A Mordomia dos Dízimos e Ofertas
A presente lição tem
como verdade prática: a entrega do
dízimo e das ofertas é uma bênção e um privilégio para quem é grato e fiel a
Deus. Que transmite como informações básicas: a mordomia
financeira por meio dos dízimos e ofertas é uma benção e um privilégio, porém
para aqueles que são gratos e fieis a Deus. Sendo que o enunciado também
ratifica o objetivo geral: explicar que a
entrega do dízimo e das ofertas é privilégio para quem é grato e fiel a Deus.
O texto áureo proporciona conhecer que os dízimos eram dádivas ao Senhor, da
décima parte de todos os produtos obtidos da terra, que a lei requeria. Havia três:
duas ocasiões anuais e uma a cada três anos de dar os dízimos. Eram destinados
ao sustento dos sacerdotes e levitas, assim como para ajuda às viúvas, aos
órfãos e aos estrangeiros e pobres (Dt 14.28,29) - (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p.1417).
I – AS
FONTES DE RECURSOS DA IGREJA LOCAL
O presente tópico tem
como objetivo específico destacar as
fontes de recursos da igreja local que são os dízimos e as
ofertas, tendo como exceção caso a igreja local tenha em desenvolvimento ações
sociais que requeiram participação do poder público.
A fidelidade
financeira corresponde a ser fiel a Deus nos dízimos e ofertas. Portanto, a
respeito do dízimo compreende as seguintes verdades:
Ø O dízimo foi instituído por Deus para que haja
mantimento.
Ø O dízimo foi observado como prática, ou como meio de
adoração a Deus anteriormente ao período da Lei.
Ø O dízimo não foi instituído no período da Lei e nem
está limitado ao período da Lei, pois o próprio Jesus ratificou a observância
do dízimo no Novo Testamento (Mt 23.23).
Por fim, o texto
áureo a respeito do dízimo transmite um mandamento, trazei
todos os dízimos, enfatiza um desafio, fazei
prova de mim e também faz uma
promessa se não abrir as janelas do céu (Ml 3.10).
Entretanto, além dos
dízimos os ensinos bíblicos sobre mordomia cristã definem e explicam com
clareza sobre as ofertas. E a respeito das ofertas existem alguns princípios
importantes, como:
Ø O princípio da motivação, o que de fato leva as
pessoas a contribuírem (2 Co 9.7);
Ø O princípio da distribuição, ou seja, o que possui é
distribuído;
Ø O princípio da proporção, isto é, colhe o que se
planta (2 Co 9.6)
Ø E em quarto o princípio da provisão, Deus é fiel e
proverá o necessário para a felicidade dos seus servos.
Em suma, sendo o
cristão obediente nos dízimos e nas ofertas colherá de Deus o melhor para a sua
vida em todas as áreas, sejam elas: física, emocional, profissional,
ministerial e principalmente espiritual.
II –
A BASE BÍBLICA PARA OS DÍZIMOS E AS OFERTAS
Explicitar
a base bíblica para os dízimos e as ofertas é o
objetivo do presente tópico. Sendo que a legitimidade do dízimo se agrega ao
sentimento de gratidão do servo do Senhor.
O patriarca Abraão ao
entregar o dízimo demonstrou generosidade ao Senhor por todos os benefícios,
assim como demonstrou o reconhecimento de que tudo pertence a Deus.
O dízimo não deixou
de ser uma obrigação no Novo Testamento, pois o próprio Senhor Jesus ratificou
a importância da voluntariedade na sua devolução.
[...]
Jesus não estava dizendo que o dízimo não é importante; Ele só estava mostrando
que os escribas e fariseus davam importância a uma área em detrimento da outra.
Do mesmo modo, também podemos preocupar-nos demais com as regras e normas da
igreja e esquecer os princípios que há por trás delas (RADMACHER;
ALLEN; HOUSE, p.68).
Comentário que tem
como ênfase o texto bíblico de Mateus 23.23.
III –
A MORDOMIA DOS DÍZIMOS E DAS OFERTAS NA IGREJA LOCAL
Elencar
a mordomia dos dízimos e das ofertas na igreja local é o
objetivo do presente tópico. Tendo como base a passagem de Provérbios 3.9,10: Honra ao Senhor com os teus bens, e com a primeira parte de
todos os teus ganhos; E se encherão os teus celeiros, e transbordarão de vinho
os teus lagares.
Logo, compreende-se
que a primícias pertencem ao Senhor. O dízimo se refere à devolução da décima
parte de toda a renda para Deus. [...] Nas instruções
do Antigo Testamento sobre o dízimo, ele tem de ser tanto a primeira como a
melhor décima parte. Neemias 13.10-14 sugere que a falha tinha se tornado aguda
e estava afetando toda a vida espiritual da comunidade. O princípio esboçado em
3.10-12 (Malaquias) é um eco de Ageu
1.5,6. O fracasso em entregar o dízimo a Deus significa falta de prosperidade
para a pessoa; a disposição de entregar representa a bênção financeira do
Senhor. É uma equação simples da aliança (GUIA CRISTÃO DE
LEITURA DA BÍBLIA, p.295).
Referência:
GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro:
CPAD, 2013.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio
de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Velho Testamento.
Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.
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