Deus é Fiel

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segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Subsídio para a aula da EBD: A SUTILEZA DA RELATIVIZAÇÃO DA BÍBLIA

A SUTILEZA DA RELATIVIZAÇÃO DA BÍBLIA

A Verdade Prática outorga a compreensão que a Bíblia é a Palavra de Deus inspirada, inerrante e infalível. Essas são três características que diferencia a Bíblia de todos os demais livros escritos e lidos pela humanidade.

A Bíblia é a inspirada, a inerrante e a infalível Palavra de Deus. Por isso, não podemos relativizá-la.

Portanto, a palavra-chave para ter a devida aplicabilidade da lição é relativização. Termo que está associado ao relativismo que segundo Andrade é uma:

Concepção filosófica, segundo a qual nada é definitivamente certo, por depender de contingências e condicionamentos.  Sob esta ótica, caem por terra os princípios da ética e da verdade.

O relativismo moral tem sido utilizado pelos ditadores para destruir os princípios da liberdade e da fé em Deus. (1997, p. 216)

I – A BÍBLIA E O ESPÍRITO DESTA ERA

O objetivo do presente tópico é Destacar os aspectos desconstrucionistas e relativistas a respeito da Bíblia. Dois serão os olhares para a compreensão do tópico: primeiro olhar, instrução ideológicas da política esquerdista em que impõe em seus pensamentos aos indivíduos a necessidade de desconstruir o que já sabem para criar novos horizontes do saber; e, segundo, a ideia principal do relativismo, que nada é absoluto.

Ao associar o pensamento relativista no ato de descontruir percebe-se que o objetivo filosófico está em retirar a autoridade da igreja em interpretar a Bíblia. Lembrando que igreja utiliza como base o princípio hermenêutico que o texto interpreta o próprio texto tendo como análise o autor, o tempo e por fim a aplicabilidade para os dias modernos. Já teóricos desconstrucionistas argumentam que o leitor é o real proprietário da interpretação do texto e não o autor do texto (GONÇALVES, 2022, p. 84).

O cristão não pode esquecer que a função do Espírito em relação à Palavra de Deus é aplicar o sentido do texto, não o mudar. (GONÇALVES, 2022, p. 85)

II – A BÍBLIA E O POLITICAMENTE CORRETO

Explicar o processo de construção de narrativas para criminalizar a opinião doutrinariamente conservadora da Bíblia é o objetivo específico do presente tópico.

Politicamente correto é um conceito que tem como descrição afirmar que os padrões conservadores são antiquados e retrógados. Pois, criaram a ideia de uma nova moralidade, novos princípios éticos, tornando o olhar e a afirmação dos conservadores como algo errado, sendo assim para os relativistas os princípios defendidos pela a igreja devem ser descontruídos, isto porque a nova moralidade tem o aborto como um modelo correto, fato negado pela igreja.

A finalidade do politicamente correto é criminalizar a opinião da igreja. Exemplo:

A igreja é contra a prática homossexual, o que para os relativistas é algo a ser desconstruído.

A igreja é contra o aborto, o que para os relativistas deve ser praticado, pois se trata de um direito do corpo feminino.

A igreja defende a família tradicional formada por um homem e uma mulher, o que para os relativistas é mais um pensamento a ser descontruído.

Portanto, podem tentar silenciar a igreja, porém a igreja é a agência de Deus nesta terra que categoricamente defende os princípios afirmados na Bíblia a respeito da família, da vida e da salvação que é unicamente alcançada em Cristo Jesus.

III – A BÍBLIA E O OUTRO EVANGELHO

Hermeneuticamente não há metodologia fora da Bíblia Sagrada para compreender e interpretar as Escrituras. Assim como não outro evangelho a ser pregado e obedecido como regra cotidiana.

Paulo assim escreveu:

Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema (Gl 1.9).

[...] A preocupação de Paulo com a pureza da mensagem do evangelho é revelada quando ele afirma que quem ensinasse um evangelho falso seria destruído por Deus. (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 483)

Em suma, pontuar as novas metodologias e teologias a partir da relativização da Bíblia é o objetivo do tópico em apreço.

IV – A BÍBLIA, SEMPRE ATUAL PALAVRA DE DEUS

Afirmar que a Bíblia é um livro revelado e inspirado por Deus é o objetivo específico do presente tópico. Há um versículo escrito por Paulo que outorga a compreensão necessária ao tópico em apreço.

Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça (2 Tm 3.16).

O termo inspirado é acompanhado pela descrição, por Deus, que no original irá aparecer na Escritura da seguinte maneira, Θεοπνεύστοϛ, que corresponde com soprado por Deus, logo, toda a Escritura foi soprada por Deus, isto é, inspirada por Deus.

Assim, a frase “Toda Escritura é inspirada por Deus” se refere à Bíblia inteira, aos seus 66 livros. A inspiração da Bíblia é especial e única. Não existe na Bíblia um livro mais inspirado e outro menos inspirado. Todos têm o mesmo grau de inspiração e autoridade (SOARES, 2017, p.14).

Porque jamais uma profecia foi proferida por efeito de uma vontade humana. Homens inspirados pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus (2 Pe 1.21).

A profecia não tem sua origem na vontade humana, mas os homens foram inspirados pelo Espírito Santo e proferiram toda a Escritura por vontade Divina.

Referência:

ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico: Com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

GONÇALVES, José. Os ataques contra a Igreja de Cristo: As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Jesus Cristo. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

SOARES, Esequias. A Razão da nossa fé: assim cremos, assim vivemos. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

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