Subsídio – Lições Bíblicas Jovens – FÉ PARA CRER QUE DEUS NÃO CRIOU O MAL
Conforme o Resumo da Lição:
O pecado de desobediência de
Adão e Eva trouxe toda a sorte de males para a humanidade e a criação.
Com base na descrição acima, conclui-se que:
Ø O
pecado original deixou como herança desagradável para com a humanidade o mal e
os seus efeitos.
Ø O
pecado de Adão está relacionado com o ato da desobediência.
A presente lição tem como objetivos:
Explicar o mal moral e físico;
Destacar o ensino a respeito de Deus e do mal;
E, Despontar a respeito do sofrimento do cristão.
I – O MAL MORAL E
FÍSICO
Biblicamente Deus criou todas as coisas boas
e em perfeição. Porém, com o ato desobediente do homem toda a humanidade
tornou-se pecadora e o mal tomou conta de todos no que tange a desobediência,
assim como a causa de doenças que transmitem a ideia inicial da existência do
pecado.
Para Agostinho o mal apresenta em três níveis,
sendo eles: metafísico-ontológico, moral e físico.
O mal metafísico-ontológico corresponde com a
imperfeição humana e a finitude. O moral corresponde com a conexão com a liberdade
e com a responsabilidade. Enquanto que o mal físico trata-se da dor e do sofrimento
(Ales, 2023).
II – DEUS E O MAL
Um dos textos que mais deixa confuso a pessoa
no que corresponde a existência do mal se encontra em Isaías 45.7 que assim
está escrito:
Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a
paz, e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas.
E crio o mal. O criar no presente texto não
corresponde com a origem do mal físico, mas trata-se do ato de agir com
punição, logo, o mal do presente texto transmite a ideia de punição.
A existência do mal está diretamente associada
com o pecado original de Adão. Por causa de Adão todos os homens pecaram e
distanciaram de Deus. Assim sendo, o pecado causou:
A origem do mal físico em que a própria
natureza clama por socorro.
A origem do mal moral em que todo o ser
humano dependem de Deus para permanecerem em liberdade com responsabilidade.
III – O CRISTÃO E O SOFRIMENTO
Por meio do sofrimento o
cristão aprende e cresce na presença do Senhor. Versículos bases para esta
afirmação foram escritos por Paulo à Igreja em Roma.
E não somente
isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz
a paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a
esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos
corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Rm
5.3-5).
A palavra tribulação pode
ser compreendida pelos seguintes termos: frustração, sofrimento, pressão,
perseguição, abandono etc...
Jesus não
morreu para nos tornar materialmente ricos, para garantir saúde física, ou nos
imunizar contra as tribulações durante nossa vida terrena. Jesus morreu para
nos dar bênçãos muito mais ricas do que estas! (...)
O sofrimento
ajudará a nos proteger do erro de fixar nossas esperanças naquilo que podemos
ganhar aqui, amanhã, e não em Deus (...).
Deus pode usar
a pobreza e o sofrimento, para manter nossos olhos fixados na riqueza
espiritual que já possuímos, e nossas esperanças fixadas nele
(RICHARDS, 2008, p. 297).
O gloriar nas tribulações
segundo Paulo se relaciona diretamente aos resultados desta na vida para com o
cristão: A tribulação produz paciência, e a paciência,
a experiência, e a experiência, a esperança (Rm 5. 3,4).
Através da
tribulação Deus desenvolve no cristão a perseverança e o caráter. Pois, caráter
é o complexo de características mentais e éticas que marcam e, geralmente,
individualizam uma pessoa, grupo ou nação (MUNROE, 2015, p.
34).
Referências:
ALVES,
Eduardo Leandro. A prova da vossa fé:
vencendo a incredulidade para uma vida bem-sucedida. Rio de Janeiro: CPAD,
2023.
MUNROE,
Myles. O Poder do caráter na liderança
como os valores, a moral, a ética e os princípios afetam os líderes. Rio de
Janeiro: Editora Central Gospel Ltda, 2015.
RICHARDS.
Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural
do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
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