Os
Salmos escritos por Salomão
Se o
Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam; se o Senhor não
guardar a cidade, em vão vigia a sentinela (Sl 127.1).
Dois salmos foram escritos por Salomão, que
em suas narrativas descrevem a excelência, a justiça e a glória do reino de
Salomão como prefiguração do reino do Messias (Sl 72), assim como descreve que
a segurança, a prosperidade e a fecundidade são provenientes de Deus (Sl 127).
Salmo 72
O presente salmo se divide em seis partes: o
clamor por um reino de justiça (v.1-4), antevisão de um reino universal
(v.5-7), visão do reino universal (v.8-11), visão do reino de justiça
compassivo (v.12-14), reino de grandes bênçãos (v.15-17), e agradecimento em
louvor pelo estabelecimento do reino glorioso (v.18-20).
1-
Clamor por um reino justo (v.1-4). O rei justo governará o
povo com justiça e juízo. Juízo não se refere apenas ao ideal da condenação,
mas também descreve benefícios a serem outorgados, como exemplo: salvando os
necessitados (v.4).
2-
Antevisão do reino universal (v.5-7). Dois pontos são
observáveis, temer-se-ão e descerá, o primeiro corresponde com a adoração que
será desenvolvida ao Messias, já a descrição descerá corresponde com as bênçãos
que serão direcionadas aos homens mediante o ministério messiânico.
3-
Visão do reino universal (v.8-11). Será um reino que abrangerá
as regiões mais distantes com características de um reino pacífico, pois
receberá dos demais reinos presentes e dons. Comparação que Salomão relaciona o
reino do Messias com o seu reino.
4-
Reino compassivo (v.12-14). O reino compassivo será notável na preciosidade
do sangue, pois o Salvador derramou o Seu sangue para que por intermédio dEle
houvesse salvação a todos os que crê.
5-
Reino de grandes bênçãos (v.15-17). Descrição que corresponde
com um reino próspero, pois o trigo em quantidade terá sobre os cumes dos
montes.
6- Louvor
pelo estabelecimento do reino (v.18-20). Deus fez promessa a Davi
que abrange um reino, um rei e um trono. Aqui Salomão conclui agradecendo a
concretização da promessa.
Salmo 127
Conhecido como o salmo de sabedoria e está
dividido em duas partes: a inutilidade da ação humana sem o auxílio (ou presença)
do Senhor e o resultado da dedicação em está diante do Senhor.
1- A
inutilidade da ação humana sem a presença de Deus (v.1,2). A
descrição se o Senhor não edificar a casa, corresponde com aqueles que estão
longe do Senhor. Mesmo significado que se encontra e torna-se categórico na
seguinte frase, “comer o pão de dores”, ou seja, a pessoa distante de Deus não
terá prazer nem mesmo nos momentos de suas refeições.
2- O
resultado da dedicação em está na presença do Senhor (v.3-5). Deus
edifica a casa outorgando segurança, prosperidade e fecundidade. Compreendendo que na Antiga Aliança possuir
muitos filhos era sinônimo de força o que também possibilitaria prosperidade,
pois a grande quantidade de filhos proporcionaria o bom desenvolvimento das
atividades agrícolas.
Por fim, Salomão proporciona aos leitores dos
salmos 72 e 127, o compreender a respeito da dominação divina sobre todas as
coisas com a concretização da manifestação da glória no governo messiânico.
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