Deus é Fiel

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terça-feira, 27 de agosto de 2019

Provérbios: A Verdadeira Sabedoria


Provérbios: A Verdadeira Sabedoria
Eu, a sabedoria, habito com a prudência, e acho o conhecimento dos conselhos. O temor do Senhor é odiar o mal; a soberba e a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu odeio. Meu é o conselho e a verdadeira sabedoria; eu sou o entendimento; minha é a fortaleza. Por mim reinam os reis e os príncipes decretam justiça. Por mim governam príncipes e nobres; sim, todos os juízes da terra. Eu amo aos que me amam, e os que cedo me buscarem, me acharão (Pv 8.12-17).
Os capítulos 1 a 9 de Provérbios correspondem com a temática: A Verdadeira Sabedoria. Sendo que na própria introdução do livro compreende-se que um dos objetivos da escrita de Salomão na obra é outorgar aos leitores mais sabedoria, ratificando que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria (Pv. 1.7).
Entretanto, três tópicos são notórios no decorrer da leitura dos capítulos, que são: os que desprezam a sabedoria, a origem da sabedoria e os benefícios outorgados aos que alcançam a sabedoria.
Quem despreza a sabedoria
Nos nove capítulos referentes à sabedoria, apenas os loucos são citados por desprezarem a sabedoria. Isto ocorre por estes não terem encontrado a exata direção para uma vida bem-sucedida e como atitude aborrecem o conhecimento (Pv 1.22), rejeitam o conselho e a repreensão (Pv 1.25) e como consequências não terão as orações respondidas (Pv 1.28), trarão sobre si a destruição (Pv 1.32), sendo assim, aumentam sobre si confusões (Pv 3.35).
A sabedoria tem sua origem em Deus (Pv 2.6)
Deus é o Criador da sabedoria, e usando a sabedoria o Senhor criou o universo. Portanto, a sabedoria é outorgada aos retos, assim como também aos que a buscam.
1- É outorgada aos retos (Pv 2.7). A sabedoria é reservada aos retos, pois os que andam em retidão possuem conformidade com Deus, logo alcançarão a benevolência do Senhor com a garantia da sabedoria.
2- Aos que a buscam (Pv 8.17). Há uma necessidade por parte dos homens em buscar a sabedoria para viverem plenamente em santidade diante do Senhor, harmoniosamente diante dos homens e tranquilamente para consigo mesmo (Pv 3.24).
Benefícios da sabedoria
Ao alcançar a sabedoria benefícios tornam-se notórios para aqueles que a conquistarem, exemplo: libertação do caminho mau, do homem que diz coisas perversas, da mulher estranha e estrangeira, do alcance da longevidade, riqueza e honra.
1- Libertação do mau caminho (Pv 2.12). O caminho mal pode ser definido pelas seguintes palavras: perversidade, mentiras, distorções, deformações, engano, trevas e desvio. Portanto, pessoas sábias conseguem desviar do mau caminho e palmilham por justas veredas.
2- Libertação do homem que diz coisas perversas (Pv 2.12). Há pessoas que vivem a falarem de perversidades e estes tem a facilidade em confundirem os néscios por não possuírem ainda o conhecimento necessário, que como resultado são confundidos.
3- Libertação da mulher estranha e da estrangeira (Pv 2.16). Esta mulher é definida em ser adúltera, sedutora e imoral. O termo estranha correlacionado a uma mulher no Antigo Testamento correspondia a esta ser entregue a uma vida de prostituição.
4- Alcança longevidade, riqueza e honra (Pv 3.16).  Vida longa é resultado direto da sabedoria, pois pessoas sábias alcançam do Senhor o conhecimento que é absorvido de conselhos que conferem acréscimo dos dias.  Assim como permite o alcance das riquezas, pois por meio do saber e das habilidades as pessoas conseguem conduzir para suas mesas o pão de cada dia. E por fim, honra, admiração e respeito são elementos interligados e alcançados por alguém que é sábio.
Em suma, o temor do Senhor é o princípio da sabedoria (Pv 1.7), e o temor do Senhor é aborrecer o mal (Pv 8.13). [...] A oferta de sabedoria só está aberta aos que temem a Deus. Aproximar-se da sabedoria requer aproximar-se do Altíssimo, o que significa afastar-se de tudo o que Ele abomina – o mal, o orgulho, a arrogância, o mau comportamento e a fala perversa. Jesus disse que a verdade está nele (Jo 8.32) (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 956).
Referência:
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Antigo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

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