Deus é Fiel

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domingo, 7 de junho de 2020

Subsídio para a aula da Escola Bíblica Dominical: Atributos da Unidade da Fé: Humildade, Mansidão e Longanimidade


Atributos da Unidade da Fé: Humildade, Mansidão e Longanimidade
A verdade prática permite compreender que A unidade na Igreja depende de que os crentes evidenciem no cotidiano a humildade, a mansidão e a longanimidade. Sendo que a presente lição tem como objetivo geral: Mostrar que a unidade na Igreja de Cristo é o resultado da humildade, mansidão e longanimidade na vida dos crentes; e, como objetivos específicos:

Explicar que a humildade é uma virtude indispensável para a comunhão.
Enfatizar que a mansidão produz crentes que promovem a paz e a conciliação.
Frisar que a longanimidade capacita o crente a ser tolerante com as falhas alheias.
Lembrando que o texto áureo permite compreender que:
A segunda metade de Efésios, como a de muitas epístolas de Paulo, enfatiza a conduta cristã como evidência das doutrinas e crenças expressas na primeira metade da carta. Observe que a vida cristã não é comparada aqui ao ato de correr ou ficar parado, mas ao ato de andar. A expressão andeis como é digno significa que a vida do cristão deve condizer com a excelência do chamado que ele recebeu de Cristo (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.508).
I – PARA HAVER UNIDADE É PRECISO HUMILDADE
A humildade é a marca do verdadeiro seguidor de Jesus. E compreende-se que a Humildade é a ausência completa do orgulho. Sua origem vem do latim “húmus” que significa “filhos da terra”. Etimologicamente, humildade também deriva “homem” (homo) e “humanidade” (GABY & GABY, 2018, p. 149).
Assim sendo, humildade descreve a respeito de quem vem de baixo (de quem é comum), de quem reconhece o seu papel e respeita o comando de outro (isto é, é submisso aos superiores).
A humildade foi à virtude que Jesus enfatizou na noite da santa ceia aos seus discípulos, pois ao lavar os pés dos apóstolos o Mestre ensinou que Ele não veio para ser servido, mas para servir (Jo 13). Portanto, a humildade é atitude que deverá ser desenvolvida por todos os cristãos resumida na seguinte descrição: servir e não ser servido.
II – PARA HAVER UNIDADE É PRECISO MANSIDÃO
A palavra mansidão é uma forma variada do termo grego προΰτης (proutês), significa gentileza, humildade, cortesia, consideração, força, suavidade e amabilidade. Na língua portuguesa mansidão apresenta a ideia de ausência de dinâmica e de ânimo. Porém, a mesma pode ser também definida na prática pela palavra tolerância.
No NT a palavra mansidão é descrita de duas maneiras:
É mais do que alguma coisa delicada e graciosa. É o segredo da conquista e do poder, porque os mansos são bem-aventurados e herdarão a terra (Mt 5.5). Prautes faz do homem um rei entre os demais.
Finalmente, devemos notar que pelo menos três vezes esta qualidade está ligada ao próprio Jesus... Esta mansidão é da própria essência do caráter de Jesus (BARCALY, 2010, p.111).
A mansidão não é um fruto do Espírito em que o cristão se torna um covarde, mas que outorga ao servo de Deus uma atitude interior que se transforma em ações graciosas, como por exemplo: amor, cortesia, tolerância e suavidade.
Ser manso não retira do cristão a ação de firmeza contra o pecado.
O grande exemplo Bíblico de mansidão é Moisés. Ora, Moisés era homem mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra (Nm 12.3).
Mansidão conforme Números 12.3 pode ter como significado paciência e humildade. Palavras que se encontra na tradução da Bíblia King James Atualizada:
 Ora, Moisés era um homem muito paciente e o mais humilde dos homens de sua época (Nm 12.3). Portanto, a mansidão de Moisés pode ser definida por dependência do profeta para com Deus.
Para Gomes mansidão pode ser assim definida:
A mansidão pode ser entendida como uma qualidade suavizante, como uma canção que tranquiliza a alma mais angustiante, como um médico que trata seu paciente com toda delicadeza, como um pastor que cuida da ovelha com todo carinho. Ela não expressa falta de coragem, disposição, mas é o lenitivo que traz o melhor alívio para quem está sofrendo (GOMES, 2016, p.122).
Já para Horton:
A mansidão não é autorrebaixamento ou fazer pouco de si mesmo. Pelo contrário, é uma humildade genuína que não se considera importante demais para realizar as tarefas humildes. Não assume ares de grandeza ou imponência no sentido de deixar de ser cortês, atencioso e gentil com todas as pessoas. É modesta, mas bem-disposta a dar sua contribuição quando algo precisa ser feito (apud, GOMES, 2016, p.123).
III – PARA HAVER UNIDADE É PRECISO LONGANIMIDADE PARA O EXERCÍCIO DO PERDÃO
A longanimidade define o indivíduo que tem como qualidade, grandeza de ânimo, indivíduo corajoso em meio às adversidades e que age em favor de alguém, termo também relacionado com o ato de ser bondoso ou generoso.
O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se (2 Pe 3.9).
Referência:
BARCLAY, W. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito. São Paulo: Vida Nova, 2010.
GABY, Wagner Tadeu. GABY, Eliel dos Santos. As Parábolas de Jesus: As verdades e princípios divinos para uma vida abundante. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
GOMES, Osiel. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito, como o crente pode vencer a verdadeira batalha espiritual travada diariamente. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

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