Deus é Fiel

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segunda-feira, 16 de setembro de 2019

O Jovem do Século XXI: relacionamentos e conflitos internos


O Jovem do Século XXI: relacionamentos e conflitos internos
Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços certamente cairão; Mas os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão (Is 40.30,31).
A expressão jovem se define como a fase de transição para a idade adulta que pode ser sintetiza pela frase: busca da realização. A busca pela realização permite ao jovem desenvolver relacionamentos benéficos e ater mesmo, péssimos relacionamentos, que como consequência poderá desencadear conflitos internos.
Relacionamentos do Jovem
Relacionamento corresponde a envolvimento entre duas ou mais pessoas que sociologicamente está inserido a interesses dinamizados em áreas específicas, por exemplo: a área espiritual, profissional, social e familiar.
1. Relacionamento Espiritual. A área espiritual permite responder como está a vida do jovem cristão diante de Deus. Assim como proporciona a compreensão a respeito dos interesses do jovem na obra ministerial. Relacionar com Deus requer diálogo, isto é, oração; leitura da bíblia; e, a prática do jejum. Relacionar com Deus é desejar fazer e agir conforme a vontade do Senhor. Portanto, relacionar com Deus outorga ao jovem cristão conformidade com o Senhor, ou seja, permite este conhecer a Deus, ser reto como cidadão do Reino do Senhor e, por fim, em desenvolver a justiça mediante a graça divina.
2. Relacionamento Profissional. No contexto profissional permite ao jovem cristão se relacionar de maneira que desenvolva perante a sociedade no exercício da atividade profissional o reconhecimento e as obrigações inerentes à função. Relacionamento proporcionado por habilidade e atitude, que ao estarem solidificados pelo conhecimento proporcionarão satisfação e realização aos jovens.
3. Relacionamento Social. Já o relacionamento social corresponde com a relação que se dá entre amigos. A interação entre amigos se passa por meio da lealdade e da reciprocidade, porém é necessário compreender que o relacionamento do jovem cristão com jovens que ainda não aceitaram a Cristo deverá ser de influência cristã sobre os que desconhecem a Jesus e nunca o contrário.
4. Relacionamento Familiar. O relacionamento dos jovens com os familiares (análise a família nuclear) pode ser didaticamente desenvolvido em dois pontos básicos: relacionando com os pais (filiação) e o relacionamento com os irmãos (consanguínea). O relacionamento com os pais deverá ser baseado na lealdade (Gn 37.2), na obediência (Mt 21.28-31), no dirigir conselhos (1 Sm 19.4-6) e principalmente no reconhecimento dos próprios erros (Lc 15.18). No que corresponde o relacionamento com os irmãos percebe-se a relação de amor mútuo notificado pelo cuidado, zelo e dedicação.
Conflitos Internos
O termo conflito está diretamente associado com o vocábulo crise que pode ser definido como fase difícil na evolução de um processo ou situação; momento decisivo; uma alteração repentina no curso de algo; apuro; dificuldade; conflito (LOPES, 2017, p.145).
1. Compreendendo os tipos de crises. No que corresponde à interação social do indivíduo consigo e com os outros há três tipos de crises: a do desenvolvimento, a circunstancial e existencial.
1.1 Crises do Desenvolvimento. A crise de desenvolvimento corresponde com o período de maturação física, pois ocorre no momento do processo evolutivo do indivíduo, exemplo: a adolescência, a meia idade e a terceira idade.
1.2 Crises Circunstanciais. A crise circunstancial corresponde com os impactos na vida do ser humano podendo ser uma perda significativa, uma desilusão e ou um fracasso.
1.3 Crises Existenciais. Por fim, a crise existencial corresponde com perca do desejo e do prazer dos atos que outrora eram significantes para a pessoa, sendo que a crise também é definida pela perca da habilidade, do apetite e até mesmo do sono. Uma pessoa em crise existencial dificilmente conseguirá, por si só, sair do estado de apatia em que se encontra mergulhada. Ela precisará de ajuda para encontrar a causa de seu sofrimento e, então buscar uma mudança de vida e superação (LOPES, 2017, p.150).
Portanto, os conflitos internos se desenvolvem por parte das crises vivenciadas pelo indivíduo.
2. Solucionando os Conflitos. No contexto sociológico o conflito se diferencia da competição, pois o primeiro corresponde com a luta consciente, enquanto o segundo com a luta inconsciente. Porém, para vencer os conflitos internos é necessário:
Enfrentar o fato de que existe um problema a ser resolvido.
Tentar compreender melhor a situação.
Abrir canais de comunicação com amigos, parentes, pastores, ou outros que talvez possam ajudar.
Separar o que pode ser mudado na situação do que não pode (LOPES, 2017, p. 157).
Em suma, o jovem no século XXI precisa encontrar o equilíbrio para vencer os conflitos internos e desenvolver eficazmente o bom relacionamento com Deus, com a família e com todos, pois Deus é a fortaleza para a aquele que nEle espera.
Referência:
LOPES, Jamiel de Oliveira. Psicologia Pastoral. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.

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