Deus é Fiel

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sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

MISSÕES E A IGREJA PERSEGUIDA

 Subsídio – EBD – MISSÕES E A IGREJA PERSEGUIDA

Conforme a Verdade Prática:

Precisamos aprender com os cristãos perseguidos aspectos da fé cristã que só eles conhecem devido à natureza da opressão que eles experimentam.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    Mesmo em perseguição os cristãos deixam o legado de mestres.

Ø    A perseguição proporciona o surgimento de elementos próprios dos crentes em Cristo Jesus, exemplo, a fé.

A presente lição tem como objetivos:

Explicar o contexto de perseguição na igreja primitiva;

Apresentar a perseguição cristã na atualidade;

Mostrar como podemos ajudar a igreja perseguida.

I – A IGREJA NASCEU EM UM CONTEXTO DE PERSEGUIÇÃO

Estevão, do grego, coroa, foi o primeiro mártir do cristianismo e o primeiro nome citado pelo evangelista Lucas na lista dos sete diáconos. É o único dos sete que ao ser citado aparece algumas qualificações. Mártir do grego, máryr, indica o seguinte significado; testemunha. Com as perseguições o termo corresponde a aqueles que morreram, mas não negarão ao Senhor Jesus. O livro de Atos por ser uma obra de valor e qualificação histórica registra a morte de Estevão que de fato é a primeira morte de alguém no cristianismo por não negar ao Senhor Jesus.

Foi Estevão modelo para a sua geração na dedicação ao Senhor ao ponto de sofrer a morte e não negar ao Senhor, como também é ele para as gerações posteriores ao inicio do cristianismo um exemplo de servo que não se preocupou em ser servido e nem mesmo em ser respeitado por ser de boa conduta. A preocupação de Estevão era servir ao Senhor que esta seja também a preocupação da igreja do Senhor nestes dias tão difíceis.

Ser odiado e maltratado é uma das penalidades da grandeza moral e do poder espiritual; ou, colocando de modo diferente, um dos privilégios que Cristo confere aos seus amigos (BRUCE, 2007, p. 455).

Do latim a palavra perseguição tem como significado aquele que corre atrás de outro com severa opressão. No cenário religioso a perseguição tornou-se um fato social natural com ocorrência em todo o longo da historia da humanidade. Grandes religiões perseguindo as pequenas e pequenas perseguindo as grandes religiões. Sendo que a forma mais comum de perseguição ocorre na tentativa de forçar algum consenso de opinião (CHAMPLIN, 2014, p. 241).

Triste realidade é saber que líderes religiosos perseguem membros de outras religiões por não haver um consenso de opiniões. Os apóstolos foram perseguidos por líderes religiosos por serem estes últimos indiferentes aos ensinos do judaísmo.

Muitos comunistas perseguiram os cristãos por serem estes contrários ao idealismo socialista de Karl Marx que em uma de suas obras registrou as seguintes palavras: comunistas não se rebaixam a dissimular suas opiniões e seus fins. Proclamam abertamente que seus objetivos só podem ser alcançados pela derrubada violenta de toda ordem social existente.

II – A PERSEGUIÇÃO CRISTÃ NA ATUALIDADE

Portanto a Igreja tem sido perseguida desde a sua fundação, logo a perseguição nunca encerrou. Inúmeras perseguições desenvolvidas por fatores diferentes: economia, política, inveja, medo e conforme o texto de João 15.18,19 por o cristão não pertencer ao mundo, foram e são desenvolvidas até os dias atuais.

Econômico quando muitas das vezes cristãos são demitidos ou humilhados no ambiente de trabalho por causa da fé.

Político corresponde quando o cristão por suas convicções são proibidos de manifestarem seus princípios ou até mesmo tem seus princípios perseguidos.

Grande exemplo de país que desenvolve perseguição nos dias atuais está a Coréia do Norte. A perseguição se dá por causa dos princípios ideológicos do país, o comunismo ateísta. Que tem como uma de suas bandeiras a não aceitação da fé cristã.

III –      COMO AJUDAR A IGREJA PERSEGUIDA

A igreja precisa mais do que nunca orar pelos irmãos que estão vivenciando a perseguição, assim como deverá também se envolver com a igreja perseguida por meio de contatos e ação em defesa.

Portanto, a perseguição aos cristãos ocorre por esta ser a vontade de Deus, isto por três motivos: primeiro, a purificação dos crentes; segundo, é um meio de treinamento dos crentes; e, terceiro, como parte da missão da Igreja (CHAMPLIN, 2014, p. 244). Sendo assim, quando cada crente é perseguido este cresce diante de Deus. A perseguição não limita a aproximação do crente para com Deus, mas ao contrário proporciona a aproximação do cristão para com o Todo Poderoso.

Referências:

BRUCE. A.B. O Treinamento dos Doze. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.

CHAMPLIN. R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Volume 5. São Paulo: Hagnos, 2014.

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