PAULO, O DISCIPULADOR DE VIDAS
A presente lição apresenta a seguinte
descrição na verdade prática: o discípulo cristão
forma discípulos de Cristo para que o imitem de forma que Deus seja glorificado
na sociedade.
Ao associar
a igreja a uma lavoura percebe-se que:
[...] A igreja
evangelizava e discipulava os novos convertidos, visto que evangelização e
discipulado são inseparáveis. À medida que a igreja crescia (At 2.41,42), os
líderes da igreja iam confirmando a fé dos que criam (CABRAL, 2021, p. 97).
Sendo que a presente lição tem como objetivo
geral:
Revelar a missão integral
da Igreja no discipulado: pregar e ensinar. E
como objetivos específicos: Relacionar o
apóstolo Paulo com o discipulado bíblico; Salientar a integralidade da missão
no Discipulado: pregar e ensinar; e, Ponderar o discipulado com pessoas de
outras culturas.
I – PAULO E O
DISCIPULADO BÍBLICO
Paulo desenvolveu como metodologia na
aplicabilidade do discipulado o ensino, a relação de comunhão e a amizade com
os seus discípulos.
No desenrolar da atividade educativa o
apóstolo Paulo demonstrou amor para com a obra do Senhor. Amar a obra de Deus
corresponde em se doar em prol do crescimento do Reino de Deus na terra. O amor
descrevia o ato pleno de dedicação de Paulo, pois ele era zeloso no ato de
ensinar para que a obra do Senhor prosseguisse crescendo.
Não se discípula sem ensinar a Palavra de
Deus. O ensino da Palavra produz fruto e fruto permanente na vida dos que são
educados pela Palavra. Por meio do ensino bíblico vidas são edificadas,
transformadas e restabelecidas na e para com a sociedade.
É necessário compreender que o discipulado se
notabiliza por meio da comunhão. Grandes mestres formaram mestres notáveis não
apenas pelo o ensino desenvolvido aos discípulos, mas de fato a concretização
dos ensinos ministrados se desenvolveu graças à comunhão em que os mestres e os
discípulos desenvolveram no decorrer do período de instruções ministradas.
Paulo torna-se um grande exemplo para líderes
da modernidade em ensinar, manter a comunhão e plena amizade para (e) com os
discípulos.
II – O DISCIPULADO E A MISSÃO
INTEGRAL DE PREGAR E ENSINAR
A pregação é a comunicação sacra do orador em
comunicar aos desconhecedores da graça as riquezas celestiais. Já o ensino é
meio metodológico em que mestres e pregadores da Palavra ensinam os ministérios
do Reino de Deus e assim contribuem para com a solidificação da fé dos membros
do corpo de Cristo.
Compreende-se também que o ministério de
ensino requer dedicação, disciplina e esforço. Dedicação ao estudo sistemático
das Escrituras Sagradas; disciplina no desenrolar a atividade ministerial; e,
esforço intelectual no que corresponde à aprendizagem de todos os fatores que o
rodeia, como exemplo: culturas, correntes teológicas e dentre outras, as
questões filosóficas.
Nos escritos de Paulo ao jovem Timóteo há
informações a respeito do que não se pode ensinar, ou seja, advertências a
alguns que não ensinem outra doutrina (1 Tm 1.3) e também há instruções a
respeito da presença da abordagem legalista e rebelde que desconsidera a
autoridade da Bíblia.
Portanto, ao que prega é necessário
compreender que pregue a Palavra. E ao que ensina é necessário exercer o ensino
da Palavra. Pois, a Palavra tem o poder executar os desígnios de Deus.
III – O DISCIPULADO COM
PESSOAS DE OUTRAS CULTURAS
O discipulado integral para com pessoas de
mesma cultura, assim como para com pessoas que convivem em culturas diferentes
apresenta as seguintes características: doutrinação, integração, treinamento e
identificação.
Doutrinação: ensino eficiente e eficaz das
verdades centrais da fé cristã. As doutrinas bíblicas deverão ser ensinadas, a
doutrina da salvação, doutrina do pecado, doutrina do homem, doutrina da
igreja, dentre outras.
Integração: é a ação da igreja no ato de
receber o novo convertido e conduzi-lo aos trabalhos da igreja.
Treinamento: o cristão salvo deverá conduzir
outras pessoas para os pés do Senhor Jesus Cristo. Logo, o crente deverá ser
trenado para pregar o Evangelho.
Identificação: o novo crente após ser ganho,
integrado e trenado para a propagação do Evangelho deverá se identificar como
seguidor de Jesus Cristo. A identificação do cristão é definida pela palavra
santificação.
A santificação não será
vista, nestes últimos dias da Igreja sobre a Terra, como um adereço em sua
teologia ou em seus atos litúrgicos. Se nos voltarmos à Bíblia Sagrada,
constataremos que a santificação é a doutrina insubstituível à peregrinação
daqueles que, renunciando ao presente século, apegam-se a eternidade. Sem a
santificação ninguém verá o Senhor. É o que nos adverte o apóstolo em sua
epístola aos crentes hebreus.
Se não retornarmos a uma
vida santa, como haveremos de pregar o evangelho integral? Certa vez, um
evangelista da Idade Média convocou os seus discípulos e ordenou-lhes: vão e
preguem o evangelho. Se for necessário, usem as palavras
(ANDRADE, 2016, p. 156).
Referência:
ANDRADE,
Claudionor Corrêa de. O desafio da
Evangelização. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.
CABRAL,
Elienai. O apóstolo Paulo: lições da
vida e ministério do apóstolo dos gentios para a Igreja de Cristo. Rio de
Janeiro: CPAD, 2021.
Nenhum comentário:
Postar um comentário