A Conduta do
crente em relação à Família
A verdade prática permite compreender que Deus estabeleceu o casamento monogâmico, heterossexual e
indissolúvel, isto é, a instituição da família para glória do nome dEle.
Sendo que a presente lição tem como objetivo geral: Mostrar
que o relacionamento harmonioso está incluído no projeto divino para a família
cristã; e, como objetivos específicos:
Refletir sobre a conduta
bíblica prescrita aos maridos.
Demonstrar como a mulher
casada é comparada à Igreja de Cristo.
Orientar a conduta dos pais e
filhos no ambiente familiar.
No que corresponde aos pontos chaves da
verdade prática, conclui-se que o casamento é monogâmico, heterossexual e
indissolúvel. No que tange a heterossexualidade e a monogamia ratifica
Soares.
A heterossexualidade é o
relacionamento conjugal com aprovação divina dentro do casamento. Quando Deus
disse: “Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra” (Gn 1.28), estava se
referindo ao casal “macho e fêmea” (v.27). Isso diz respeito à procriação, que
é possível pelo ato conjugal entre um homem e uma mulher (2017,
p.154).
A monogamia é o sistema
que estabelece o casamento de um homem com uma única mulher e vice-versa,
estabelecido por Deus na criação: “apegar-se-á à sua mulher” (Gn 2.24) (2017, p.155).
I – CONDUTA DO CRENTE COMO
MARIDO
O versículo chave para compreender o presente
tópico é:
Assim devem os maridos amar a
sua própria mulher como a seu próprio corpo. Quem ama a sua mulher ama-se a si
mesmo (Ef 5.28).
Conforme os escritores Radmacher, Allen e
House (2013, p. 513):
O apóstolo Paulo exorta
aos maridos a amar a esposa como a seu próprio corpo, está de fato dizendo que
eles devem amá-la do mesmo modo que amam a si mesmos. Nunca se esperou que o
homem tivesse esse amor profundo pela esposa no mundo pagão de Roma e da
Grécia.
Portanto, o comparativo entre as culturas é
de suma importância para a efetivação dos cristãos como exemplos na prática do
amor. Pois, tendo como base Efésios 5.25, 28, 29, 31, e 33, o amor do marido
para com a esposa é identificado pela entrega, pelo sustendo, pelo cuidado em
não aborrecer a esposa e pelo abandono da zona de conforto.
Lembrando bem que Jesus Cristo demonstrou o
seu amor para com a humanidade se entregando por ela, ao ponto de morrer em uma
cruz, sofrendo toda humilhação para assim confirmar as profecias e expressar o
seu amor. Logo, da mesma forma é de responsabilidade do marido o cuidado para
com o bem-estar da esposa em todos os sentidos.
O cuidado espiritual da casa, assim como da
esposa é responsabilidade do marido. Logo, para cumprir sua missão em zelar do
bem-estar espiritual do lar, o esposo se entrega, doando tempo e dedicação.
O cuidado físico da casa, assim como da
esposa é responsabilidade do marido. Assim sendo, o esposo se entrega ao
diálogo para conhecer as necessidades específicas da família.
O cuidado social da casa, assim como da
esposa é responsabilidade do marido. O ser humano vive em sociedade. A família
se forma na sociedade por ser a família a célula mãe das corporações. Logo,
para zelar do bem-estar social o líder do lar assume o compromisso de proteger
e direcionar os passos da família.
Portanto, o amor do marido para com a esposa
é demonstrado pela entrega em doar tempo, dedicação, diálogo, proteção e
direcionamento.
II – A CONDUTA DA CRENTE
COMO ESPOSA
O versículo chave para compreender o presente
tópico é:
Vós, mulheres, sujeitai-vos a
vosso marido, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também
Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo (Ef
5.22).
A submissão da esposa trata-se da humildade,
passividade e dependência para com o esposo. Ser humilde no relacionamento não
requer o silêncio quando o lar é ameaçado, mas trata-se de uma das virtudes da
mulher sábia, pois a humildade fortalece o convívio e proporciona resultados
positivos. A passividade da esposa é notada na maneira conforme, a mesma, se
posiciona na administração do lar no que corresponde ao falar, ao ouvir e ao
agir. Já a dependência feminina é uma questão física e não financeira, pois a
mulher torna-se carne e osso do marido.
III – A CONDUTA DO CRENTE
COMO FILHO
Os pais devem instruir os filhos conforme a
doutrina e a admoestação do Senhor. Ou seja, os pais devem orientar e advertir
os filhos a prosseguirem no Caminho do Senhor. Assim praticando concretizará o
escrito de Salomão:
Instrui o menino no caminho em
que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele (Pv
22.6).
Já os filhos devem ser obedientes a seus
pais, e assim fazendo, terão uma dupla promessa assegurada: prosperidade (te vá
bem) e longevidade (vivas muito tempo sobre a terra).
Referência:
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo
B. HOUSE, H. Wayne. O
Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro:
Editora Central Gospel, 2013.
SOARES,
Esequias. A Razão da nossa fé: assim
cremos, assim vivemos. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.
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