfere ataques à Igreja. É preciso que cada crente saia ao combate com as armas espirituais dadas por Deus.

A palavra-chave para ter a devida aplicabilidade da lição é sutileza. Termo que tem como significado: perspicácia, habilidade, simplicidade; de fato, corresponde com o indivíduo (ser) que tem como característica e atua de forma sutil.

I – A IGREJA SOB ATAQUE

O objetivo do presente tópico é mostrar que a Igreja está sob ataque de Satanás. Logo, para entender o presente tópico torna-se necessário, primeiramente conhecer Satanás e suas ações maléficas para depois entender que a sutileza do mesmo se manifesta de forma externa e interna ao seio da Igreja.

 Sobre a origem de Satanás compreende-se que ele foi criado como anjo de Deus, de exalada posição e ordem, possuidor de grande beleza e resplendor pessoais, dotado de poder e sabedoria superiores, até que a iniquidade foi achada nele, quando procurou tomar a posição e as prerrogativas pertencentes a Deus. (BANCROFT, 2006, p. 303)

No que se refere a Satanás possuir personalidade percebe-se que:

Ele fala e possui capacidade argumentativa (Jó 1.9-11).

Ele possui conhecimento, pois ele conhecia a vida de Jó (Jó 1.10).

E além de tudo Satanás é perspicaz (Ef 6.11).

E tendo como base Efésios 6.11 conclui se que Deus é a proteção do cristão contra o mal e o maligno. Paulo usou a armadura usada pelo soldado romano em combate como uma alegoria da proteção espiritual que o cristão desfruta, tendo a salvação, a justiça, o evangelho e a Palavra, a fé, a paz como poderosas armas à sua disposição para combater o bom combate e vencer. (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 514)

A sutileza de Satanás contra a Igreja ocorre de forma externa, principalmente utilizando dos meios políticos e jurídicos, enquanto que no cenário interno Satanás atua de forma que os princípios do cristianismo sejam abandonados, exemplo:

[...] Dessa forma, práticas que anteriormente eram vistas como pecaminosas ou inadequadas para o líder cristão, tais como o adultério e o divórcio, são cada vez mais aceitas sem maiores contestações. Não é incomum vermos grandes líderes envolvidos em escândalos sexuais e, da mesma forma, trocando suas esposas por outras mais jovens. (GONÇALVES, 2022, p. 15)

II – A NATUREZA DO ATAQUE

Descrever a natureza do ataque é o objetivo específico do presente tópico. Portanto, a natureza do ataque é natureza espiritual e moral.

Os ataques são conduzidos por espíritos enganadores, isto é, por demônios, assim sendo conclui-se que os ataques são de ordem espiritual. Para Bancroft os anjos maus (demônios) são empregados na execução dos propósitos de Satanás, que são diametralmente opostos aos propósitos de Deus, e estão envolvidos nos obstáculos e danos contra a vida espiritual e o bem estar do povo de Deus (2006, p. 301).

O propósito é denegrir espiritualmente e moralmente os que representam a Deus, por isso, é necessário que o crente seja vigilante e lute de forma espiritual, pois a luta é espiritual, tornando assim uma batalha espiritual que corresponde com a atuação dos cristãos por meio da pregação do Evangelho (atividade desenvolvida com oração e jejum), objetivando a libertação dos que se encontram cativos, pois há seres malignos que conspiram contra tudo o que pertence a Deus.

III – AS ESFERAS DO ATAQUE

Elencar as esferas do ataque é o objetivo específico do presente tópico.

É necessário entender que primeiramente o ataque se dar na esfera religiosa, fator determinante para a atuação de Satanás é a apostasia. A apostasia é adultério espiritual, ou seja, é traição a Deus. Assim comenta Lima:

 

Apostasia (gr. apostasia) significa desvio, afastamento, abandono. Tem o sentido também de revolta, rebelião, no sentido religioso. Numa definição clara, apostasia quer dizer abandono da fé [...] Apostasia, no original do Novo Testamento, vem do verbo aphistemi, com o sentido de rejeitar uma posição anterior, aderindo a posição diferente e contraditória à primeira fé, repelindo-a em favor de nova crença. (2015, p. 23)

A apostasia é o abandono premeditado da fé. E conforme os ensinos bíblicos é tipo de adultério espiritual. No contexto ministerial há líderes que se apostataram da fé, abraçando posições que outrora eram rejeitas pelo mesmo. Porém, o maior problema causado por tal atitude se refere ao desvio de uma comunidade. Líderes que mudam suas concepções erroneamente levam consigo inúmeras pessoas. E pelo o passar do tempo percebe o fracasso espiritual de inúmeras famílias. Logo, é necessário que o cristão seja vigilante para não cair em tentação.

Enquanto que na esfera social o cristão é atacado constantemente pela mídia e pela cultura, porém em cada momento o mesmo deverá ser integro com Cristo e com os ensinamentos recebidos do Senhor.

IV – A IGREJA PROTEGIDA

Por fim, pontuar os instrumentos de proteção da Igreja é o objetivo do específico do quarto tópico. A Palavra e a oração são instrumentos eficazes para proporcionar a vitória espiritual.

A Palavra e a oração possui poder santificador que se caracteriza em permitir que o crente tenha uma vida espiritual que agrade ao Senhor, assim como permita que este se desvie de toda bandeja que tenha como objetivo desviar o crente de seu alvo que é o Senhor Jesus.

Portanto, que o crente a cada dia medite na Palavra do Senhor e o busque em oração.

Referências

BRANCROFT. Emery H. Teologia Elementar, doutrina e conservadora. São Paulo: Editora Batista Regular, 2006.

GONÇALVES, José. Os ataques contra a Igreja de Cristo: As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

LIMA, Elinaldo Renovato de. O Final de todas as coisas, esperança e glória para os salvos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

terça-feira, 28 de junho de 2022

FAMÍLIA: CÉLULA FORMATIVA DA IGREJA

FAMÍLIA: CÉLULA FORMATIVA DA IGREJA

No contexto social cinco são as instituições que estão diretamente relacionadas com o indivíduo, são elas: família, escola, estado, empresa e igreja. As duas instituídas diretamente instituídas por Deus são: a família e igreja. A família é a única instituição fundada antes ao pecado e que mesmo após o pecado tem continuado com plena existência. Na atualidade percebe-se que a família é perseguida e afrontada, porém, a mesma encontra repouso e segurança na igreja. Pois, a igreja é a instituição fundada por Deus para propagar o Reino e ensinar sobre o Reino. A igreja local é o ambiente em que a família se formará socialmente, culturalmente, moralmente e espiritualmente.

I – FAMÍLIA: BASE DA IGREJA

Existe família sem igreja, porém não existe igreja sem família. Tal frase faz entender que a família influencia a igreja local. Se a família estiver bem, a igreja estará bem. Porém, caso a família esteja passando por crise, tal crise poderá afetar diretamente a igreja. Por isso, o primeiro lugar para descobrir o líder autêntico é na família. Pois, se o mesmo é um bom pai e um bom esposo estará apito para ser um bom dirigente local.

Que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia. (Porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?) (1 Tm 3.4,5).

É responsabilidade de todo chefe de família fazer da sua casa uma igreja. Ou seja, não pode focar nos filhos a importância de ir à igreja se a casa não for uma igreja. Antes de ir à igreja tem que entender que o cristão é membro da igreja de Cristo.

Há uma frase voltada para a educação importantíssima “para aprender a pessoa tem que sentir o sabor” que categoricamente pode-se aplicar da seguinte maneira: muitos crentes não sentiram ainda o sabor de ser membro do corpo de Cristo Jesus.

 

A imagem da igreja como um corpo tendo Cristo como a Cabeça enfatiza o fato de a igreja ser um organismo vivo, não uma organização.

Da mesma maneira que a imagem da igreja como um prédio, a dependência dela do Senhor é enfatizada, mas também aprendemos a importante verdade de que nenhum membro do corpo é descartável – nem de importância extraordinária (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, 2013, p. 508).

II – FAMÍLIAS SÃO ACOLHIDAS NA IGREJA

Não há igreja perfeita, pois a igreja é formada por seres humanos. A igreja é humana e espiritual. Como humana a igreja é representada pela incapacidade do ser humano, isto indica que a igreja é composta de pessoas falhas. Porém, Deus é quem capacita e santifica a cada membro da igreja e isto se concretiza pela leitura da Bíblia, pela oração e pela presença do cristão no culto.

Uma determinada família não poderá se fechar, ou seja, não poderá ausentar dos outros lares. Pois a igreja é a junção de famílias e nesta junção se tem a comunidade.

Na modernidade a família cristã estar sofrendo por não exercer com prioridade o diálogo, pois na ausência da comunicação entre os familiares, terceiros tornarão se íntimos e, darão conselhos e tais conselhos tenderá a ruína. É importante compreender que os melhores amigos das crianças cristãs devem de fato estar na igreja, assim como os melhores amigos da família devem ser de fato os membros da igreja.

A falta de diálogo tem sido ocasionada pela maior atenção outorgada à mídia e também, pela indisponibilidade de tempo ocasionada pela agitação no mercado de trabalho.

Sobre a família do pastor o que deverá ser focado é que o pastor como a sua família são seres humanos limitados que comentem os seus erros, porém estão ao mesmo tempo preservando a salvação.

III – A FAMÍLIA É FORTALECIDA NA IGREJA EM QUE CONGREGA

A unidade da família passa a ser vítima de ameaças internas e externas. Em muitas ocasiões a família é responsável pela decomposição da mesma. As muitas prerrogativas da vida, a busca incessante de realizações individuais, a falta de tempo, a falta de diálogo, a falta de compreensão, tornam-se os motivos para o fim da família.

Com a convivência constante na igreja a família se fortalece, pois o percurso entre a casa e a igreja local os membros da família tem a oportunidade para dialogar, sorrir e até mesmo desenvolver planos.

Certamente a família vivencia expectativas e frustrações. E as expectativas fazem com que os membros da família tenham contato com o mundo exterior. E é neste contato direto com o exterior que as frustrações aparecem.

Sendo assim, a ida até a igreja, permite que a família nuclear tenha a oportunidade para vencer as frustações. Na igreja os membros da família adoram a Deus, aprendem a respeito da Palavra de Deus e compreendem a profundidade das promessas de Deus, tanto para com o indivíduo, assim como para com todos os membros da família.

Em suma, a família foi criada para que houvesse relacionamentos frutíferos. Porém, pelo aumento do pecado a família tem sido vítima do esfriamento do amor. Portanto, a família é dádiva de Deus ao homem e cabe ao mesmo cuidar e zelar da família em um mundo cheio de afronta, lembrando que a constância da família na igreja, proporcionará que a mesma seja fortalecida no Senhor.

Referências

GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro: 2013.

terça-feira, 21 de junho de 2022

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – Lições Bíblicas Jovens – DEUS PROVÊ O ESCAPE

 DEUS PROVÊ O ESCAPE

Conforme o Resumo da Lição:

Onde houver humanidade, ali haverá tentações, mas Deus provê o escape, para que não venhamos a cair.

Portanto, a presente lição tem como objetivos:

Refletir a respeito do exemplo do povo de Deus no deserto;

Conscientizar de que Deus provê para nossa vitória;

E, Saber que o Senhor concede o escape.

I – O EXEMPLO DO POVO DE DEUS NO DESERTO

Para Tiago irmão do Senhor Jesus nenhuma tentação é proveniente de Deus (Tg 1.13), sendo que o sofrimento do justo está associado com a desobediência de Adão no Jardim do Éden, pois todos pecaram e distanciaram de Deus (Rm 5.12).

[...] A tentação ocorre no coração e na mente de pessoas de carne e osso. Ela não acontece em objetos ou bens, mesmo que esses sejam usados para potencializar a tentação. Ela pode ser impulsionada pela própria pessoa ou motivada por Satanás, mas a sua prática sempre será humana. (COELHO, 2022, p. 154)

O termo tentação tem como significado (do grego, peirasmos), prova, provação ou teste. Compreende-se que ser tentado não é pecado; pecado é ceder à tentação. Logo, pecado é transgredir a Lei de Deus. O pecado poderá ser cometido por palavras, por ações ou por pensamentos. Dois virtuosos homens foram tentados, porém não cedeu a tentação, são eles: José e Jó.

José foi tentado, porém, não pecou (Gn 39.12).

Jó foi tentado, porém, não pecou (Jó 3.9).

Um dos objetivos da tentação para o cristão é o fortalecimento.  Pois, ninguém cresce na fé, sem passar por tentação. Isto porque as provas exercitam a fé do cristão. Logo, a tentação passa a ser uma disciplina que educa o cristão a ser forte, porém, quando este não é vencido pela tentação.

Se associar a tentação com a tribulação perceberá que após tribulação surgirá à paciência, a experiência e a esperança (Rm 5.3-5). Isto é, a tentação quando vencida proporciona fortalecimento, aumenta a paciência, desenvolve a experiência e como resultado proporciona a esperança.

Por fim, a tentação não é motivo para o isolamento do cristão, mas torna-se motivo de alegria, pois ao vencer a tentação o prêmio será a coroa da vida (Tg 1.12).

II – O QUE DEUS PROVÊ PARA NOSSA VITÓRIA

O presente tópico apresenta três respostas para com a ação divina em provê em prol dos cristãos, são: O Espírito Santo, que guia; a Palavra, que encoraja e fortalece; e, a fé, ou seja, a certeza do operar de Deus em qualquer circunstância.

O Espírito Santo guia e habita no cristão (Jo 16.13; 1Co 3.16).

A Palavra de Deus proporciona ao cristão andar com integridade aos princípios do Senhor.

No grego πιστιϛ significa fé, confiança, compromisso, fidelidade, confiabilidade, lealdade e comprometimento.

[...] frequentemente significa a confiança expressa numa vida de fé. Nesse contexto, significa fidelidade. A fidelidade reflete a natureza do nosso Pai celeste. Ele é fidedigno. Sua paciência para conosco nunca se esgota, por mais vezes que o tenhamos decepcionado. Ele tem um compromisso conosco, à altura do seu grande plano de redenção! Devemos refletir diante dos outros as características divinas (HORTON, 1996, p. 491).

Portanto, a fidelidade é uma virtude desenvolvida pela ação do Espírito Santo, quanto mais o cristão se consagra a Deus, por meio da leitura das Sagradas Escrituras, da presença na Igreja tendo como objetivo adorar a Deus, e por meio da oração e jejum, o cristão desenvolverá as virtudes do Espírito. Deus é fiel. A fidelidade de Deus corresponde a um atributo moral, que expressa à majestade de sua natureza. A fidelidade de Deus é constatada no cumprimento das promessas.

Fidelidade é uma palavra importante, pois descreve o homem em cujo serviço fiel podemos confiar e cuja palavra podemos aceitar sem reservas. Descreve o homem com a fidelidade inflexível de Jesus Cristo e a total fidedignidade de Deus (BARCLAY, 2010, p. 105).

III – O ESCAPE

Para compreender o presente estudo é necessário entender que: não pode subestimar o inimigo, assim como evitar a solidão e andar em constante vigilância.

Sobre a vigilância é válido citar que está diretamente relacionada com os cuidados próprios para com a vida espiritual, assim como para com a vinda do Senhor Jesus. No que corresponde com a vida espiritual é necessário que o cristão venha dedica-se a cada dia ao Senhor, já no que corresponde à vinda de Jesus é necessário que os cristãos estejam atentos para com os sinais.

Para o bom andamento da vida cristã a vigilância é necessária para que o cristão não caia em pecado, proporcionando a este o afastamento de tudo aquilo que desagrada à pessoa de Deus.

Conforme Mateus 26.41, vigiar corresponde a estar acordado, ou seja, está atento para manter-se fiel a Deus, portanto o estar vigilante para manter a fidelidade ao Senhor Jesus e nunca se apartar dele. Trata-se de uma advertência solene a todos os crentes em todos lugares e em todas as épocas para viverem atentos em todos os momentos da vida (Ef. 6.18) (SOARES & SOARES, 2018, p.144).

Referência

BARCLAY, W. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito. São Paulo: Vida Nova, 2010.

COELHO, Alexandre. O Perigo das tentações: as orientações da Palavra de Deus de como resistir e ter uma vida vitoriosa. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

HORTON, S.M. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.

SOARES & SOARES. Batalha Espiritual: o povo de Deus e a guerra contra as potestades do mal. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.

segunda-feira, 20 de junho de 2022

EBD - Subsídio da Lição: A verdadeira identidade do cristão

A verdadeira identidade do cristão

A lição “A verdadeira identidade do cristão” apresenta a seguinte descrição na verdade prática:

No Reino de Deus, não basta ouvir para se identificar com o Salvador, é preciso praticar o que se aprendeu.

É importante frisar que:

Portar a verdadeira identidade é ser idêntico, parecido com Cristo, o Filho de Deus; é viver e andar como Ele andou, exercendo o papel de sal e luz neste mundo; é ser sincero em sua atitudes é ter uma casa, ou melhor, uma vida firmada naquilo que é certo e verdadeiro, de modo que ela permanecerá firme contra todo tipo de tempestade (GOMES, 2022, p. 147).

Sendo que a presente lição tem como objetivos específicos: Explicar como se dará a condenação dos falsos seguidores de Jesus; Conscientizar sobre em quem estamos alicerçados; e, Compreender que Jesus é a nossa verdadeira identidade.

I – A CONDENAÇÃO DOS FALSOS SEGUIDORES DE JESUS

É necessário que o cristão viva da melhor maneira na presença do Senhor. Não basta apenas aparentar ser algo que na prática não confirma as descrições das palavras. Pois, nem todos os que dizem Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos Céus.

As palavras devem corroborar com as ações, assim sendo, as ações devem corroborar com as palavras.

Profetizar no nome do Senhor, expulsar demônios no nome do Senhor, e fazer maravilhas no nome do Senhor não indica que a pessoa é por Cristo conhecida. É necessário viver o verdadeiro sentido da espiritualidade com autêntica santidade.

Queridos irmãos, estejamos atentos para uma coisa: apenas a realização de obras espetaculares e milagres não serve como sinal para confirmar ou autenticar que uma determinada pessoa é escolhida ou usada por Deus. Somos alertados na Bíblia quanto aos falsos profetas (Dt 13.1-5) e falsos milagres, os quais se realizam pelo poder de Satanás (2Ts 2.8-12). (GOMES, 2022, p. 150)

O cristão autêntico é aquele que vive em total obediência a Deus, enquanto os que vivem por aparência e em desobediência irão escutar da parte de Cristo “nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade” (Mt 7.23).

II – EM QUEM ESTAMOS ALICERÇADOS

Duas casas foram construídas, uma sobre a areia e outra sobre a rocha. O alicerce deverá ter como sustentáculo a rocha, pois se for construído na areia não haverá sustentação, vindo os ventos e as tempestades, destruirá a casa.

A vida espiritual não pode ser construída de qualquer maneira, colocando qualquer tipo de material como palha, feno, madeira, ouvindo qualquer pessoa (Sl 1.1,2). Daí a razão de Paulo dizer: “Veja cada um como edifica” (1 Co 3.10,12). É preciso, da parte do edificante, muita sabedoria e prudência na edificação de sua vida espiritual. Quem procura edificar sua vida nas palavras dos homens, e não nas palavras de Cristo, pode ter certeza de que a sua construção cairá, pois somente Jesus edifica a casa (Sl 127.1). (GOMES, 2022, p. 154)

Por fim, na conclusão do sermão, tratando da casa edificada sobre a rocha, Jesus salienta aos ouvintes e que de certa maneira pode categoricamente ser aplicado aos cristãos da atualidade a terem uma vida conduzida por um relacionamento verdadeiro com Jesus. Assim sendo não haverá comparativo entre a prática diária dos cristãos com os fariseus e os escribas, pois é necessário viver debaixo da autoridade de Jesus.

III – JESUS: A NOSSA VERDADEIRA IDENTIDADE

O ministério do Senhor Jesus foi protagonizado por três ações diretas desenvolvidas pelo o Mestre, são elas: a pregação, o ensino e a ministração de cura.

No que tange a pregação, compreende-se que ela tem como foco aqueles que não conhecem a Deus, porém quando as pessoas compreendem a vontade de Deus necessitam de certa maneira prosseguirem por meio da instrução, daí compreende-se a importância do ensino, por fim, a integridade física não foi abandonada pelo o Senhor Jesus que de certa maneira ministrava sobre os enfermos o milagre.

Sendo Jesus a verdadeira identidade do cristão, entende-se que para os dias atuais Ele tem levantado homens e mulheres para ensinarem, pregarem e ministrarem a cura sobre a vida daqueles que necessitam de milagres, pois Ele é o mesmo.

Válido entender na prática que Jesus ensinava e pregava com autoridade. Os cristãos assim também deverão ministrar nestes dias tão difíceis, certo que a unção não corresponde com retórica ou com arte humana, mas compreende a ação espiritual conduzida e ministrada pelo o Espírito Santo. Por fim, o crente por ter Jesus como verdadeira identidade deve de certa maneira ser dependente do Espírito Santo.

 Referência:

GOMES, Osiel. Os valores do Reino de Deus: a relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

sexta-feira, 17 de junho de 2022

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – Lições Bíblicas Jovens – QUANDO SATANÁS ENCHE O CORAÇÃO DO HOMEM

 QUANDO SATANÁS ENCHE O CORAÇÃO DO HOMEM

Conforme o Resumo da Lição:

Deus não considera inocente aquele que se deixa levar pelos enganos de Satanás.

Portanto, a presente lição tem como objetivos:

Mostrar o mover de Deus em Jerusalém;

Conscientizar de que a oferta de Ananias e Safira estava contaminada;

E, Saber que devemos ter cuidado com o nosso coração.

I – A IGREJA DEBAIXO DO ESPÍRITO SANTO

O exercício da fé da Igreja em Atos poderá ser compreendido pelo o seguinte versículo:

E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações (At 2.42).

Quatro atitudes são visíveis no agir da Igreja Primitiva: doutrina dos apóstolos, comunhão, partir do pão e o ato contínuo de orar.

1- Doutrina dos apóstolos. Os apóstolos deram continuidade aos ensinamentos de Jesus, com isto a doutrina dos apóstolos trata se do ensino que eles receberam de Cristo. Doutrina fala se de ensino transformativo, isto é, a aprendizagem motiva a prática. Portanto, doutrina dos apóstolos indica uniformidade da crença em relação a Cristo.

2- Comunhão. O termo no seu original se define como participação e integração. A igreja primitiva vivenciava a necessidade de cada irmão, com isto participavam de suas dores e alegrias e se integravam no propósito de serem um como Jesus e o Pai. Então, comunhão significa compartilhar a própria vida com as outras pessoas, neste caso com os cristãos.

3- No partir do pão. Indica que a igreja se alimentava em conjunto. Podendo descrever o suprir das necessidades de um para com os outros, ou o que se acredita, no partir do pão, se refere à ceia do Senhor. Em suma, no partir do pão, era na prática a festa do amor.

4- Nas Orações. A oração é além de tudo um diálogo entre o cristão e Deus.

O presente tópico outorga olhares também para o exemplo de Barnabé. Tendo como base o livro de Atos (4.36,37; 9.27) fica notório a origem, assim como duas virtudes de Barnabé. No que tange a origem percebe-se que Barnabé era levita, isto é, da tribo de Levi. Já na tangência das virtudes compreende-se que ele era um homem generoso e um homem de fé, pois confiava no poder divino da transformação.

A generosidade trata-se da virtude em que alguém dispõe em sacrificar os próprios interesses em benefício de outrem. Assim também pode ser definida como a virtude em que acrescenta algo ao próximo.

Barnabé é lembrado por confiar no poder divino da transformação, pois:

 Foi preciso fé por parte de Barnabé para trazer Saulo ao convívio dos apóstolos, mas também a certeza de que Deus havia feito uma obra no coração do perseguidor. A oportunidade que Barnabé deu a Saulo foi surpreendente, e a igreja precisa de pessoas como ele, que, com coragem, tragam ao convívio dos santos aqueles que foram alcançados por Jesus. Saulo tinha uma história antes de Jesus, mas o Eterno decidiu mudar o presente e o futuro de Saulo (COELHO, 2020, p. 150).

II – UMA OFERTA CONTAMINADA PELA MENTIRA

A oferta corresponde a uma das partes essenciais do culto. O ato de ofertar indica a generosidade do cristão, assim como corresponde com a real identificação do cristão como adorador do Senhor. Não há obrigatoriedade de valores no ato de ofertar. Válido afirmar que a oferta não poderá ser outorgada com tristeza e nem por necessidade.

Ananias e Safira montaram um conluio e mentiram ao Senhor. O castigo que o casal sofreu não corresponde ao valor ofertado, mas trata-se da mentira criada pelo o casal.

Reter parte do valor que tinham consigo não era necessariamente o problema. O mal que fizeram foi mentir aos apóstolos, transparecendo uma falsa espiritualidade (COELHO, 2022, p. 143).

A pena que o casal sofreu foi a morte. O pecado produz como consequência maior a ocorrência da morte, podendo ser a morte moral, espiritual, a segunda morte (separação eternal de Deus), ou como no caso em análise o sofrimento momentâneo da morte física.

III – CUIDADO COM O CORAÇÃO

O cuidado para com o coração se resume na seguinte descrição: Deus provê o necessário.

Deus cuida dos seus em qualquer situação ou circunstância. Válido relembrar dos israelitas no deserto. Deus não abandonou o povo, pelo o contrário, no deserto Deus cuidou do povo suprindo todas as necessidades. Assim como preparou um povo vitorioso no deserto, isto por Sua Palavra e por Sua Presença.

Ananias e Safira na morte ensina que há pessoas que são unidas com propósitos voltados para a maldade, no caso específico, unidos em prol da mentira. É cabível ao cônjuge, repreender o outro quando está se desviando dos princípios do Evangelho, pois um lar na presença do Senhor será vitorioso e gozará de todos os benefícios provenientes de Deus.

Referência

COLEHO, Alexandre. Os Bons e Maus exemplos: aprendendo com homens e mulheres da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

COELHO, Alexandre. O Perigo das tentações: as orientações da Palavra de Deus de como resistir e ter uma vida vitoriosa. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

quarta-feira, 15 de junho de 2022

EBD - Subsídio da Lição: A bondade de Deus em nos atender

 A bondade de Deus em nos atender

A lição “A bondade de Deus em nos atender” apresenta a seguinte descrição na verdade prática:

Deus é um Pai amoroso que concede aos seus filhos aquilo que realmente é bom para eles.

É importante frisar que:

Na Bíblia, a bondade não é compreendida apenas por uma definição de termos, mas, sim, de essência, posto que Deus é bom por natureza, dEle emana todos os bons atos de bondade, pois Ele é amor (GOMES, 2022, p. 139).

Sendo que a presente lição tem como objetivos específicos: Compreender o significado da bondade de Deus; Conscientizar de que só existem dois caminhos; e, Advertir contra a mentira dos falsos profetas.

I – A BONDADE DE DEUS

O meio para receber, encontrar e obter porta aberta, é: pedir, buscar e bater. Porque aquele que pede recebe; e o que busca encontra; e, ao que bate, se abre (v.8). Lembrando que Jesus instrui aos ouvintes a respeito da lei da semeadura quando assim expressou: Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas (v12).

Portanto, aqui Jesus retorna o assunto da oração, e incentiva seus ouvintes a pedirem, buscarem e a baterem (RICHARDS, 2008, p. 36).

Vale ressaltar que a bondade de Deus se manifesta quando as orações são atendidas, e estas serão atendidas pelas seguintes verdades:

a) Orações que são feitas segundo a vontade de Deus: e esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve (1Jo 5.14).

b) Orações que são feitas em nome de Jesus: e tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei. (Jo 14.13,14).

c) Quando vivemos em plena comunhão com Deus e com sua palavra: se vós permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será feito (Jo 15.7).

II – HÁ DOIS CAMINHOS PARA ESCOLHER

Há uma porta larga e um caminho espaçoso que conduz à perdição. Mas, há o caminho apertado e uma porta estreita que conduz à vida. Sendo que a maioria das pessoas neste mundo tem as mesmas atitudes dos escribas e fariseus. Elas simplesmente acreditam na salvação pelas boas obras, Jesus faz uma interpretação muito diferente da Lei, a regra de vida daqueles que o seguiram. Ele a coloca ao nível do coração e, ao fazer isso, exclui muitos de Seu Reino (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 103).

A porta estreita indica que dá para passar apenas uma pessoa, verdade que para Gomes (2022) teologicamente corresponde com a impossibilidade de passar por ela quem tenha muita bagagem que corresponda com a justiça pessoal, o egoísmo, a avareza e até mesmo com o rancor.

Os dois caminhos indicam que há uma direção a ser seguida. O caminho espaçoso corresponde com a direção que finaliza na perdição. Já o caminho apertado corresponde com a direção que finaliza com a consumação conforme a vontade divina, em que o cristão estará eternamente com o Senhor.

Em suma, a caminhada do cristão se resume em escolhas. [...] Caso escolhamos viver um cristianismo que permite tudo, nosso destino estará comprometido, porém se optarmos em viver uma vida santa, entrando pela porta estreita e trilhando o caminho apertado, nosso futuro será maravilhoso (GOMES, 2022, p. 143).

III – A MENTIRA DOS FALSOS PROFETAS

Profeta é aquele que recebe de Deus a mensagem, e tem como missão transmitir a mensagem aos destinatários da palavra do Senhor. Porém, o falso profeta é aquele que diz em nome de Deus, sem que Deus tenha falado. Diz representar a Deus sem que Deus o tenha escolhido e sem que Deus o envie.

Por isso, é necessário que o crente tenha cuidado com as aparências, lembrando que os falsos profetas serão detectados pelos os frutos, pois O futuro aqui prova a real essência ou natureza do que a coisa é, apontando para duas coisas: os ensinos e as obras desses impostores (GOMES, 2022, p. 144).

Referência:

GOMES, Osiel. Os valores do Reino de Deus: a relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

RICHARDS. Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

terça-feira, 14 de junho de 2022

BENEFÍCIOS PROVENIENTES DO CULTO DOMÉSTICO

BENEFÍCIOS PROVENIENTES DO CULTO DOMÉSTICO

Culto corresponde ao ato de adorar ou homenagear a uma divindade em quaisquer de suas formas. Sendo que doméstico corresponde ao desenvolvimento de uma prática desenvolvida no próprio lar. Portanto, culto doméstico trata-se do ato de adorar a Deus no lar do cristão. Porém, percebe-se que a uma necessidade de resgatar-se o culto doméstico, pois percebe o esfriamento espiritual em alguns lares, assim como o tempo diante dos aparelhos de celulares e televisores tornam-se superiores ao tempo doado para com o culto a Deus.

I – COMPREENDENDO O CULTO DOMÉSTICO

O culto doméstico é o momento de adoração a Deus em família, também é o momento de aprendizagem de uns para com os outros e por fim, é o momento de comunhão entre pais e filhos, entre esposo e esposa e, entre irmãos e irmãos, ou até mesmo entre famílias diferentes.

Lembrando que o louvor corresponde com:

Adoração de Deus, dando-lhe a devida honra como Criador de todas as coisas e como Salvador de seu povo (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, 2013, p. 808).

Portanto o culto doméstico é a adoração em família. Tendo como livro base para o ensino e edificação a Palavra de Deus. E como elemento e ato essencial a oração, pois:

A oração é um aprendizado. Jesus precisava ensinar os discípulos e deu-lhes um padrão de oração que a igreja nunca esqueceu. Os cristãos de todas as épocas enfrentam as mesmas lições, disciplinas e privilégios do crescimento em Deus (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, 2013, p. 498).

II – CULTO EM FAMÍLIA

O culto doméstico não precisa respeitar a liturgia da igreja. A liturgia da igreja corresponde a uma norma que respeita ao padrão ministerial ou até mesmo o respeito à cultura da localidade. O culto doméstico deverá exercer entre tantos, acerto a definição do dia da semana e o horário em que o trabalho será executado.

João Wesley foi criado com 18 irmãos, seus pais nunca omitiram tempo a Palavra de Deus, e narra a história desta família que os mesmos reuniam constantemente para adorarem a Deus. Há citações de que em cultos doméstico realizados pela família Wesley havia a presença de 100 vizinhos reunidos para ouvirem a Palavra de Deus.

Porém, a maior conquista da família Wesley foi à certeza de “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”. Pais não forma filhos, mas fazem dos seus filhos verdadeiros discípulos. Os pais não somente ensinam com palavras, mas também com atitudes e escolhas. Os filhos estão a observar e a vigiar todos os passos e decisões que seus pais tendem a palmilhar e a tomarem. Cada aprendizagem se demonstra na ação da criança. 

III – BENEFÍCIOS PROVENIENTES DO CULTO DOMÉSTICO

O único meio de restaurar a sociedade é salvando a família. O termo salvação tem como significado livramento de um perigo eminente. Portanto, é de responsabilidade dos pais restaurar a sociedade e isto só será possível com a salvação da família, sendo que isto se concretizará por meio do culto doméstico. E segue-se que alguns benefícios provenientes do culto doméstico:

Primeiro, torna o ambiente familiar agradável, fazendo com que a comunhão entre os membros da família seja fortalecida. [...] Para ter comunhão uns com os outros precisamos ter comunhão com Deus, por intermédio do Senhor Jesus Cristo. A verdadeira comunhão é partilhar nosso conhecimento sobre o Senhor e a experiência com Deus – Pai, Filho e Espírito Santo – uns com os outros (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, 2013, p. 576).

Segundo, conduz os filhos a terem uma fé firme e inabalável na pessoa de Jesus Cristo.

Terceiro, outorga força e equilíbrio para enfrentar e vencer os obstáculos do cotidiano.

E em quarto, o culto doméstico outorga glória a Deus.

Em suma, os pais não estão formando filhos, mas, estão preparando discípulos para que os mesmos venham a andar com seus próprios pés. E quão arda e longa é a caminhada da vida.

Referências

GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro: 2013.