A SUTILEZA DA RELATIVIZAÇÃO DA BÍBLIA
A Verdade Prática outorga a compreensão que a
Bíblia é a Palavra de Deus inspirada, inerrante e infalível. Essas são três características
que diferencia a Bíblia de todos os demais livros escritos e lidos pela
humanidade.
A Bíblia é a inspirada, a
inerrante e a infalível Palavra de Deus. Por isso, não podemos relativizá-la.
Portanto, a palavra-chave para ter a devida
aplicabilidade da lição é relativização. Termo que está associado ao
relativismo que segundo Andrade é uma:
Concepção filosófica,
segundo a qual nada é definitivamente certo, por depender de contingências e
condicionamentos. Sob esta ótica, caem
por terra os princípios da ética e da verdade.
O relativismo moral tem
sido utilizado pelos ditadores para destruir os princípios da liberdade e da fé
em Deus. (1997, p. 216)
I – A BÍBLIA E
O ESPÍRITO DESTA ERA
O objetivo do presente tópico é Destacar os aspectos desconstrucionistas e relativistas a
respeito da Bíblia. Dois serão
os olhares para a compreensão do tópico: primeiro olhar, instrução ideológicas da
política esquerdista em que impõe em seus pensamentos aos indivíduos a
necessidade de desconstruir o que já sabem para criar novos horizontes do
saber; e, segundo, a ideia principal do relativismo, que nada é absoluto.
Ao associar o pensamento relativista no ato
de descontruir percebe-se que o objetivo filosófico está em retirar a
autoridade da igreja em interpretar a Bíblia. Lembrando que igreja utiliza como
base o princípio hermenêutico que o texto interpreta o próprio texto tendo como
análise o autor, o tempo e por fim a aplicabilidade para os dias modernos. Já
teóricos desconstrucionistas argumentam que o leitor é o real proprietário da
interpretação do texto e não o autor do texto (GONÇALVES, 2022, p. 84).
O cristão não pode esquecer que a função do Espírito em relação à Palavra de Deus é
aplicar o sentido do texto, não o mudar.
(GONÇALVES, 2022, p. 85)
II – A BÍBLIA
E O POLITICAMENTE CORRETO
Explicar o processo de
construção de narrativas para criminalizar a opinião doutrinariamente
conservadora da Bíblia é o objetivo específico do presente
tópico.
Politicamente correto é um conceito que tem
como descrição afirmar que os padrões conservadores são antiquados e retrógados.
Pois, criaram a ideia de uma nova moralidade, novos princípios éticos, tornando
o olhar e a afirmação dos conservadores como algo errado, sendo assim para os
relativistas os princípios defendidos pela a igreja devem ser descontruídos, isto
porque a nova moralidade tem o aborto como um modelo correto, fato negado pela
igreja.
A finalidade do politicamente correto é
criminalizar a opinião da igreja. Exemplo:
A igreja é contra a prática homossexual, o
que para os relativistas é algo a ser desconstruído.
A igreja é contra o aborto, o que para os
relativistas deve ser praticado, pois se trata de um direito do corpo feminino.
A igreja defende a família tradicional
formada por um homem e uma mulher, o que para os relativistas é mais um
pensamento a ser descontruído.
Portanto, podem tentar silenciar a igreja,
porém a igreja é a agência de Deus nesta terra que categoricamente defende os
princípios afirmados na Bíblia a respeito da família, da vida e da salvação que
é unicamente alcançada em Cristo Jesus.
III – A BÍBLIA
E O OUTRO EVANGELHO
Hermeneuticamente não há metodologia fora da
Bíblia Sagrada para compreender e interpretar as Escrituras. Assim como não
outro evangelho a ser pregado e obedecido como regra cotidiana.
Paulo assim escreveu:
Assim, como já vo-lo
dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro
evangelho além do que já recebestes, seja anátema (Gl 1.9).
[...] A preocupação de
Paulo com a pureza da mensagem do evangelho é revelada quando ele afirma que
quem ensinasse um evangelho falso seria destruído por Deus. (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 483)
Em suma, pontuar as novas metodologias e
teologias a partir da relativização da Bíblia é o objetivo do tópico em apreço.
IV – A BÍBLIA,
SEMPRE ATUAL PALAVRA DE DEUS
Afirmar que a Bíblia é um
livro revelado e inspirado por Deus é o objetivo específico do
presente tópico. Há um versículo escrito por Paulo que outorga a compreensão
necessária ao tópico em apreço.
Toda a Escritura é
inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para
formar na justiça (2 Tm 3.16).
O termo inspirado é acompanhado pela
descrição, por Deus, que no original irá aparecer na Escritura da seguinte
maneira, Θεοπνεύστοϛ, que corresponde
com soprado por Deus, logo, toda a Escritura foi soprada por Deus, isto é,
inspirada por Deus.
Assim, a frase “Toda
Escritura é inspirada por Deus” se refere à Bíblia inteira, aos seus 66 livros.
A inspiração da Bíblia é especial e única. Não existe na Bíblia um livro mais
inspirado e outro menos inspirado. Todos têm o mesmo grau de inspiração e
autoridade (SOARES, 2017, p.14).
Porque jamais uma profecia
foi proferida por efeito de uma vontade humana. Homens inspirados pelo Espírito
Santo falaram da parte de Deus (2 Pe 1.21).
A profecia não tem sua origem na vontade
humana, mas os homens foram inspirados pelo Espírito Santo e proferiram toda a
Escritura por vontade Divina.
Referência:
ANDRADE,
Claudionor Corrêa de. Dicionário
Teológico: Com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro:
CPAD, 1997.
GONÇALVES,
José. Os ataques contra a Igreja de Cristo: As sutilezas de Satanás
nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo
Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
SOARES, Esequias. A
Razão da nossa fé: assim cremos, assim vivemos. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD,
2017.
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