A Condição dos
Gentios sem Deus
A verdade prática permite compreender que Outrora sem Deus, por meio de Cristo os gentios tornam-se descendência
de Abraão e herdeiros das promessas. Sendo que a presente lição
tem como objetivo geral: Esclarecer de que
modo os gentios estiveram privados da promessa messiânica; e,
como objetivos específicos:
Conceituar espiritualmente a
circuncisão e a incircuncisão.
Explicar a antiga condição dos
gentios sem Deus e sem Cristo.
Afirmar que desprovidos de
Deus os gentios marchavam para a perdição eterna.
Lembrando que o texto áureo permite compreender
que:
Uma vez que o sinal da aliança
abraâmica era a circuncisão, os judeus orgulhosamente se referiam a si mesmos
como os da circuncisão. De um modo muito menos delicado, eles chamavam os
gentios de os da incircuncisão [ou incircuncisos] (RADMACHER;
ALLEN; HOUSE, 2013, p.505).
I – CHAMADOS INCIRCUNCISÃO
Três passagens Bíblicas outorgam saberes
essenciais sobre circuncisão:
Gn 17.10,11: Disse
mais Deus a Abraão: Tu, porém, guardarás o meu concerto, tu e a tua semente depois
de ti, nas suas gerações. Este é o meu concerto, que guardareis entre mim e vós
e a tua semente depois de ti: Que todo macho será circuncidado. Utilizado
a frase presente na revista da repartição correspondente à Leitura Diária,
compreende que a circuncisão tornou-se um sinal de distinção
entre judeus e gentios.
Êxodo 19.5,6:
agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes o
meu concerto, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos;
porque toda a terra é minha. E vós me sereis reino sacerdotal e povo santo.
Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel. Logo,
a circuncisão apontava para a santificação.
Gálatas 6.15: Porque,
em Cristo Jesus, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas
sim o ser uma nova criatura. E sobre
este texto Bíblico pode compreender que:
A razão por que ele estava
crucificado para o mundo, e o mundo, para ele, era esta: em Cristo, a quem o
apóstolo estava espiritualmente unido, o que tem valor é ser uma nova criatura.
Todas as outras coisas têm de ser descartadas; têm de perecer! Estou me
referindo às coisas que obstruem a regeneração por parte do Espírito [...] Ou
seja, se alguém deseja ser considerado pertencente ao reino de Cristo, seja
nascido de novo pelo Espírito de Deus; não viva mais para si mesmo, nem para o
mundo; seja ressuscitado para “novidade de vida” (Rm 6:4). Já considerando as
razões que levaram Paulo a concluir que nem a circuncisão nem a incircuncisão
têm algum valor. A verdade do evangelho absorve e desfaz todas as sombras da
lei (CALVINO, 2007, p.171).
II – ESTRANHOS AO CONCERTO
DA PROMESSA
O tópico poderá ser sintetizado na seguinte
frase:
Ser estranho ao concerto da promessa é viver
uma vida sem Cristo, assim como ser totalmente separado da comunidade de Israel
e ser desconhecedor dos pactos de reiterações da promessa messiânica.
Os gentios por não viverem em Cristo não tinham esperança, pois Deus não lhes estendeu a mão
para estabelecer uma relação baseada em uma aliança. No entanto, o sangue
[derramado] de Cristo poderia trazer os gentios de volta ao seu Criador
(RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p.505).
De fato os gentios estavam incluídos na
promessa da aliança estabelecida entre Deus e (para com) Abraão: abençoar todas
as famílias da terra (Gn 12.3). Porém, a diversidade cultura entre eles, principalmente
no olhar para a religiosidade proporcionou a criação de uma separação entre
ambos os povos (Ef 2.12).
III – SEM ESPERANÇA E SEM
DEUS
O tópico anterior apresenta em análise da
Epístola que os gentios viviam sem Cristo fato que corroborará para uma vida
sem esperança. Sendo que o vocábulo esperança é usado de duas maneiras diferentes.
No primeiro caso significa grande coragem, aquela que permanece firme a
despeito de todas as tentações. No segundo caso, indica a salvação infinita que
a esperança obterá; no presente versículo (Rm 8.24) podem estar em foco ambos
os aspectos (LUTERO apud CHAMPLIN).
Logo, os gentios por estarem sem esperança
estava desprovidos da coragem espiritual, fato que explica o desconhecimento dos
mesmos para com a promessa do Messias, assim como permite compreender que os
gentios estavam incertos da salvação e pior ainda, desconheciam o Caminho para a
salvação.
Referência:
CALVINO,
João. Gálatas. São José dos
Campos-SP: Editora Fiel, 2007.
CHAMPLIN.
R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e
Filosofia. Volume 2. São Paulo: Hagnos, 2014.
RADMACHER,
Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE,
H. Wayne. O Novo comentário
Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel,
2013.
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