A verdadeira identidade do cristão
A lição “A verdadeira identidade do cristão”
apresenta a seguinte descrição na verdade prática:
No Reino de Deus, não basta
ouvir para se identificar com o Salvador, é preciso praticar o que se aprendeu.
É importante frisar que:
Portar a verdadeira
identidade é ser idêntico, parecido com Cristo, o Filho de Deus; é viver e
andar como Ele andou, exercendo o papel de sal e luz neste mundo; é ser sincero
em sua atitudes é ter uma casa, ou melhor, uma vida firmada naquilo que é certo
e verdadeiro, de modo que ela permanecerá firme contra todo tipo de tempestade (GOMES, 2022, p. 147).
Sendo que a presente lição tem como objetivos
específicos: Explicar como se dará a condenação dos falsos
seguidores de Jesus; Conscientizar sobre em quem estamos alicerçados; e,
Compreender que Jesus é a nossa verdadeira identidade.
I – A CONDENAÇÃO
DOS FALSOS SEGUIDORES DE JESUS
É necessário que o cristão viva da melhor
maneira na presença do Senhor. Não basta apenas aparentar ser algo que na
prática não confirma as descrições das palavras. Pois, nem todos os que dizem
Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos Céus.
As palavras devem corroborar com as ações,
assim sendo, as ações devem corroborar com as palavras.
Profetizar no nome do Senhor, expulsar
demônios no nome do Senhor, e fazer maravilhas no nome do Senhor não indica que
a pessoa é por Cristo conhecida. É necessário viver o verdadeiro sentido da
espiritualidade com autêntica santidade.
Queridos irmãos, estejamos
atentos para uma coisa: apenas a realização de obras espetaculares e milagres
não serve como sinal para confirmar ou autenticar que uma determinada pessoa é
escolhida ou usada por Deus. Somos alertados na Bíblia quanto aos falsos
profetas (Dt 13.1-5) e falsos milagres, os quais se realizam pelo poder de Satanás
(2Ts 2.8-12). (GOMES,
2022, p. 150)
O cristão autêntico é aquele que vive em
total obediência a Deus, enquanto os que vivem por aparência e em desobediência
irão escutar da parte de Cristo “nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que
praticais a iniquidade” (Mt 7.23).
II – EM QUEM
ESTAMOS ALICERÇADOS
Duas casas foram construídas, uma sobre a
areia e outra sobre a rocha. O alicerce deverá ter como sustentáculo a rocha,
pois se for construído na areia não haverá sustentação, vindo os ventos e as
tempestades, destruirá a casa.
A vida espiritual não pode
ser construída de qualquer maneira, colocando qualquer tipo de material como
palha, feno, madeira, ouvindo qualquer pessoa (Sl 1.1,2). Daí a razão de Paulo
dizer: “Veja cada um como edifica” (1 Co 3.10,12). É preciso, da parte do
edificante, muita sabedoria e prudência na edificação de sua vida espiritual. Quem
procura edificar sua vida nas palavras dos homens, e não nas palavras de
Cristo, pode ter certeza de que a sua construção cairá, pois somente Jesus
edifica a casa (Sl 127.1). (GOMES,
2022, p. 154)
Por fim, na conclusão do sermão, tratando da
casa edificada sobre a rocha, Jesus salienta aos ouvintes e que de certa
maneira pode categoricamente ser aplicado aos cristãos da atualidade a terem
uma vida conduzida por um relacionamento verdadeiro com Jesus. Assim sendo não
haverá comparativo entre a prática diária dos cristãos com os fariseus e os
escribas, pois é necessário viver debaixo da autoridade de Jesus.
III – JESUS: A
NOSSA VERDADEIRA IDENTIDADE
O ministério do Senhor Jesus foi
protagonizado por três ações diretas desenvolvidas pelo o Mestre, são elas: a
pregação, o ensino e a ministração de cura.
No que tange a pregação, compreende-se que
ela tem como foco aqueles que não conhecem a Deus, porém quando as pessoas
compreendem a vontade de Deus necessitam de certa maneira prosseguirem por meio
da instrução, daí compreende-se a importância do ensino, por fim, a integridade
física não foi abandonada pelo o Senhor Jesus que de certa maneira ministrava
sobre os enfermos o milagre.
Sendo Jesus a verdadeira identidade do
cristão, entende-se que para os dias atuais Ele tem levantado homens e mulheres
para ensinarem, pregarem e ministrarem a cura sobre a vida daqueles que
necessitam de milagres, pois Ele é o mesmo.
Válido entender na prática que Jesus ensinava
e pregava com autoridade. Os cristãos assim também deverão ministrar nestes
dias tão difíceis, certo que a unção não corresponde com retórica ou com arte
humana, mas compreende a ação espiritual conduzida e ministrada pelo o Espírito
Santo. Por fim, o crente por ter Jesus como verdadeira identidade deve de certa
maneira ser dependente do Espírito Santo.
Referência:
GOMES,
Osiel. Os valores do Reino de Deus:
a relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.
Nenhum comentário:
Postar um comentário