Subsídio – Lições Bíblicas Jovens – FÉ PARA CRER NA NATUREZA HUMANA E DIVINA DE JESUS
Conforme o Resumo da Lição:
Cremos na natureza humana e
divina de Jesus e na sua obra salvífica para a humanidade.
Com base na descrição acima, conclui-se que:
Ø Jesus
se manifestou em duas naturezas: humana e divina.
Ø A
grande obra de Jesus teve como objetividade salvar a humanidade.
Os críticos a fé cristã tem sempre em seus
argumentos mensagens contrárias a divindade de Jesus, negando à natureza
divina, comparando o Senhor Jesus a conformidade humana sem a valorizar e
identificar a natureza divina.
A presente lição tem como objetivos:
Explicar a singularidade de Jesus;
Destacar as evidências de que Jesus possuía atributos divino;
E, Saber que Jesus esvaziou-se de si mesmo.
I – A
SINGULARIDADE DE JESUS
Para muitos é incomum defender a existência
em Jesus de duas naturezas, isto é, a natureza humana e a divina. O que se
compreende é que Jesus foi gerado mediante a operação do Espírito Santo, logo,
aqui está a representatividade da natureza divina, o que indica 100% Deus. No entanto,
Maria é a mãe biológica de Jesus, logo, Ele possui 100% da natureza humana.
O capítulo um (1) do Evangelho de João
transmite verdades a respeito da natureza divina de Jesus: identidade do Verbo
e as obras do Verbo.
A identidade do Verbo:
No princípio era o Verbo (v. 1)
– o Verbo é eterno.
O Verbo estava com Deus (v. 1)
– o Verbo é distinto de Deus.
O Verbo era Deus (v. 1) – o Verbo
é Deus.
Na identidade do Verbo compreende-se que o
Verbo (Jesus) é eterno, é distinto do Pai e é Deus.
Obras do Verbo:
Todas as coisas foram criadas
por Ele (v.3) – Jesus é Criador.
Nele estava a luz do mundo (v.
9) – Jesus é a luz que ilumina o homem.
Todos os que receberem terão o
direito de serem chamado filhos de Deus (v. 12) – Jesus regenera.
Deus nunca foi visto por
ninguém, mas o seu filho o tornou conhecido (v. 18) – Jesus revela o Pai.
As obras do Verbo são criar, iluminar,
regenerar e revelar. Obras que identificam o Verbo como o Deus criador e
provedor da criação.
II – EVIDÊNCIAS DE
QUE JESUS POSSUÍA ATRIBUTOS DIVINOS
É importante ressaltar que existem inúmeros
versículos que faz referência a divindade de Jesus Cristo:
Em Isaías 7.14 – Emanuel, Deus Conosco, isto
é, Jesus é chamado de Emanuel.
Em Isaías 9.6 – Maravilhoso, Conselheiro,
Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz, isto é, Jesus é chamado de Deus
Forte, nome que revela um dos atributos pertencente unicamente a Deus.
Sobre João 5.23, assim escreveu Soares:
O Senhor Jesus ensinou que
a honra devida ao Pai é a mesma devida ao Filho. Isso significa que o cristão
deve adorar o Pai da mesma maneira que adora o Filho
(2008, p. 53).
Jesus é Deus porque Ele tem os nomes de Deus,
os atributos de Deus e faz as obras de Deus.
Jesus é identificado pelos nomes de Deus:
Deus. Mas, acerca do Filho: O teu trono, ó
Deus, é para todo o sempre, e: cetro de equidade é o cetro do teu reino (Hb
1.8).
Filho de Deus (Mt 16.16,17), Santo (At 3.14),
Senhor (At 9.17).
Jesus possui os atributos divinos:
Eterno. No princípio era o Verbo (Jo 1.1).
Onipotência (Mt 28.18), onipresença (Mt
18.20), onisciência (Jo 1.47,48).
Jesus é identificado como agente das obras
desenvolvidas por Deus:
Criador. Todas as coisas foram feitas por
intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez (Jo 1.3).
Preservador de tudo (Hb 1.3), perdoador de
pecados (Mc 2.5,10,11), doador da vida (Fp 3.21). Ofícios
e funções que pertencem distintamente a Deus, são atribuídos a Jesus Cristo
(BANCROF, 2006, p. 123).
III – JESUS ESVAZIOU-SE DE SI MESMO
O que se deve compreender do
presente tópico está em saber que Jesus esvaziou-se de sua glória, ou seja,
Jesus não renunciou nenhum de seus atributos, o que de fato ocorreu foi que
Jesus humilhou-se a si mesmo.
A humilhação a qual se
percebe está no ato em que o próprio Cristo se entregou na cruz como sacrifício
para outorgar salvação para a humanidade.
Referências:
BRANCROFT.
Emery H. Teologia Elementar, doutrina e
conservadora. São Paulo: Editora Batista Regular, 2006.
SOARES,
Esequias. Cristologia: a doutrina de
Jesus Cristo. São Paulo: Hagnos, 2008.
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