Nossa segurança vem de Deus
A lição “Nossa segurança de Deus” apresenta a
seguinte descrição na verdade prática:
Não podemos colocar a nossa
esperança nas riquezas deste mundo, mas sim em Deus.
Lembrando que a ansiedade é a palavra-chave para
melhor compreensão da lição, e assim entende que:
Ansiedade é um termo
utilizado para descrever a experiência subjetiva de uma tensão desagradável e
de inquietação que acompanham o conflito ou ameaça psíquica. Trata-se de um
estado emocional normal, uma característica biológica da conduta humana,
sentida como antecipação a momentos de perigos reais ou imaginários (LOPES,
2017, p. 171).
Sendo que a presente lição tem como objetivos
específicos: Contrastar a riqueza do Céu com a riqueza
da Terra; Descrever a idolatria ao dinheiro; e, Demonstrar a quietude
espiritual em Deus.
I – RIQUEZA DO
CÉU E RIQUEZA DA TERRA
Servir as riquezas do céu e buscar a servir
categoricamente as riquezas da terra é chegar à conclusão de impossibilidade,
pois há de agradar a um e desagradar a outro.
O amor ao mundo corresponde a ser recíproco
com as questões mundanas, isto é, corresponde com o ato prático de aceitar a
prática do pecado, visto que o pecado é todo ato contrário a vontade do Senhor.
Assim como também o pecado pode ser definido como errar o alvo ou até mesmo de
maneira prática pode ser definido conforme a narrativa do Antigo Testamento, em
ser o pecado transgressão a Lei do Senhor.
Jesus no presente contexto histórico não si posiciona
contrariamente a posse de bens matérias, mas a ênfase corresponde na não
aceitação do Mestre no ato de amar as riquezas desta terra.
É importante compreender que:
[...] Os tesouros desta
terra podem envolver bens materiais, dinheiro, casas, filhos, homens e
mulheres, carros, posição social, cargos, cultura, trabalho. É quando o seu
coração se volta para alguma coisa demasiadamente, vivendo somente para elas,
que consiste o perigo. Nós podemos ter e desfrutar de todas essas coisas, mas
Jesus nos alerta para que não deixemos que elas se transformem em nossos
tesouros (GOMES, 2022, p. 116).
Portanto, não há erro no que tange o cristão
possuir bens matérias, pois Deus prospera e honra os que são fiéis. E quando
Deus prospera o crente outorga a este, condições para ser um agente direto do
Reino de Deus em contribuir para com que a mensagem do Reino chegue a todos os
que estão distantes.
II – IDOLATRIA
AO DINHEIRO
O cristão não deve amar o dinheiro, pois a
raiz de todos os males está no amor para com as riquezas, logo quando o amor se
estabelece aos bens materiais percebe-se que a idolatria foi estabelecida.
Portanto, o objetivo de Deus prosperar a
igreja e a cada um individualmente, está associado à manutenção própria de cada
pessoa e também o compromisso da igreja como organização, em segundo para que a
obra evangelizadora seja exercida, cada cristão deverá ser um verdadeiro
evangelista, e esta atividade é desenvolvida pela contribuição, pela oração e
pela entrega ao serviço de evangelização, e por fim, Deus nos prospera para que
os cristãos auxiliem os necessitados.
O apóstolo Paulo assim escreveu a Timóteo:
Porque o amor ao dinheiro é a
raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se
transpassaram a si mesmos com muitas dores (1
Tm 6.10).
O texto é claro ao expor que o amor ao
dinheiro é a raiz de todos os males, pois por causa dele pessoas se casam e se
divorciam, outros por causa dele mentem e matam.
[...] o amor ao dinheiro
contribui para que dois erros aconteçam na vida do crente. O primeiro, ele se
afasta de Deus e do seu trabalho, fracassando na fé. O segundo, a cobiça faz
uma troca, o gozo que o crente sentia de servir e de adorar a Deus com alegria
e contentamento agora é substituído pela inveja, pelo egoísmo e pelas dores
(GOMES, 2022, p. 120).
Por isso, Agur assim escreveu:
Duas coisas te pedi; não mas
negues, antes que morra: afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me
dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção acostumada;
para que, porventura, de farto te não negue e diga: Quem é o Senhor? Ou que,
empobrecido, venha a furtar e lance mão do nome de Deus (Pv
30.7-9).
Por fim, o dinheiro é um excelente servo,
porém é um péssimo patrão.
III – VIVENDO A
QUIETUDE ESPIRITUAL EM DEUS
Deus é quem outorga a vida e mantem o corpo.
Logo, o Senhor Jesus instrui os ouvintes a compreenderem que não há necessidade
de andar ansiosos pelo que haveis de comer ou vestir (v.25).
Portanto, o cuidado de Deus para com os seus
filhos torna-se nítida no comparativo que Jesus associa entre o prover de Deus
para com as aves e os lírios. As aves são alimentadas por Deus e os lírios são
mantidos em formosura pelo poder de Deus (vv. 26-30).
Conforme o versículo 33 os bens matérias no
que corresponde ao comer e ao vestir são benefícios de Deus para com aqueles
que buscam primeiro o Reino de Deus e a sua justiça. Neste trecho Jesus [...] ensina lembra seus ouvintes de que Deus, como Pai,
conhece e satisfará cada necessidade, libertando seus filhos para concentrarem
seus esforços em seu reino e em sua justiça (RICHARDS, 2008, p.36).
Referência:
GOMES,
Osiel. Os valores do Reino de Deus:
a relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD,
2022.
LOPES,
Jamiel de Oliveira. Psicologia pastoral:
a ciência do conhecimento humano como aliada ministerial. Rio de Janeiro: CPAD,
2017.
RICHARDS.
Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural
do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
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