Deus é Fiel

Deus é Fiel

sexta-feira, 10 de junho de 2022

EBD - Subsídio da Lição: Sendo cautelosos nas opiniões

Sendo cautelosos nas opiniões

A lição “Sendo cautelosos nas opiniões” apresenta a seguinte descrição na verdade prática:

Quando julgamos as pessoas, nos colocamos em uma posição que não compete a nós, seres imperfeitos e falhas.

Sendo que a presente lição tem como objetivos específicos: Compreender que não devemos julgar precipitadamente o outro; conscientizar de que devemos primeiramente olhar para nós mesmos; e, afirmar que não somos julgados pelo severidade de Deus.

I – NÃO DEVEMOS JULGAR O OUTRO

O ato de julgar permite ao juiz outorgar a justificação do ato, assim como a condenação do mesmo.

Porém, no presente texto:

[...] “não julgueis” refere-se a uma atitude crítica e cáustica com relação a outros. Por que? Jesus dá três razões poderosas.

Em primeiro lugar, a maneira como tratamos os outros definirá a maneira como eles nos tratam (7.2). Em segundo lugar, estar alertas às nossas próprias faltas já é um trabalho suficiente (7.3-5). E, em terceiro lugar, se os outros não valorizam o que você valoriza (“Nem deiteis aos porcos as coisas pérolas [7.6], sua condenação irá enfurece-los ao invés de convencê-los do pecado (RICHARDS, 2008, p. 33).

Não cabe ao cristão julgar. Mas, é de responsabilidade de cada cristão o ato de se examinar, pois quando busca o argueiro no olho do próximo, estará omitindo a trave no próprio olho.

[...] não tenhamos um espírito e arbitrário para condenar os outros, nem queiramos ter a posição de Deus, que é o verdadeiro juiz, pois conhece a pessoa por dentro e por fora, mesmo assim, é misericordioso (Mt 5.7). Ao julgarmos alguém, sejamos criteriosos e cheios de amor, misericórdia e compaixão. Por vezes, julgamos uma pessoa quando praticamos os mesmos pecados e as condenamos severamente (GOMES, 2022, p. 128).

II – DEVEMOS PRIMEIRAMENTE OLHAR PARA NÓS MESMOS

Três cuidados devem ser desenvolvidos na prática por cada cristão quando a temática é o juízo, são elas: o exagero, a crítica inconsistente e o julgamento precipitado.

O julgamento exagerado no contexto social pode englobar atitudes estereotipas, pois o indivíduo poderá ser condenado por fazer parte de determinado grupo ou por ser originado de determinado lugar. Biblicamente poderá ser compreendido por se tratar da ausência do conhecimento prévio.

[...] Quem julga sem base, sem verdade, está procurando virar para o lado, esconder a verdade (GOMES, 2022, p. 129).

No que tange o juízo ser determinado por atitudes críticas inconsistentes compreende-se que se trata do enxergar no outro os erros espirituais e não perceber nos próprios atos a prática do pecado.

[...] O julgamento inconsistente gosta das mesmas redondas para falar de pessoas que, por vezes, não conhece de verdade; isso gera preconceitos, impedindo que se enxergue as boas qualidades que elas possuem (GOMES, 2022, p. 131).

Por fim, o ato de tomar por juízo menosprezando que cabe a cada cristão agir com amor e por ação dependente da graça de Deus. A graça de Deus salva o mais indigno dos homens, enquanto que o julgamento precipitado é chegar a conclusão que o indivíduo não é digno de salvação, fato que é verdadeiramente um grande erro.

III – E SE FÔESSEMOS JULGADOS PELA SEVERIDADE DE DEUS

Dentre tantos tipos de juízos tratados na Bíblia, cinco merecem atenção: o julgamento dos pecados dos crentes na cruz de Cristo (Jo 13.31); o julgamento das obras dos crentes diante do Tribunal de Cristo (Rm 14.10); o julgamento das nações vivas, na parousia de Cristo (Mt 25.32); o julgamento de Israel, na volta de Cristo (Ez 20.33, Mt 19.28); e, o julgamento do Grande Trono Branco (Ap 20.11-15).

Portanto, mediante a descrição do presente tema compreende-se que Deus aos justos atua com bondade, enquanto aos injustos e infiéis Ele opera com severidade (Rm 11.22).

Referência:

GOMES, Osiel. Os valores do Reino de Deus: a relevância do Sermão do Monte para a Igreja de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

RICHARDS. Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

Nenhum comentário:

Postar um comentário