Deus é Fiel

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segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Subsídio para a aula da E.B.D: O Reinado de Davi


O Reinado de Davi
A verdade prática transmite a seguinte realidade:
A glória do reinado de Davi deve-se, antes de tudo, à boa mão de Deus que estava sobre ele.
Quando o patriarca Jacó abençoou os seus filhos, ele reservou a Judá a seguinte bênção:
“O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos” (Gn 49.10).
Portanto, como rei Davi se encontrava nos planos de Deus. Pois, segundo a narrativa bíblica Davi foi tirado do curral das ovelhas para ser chefe de Israel (1 Cr 17.7). Sendo assim, a presente lição tem como objetivo geral:
Demonstrar que o reinado de Davi foi bem-sucedido por causa da boa mão de Deus que estava sobre ele.
I – DAVI É CONSTITUÍDO REI
Apresentar a constituição de Davi como rei é o objetivo específico do presente tópico. O tópico também enfatiza os três motivos da escolha de Davi, que são:
Davi era o escolhido e ungido do Senhor (1 Sm 16; 2 Sm 3.18).
Davi era parente dos representantes de Israel (Gn 29.14; Jz 9.2).
E Davi era um grande soldado e líder (1Sm 18.7).
Sobre o primeiro motivo é válido expressar que quando Deus tem um plano na vida de um homem, tudo é conduzido na mais perfeita harmonia, sem que seja preciso truque, politicagem, negociatas, acordos ilegítimos (GOMES, 2019, p.119).
Descrever Davi como líder é compreender as ações deste monarca como servo que liderava o povo em prol do fortalecimento da nação Israelita. A liderança de Davi se compara ao pastorado daqueles que são vocacionados por Deus para cuidarem do rebanho, não por constrangimento, mas por vocação e voluntariamente, zelando do bem estar da Igreja do Senhor Jesus.
Davi firmou uma aliança com o povo de Israel, lição que se aplica à Igreja nos dias atuais, o trabalho na frente da obra do Senhor tem que ser desenvolvido em harmonia, pois ninguém consegue fazer alguma coisa sozinho.
II – A CONSTRUÇÃO DO REINO DE DAVI
A historiografia de Jerusalém permite compreender que a cidade também é conhecida nos escritos Bíblicos de:
Jebus (Jz 19.10), Sião (Sl 87.2), Ariel (Is 29.1), Cidade de Justiça (Is 1.26), Santa Cidade (Is 48.2), a cidade do grande Rei (Mt 5.35), a cidade de Davi (2 Sm 5.7).
Porém, conforme as narrativas dos livros históricos do Velho Testamento Davi expulsou os jebuseus de Jerusalém (2 Sm 5.7), sendo que a conquista da cidade foi liderada por Joabe e seus soldados que subiram pelo canal subterrâneo e tomaram a cidade (2 Sm 5.8). Os 33 últimos anos do governo de Davi sobre Israel teve como sede administrativa a cidade de Jerusalém (2 Sm 5.5).
Por não ser uma cidade localizada em área marítima indica que Jerusalém não possuía portos. Todavia, para o seu período a cidade já era dotada de grandeza, sendo que a grandeza da cidade estava relacionada à sua localização sobre os montes.
Portanto, a aliança de Deus com Davi é incondicional e Deus assegura três coisas à nação israelita por meio do concerto com o monarca: um trono, um reino e um rei (2 Sm 7. 8-17).
Por fim, Davi em sua atividade monarca teve as seguintes conquistas:
O estabelecimento das cidades dos levitas, a conquista de Jerusalém e a transformação da mesma como centro religioso e administrativo da nação, o estabelecimento da música sacra, e o intuito de construir o templo.
Evidenciar a consolidação do reino de Davi é o objetivo do presente tópico.
III – A GRANDEZA PLÍTICA DO REINADO DE DAVI
O objetivo do presente tópico é atestar a grandeza política do reinado de Davi. Sendo assim o sucesso militar de Davi é sintetizado em três pontos:
Primeiro: Davi derrotou os principais inimigos da nação, principalmente os filisteus, amonitas, idumeus, moabitas (2Sm 5.17-25;21.15-22).
Segundo: Davi se fortaleceu com a criação de um exército profissional que entendia e executava com eficiência as estratégias militares.
Terceiro: Davi contava com cooperadores que lideravam seus soldados que na atualidade seriam estes chamados de comandantes.
Em suma, no que tange a ação do monarca Davi na mediação do culto Divino pode concluir que:
Devido ao caráter de seu chamamento, Davi pode ser considerado o primeiro rei-sacerdote de Israel. Nalgumas ocasiões, ele fazia questão de vestir-se sacerdotalmente, a fim de emprestar maior solenidade às celebrações de Jeová (2Sm 6.14). Como se não bastasse tamanho zelo, o filho de Jessé estabeleceu turnos de cantores e músicos na Casa de Deus (1Cr 15.16) – (ANDRADE, 2018, p.44).
Referência:
ANDRADE, Claudionor de. Adoração Santidade e Serviço: os princípios de Deus para a sua Igreja em Levítico. Rio de Janeiro: CPAD, 2018.
GOMES, Osiel. O Governo Divino em mãos humanas, liderança do povo de Deus em 1º e 2º Samuel. Rio de Janeiro: CPAD, 2019.

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