DEUS PROVÊ O ESCAPE
Conforme o Resumo da Lição:
Onde houver humanidade, ali
haverá tentações, mas Deus provê o escape, para que não venhamos a cair.
Portanto, a presente lição tem como
objetivos:
Refletir a respeito do
exemplo do povo de Deus no deserto;
Conscientizar de que Deus
provê para nossa vitória;
E, Saber que o Senhor
concede o escape.
I – O EXEMPLO DO
POVO DE DEUS NO DESERTO
Para Tiago irmão do Senhor Jesus nenhuma
tentação é proveniente de Deus (Tg 1.13), sendo que o sofrimento do justo está
associado com a desobediência de Adão no Jardim do Éden, pois todos pecaram e
distanciaram de Deus (Rm 5.12).
[...] A tentação ocorre no
coração e na mente de pessoas de carne e osso. Ela não acontece em objetos ou
bens, mesmo que esses sejam usados para potencializar a tentação. Ela pode ser
impulsionada pela própria pessoa ou motivada por Satanás, mas a sua prática
sempre será humana. (COELHO, 2022, p. 154)
O termo tentação tem como significado (do grego,
peirasmos), prova, provação ou teste. Compreende-se que ser tentado não é pecado;
pecado é ceder à tentação. Logo, pecado é transgredir a Lei de Deus. O pecado
poderá ser cometido por palavras, por ações ou por pensamentos. Dois virtuosos
homens foram tentados, porém não cedeu a tentação, são eles: José e Jó.
José foi tentado, porém, não pecou (Gn
39.12).
Jó foi tentado, porém, não pecou (Jó 3.9).
Um dos objetivos da tentação para o cristão é
o fortalecimento. Pois, ninguém cresce
na fé, sem passar por tentação. Isto porque as provas exercitam a fé do
cristão. Logo, a tentação passa a ser uma disciplina que educa o cristão a ser
forte, porém, quando este não é vencido pela tentação.
Se associar a tentação com a tribulação
perceberá que após tribulação surgirá à paciência, a experiência e a esperança
(Rm 5.3-5). Isto é, a tentação quando vencida proporciona fortalecimento,
aumenta a paciência, desenvolve a experiência e como resultado proporciona a
esperança.
Por fim, a tentação não é motivo para o
isolamento do cristão, mas torna-se motivo de alegria, pois ao vencer a
tentação o prêmio será a coroa da vida (Tg 1.12).
II – O QUE DEUS
PROVÊ PARA NOSSA VITÓRIA
O presente tópico apresenta três respostas
para com a ação divina em provê em prol dos cristãos, são: O Espírito Santo,
que guia; a Palavra, que encoraja e fortalece; e, a fé, ou seja, a certeza do
operar de Deus em qualquer circunstância.
O Espírito Santo guia e habita no cristão (Jo
16.13; 1Co 3.16).
A Palavra de Deus proporciona ao cristão
andar com integridade aos princípios do Senhor.
No grego πιστιϛ significa fé, confiança,
compromisso, fidelidade, confiabilidade, lealdade e comprometimento.
[...] frequentemente
significa a confiança expressa numa vida de fé. Nesse contexto, significa
fidelidade. A fidelidade reflete a natureza do nosso Pai celeste. Ele é
fidedigno. Sua paciência para conosco nunca se esgota, por mais vezes que o
tenhamos decepcionado. Ele tem um compromisso conosco, à altura do seu grande
plano de redenção! Devemos refletir diante dos outros as características
divinas (HORTON, 1996, p.
491).
Portanto, a fidelidade é uma virtude
desenvolvida pela ação do Espírito Santo, quanto mais o cristão se consagra a
Deus, por meio da leitura das Sagradas Escrituras, da presença na Igreja tendo
como objetivo adorar a Deus, e por meio da oração e jejum, o cristão
desenvolverá as virtudes do Espírito. Deus é fiel. A fidelidade de Deus
corresponde a um atributo moral, que expressa à majestade de sua natureza. A
fidelidade de Deus é constatada no cumprimento das promessas.
Fidelidade é uma palavra importante, pois descreve o homem em cujo serviço fiel podemos confiar e
cuja palavra podemos aceitar sem reservas. Descreve o homem com a fidelidade
inflexível de Jesus Cristo e a total fidedignidade de Deus (BARCLAY, 2010, p. 105).
III – O ESCAPE
Para compreender o presente estudo é
necessário entender que: não pode subestimar o inimigo, assim como evitar a
solidão e andar em constante vigilância.
Sobre a vigilância é válido citar que está
diretamente relacionada com os cuidados próprios para com a vida espiritual,
assim como para com a vinda do Senhor Jesus. No que corresponde com a vida
espiritual é necessário que o cristão venha dedica-se a cada dia ao Senhor, já
no que corresponde à vinda de Jesus é necessário que os cristãos estejam
atentos para com os sinais.
Para o bom andamento da vida cristã a
vigilância é necessária para que o cristão não caia em pecado, proporcionando a
este o afastamento de tudo aquilo que desagrada à pessoa de Deus.
Conforme Mateus 26.41, vigiar corresponde a
estar acordado, ou seja, está atento para manter-se fiel a Deus, portanto o estar vigilante para manter a fidelidade ao Senhor Jesus
e nunca se apartar dele. Trata-se de uma advertência solene a todos os crentes
em todos lugares e em todas as épocas para viverem atentos em todos os momentos
da vida (Ef. 6.18) (SOARES & SOARES, 2018, p.144).
Referência
BARCLAY,
W. As Obras da Carne e o Fruto do
Espírito. São Paulo: Vida Nova, 2010.
COELHO,
Alexandre. O Perigo das tentações:
as orientações da Palavra de Deus de como resistir e ter uma vida vitoriosa.
Rio de Janeiro: CPAD, 2022.
HORTON,
S.M. Teologia Sistemática. Rio de
Janeiro: CPAD, 1996.
SOARES
& SOARES. Batalha Espiritual: o
povo de Deus e a guerra contra as potestades do mal. Rio de Janeiro: CPAD,
2018.
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