Deus é Fiel

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segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Subsídio para a aula da E.B.D: A Mordomia das Finanças


A Mordomia das Finanças
O cristão deve ser grato a Deus por suas finanças, e lidar com o dinheiro com sabedoria, prudência, comedimento e amor. Esta é a verdade prática que introduz a lição a respeito da mordomia das finanças, portanto a presente aula outorgará noções fundamentais para com a educação financeira, necessidade que precisa ser suprida por parte dos cristãos.
Logo, o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males (1 Tm 6.10). O dinheiro em si não é um mal, porém o amor ao dinheiro é a causa de toda espécie de males, como por exemplo: mal espiritual (1 Tm 6.9), físico (At 5.1-10) e social. Sendo assim, o objetivo geral da lição é ressaltar que o cristão deve lidar com o dinheiro com sabedoria, prudência, comedimento e amor.
I – TUDO O QUE TEMOS VEM DE DEUS
O presente tópico tem como objetivo específico mostrar que tudo o que temos vem de Deus. Deus é o criador de todas as coisas e o ato de criar é pertencente somente a pessoa dEle. Por isso, quando o salmista escreve “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam”, ele estar enfatizando sobre o cuidado de Deus em prover para com a obra criada. Todos pertencem a Deus, logo Deus cuida dos seus com ações provedoras.
O presente tópico busca proporcionar aos crentes o desenvolvimento necessário dos cuidados para com a teologia da prosperidade que induz o cristão a viver uma vida de total riqueza e saúde, sem vivenciar os princípios fundamentais da vida cristã moldada pela palavra do Senhor. Sendo que a autêntica prosperidade é a ação de Deus em prover na vida do cristão. Há quatro decretos divinos que descrevem a relação entre Deus e os homens. Os decretos de Deus são: criação, providência, restauração e consumação. A providência corresponde com a ação de Deus em cuidar dos seus.
Sobre a providência divina escreve Andrade:
Resolução tomada de antemão por Deus visando a consecução de seus planos e decretos, a preservação de quanto Ele criou e a salvação do ser humano. Acha-se a providência divina fundamentada nos atributos metafísicos e morais de Deus (p. 210).
A providência de Deus é o cuidado sobre todas as suas obras. É exercida na preservação de suas criaturas, no prover as necessidades de suas criaturas, na prosperidade dos santos e dentre tantas na proteção dos santos. A providência divina deve ser reconhecida na prosperidade, na adversidade, nas calamidades públicas, no sustento diário e os esforços humanos são vãos sem ela (Sl 127.1,2; Pv 21.31). Assim acrescenta Champlin o propósito da providência de Deus consiste em preservar a vida não somente a duração da vida terrena, mas também a sua qualidade e suas realizações (p. 487).
II – COMO O CRISTÃO DEVE GANHAR DINHEIRO
 A forma legal de ganhar dinheiro é por meio do trabalho e ninguém alcançará a verdadeira prosperidade sem o desenvolvimento do trabalho, lembrando que o trabalho dignifica o ser humano e o trabalho deverá ser desenvolvido de maneira honesta.
No contexto profissional o cristão deverá ser conhecedor da sua área. Logo, como profissional o cristão deverá focar no que o mesmo é bom, isto para ser eficiente e eficaz. Na capacitação 80% do tempo deverá está voltado naquilo em que o profissional é bom, 15% naquilo que está aprendendo e, 5% naquilo que é necessário.
Porém, as ocupações não legais existem por causa do amor ao dinheiro. A prostituição é uma ocupação condenável pela Escritura Sagrada e também não é aceitável pela maioria da população global, porém, mesmo assim é um mercado atuante que gira milhões, abusa da inocência das pessoas, aproveita da fragilidade financeira do próximo e escraviza os indivíduos espiritualmente como também fisicamente.
Em suma, o presente tópico tem como objetivo expor como o cristão deve ganhar dinheiro.
III – COMO O CRISTÃO DEVE UTILIZAR O DINHEIRO
A utilização do dinheiro pelos cristãos se associa a duas formas diretas de finalidades: o uso corretamente na Igreja e na sociedade. Assim sendo o objetivo da presente lição é explicar como o cristão deve utilizar o dinheiro.
O uso na igreja se relaciona com a contribuição que mantem em harmonia os trabalhos eclesiásticos: a fidelidade no entregar os dízimos e a generosidade na contribuição com ofertas.
Já uso corretamente no desenvolvimento civil é necessário evitar dívidas fora do alcance, ou seja, aquelas em que o cristão não terá como quitá-las, não ficar por fiador de outro, fugir da atuação dos agiotas por ser uma atividade ilegal e condenável pela Escritura e, por fim, pagar os impostos.
Referência:
ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
CHAMPLIN. R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Volume 5. São Paulo: Hagnos, 2014.

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