Deus é Fiel

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quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Subsídio para a aula da E.B.D: A Mordomia do Trabalho


Subsídio para a aula da E.B.D: A Mordomia do Trabalho
A presente lição salienta a verdade prática no que se refere ao trabalho descrevendo que: O trabalho honesto, acompanhado da bênção de Deus, dignifica e enobrece o cristão. Sendo que o enunciado também ratifica o objetivo geral que é apresentado da seguinte maneira: esclarecer que o trabalho honesto dignifica e enobrece o cristão.
Lembrando que o trabalho foi ordenado por Deus como meio de cumprimento, serviço e louvor. Deve ser complementado com o descanso, seguindo o padrão de Deus na criação do mundo. Apesar dos efeitos do pecado, o trabalho pode ainda assim ser uma forma de honrar a Deus (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, p.295).
Portanto, o trabalho é uma forma de adoração a Deus.
I – O TRABALHO DE DEUS NA BÍBLIA
O presente tópico tem como objetivo específico mostrar o trabalho de Deus na Bíblia.
A criação demonstra categoricamente o trabalhar de Deus, sendo que o termo para criação em hebraico é bará, que significa uma ação divina que produz resultado novo e imprevisível. Logo, em seis dias tudo foi criado por Deus.
A criação pode ser analisada por duas óticas. A primeira conclusão a respeito da criação é a composição de reinos e reis. No primeiro dia da criação a luz foi criada reino governado pelo sol, lua e estrelas, astros que foram criados no quarto dia. No segundo dia foi criado o firmamento que é governado por pássaros e peixes, seres vivos que foram criados no quinto dia. Já no terceiro dia Deus criou a terra seca, reino governado por animais e principalmente pelos seres humanos, seres criados no sexto dia.
Entretanto, a segunda ótica corresponde à ordem da criação. A primeira fase trata – se do primeiro ao quarto dia em que Deus põe em ordem a criação. Já no quinto e sexto dia Deus dá vida à criação. E por fim, a última fase corresponde ao sétimo dia, dia em que Deus termina a criação e declara toda a obra da criação como boa.
Logo, compreende que o trabalho de Deus na criação outorga aos seres humanos a necessidade de desenvolver as atividades em harmonia e em ordem, não se esquecendo do descanso para restabelecer as forças e lembrar que Deus continua trabalhando.
II – A BÍBLIA E A MORDOMIA DO TRABALHO
O homem foi criado para o trabalho, verdade que permite compreender que Deus outorga habilidades para com as pessoas para que elas exerçam com eficiência suas atividades. Entretanto, correlacionar a Bíblia com a mordomia do trabalho é o objetivo específico do presente tópico.
Portanto, o trabalho anteriormente a queda era agradável e não oferecia nenhum risco à saúde e nem mesmo poderia ocasionar a morte, porém com a consumação do pecado a atividade profissional tornou se dolorosa e desagradável.
E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo. No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás (Gn 3.17-19).
Os versículos acima citados permite compreender que o pecado de Adão se notabilizou na concretização das consequências, que são:
A maldição da terra, o surgimento da vegetação com espinhos e cardos, no desenvolver do trabalho pesado e, por fim, o surgimento da morte.
A maldição da terra afetou o trabalho retirando do mesmo a ação extremamente prazerosa, dificultando a ação do homem sobre a natureza com a presença de erva daninha e passou a ser uma atividade desenvolvida com maior esforço e como consequência maior gasto de energia, fatos que não ocorreram antes da queda.
III – PRINCÍPIOS CRISTÃOS PARA O TRABALHO
Elencar os princípios cristãos para o trabalho é o objetivo do presente tópico. Então, os princípios do trabalho aplicados ao cristão são descritos da seguinte maneira:
O cristão não poderá ser notado pela característica de um preguiçoso, pois se não quiser trabalhar, não coma (2Ts 3.10).
O trabalho deverá ser exercido mediante a legalidade, logo nenhuma atividade considerada ilegal por parte do Estado deverá ser fonte para o sustento do cristão.
Assim também como em sua prática profissional o cristão não poderá agir com injustiça para com o próximo, tornando-se assim pesado para com os outros.
Por fim, o cristão não poderá como patrão se sentir proprietário daquele que lhe presta serviços e aplicar a este atividade que se associa à escravidão; e como empregado não poderá ser descompromissado das atividades, lembrando que o bom currículo contrata, enquanto o mau comportamento demite os ineficazes em relações desprovida da ética.
Referência:
GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

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