Os Gibeonitas Enganam
Josué
A presente lição tem como Síntese: Precisamos estar vigilantes quanto àqueles que, com
artifícios mentirosos, tenta nos fazer abandonar a nossa fé.
E como objetivos:
Conhecer os inimigos que se
uniram contra o povo de Deus;
Explicar a astúcia dos gibeonitas;
E, Expor como o juízo e a
misericórdia de Deus atuaram no episódio dos gibeonitas.
Sobre o texto do dia pode compreender que:
Andar prudentemente significa
pisar com cautela. Devemos observar por onde andamos para não termos contato
com influências indesejáveis (RADMACHER; ALLEN; HOUSE,
2013, p. 511).
Não pode esquecer que a vitória sobre Jericó
e Aí fez com que os povos circunvizinhos temessem à Israel. Compreende então
que vitórias e conquistas sobre terminados grupos ou situações, proporcionam o
surgimento de novos inimigos, que por meio de artimanhas, se aproximam e
utilizam de mentiras para conseguirem a concretização de seus propósitos.
I – OS INIMIGOS SE UNEM
CONTRA ISRAEL
Três pontos são essências no presente tópico:
A inveja dos inimigos proporcionou
a união de povos opostos por uma mesma causa, destruir a Israel. Inveja é um desejo violento de possuir o bem alheio;
desgosto ou pesar pelo bem ou felicidade de outrem. O primeiro passo para a
compreensão dos efeitos da inveja na convivência social é saber que a inveja
está presente no coração do homem desde a queda. E como segundo passo, para a compreensão dos
efeitos da inveja é saber que a inveja gera maldade. Maldade ou crueldade é a
ação de algo fora da ética que ocasiona danos à saúde.
Portanto, a pessoa maldosa foi gerada pela
inveja. Inveja
é o mesmo que cobiça, e é regularmente traduzida em algumas versões pelas
seguintes expressões: avareza, avidez, intuito ganancioso e principalmente pela
palavra concupiscência. Entretanto, inveja poderá ser definida como o desejo de
sacrificar o próximo em lugar de si mesmo, não meramente apenas no que
corresponde a dinheiro.
A unidade dos inimigos contra
Israel reuniu grande número de pessoas. A vitória de Israel
motivou a união dos inimigos que se encontravam em desarmonia.
Astúcia e mentira são os
vícios dos inimigos do povo de Deus. A astúcia
corresponde à arte de enganar, enquanto a mentira descrever a ausência da
verdade, manifestada pela omissão ou pela propagação de mentiras.
II – A ASTÚCIA DOS
GIBEONITAS
Sendo a astúcia a arte do engano, percebe-se
que os gibeonitas enganaram perfeitamente Josué.
Os gibeonitas utilizaram do visual e da fala
para enganar o líder Josué. No contexto moderno a Igreja do Senhor Jesus deverá
tomar cuidado específico com a aparência de quem diz ser sem ser, assim como cuidado
específico de quem fala ter sem nada ter.
A astúcia dos gibeonitas foi bem eficiente
que enganou a Josué ao ponto deste não pedir a direção divina para a
concretização do acordo com os embaixadores. Assim sendo é necessário cuidado
específico da parte dos cristãos para não tomar decisões sem o consentimento divino.
III – UMA HISTÓRIA DE JUÍZO
E MISERICÓRDIA
A liderança cristã deverá manter a palavra
até mesmo quando esta for enviada e trazer consigo consequências.
[...] Foi resolvido
mante-se a palavra, pois fora dada com juramento, mas os gibeonitas seriam
obrigados a servir em obras públicas. E assim, esse povo evitou o perigo que os
ameaçava (JOSEFO, 2015, p. 243).
Nas palavras de Josefo percebe-se que os
gibeonitas foram punidos ao serviço. Josué os deu como rachadores de lenha e
tiradores de água para a congregação e para o altar (Js 9.27). Mas, percebe-se
que ao mesmo tempo os gibeonitas foram beneficiados, pois foram libertos do
perigo que os ameaçavam, a destruição.
Referência:
JOSEFO,
Flávio. História dos Hebreus. Rio de
Janeiro: CPAD, 2015.
RADMACHER,
Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O
Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central
Gospel, 2013.
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