Uma Herança Conquistada
pela Fé
A presente lição tem como Síntese: Deus sabe como recompensar a fidelidade de seus servos.
E como objetivos:
Demonstrar como aconteceu a
divisão das terras ao Sul de Canaã;
Explicar como aconteceu a
divisão das terras ao Norte de Canaã;
E, dissertar como aconteceu a divisão
das terras ainda não conquistadas.
Já sobre o texto do dia pode compreender que:
A confissão da nossa esperança
é o testemunho da expectativa confiante do crente em relação ao seu futuro.
Prometeu, aqui, pode referir-se à promessa de Deus de entrarmos em Seu repouso
(Hb 4.1) (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 657).
I – A DIVISÃO DO SUL DE
CANAÃ (13-15)
O destaque do primeiro subponto corresponde à
liderança, principalmente no que corresponde ao saber de quando iniciar e de quando
finalizar uma atividade. Sobre liderança compreende-se que é o ato de conduzir
pessoas. Condução consciente, planejada e no caso do líder cristão, liderança
dependente de Deus. O bom líder motiva, ensina e proporciona conquistas. Josué
motivou pela liderança depende de Deus ao povo de Israel em conquistar a terra
prometida, ensinou pelo exemplo ao povo israelita em servir ao Senhor. Por fim,
os atos de motivar e ensinar proporcionou a conquista da terra prometida pelo
povo de Deus.
Já o segundo subponto proporcionar a
compreensão para com a herança de Josué de Calebe, tendo como foco primordial
entender que mesmo na velhice aquele que serviu ao Senhor em sua juventude não
será esquecido.
II – A DIVISÃO DO NORTE DE
CANAÃ (16-17)
No presente tópico conclui-se que os filhos
de José foram abençoados pela atitude deste patriarca, assim como também
caracteriza que as tribos de Efraim e Manassés preferiram aceitar os problemas,
exemplo clássico, não expulsaram os cananeus.
A aplicação que poderá ser compreendida da
ação das tribos em aceitar os problemas se caracteriza em sofrer por más
atitudes. O termo atitude no contexto administrativo poderá ser definido em
saber fazer acontecer. Saber fazer acontecer o certo e não praticar atos que proporcione
derrotas e dissabores.
O presente tópico ainda permite estender o
estudo para com os galardões que serão por Deus outorgado aos que praticaram
obras de ouro, prata e pedras preciosas. E, se alguém sobre este
fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno,
palha... Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá
galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será
salvo, todavia como pelo fogo (1 Co 3.12, 14,15).
As obras a serem julgadas serão divididas em
dois grupos: obras que não perecerão e as obras que perecerão.
Obras que não perecerão correspondem com as
obras de ouro, prata e pedras preciosas.
Obras comparadas ao ouro correspondem com as
obras realizadas pelos crentes para a glória de Deus. Indica também que estas
obras foram realizadas em parceria com Deus, ou seja, em comunhão com Deus.
Para Lima: “Se
tratamos os irmão e os outros com o amor de Deus, isso é comparado a ouro” (2015, p. 69).
Já as obras de prata correspondem com as
obras desenvolvidas com a intenção básica a redenção das pessoas, ou seja,
correspondem com atitudes voltadas para a pregação do Evangelho aos pecadores.
Sobre as obras de prata acrescenta Lima:
O crente que ganha almas,
que prega a Palavra, que dá bom testemunho da sua fé em Jesus, está realizando
obras de prata. Os obreiros do Senhor que cuidam bem do rebanho realizam obras
de prata. Visitar os enfermos, os carentes, evangelizar, podem ser obras de
prata (2015, p. 69).
Por fim, as obras comparadas a pedras
preciosas correspondem com as obras desenvolvidas pelo poder do Espírito Santo
na vida do cristão. Diretamente se associa com as obras desenvolvidas com o
auxilio do Espírito Santo em outorgar ao crente os dons espirituais.
Para Lima: “São
obras na unção do Espírito Santo. Evangelizar, pregar, cantar na unção, podem
ser pedras preciosas.” (2015,
p. 69).
Obras que perecerão correspondem com as obras
de madeira, feno e palha.
As obras comparadas a madeira são comparadas
às obras desenvolvidas pelas pessoas sem a intenção plena de fazerem para a
glória de Deus.
Já as de feno correspondem com as atividades
desenvolvidas com o interesse próprio, isto é, com o intuito da fama.
E por fim, as de palha indicam atividades
desenvolvidas por pessoas inconstantes, isto é, obras sem firmeza da pessoa que
a desenvolve.
O texto (1 Co 3.15) fala sobre o elemento
fogo. O fogo aqui não corresponde com condenação, mas com avaliação das obras
desenvolvidas pelos cristãos.
O fogo prova a qualidade
do ouro, mas consome a madeira, o feno e o restolho. Algumas boas obras, na
verdade, consistem em uma busca por reconhecimento. O verdadeiro valor desse
serviço ficará óbvio para todos no dia do Juízo de Deus (RADMACHER; ALLEN;HOUSE, 2013, p.416).
III – A DIVISÃO DAS TERRAS
NÃO CONQUISTADAS (18,19)
O período de Josué na direção do povo no que
abrange ao contexto das conquistas, historicamente é considerado um período curto
por abranger apenas seis anos, e indica que nestes anos nem todo o território
foi conquistado (Js 13.1), ou seja, muita terra ficou para ser possuída pelos
israelitas.
Referência:
LIMA,
Elinaldo Renovato de. O Final de todas
as coisas esperança e glória para os salvos. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo
B. HOUSE, H. Wayne. O
Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora
Central Gospel, 2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário