As Cidades de Refúgio
são Estabelecidas
A presente lição tem como Síntese: Assim como as cidades de refúgio de Israel, Jesus é o nosso
abrigo em todas as circunstâncias da vida.
E como objetivos:
Mostrar porque Deus ordenou estabelecer
as cidades de refúgio;
Entender o porquê da demora na
concessão da herança dos levitas e a fidelidade de Deus;
E, analisar como aconteceu a
despedida das tribos transjordânicas e quais as suas consequências.
Já sobre o texto do dia pode compreender que:
Refúgio e fortaleza pode ser
reformulado como defesa impenetrável. Os Salmos usam muito a imagem de uma
fortaleza para descrever Deus. No antigo Oriente Médio, as cidades eram
construídas em lugares altos, com altas muralhas, para sua defesa. Ainda assim,
não havia cidade ou estrutura defensiva impenetrável. O salmista fala aqui, no
entanto, daquele que é o nosso porto inteiramente seguro (RADMACHER;
ALLEN; HOUSE, 2013, p. 864).
I – DEUS ORDENA ESTABECER
CIDADES DE REFÚGIO
O homicídio doloso é quando atos são
desenvolvidos com o propósito ou intenção de matar. Já o homicídio culposo é
quando não há intenção de matar, ou seja, atos que foram desenvolvidos sem o
propósito de tirar a vida do outro.
Portanto, pela Lei o homicida doloso deveria
morrer. Enquanto, o homicida culposo teria duas saídas: iria para uma cidade de
refúgio, ou agarraria nas pontas do altar, para não ser condenado.
As cidades de refúgio foram estabelecidas
para outorgar abrigo àqueles que mataram sem intenção. A provisão divina das
cidades de refúgio impunha limite às ações pessoais de vingança. Também eram
cidades distribuídas de forma que facilitasse a chegada à cidade, foram
desenvolvidas para que ninguém demorasse mais de um dia para repousar na cidade
de refúgio.
Entre as 48 cidades dadas
aos levitas em Israel, seis, por ordem de Deus, foram indicadas como cidades de
refúgio, ou asilo, para o “homicida” (Nm 35.6,7) (Dicionário Bíblico Wycliffe, 2018, p. 417).
II – OS LEVITAS EXIGEM SUA
HERANÇA
O capítulo 21 do livro de Josué trata-se da
exigência dos levitas no que correspondia à parte na herança.
Os três primeiros versículos relatam que os
levitas foram até Josué para requererem a parte deles.
Já os versículos 4 – 8 descrevem que as
cidades levíticas foram definidas por sorte. A palavra
sorte aparece cinco vezes nestes versículos, mas este era o método direto
utilizado por Deus para escolher as cidades. Deus estava no controle de cada
aspecto do processo de herança (RADMACHER;
ALLEN; HOUSE, 2013, p. 394).
No que corresponde aos versículos 9 – 42, a
descrição narrativa bíblica mostra como ficou estabelecida a distribuição das
cidades, lembrando que algumas cidades ainda não estavam sobre o controle da
nação de Israel. É amplamente citada a palavra arrabaldes que corresponde com
terras que cercavam cada cidade que tinham como objetivo a criação de animais
(Js 21.2).
III – JOSUÉ ABENÇOA OS
RUBENITAS, OS GADITAS E A MEIA TRIBO DE MANASSÉS
O presente tópico permite a aplicabilidade do
contexto histórico à vida prática dos cristãos na atualidade com as seguintes
conclusões:
Os propósitos de Deus sempre se concretizarão. Fato
que permite compreender que Deus está no controle de todas as coisas.
Obediência é o segredo para alcançar a concretização das promessas
de Deus. Verdade que é ratificada no versículo 5 do capítulo 22,
que outorga como aprendizagem:
[...] As palavras
refletem o chamado de fidelidade em Deuteronômio 4.29; 6.5; 10.12,13; 11.13. Os
verbos nestes versículos proporcionam uma completa ilustração do que uma
relação adequada com Deus inclui: amar o Senhor, andar em todos os Seus
caminhos, guardar os Seus mandamentos, achegar-se a Ele, e servi-lo. Esta é a essência
do primeiro e grande mandamento, amar a Deus plenamente (Dt 6.5; Mt 22.37). Amar
Deus é muito mais do que uma afirmação ou um sentimento; é obediência, lealdade
e culto a Ele acima de qualquer coisa (RADMACHER; ALLEN; HOUSE,
2013, p. 396).
Deus ama a unidade. As três
tribos ao retornarem para suas terras, edificaram um altar que em primeiro
momento causou estranheza por parte das demais tribos, porém ao explicar que
não se tratava de um altar de sacrifício, mas sim, um memorial, as demais
tribos reconheceram a atitude como ação benéfica. Tal ocorrência ensina a
necessidade da comunicação entre a comunidade cristã.
Referência:
Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio
de Janeiro: CPAD 2018.
RADMACHER,
Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O
Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central
Gospel, 2013.
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