Subsídio – EBD – MISSÕES E A IGREJA PERSEGUIDA
Conforme a Verdade Prática:
Precisamos aprender com os
cristãos perseguidos aspectos da fé cristã que só eles conhecem devido à
natureza da opressão que eles experimentam.
Com base na descrição acima, conclui-se que:
Ø Mesmo
em perseguição os cristãos deixam o legado de mestres.
Ø A
perseguição proporciona o surgimento de elementos próprios dos crentes em
Cristo Jesus, exemplo, a fé.
A presente lição tem como objetivos:
Explicar o contexto de perseguição na igreja primitiva;
Apresentar a perseguição cristã na atualidade;
Mostrar como podemos ajudar a igreja perseguida.
I – A IGREJA
NASCEU EM UM CONTEXTO DE PERSEGUIÇÃO
Estevão, do grego, coroa, foi o primeiro
mártir do cristianismo e o primeiro nome citado pelo evangelista Lucas na lista
dos sete diáconos. É o único dos sete que ao ser citado aparece algumas
qualificações. Mártir do grego, máryr, indica o seguinte significado;
testemunha. Com as perseguições o termo corresponde a aqueles que morreram, mas
não negarão ao Senhor Jesus. O livro de Atos por ser uma obra de valor e qualificação
histórica registra a morte de Estevão que de fato é a primeira morte de alguém
no cristianismo por não negar ao Senhor Jesus.
Foi Estevão modelo para a sua geração na
dedicação ao Senhor ao ponto de sofrer a morte e não negar ao Senhor, como também
é ele para as gerações posteriores ao inicio do cristianismo um exemplo de
servo que não se preocupou em ser servido e nem mesmo em ser respeitado por ser
de boa conduta. A preocupação de Estevão era servir ao Senhor que esta seja
também a preocupação da igreja do Senhor nestes dias tão difíceis.
Ser odiado e maltratado é
uma das penalidades da grandeza moral e do poder espiritual; ou, colocando de
modo diferente, um dos privilégios que Cristo confere aos seus amigos
(BRUCE, 2007, p. 455).
Do latim a palavra perseguição tem como
significado aquele que corre atrás de outro com severa opressão. No cenário
religioso a perseguição tornou-se um fato social natural com ocorrência em todo
o longo da historia da humanidade. Grandes religiões perseguindo as pequenas e
pequenas perseguindo as grandes religiões. Sendo que a forma
mais comum de perseguição ocorre na tentativa de forçar algum consenso de
opinião (CHAMPLIN, 2014, p. 241).
Triste realidade é saber que líderes
religiosos perseguem membros de outras religiões por não haver um consenso de
opiniões. Os apóstolos foram perseguidos por líderes religiosos por serem estes
últimos indiferentes aos ensinos do judaísmo.
Muitos comunistas perseguiram os cristãos por
serem estes contrários ao idealismo socialista de Karl Marx que em uma de suas
obras registrou as seguintes palavras: comunistas não
se rebaixam a dissimular suas opiniões e seus fins. Proclamam abertamente que
seus objetivos só podem ser alcançados pela derrubada violenta de toda ordem
social existente.
II – A PERSEGUIÇÃO CRISTÃ NA ATUALIDADE
Portanto a Igreja tem sido perseguida desde a
sua fundação, logo a perseguição nunca encerrou. Inúmeras perseguições
desenvolvidas por fatores diferentes: economia, política, inveja, medo e
conforme o texto de João 15.18,19 por o cristão não pertencer ao mundo, foram e
são desenvolvidas até os dias atuais.
Econômico quando muitas das vezes cristãos
são demitidos ou humilhados no ambiente de trabalho por causa da fé.
Político corresponde quando o cristão por
suas convicções são proibidos de manifestarem seus princípios ou até mesmo tem
seus princípios perseguidos.
Grande exemplo de país que desenvolve perseguição
nos dias atuais está a Coréia do Norte. A perseguição se dá por causa dos princípios
ideológicos do país, o comunismo ateísta. Que tem como uma de suas bandeiras a
não aceitação da fé cristã.
III – COMO AJUDAR A IGREJA PERSEGUIDA
A igreja precisa mais do que nunca orar pelos
irmãos que estão vivenciando a perseguição, assim como deverá também se
envolver com a igreja perseguida por meio de contatos e ação em defesa.
Portanto, a perseguição aos cristãos ocorre
por esta ser a vontade de Deus, isto por três motivos: primeiro, a purificação
dos crentes; segundo, é um meio de treinamento dos crentes; e, terceiro, como
parte da missão da Igreja (CHAMPLIN, 2014, p. 244). Sendo assim, quando cada
crente é perseguido este cresce diante de Deus. A perseguição não limita a
aproximação do crente para com Deus, mas ao contrário proporciona a aproximação
do cristão para com o Todo Poderoso.
Referências:
BRUCE.
A.B. O Treinamento dos Doze. Rio de Janeiro:
CPAD, 2007.
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