Deus é Fiel

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domingo, 21 de agosto de 2022

É chegado o tempo de adorar em espírito e em verdade

É chegado o tempo de adorar em espírito e em verdade

Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem (Jo 4.23).

No presente a igreja deverá ser a base para um contexto social temente a Deus, pois é cabível à igreja influenciar e proporcionar a sociedade nova ótica no que tange ao relacionamento do ser humano para com Deus. É nítido que a adoração se concretiza por meio da ministração da Palavra e que por meio da Palavra os verdadeiros adoradores se manifestarão.


É triste observar que nos dias atuais muitos que se apresentam como adoradores utilizam das canções para lançarem sobre os demais membros da igreja sotaques, que de certa maneira não manifesta a verdadeira adoração, mas que de fato no contexto prático provoca a divisão e o regresso do que corresponde para com o propósito do verdadeiro culto.

Adoração: conceito teológico e prático

O louvor é disparadamente para a maioria o que tange como ideia central da adoração, porém a adoração vai além do que se manifesta e ocorre no processo do cântico.

1.1 Conceito teológico. Veneração e reconhecimento são termos que define teologicamente a definição do termo adoração. Veneração a Deus e o reconhecimento da soberania e das obras do Senhor. Portanto, três termos são fundamentais para a exata compreensão da palavra adoração. Primeiro do latim, adorationem, que significa orar para alguém; segundo do hebraico, sãhâ; e, terceiro, do grego, proskyneo, ambos os termos no original significam prostração e reverência.

1.2 Conceito prático. No dia a dia o termo adoração poderá ser definido pela separação das palavras. Ou seja, adora, conceito relacionado por cântico ou louvor; oração, ato de reconhecer que Deus é soberano e tem todas as coisas sobre o Seu domínio; e, por terceiro ação, adoração a Deus é exercida por meio do serviço.

Local para a ocorrência da adoração

A ideia da adoração em determinado local abrange também o aspecto do tempo. No Antigo Testamento a adoração se deu em determinados momentos em montes, com a construção de altares, sendo que nos períodos da saída de Israel do Egito, assim como no reino de Israel a adoração tornou efetivamente desenvolvida no tabernáculo e no templo.

Na Nova Aliança a adoração não se caracteriza por ser desenvolvida no templo ou em outro local. O que diferencia a verdadeira adoração é que ela seja desenvolvida em espírito em verdade. É compreensível que no Novo Testamento a adoração não se dar no templo, mas o fato é que o templo adore ao Senhor. A descrição em que o templo adore ao Senhor indica que cada crente é um templo dedicado ao Senhor.

Porém, a abrangência do templo não se limita aqui neste mundo terreno e transitório. A adoração se dará no céu de glória e se perpetuará por toda a eternidade. Os santos de todos os tempos serão reunidos para viverem a eternidade com o Senhor estes adoradores eternos do Senhor.

Adoração em espírito em verdade

A fala de Jesus a mulher samaritana corresponde ao nível da adoração, pois a adoração não corresponde ao local onde se adora, mas corresponde com a quem se adora.

Nos dias atuais as pessoas outorgam mais ênfase de como se adora ou como desenvolve a liturgia corresponde às práticas e regras musicais, porém é necessário entender que a ênfase deverá ser sempre enfatizada a quem se adora e como se adora por meio de um coração contrito.

A verdadeira adoração está associada ao amor que devotamos a Deus. É um ato permanente na vida do filho de Deus; não pode ser, sob hipótese alguma, uma atitude episódica. Em tudo o que fizemos, há de ser ressaltada nossa atitude de adoração. Até as nossas atividades materiais têm de mostrar ao mundo que somos uma comunidade de adoradores.

Adoração não é contemplação; é, acima de tudo, sérvio que se presta ao Reino de Deus. (ANDRADE, 1997, p. 19)

Portanto, o Pai procura a tais que assim o adorem, que o adore em espírito e em verdade.

Referência:

ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico: Com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

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