Deus é Fiel

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quinta-feira, 20 de julho de 2023

Subsídio para lições da Escola Bíblica Dominical: QUANDO A CRIATURA VALE MAIS QUE O CRIADOR

QUANDO A CRIATURA VALE MAIS QUE O CRIADOR

 

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado:

A exalação da criatura acima do Criador é a usurpação da glória divina pela mentira e vaidade humana.

A vaidade humana, assim como o orgulho, são vícios que prejudicam a relação entre a criatura e o Criador. O orgulho é um dos vícios que conduz o ser humano a distanciar do Senhor. O achar que é superior e mais importante do que os outros proporciona para o indivíduo (criatura) a queda, fato que ocorreu com Lúcifer, que no seu íntimo achava-se superior a Deus.

Lembrando que os objetivos da presente lição são os seguintes:

Identificar as consequências da irreligiosidade e culto à criatura;

Compreender a origem histórica do humanismo e seus desdobramentos em nossa cultura;

E, Conhecer os tipos de autoidolatria e as orientações bíblicas para escapar desses males.

 

I – O DESPREZO À VERDADE

 

O desprezo à verdade inicialmente caracteriza no indivíduo dois problemas básicos no que tange a relação com o Senhor. O primeiro resultado corresponde com a impiedade que se associa com irreligiosidade, em outras palavras a vida é direcionada como se Deus não existisse. Segundo resultado trata-se da injustiça humana, ou seja, o viver sem retidão.

Na carta aos Romanos o apóstolo Paulo disserta a respeito da ação presente da ira de Deus que se a manifestado sobre toda impiedade e injustiça dos homens.

Logo, Deus os entregou às concupiscências do seu coração (Rm 1.24), isto é, Deus os deixou a mercê de seus pecados.

Também no que corresponde aos atos sexuais antinaturais Deus os abandonou (Rm 1.26), ou seja, Deus por outorgar o livre arbítrio aos homens não usa da força para que os indivíduos abandonem os atos vergonhosos. Porém, isto não define ser um abandono final de Deus para com humanidade, porque Deus sempre dá oportunidade aos seres humanos para que estes venham a enxergar toda maldade do pecado (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 363).

E pela terceira vez o apóstolo Paulo fala do abandono de Deus ao homem perverso, agora no que corresponde ao entregar aos sentimentos perversos (Rm 1.28), que anteriormente o apóstolo chama de loucura (Rm 1.22). Sentimento perverso indica uma mente totalmente destruída de sensibilidade moral.

 

II – A REVOLUÇÃO DO PENSAMENTO HUMANO

 

Três momentos históricos que houve de certa maneira uma mudança drástica no formato do viver em sociedade.

O renascimento que proporcionou ao homem a mudança de um formato de vida arcaico do feudalismo para com a modernização que a humanidade presenciaria por parte do capitalismo, porém no aspecto religioso houve a Reforma Protestante, mas o estilo de vida caracterizado pelo o renascimento fez com que o indivíduo visualizasse o desenrolar das coisas por lente antropológica e não pelo o olhar divino.

Já o humanismo enfatizou que a ética e a moral dependem do homem, por isso, a Bíblia passou a ser visualizada como o livro a ser desconstruído.

Por fim, o iluminismo na busca pela razão menosprezava o saber bíblico e a igreja como instituição era sem importância. Os ideais iluministas se propagam para com os dias atuais no que corresponde à formação de uma sociedade pós-moderna em que os valores morais são considerados relativos.

 

III – TIPOS DE AUTOIDOLATRIA

 

A idolatria à autoimagem se sintetiza no narcisismo que revela o egoísmo humano e hedonista.

Já idolatria no coração está associada com emoções que volta para com os desejos que enaltece a personalidade. É também descrita com o priorizar a reputação pessoal e busca incessante pelo o prazer.

Enquanto que a idolatria sexual trata-se da falha no controle dos impulsos sexuais e se define em sensualidade, imoralidade e libertinagem.

Portanto, o apóstolo Paulo apresenta três divisões na explicação ao aumento do pecado.

A primeira explicação vem após a seguinte frase: Deus os entregou às concupiscências do coração, e o pecado a ser citado é a idolatria. Que conforme a passagem é a tentativa da mudança da verdade de Deus em mentira e, o honrar e servir mais a criatura do que o Criador (Rm 1.24,25).

Já a segunda, vem após a frase: Deus os abandonou às paixões infames, e o pecado a ser citado é a prática homossexual. Portanto, nem o AT, nem o NT, reconhecem a homossexualidade como estilo de vida alternativo (RICHARDS, 2008, p. 291).

Por fim, Deus os entregou a um sentimento perverso (Rm 1.29-32), estes tais são dignos de morte, pois conhecem a justiça de Deus, mas praticam o que desagrada a Deus.

Em suma, o juízo de Deus sobrevirá no presente século e no século futuro para aqueles que rejeitam e rejeitaram o conhecimento de Deus, portanto cabe aos cristãos conhecer e prosseguir em conhecer o Senhor (Os 6.3).

 

Referências

 

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

RICHARDS. Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

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