Subsídio – EBD – MISSIONÁRIOS FAZEDORES DE TENDAS
Conforme a Verdade Prática:
É possível servir a Deus aos
outros por meio de sua profissão aonde quer que você vá.
Com base na descrição acima, conclui-se que:
Ø É
possível ser missionário e ao mesmo tempo desempenhar uma profissão.
Ø É
possível por meio de uma profissão ter maior acesso a lugares distantes para
desenvolver o trabalho missionário.
A presente lição tem como objetivos:
Relacionar a vida profissional de Paulo com a ministerial;
Explicar a expressão “Missionários fazedores de tendas”;
E, Discutir vocação, profissão e missões.
I – VIDA
PROFISSIONAL DE PAULO
Paulo foi chamado por Deus para desenvolver
um exemplar ministério na pregação da Palavra, assim como no ensino do
Evangelho. No entanto, compreende-se que Paulo não recebeu auxílio de igrejas
em todo o desenvolvimento ministerial. Houve momentos em que o apóstolo teve
que praticar uma atividade específica para a própria manutenção e esta foi a de
fazedor de tendas.
O fazedor de tendas era a pessoa que
trabalhava especificamente com couro de cabras. Paulo afirma que trabalhava no
ofício de construir tendas (At 18.3) e exercia a atividade de dia e de noite
para não pesar a comunidade dos tessalonicenses (1 Ts 2.9).
O apóstolo aprendeu a profissão, pois esta
era a tradição dos rabinos em que aprender uma profissão era necessário para o
próprio sustento (Gaby, 2023). Porém, o apóstolo Paulo compreendia que era cabível
que os obreiros fossem sustentados pelas igrejas para melhor exercer o
ministério da pregação e ensino da Palavra (2 Co 12.13; Gl 6.6).
II – MISSIONÁRIOS
FAZEDORES DE TENDAS
No contexto do Novo Testamento os fazedores
de tendas, exemplo: Paulo, Áquila e Priscila; de fato, exercia a prática diária
de construir tendas com pele de cabra para a própria manutenção em suprir as
necessidades. Na atualidade, na ótica das missões, o fazedor de tendas poderá
ser o médico, o professor, o engenheiro, o jornalista, o radialista, e assim por
diante, são aqueles que por meio de suas habilidades naturais suprem as
necessidades físicas e se deixam se gastar em fazer a obra do Senhor.
Logo, se são profissionais que possuem
conhecimentos específicos com as áreas de atuação, devem esses terem a
preparação necessária para o exercício ministerial. O preparo do missionário deverá
ser:
Espiritual, pois é necessário que seja alguém
que conheça o Senhor por meio de uma vida prática.
Físico, pois é necessária aptidão física para
vencer desafios, entre eles questões climáticas.
Intelectual, pois é necessário conhecimento
básico dos que serão atendidos pelo o trabalho missionário, desde a cultura aos
limites econômicos.
III – VOCAÇÃO, PROFISSÃO E MISSÃO
Vocação tem como significado chamamento, ou
seja, corresponde com a pessoa que possui aptidão para o desempenho de um
ofício. Quem outorga habilidades para com os indivíduos a exercerem ofícios
específicos é o Senhor.
Enquanto vocação vem do
latim vocare e significa chamar, missão é o ato de enviar ou de ser enviado. Assim,
toda pessoa tem uma vocação, e a consequência disso é a missão. No entanto, nem
toda pessoa exerce a sua missão, mesmo tendo sido chamada por Deus
(Gaby, 2023, p. 83).
Por fim, a vocação ministerial não oculta ou
desfaz a importância e o tempo do exercício de uma atividade profissional, da
mesma forma, o abraçar a profissão não outorga justificativas ao indivíduo que
foi chamado ao ministério a abandonar a sua missão. Em suma, servindo a Deus e aos outros através de sua profissão aonde
que você vá! (Gaby, 2023, p. 84).
Referências:
GABY,
Wagnaer Tadeu dos Santos. Até os confins
da terra: pregando o evangelho a todos os povos até a volta de Cristo. Rio
de Janeiro: CPAD, 2023.
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