Deus é Fiel

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quarta-feira, 17 de novembro de 2021

EBD - Subsídio da Lição: PAULO, O DISCIPULADOR DE VIDAS

 PAULO, O DISCIPULADOR DE VIDAS

A presente lição apresenta a seguinte descrição na verdade prática: o discípulo cristão forma discípulos de Cristo para que o imitem de forma que Deus seja glorificado na sociedade.

Ao associar a igreja a uma lavoura percebe-se que:

[...] A igreja evangelizava e discipulava os novos convertidos, visto que evangelização e discipulado são inseparáveis. À medida que a igreja crescia (At 2.41,42), os líderes da igreja iam confirmando a fé dos que criam (CABRAL, 2021, p. 97).

Sendo que a presente lição tem como objetivo geral:

Revelar a missão integral da Igreja no discipulado: pregar e ensinar. E como objetivos específicos: Relacionar o apóstolo Paulo com o discipulado bíblico; Salientar a integralidade da missão no Discipulado: pregar e ensinar; e, Ponderar o discipulado com pessoas de outras culturas.

I – PAULO E O DISCIPULADO BÍBLICO

Paulo desenvolveu como metodologia na aplicabilidade do discipulado o ensino, a relação de comunhão e a amizade com os seus discípulos.

No desenrolar da atividade educativa o apóstolo Paulo demonstrou amor para com a obra do Senhor. Amar a obra de Deus corresponde em se doar em prol do crescimento do Reino de Deus na terra. O amor descrevia o ato pleno de dedicação de Paulo, pois ele era zeloso no ato de ensinar para que a obra do Senhor prosseguisse crescendo.

Não se discípula sem ensinar a Palavra de Deus. O ensino da Palavra produz fruto e fruto permanente na vida dos que são educados pela Palavra. Por meio do ensino bíblico vidas são edificadas, transformadas e restabelecidas na e para com a sociedade.

É necessário compreender que o discipulado se notabiliza por meio da comunhão. Grandes mestres formaram mestres notáveis não apenas pelo o ensino desenvolvido aos discípulos, mas de fato a concretização dos ensinos ministrados se desenvolveu graças à comunhão em que os mestres e os discípulos desenvolveram no decorrer do período de instruções ministradas.

Paulo torna-se um grande exemplo para líderes da modernidade em ensinar, manter a comunhão e plena amizade para (e) com os discípulos.

II – O DISCIPULADO E A MISSÃO INTEGRAL DE PREGAR E ENSINAR

A pregação é a comunicação sacra do orador em comunicar aos desconhecedores da graça as riquezas celestiais. Já o ensino é meio metodológico em que mestres e pregadores da Palavra ensinam os ministérios do Reino de Deus e assim contribuem para com a solidificação da fé dos membros do corpo de Cristo.

Compreende-se também que o ministério de ensino requer dedicação, disciplina e esforço. Dedicação ao estudo sistemático das Escrituras Sagradas; disciplina no desenrolar a atividade ministerial; e, esforço intelectual no que corresponde à aprendizagem de todos os fatores que o rodeia, como exemplo: culturas, correntes teológicas e dentre outras, as questões filosóficas.

Nos escritos de Paulo ao jovem Timóteo há informações a respeito do que não se pode ensinar, ou seja, advertências a alguns que não ensinem outra doutrina (1 Tm 1.3) e também há instruções a respeito da presença da abordagem legalista e rebelde que desconsidera a autoridade da Bíblia.

Portanto, ao que prega é necessário compreender que pregue a Palavra. E ao que ensina é necessário exercer o ensino da Palavra. Pois, a Palavra tem o poder executar os desígnios de Deus.

III – O DISCIPULADO COM PESSOAS DE OUTRAS CULTURAS

O discipulado integral para com pessoas de mesma cultura, assim como para com pessoas que convivem em culturas diferentes apresenta as seguintes características: doutrinação, integração, treinamento e identificação.

Doutrinação: ensino eficiente e eficaz das verdades centrais da fé cristã. As doutrinas bíblicas deverão ser ensinadas, a doutrina da salvação, doutrina do pecado, doutrina do homem, doutrina da igreja, dentre outras.

Integração: é a ação da igreja no ato de receber o novo convertido e conduzi-lo aos trabalhos da igreja.

Treinamento: o cristão salvo deverá conduzir outras pessoas para os pés do Senhor Jesus Cristo. Logo, o crente deverá ser trenado para pregar o Evangelho.

Identificação: o novo crente após ser ganho, integrado e trenado para a propagação do Evangelho deverá se identificar como seguidor de Jesus Cristo. A identificação do cristão é definida pela palavra santificação.

A santificação não será vista, nestes últimos dias da Igreja sobre a Terra, como um adereço em sua teologia ou em seus atos litúrgicos. Se nos voltarmos à Bíblia Sagrada, constataremos que a santificação é a doutrina insubstituível à peregrinação daqueles que, renunciando ao presente século, apegam-se a eternidade. Sem a santificação ninguém verá o Senhor. É o que nos adverte o apóstolo em sua epístola aos crentes hebreus.

Se não retornarmos a uma vida santa, como haveremos de pregar o evangelho integral? Certa vez, um evangelista da Idade Média convocou os seus discípulos e ordenou-lhes: vão e preguem o evangelho. Se for necessário, usem as palavras (ANDRADE, 2016, p. 156).

Referência:

ANDRADE, Claudionor Corrêa de. O desafio da Evangelização. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.

CABRAL, Elienai. O apóstolo Paulo: lições da vida e ministério do apóstolo dos gentios para a Igreja de Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2021.

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