Deus é Fiel

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quarta-feira, 1 de novembro de 2023

FÉ PARA CRER NA NATUREZA HUMANA E DIVINA DE JESUS

Subsídio – Lições Bíblicas Jovens – FÉ PARA CRER NA NATUREZA HUMANA E DIVINA DE JESUS

Conforme o Resumo da Lição:

Cremos na natureza humana e divina de Jesus e na sua obra salvífica para a humanidade.

Com base na descrição acima, conclui-se que:

Ø    Jesus se manifestou em duas naturezas: humana e divina.

Ø    A grande obra de Jesus teve como objetividade salvar a humanidade.

Os críticos a fé cristã tem sempre em seus argumentos mensagens contrárias a divindade de Jesus, negando à natureza divina, comparando o Senhor Jesus a conformidade humana sem a valorizar e identificar a natureza divina.

A presente lição tem como objetivos:

Explicar a singularidade de Jesus;

Destacar as evidências de que Jesus possuía atributos divino;

E, Saber que Jesus esvaziou-se de si mesmo.

I – A SINGULARIDADE DE JESUS

Para muitos é incomum defender a existência em Jesus de duas naturezas, isto é, a natureza humana e a divina. O que se compreende é que Jesus foi gerado mediante a operação do Espírito Santo, logo, aqui está a representatividade da natureza divina, o que indica 100% Deus. No entanto, Maria é a mãe biológica de Jesus, logo, Ele possui 100% da natureza humana.

O capítulo um (1) do Evangelho de João transmite verdades a respeito da natureza divina de Jesus: identidade do Verbo e as obras do Verbo.

A identidade do Verbo:

No princípio era o Verbo (v. 1) – o Verbo é eterno.

O Verbo estava com Deus (v. 1) – o Verbo é distinto de Deus.

O Verbo era Deus (v. 1) – o Verbo é Deus.

Na identidade do Verbo compreende-se que o Verbo (Jesus) é eterno, é distinto do Pai e é Deus.

Obras do Verbo:

Todas as coisas foram criadas por Ele (v.3) – Jesus é Criador.

Nele estava a luz do mundo (v. 9) – Jesus é a luz que ilumina o homem.

Todos os que receberem terão o direito de serem chamado filhos de Deus (v. 12) – Jesus regenera.

Deus nunca foi visto por ninguém, mas o seu filho o tornou conhecido (v. 18) – Jesus revela o Pai.

As obras do Verbo são criar, iluminar, regenerar e revelar. Obras que identificam o Verbo como o Deus criador e provedor da criação.

II – EVIDÊNCIAS DE QUE JESUS POSSUÍA ATRIBUTOS DIVINOS

É importante ressaltar que existem inúmeros versículos que faz referência a divindade de Jesus Cristo:

Em Isaías 7.14 – Emanuel, Deus Conosco, isto é, Jesus é chamado de Emanuel.

Em Isaías 9.6 – Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz, isto é, Jesus é chamado de Deus Forte, nome que revela um dos atributos pertencente unicamente a Deus.

Sobre João 5.23, assim escreveu Soares:

O Senhor Jesus ensinou que a honra devida ao Pai é a mesma devida ao Filho. Isso significa que o cristão deve adorar o Pai da mesma maneira que adora o Filho (2008, p. 53).

Jesus é Deus porque Ele tem os nomes de Deus, os atributos de Deus e faz as obras de Deus.

Jesus é identificado pelos nomes de Deus:

Deus. Mas, acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre, e: cetro de equidade é o cetro do teu reino (Hb 1.8).

Filho de Deus (Mt 16.16,17), Santo (At 3.14), Senhor (At 9.17).

Jesus possui os atributos divinos:

Eterno. No princípio era o Verbo (Jo 1.1).

Onipotência (Mt 28.18), onipresença (Mt 18.20), onisciência (Jo 1.47,48).

Jesus é identificado como agente das obras desenvolvidas por Deus:

Criador. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez (Jo 1.3).

Preservador de tudo (Hb 1.3), perdoador de pecados (Mc 2.5,10,11), doador da vida (Fp 3.21). Ofícios e funções que pertencem distintamente a Deus, são atribuídos a Jesus Cristo (BANCROF, 2006, p. 123).

III –      JESUS ESVAZIOU-SE DE SI MESMO

O que se deve compreender do presente tópico está em saber que Jesus esvaziou-se de sua glória, ou seja, Jesus não renunciou nenhum de seus atributos, o que de fato ocorreu foi que Jesus humilhou-se a si mesmo.

A humilhação a qual se percebe está no ato em que o próprio Cristo se entregou na cruz como sacrifício para outorgar salvação para a humanidade.

Referências:         

BRANCROFT. Emery H. Teologia Elementar, doutrina e conservadora. São Paulo: Editora Batista Regular, 2006.

SOARES, Esequias. Cristologia: a doutrina de Jesus Cristo. São Paulo: Hagnos, 2008.

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