Subsídio
– EBD – O INÍCIO DA CAMINHADA
Conforme a Verdade Prática:
O Novo Nascimento marca o
início da jornada do crente em Jesus Cristo.
Com base na descrição acima, conclui-se que:
Ø O
novo nascimento corresponde com o início de uma nova etapa da vida do cristão.
Ø O início da jornada cristã se dá com o novo nascimento.
A presente lição tem como objetivos:
Explicar o sentido da caminhada com Cristo;
Ensinar a respeito da doutrina do Novo Nascimento;
E, Enfatizar a importância do Novo Testamento para a formação de
quem inicia a caminhada cristã.
I – A CAMINHADA
COM CRISTO
Sobre a vida humana pode-se afirmar que há
uma vida natural e uma vida totalmente espiritual. Na concepção natural compreendem-se
todos os momentos em que o ser humano passa por fases e mudanças físicas, que
de certa forma altera totalmente os atos sociais. Trajetória que abrange da
infância a terceira idade. Corresponde aos ciclos da vida: nascer, crescer,
reproduzir, envelhecer e morrer.
No que tange a vida com Cristo, a espiritual,
entende-se que há uma relação direta com o novo nascimento, assim como se
concretiza com o viver na eternidade com o Senhor. Duas descrições que
categoricamente explicam a vida com Cristo são: o andar em Espírito e o viver
no Espírito, descrições bem explicadas por Paulo quando escreveu a Carta Aos Romanos.
Para Paulo andar segundo o Espírito é
primeiramente estar livre da lei do pecado e da morte (v.2). A lei do pecado
condena e tem como resultado final a morte. Logo, o andar no Espírito indica
que o crente em Cristo está livre da condenação proveniente do pecado.
O andar em Espírito é também contemplar a
condenação do pecado na carne (v.3). Obra desenvolvida por Jesus na cruz
vencendo o pecado.
E por terceiro para Paulo o andar no Espírito
é inclinar para as coisas espirituais (vv. 5,6), que tem como garantia a vida e
a paz.
A paz é o fim do conflito
intenso descrito no capítulo 7, bem como a harmonia e a tranquilidade que
existem no interior do cristão; isto é, o resultado do ato de se render a Deus (Radmacher;
Allen; House, 2013, p. 382).
Portanto, o andar na carne tem como resultado
a morte, ao contrário o andar no Espírito, tem como resultado a vida e não
apenas a vida, mas uma vida com paz.
O viver no Espírito corresponde na
transformação do crente, na ação do Espírito em habitar e guiar o crente (vv.
9,14), na aceitação do cristão como filho de Deus (v.14) e, por fim, no
outorgar ao cristão o direito de ser co-herdeiro de Cristo (v.17).
O cristão é habitação do Espírito Santo, não
sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?
(1Co 3.16). O termo, não sabeis, introduz uma afirmação incontestável.
Além de habitar, o Espírito Santo também guia
o crente, porque todos os que são guiados pelo
Espírito Santo de Deus, esses são filhos de Deus (Rm 8.14).
Sermos guiados pelo
Espírito Santo de Deus é o mesmo que caminhar em conformidade com o Espírito
Santo. Caminhar implica a participação ativa e o esforço do cristão. Ser
conduzido sublinha o lado passivo, a dependência submissa de cada cristão ao
Espírito (Radmacher; Allen; House, 2013, p. 383).
Viver no Espírito é também ser filho de Deus,
pois recebestes o espírito de adoção (v.15). Richards associa a este versículo
a seguinte explicação:
A carne considera a Torá
como obrigação e tem medo, pois o homem sincero sabe que não conseguirá
cumpri-la. O espírito considera a Torá como uma promessa e exclama Abba
(papai!), exatamente como um filho cujo pai, ao retornar de uma viagem, lhe
trouxe um presente muito especial (2008, p. 306).
Por último, Paulo fala sobre o direito da
herança. Todos os filhos de Deus têm uma herança
baseada na sua relação com Deus, herança de natureza incorruptível, imaculada,
reservada no céu (1 Pe 1.4). A herança dos filhos de Deus inclui uma
expectativa de vida eterna (Tt 3.4-7). Como herdeiros de Deus e co-herdeiros de
Cristo, os filhos de Deus compartilham, agora, dos sofrimentos de Jesus (Fl
3.10) e, no futuro, compartilharão também da Sua glória Fl 3.11-14
(Radmacher; Allen; House, 2013, p. 384).
II – O NOVO
NASCIMENTO
O novo nascimento corresponde a nascer para
uma vida espiritual que agrade ao Senhor.
O novo nascimento corresponde com o fechar de
uma porta, para o pecado, e o abrir de uma nova porta, isto é, para viver com o
Senhor Jesus.
O novo nascimento não corresponde a reviver
fisicamente em um novo corpo ou em nova vida.
O nascimento espiritual só
é possível mediante a regeneração, a santificação, o por meio do qual o homem
poderá começar sua caminhada, segundo o querer de Deus, para ajustar-se ao
padrão de Cristo Jesus e, escatologicamente, ter como desfecho a restauração de
sua imagem e semelhança conforme Cristo (Gomes, 2024, p.
12).
O novo nascimento corresponde com o ato
direto do homem se encontrar com o Senhor e passar a viver conforme aos padrões
do Senhor Jesus.
III – O NOVO TESTAMENTO E A CAMINHADA DE FÉ DO
CRISTÃO
O Novo Testamento é de suma importância para
o cristão; e, é composto por vinte e sete (27) livros dos sessenta e seis (66)
que compõe os escritos Sagrados.
Há uma frase que expõe com clareza o
versículo escrito pelo apóstolo Pedro (1 Pe 3.15). A frase é; “creio na Bíblia
para ser salvo, leio a Bíblia para ser sábio e pratico a Bíblia para ser
santo”. Santificação, sabedoria e salvação estão presentes nas palavras do
apóstolo.
As motivações a leitura do Novo Testamento
são: a narrativa sobre a vida de Jesus, a histórica da igreja, ensinamentos a
respeito dos eventos futuros como o arrebatamento da igreja e lições práticas
para uma vida abençoada.
Para entender o Novo Testamento é necessário
conhecer os livros que o compõe, conhecer os escritores dos livros e por fim
entender a sua mensagem.
2- Livros e Mensagens do Novo Testamento. O
Novo Testamento possui vinte e sete (27) livros; duzentos e sessenta (260)
capítulos; e, sete mil, novecentos e cinquenta e nove versículos (7.959).
O Novo Testamento é dividido em quatro
classes: biográficos, histórico, epístolas e profético.
Referência
GOMES,
Osiel. A carreira que nos está proposta.
Rio de Janeiro: CPAD, 2024.
RADMACHER,
Earl D. ALLEN, Ronald B. HOUSE, H. Wayne. O
Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central
Gospel, 2013.
RICHARDS.
Lawrence O. Comentário
Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.
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