O Jovem
do Século XXI: relacionamentos e conflitos internos
Os
jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços certamente cairão; Mas os que
esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão,
e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão (Is
40.30,31).
A expressão jovem se define como a fase de
transição para a idade adulta que pode ser sintetiza pela frase: busca da
realização. A busca pela realização permite ao jovem desenvolver
relacionamentos benéficos e ater mesmo, péssimos relacionamentos, que como
consequência poderá desencadear conflitos internos.
Relacionamentos do Jovem
Relacionamento corresponde a envolvimento
entre duas ou mais pessoas que sociologicamente está inserido a interesses
dinamizados em áreas específicas, por exemplo: a área espiritual, profissional,
social e familiar.
1. Relacionamento
Espiritual. A área espiritual permite responder como
está a vida do jovem cristão diante de Deus. Assim como proporciona a
compreensão a respeito dos interesses do jovem na obra ministerial. Relacionar
com Deus requer diálogo, isto é, oração; leitura da bíblia; e, a prática do
jejum. Relacionar com Deus é desejar fazer e agir conforme a vontade do Senhor.
Portanto, relacionar com Deus outorga ao jovem cristão conformidade com o
Senhor, ou seja, permite este conhecer a Deus, ser reto como cidadão do Reino
do Senhor e, por fim, em desenvolver a justiça mediante a graça divina.
2.
Relacionamento Profissional. No contexto profissional
permite ao jovem cristão se relacionar de maneira que desenvolva perante a
sociedade no exercício da atividade profissional o reconhecimento e as
obrigações inerentes à função. Relacionamento proporcionado por habilidade e
atitude, que ao estarem solidificados pelo conhecimento proporcionarão
satisfação e realização aos jovens.
3.
Relacionamento Social. Já o relacionamento social corresponde
com a relação que se dá entre amigos. A interação entre amigos se passa por
meio da lealdade e da reciprocidade, porém é necessário compreender que o
relacionamento do jovem cristão com jovens que ainda não aceitaram a Cristo
deverá ser de influência cristã sobre os que desconhecem a Jesus e nunca o
contrário.
4.
Relacionamento Familiar. O relacionamento dos jovens com os
familiares (análise a família nuclear) pode ser didaticamente desenvolvido em
dois pontos básicos: relacionando com os pais (filiação) e o relacionamento com
os irmãos (consanguínea). O relacionamento com os pais deverá ser baseado na
lealdade (Gn 37.2), na obediência (Mt 21.28-31), no dirigir conselhos (1 Sm
19.4-6) e principalmente no reconhecimento dos próprios erros (Lc 15.18). No
que corresponde o relacionamento com os irmãos percebe-se a relação de amor
mútuo notificado pelo cuidado, zelo e dedicação.
Conflitos Internos
O termo conflito está diretamente associado
com o vocábulo crise que pode ser definido como fase difícil na evolução de um processo ou situação; momento decisivo;
uma alteração repentina no curso de algo; apuro; dificuldade; conflito
(LOPES, 2017, p.145).
1.
Compreendendo os tipos de crises. No que corresponde à
interação social do indivíduo consigo e com os outros há três tipos de crises:
a do desenvolvimento, a circunstancial e existencial.
1.1
Crises do Desenvolvimento. A crise de desenvolvimento corresponde
com o período de maturação física, pois ocorre no momento do processo evolutivo
do indivíduo, exemplo: a adolescência, a meia idade e a terceira idade.
1.2
Crises Circunstanciais. A crise circunstancial corresponde com
os impactos na vida do ser humano podendo ser uma perda significativa, uma
desilusão e ou um fracasso.
1.3
Crises Existenciais. Por fim, a crise existencial corresponde com
perca do desejo e do prazer dos atos que outrora eram significantes para a
pessoa, sendo que a crise também é definida pela perca da habilidade, do
apetite e até mesmo do sono. Uma pessoa
em crise existencial dificilmente conseguirá, por si só, sair do estado de
apatia em que se encontra mergulhada. Ela precisará de ajuda para encontrar a
causa de seu sofrimento e, então buscar uma mudança de vida e superação
(LOPES, 2017, p.150).
Portanto, os conflitos internos se
desenvolvem por parte das crises vivenciadas pelo indivíduo.
2.
Solucionando os Conflitos. No contexto sociológico o conflito se diferencia
da competição, pois o primeiro corresponde com a luta consciente, enquanto o
segundo com a luta inconsciente. Porém, para vencer os conflitos internos é
necessário:
Enfrentar
o fato de que existe um problema a ser resolvido.
Tentar
compreender melhor a situação.
Abrir
canais de comunicação com amigos, parentes, pastores, ou outros que talvez
possam ajudar.
Separar
o que pode ser mudado na situação do que não pode
(LOPES, 2017, p. 157).
Em suma, o jovem no século XXI precisa
encontrar o equilíbrio para vencer os conflitos internos e desenvolver eficazmente
o bom relacionamento com Deus, com a família e com todos, pois Deus é a
fortaleza para a aquele que nEle espera.
Referência:
LOPES,
Jamiel de Oliveira. Psicologia Pastoral.
Rio de Janeiro: CPAD, 2017.
Nenhum comentário:
Postar um comentário