Deus é Fiel

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quinta-feira, 16 de novembro de 2023

FÉ PARA CRER QUE DEUS NÃO CRIOU O MAL

Subsídio – Lições Bíblicas Jovens – FÉ PARA CRER QUE DEUS NÃO CRIOU O MAL

Conforme o Resumo da Lição:

O pecado de desobediência de Adão e Eva trouxe toda a sorte de males para a humanidade e a criação.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    O pecado original deixou como herança desagradável para com a humanidade o mal e os seus efeitos.

Ø    O pecado de Adão está relacionado com o ato da desobediência.

A presente lição tem como objetivos:

Explicar o mal moral e físico;

Destacar o ensino a respeito de Deus e do mal;

E, Despontar a respeito do sofrimento do cristão.

I – O MAL MORAL E FÍSICO

Biblicamente Deus criou todas as coisas boas e em perfeição. Porém, com o ato desobediente do homem toda a humanidade tornou-se pecadora e o mal tomou conta de todos no que tange a desobediência, assim como a causa de doenças que transmitem a ideia inicial da existência do pecado.

Para Agostinho o mal apresenta em três níveis, sendo eles: metafísico-ontológico, moral e físico.

O mal metafísico-ontológico corresponde com a imperfeição humana e a finitude. O moral corresponde com a conexão com a liberdade e com a responsabilidade. Enquanto que o mal físico trata-se da dor e do sofrimento (Ales, 2023).

II – DEUS E O MAL

Um dos textos que mais deixa confuso a pessoa no que corresponde a existência do mal se encontra em Isaías 45.7 que assim está escrito:

Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas.

E crio o mal. O criar no presente texto não corresponde com a origem do mal físico, mas trata-se do ato de agir com punição, logo, o mal do presente texto transmite a ideia de punição.

A existência do mal está diretamente associada com o pecado original de Adão. Por causa de Adão todos os homens pecaram e distanciaram de Deus. Assim sendo, o pecado causou:

A origem do mal físico em que a própria natureza clama por socorro.

A origem do mal moral em que todo o ser humano dependem de Deus para permanecerem em liberdade com responsabilidade.

III –      O CRISTÃO E O SOFRIMENTO

Por meio do sofrimento o cristão aprende e cresce na presença do Senhor. Versículos bases para esta afirmação foram escritos por Paulo à Igreja em Roma.

E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Rm 5.3-5).

A palavra tribulação pode ser compreendida pelos seguintes termos: frustração, sofrimento, pressão, perseguição, abandono etc...

Jesus não morreu para nos tornar materialmente ricos, para garantir saúde física, ou nos imunizar contra as tribulações durante nossa vida terrena. Jesus morreu para nos dar bênçãos muito mais ricas do que estas! (...)

O sofrimento ajudará a nos proteger do erro de fixar nossas esperanças naquilo que podemos ganhar aqui, amanhã, e não em Deus (...).

Deus pode usar a pobreza e o sofrimento, para manter nossos olhos fixados na riqueza espiritual que já possuímos, e nossas esperanças fixadas nele (RICHARDS, 2008, p. 297).

 

O gloriar nas tribulações segundo Paulo se relaciona diretamente aos resultados desta na vida para com o cristão: A tribulação produz paciência, e a paciência, a experiência, e a experiência, a esperança (Rm 5. 3,4).

Através da tribulação Deus desenvolve no cristão a perseverança e o caráter. Pois, caráter é o complexo de características mentais e éticas que marcam e, geralmente, individualizam uma pessoa, grupo ou nação (MUNROE, 2015, p. 34).

Referências:         

ALVES, Eduardo Leandro. A prova da vossa fé: vencendo a incredulidade para uma vida bem-sucedida. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

MUNROE, Myles. O Poder do caráter na liderança como os valores, a moral, a ética e os princípios afetam os líderes. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel Ltda, 2015.

RICHARDS. Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

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