Deus é Fiel

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domingo, 18 de agosto de 2019

Os Salmos escritos por Salomão


Os Salmos escritos por Salomão
Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela (Sl 127.1).
Dois salmos foram escritos por Salomão, que em suas narrativas descrevem a excelência, a justiça e a glória do reino de Salomão como prefiguração do reino do Messias (Sl 72), assim como descreve que a segurança, a prosperidade e a fecundidade são provenientes de Deus (Sl 127).
Salmo 72
O presente salmo se divide em seis partes: o clamor por um reino de justiça (v.1-4), antevisão de um reino universal (v.5-7), visão do reino universal (v.8-11), visão do reino de justiça compassivo (v.12-14), reino de grandes bênçãos (v.15-17), e agradecimento em louvor pelo estabelecimento do reino glorioso (v.18-20).
1- Clamor por um reino justo (v.1-4). O rei justo governará o povo com justiça e juízo. Juízo não se refere apenas ao ideal da condenação, mas também descreve benefícios a serem outorgados, como exemplo: salvando os necessitados (v.4).
2- Antevisão do reino universal (v.5-7). Dois pontos são observáveis, temer-se-ão e descerá, o primeiro corresponde com a adoração que será desenvolvida ao Messias, já a descrição descerá corresponde com as bênçãos que serão direcionadas aos homens mediante o ministério messiânico.
3- Visão do reino universal (v.8-11). Será um reino que abrangerá as regiões mais distantes com características de um reino pacífico, pois receberá dos demais reinos presentes e dons. Comparação que Salomão relaciona o reino do Messias com o seu reino.
4- Reino compassivo (v.12-14). O reino compassivo será notável na preciosidade do sangue, pois o Salvador derramou o Seu sangue para que por intermédio dEle houvesse salvação a todos os que crê.
5- Reino de grandes bênçãos (v.15-17). Descrição que corresponde com um reino próspero, pois o trigo em quantidade terá sobre os cumes dos montes.
6- Louvor pelo estabelecimento do reino (v.18-20). Deus fez promessa a Davi que abrange um reino, um rei e um trono. Aqui Salomão conclui agradecendo a concretização da promessa.
Salmo 127
Conhecido como o salmo de sabedoria e está dividido em duas partes: a inutilidade da ação humana sem o auxílio (ou presença) do Senhor e o resultado da dedicação em está diante do Senhor.
1- A inutilidade da ação humana sem a presença de Deus (v.1,2). A descrição se o Senhor não edificar a casa, corresponde com aqueles que estão longe do Senhor. Mesmo significado que se encontra e torna-se categórico na seguinte frase, “comer o pão de dores”, ou seja, a pessoa distante de Deus não terá prazer nem mesmo nos momentos de suas refeições.
2- O resultado da dedicação em está na presença do Senhor (v.3-5). Deus edifica a casa outorgando segurança, prosperidade e fecundidade.  Compreendendo que na Antiga Aliança possuir muitos filhos era sinônimo de força o que também possibilitaria prosperidade, pois a grande quantidade de filhos proporcionaria o bom desenvolvimento das atividades agrícolas.
Por fim, Salomão proporciona aos leitores dos salmos 72 e 127, o compreender a respeito da dominação divina sobre todas as coisas com a concretização da manifestação da glória no governo messiânico.

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