Deus é Fiel

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domingo, 26 de abril de 2020

Subsídio para a aula da Escola Bíblica Dominical: Libertos do Pecado para uma Nova Vida em Cristo


Libertos do Pecado para uma Nova Vida em Cristo
A verdade prática permite compreender que Por meio da maravilhosa graça divina fomos libertos do pecado, perdoados e salvos da condenação e, ainda, recebemos o direito à vida eterna. Sendo que a presente lição tem como objetivo geral: Revelar que a graça salvadora de Cristo nos garante a vida eterna; e, como objetivos específicos:

Refletir sobre nossa natureza pecaminosa.
Explicar que fomos vivificados pela graça de Deus.
Informar que nossa salvação vem de Deus e não das obras.
I – A ANTIGA NATUREZA MORTA EM OFENSA E PECADOS
O primeiro ponto do tópico “Nossa condição anterior” permite associar o estudo para com a doutrina do pecado, hamartiologia, e que tem como significado errar o alvo. Sendo que o pecado é toda transgressão à vontade de Deus. O resultado da hamartía é a morte, isto é, a transgressão consumada gera a separação do homem para com Deus. Sendo que a hamartiologia resume as ações do pecado em três instancias: penalidade, poder e presença.
A penalidade do pecado é real na vida daqueles que não foram justificados em Cristo.
O poder do pecado é notável na vida daqueles que não se santificam em Jesus Cristo.
E a presença do pecado só perpetuará na vida daqueles que não serão glorificados com o Senhor Jesus Cristo.
Já o segundo ponto do tópico “Nossa ofensas e pecados” é sintetizado nos versículos 2 e 3 que diz:
2- em que, noutro tempo, andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que, agora, opera nos filhos da desobediência; 3-entre os quais todos nós também, antes, andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.
Sendo que o significado para mundo no presente texto descreve atitudes humanas voltadas para a imoralidade, furto e mentira.  E a descrição: andastes, [...] segundo o príncipe do ar, corresponde com influência direta de Satanás na vida daqueles que estão destituídos da glória de Deus. E a terceira e última descrição corresponde com a inclinação do homem voltada para fazer o que está impregnado na natureza pecaminosa.
II – VIVIFICADOS PELA GRAÇA
O operar da graça para ser compreendida poderá ser sintetiza em duas ações: a graça liberta e a graça santifica.
No que corresponde à ação da graça em libertar, compreende-se que:
A graça liberta o indivíduo do pecado, liberta o indivíduo do poder do pecado, liberta o indivíduo da punição do pecado e, por fim, a graça liberta o indivíduo da presença do pecado.
Já no que corresponde à santificação assim descreveu Champlin:
A salvação, portanto, é um processo místico, produzido pelo Espírito que vem habitar nos homens e ter comunhão com eles. Esse é um produto da graça, já que a lei jamais poderia proporcionar tal coisa [...]
Na graça o indivíduo pode e deve ser santificado, pois, de outra maneira, nunca poderá ver a Deus (2014, p. 954).
III – SALVAÇÃO NÃO VEM DAS OBRAS
O presente tópico provoca o surgimento da seguinte pergunta:
As obras tem poder para definir a salvação de alguém? Pergunta esta que tem como resposta direta a palavra não.  Pois, quem é salvo deve praticar as boas obras. As boas obras são realizadas pelos cristãos não para estes serem salvos, mas porque estes já são salvos em Cristo.
Parafraseando o tópico com Tito 2.11:
Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens.
Aprende três aspectos da graça, que são:
O primeiro aspecto define a origem da graça, é de Deus, isto indica que a graça pertence a Deus que é Santo, Fiel e Justo.
Já o segundo aspecto descreve que, a graça se há manifestado, descrição que corresponde à manifestação de Jesus Cristo o Salvador, que era preparação na antiga aliança, torna-se visível na nova aliança, pois o verbo se fez carne (Jo 1.14) a manifestação do verbo é a manifestação da graça outorgando paz (Jo 16. 33), vida em abundância (Jo 10.10) e principalmente o direito a vida eterna (Jo 17.3).
E em terceiro, trazendo salvação a todos os homens, frase que corrobora com a ação transformadora que se tornou possível graça a manifestação do Senhor Jesus.
Referência:
CHAMPLIN. R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Volume 2. São Paulo: Hagnos, 2014.

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