Deus é Fiel

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domingo, 19 de abril de 2020

Subsídio para a aula da Escola Bíblica Dominical: A Iluminação Espiritual do Crente


A Iluminação Espiritual do Crente
A verdade prática permite compreender que A vocação do crente inclui a herança de preciosas riquezas conferidas aos eleitos pela grandeza do poder de Deus. Pois, o Texto Áureo outorga a compreensão de que Deus, o Pai da glória proporciona conhecimento proveniente do espírito de sabedoria e de revelação (Ef 1.17). Sendo que a presente lição tem como objetivo geral: Esclarecer a dimensão de nossa chamada, as riquezas da herança divina e a grandeza do poder de Deus; e, como objetivos específicos:
Destacar a vocação e as riquezas da glória inclusas na herança divina.
Salientar a grandeza do poder divino que opera em favor dos crentes.
Expressar o exemplo de exaltação em Cristo.
I – A ESPERANÇA DA VOCAÇÃO E AS RIQUEZAS DA GLÓRIA
O primeiro ponto do tópico “Ação de graças e intercessão” pode ser compreendido em harmonia com o texto que Paulo escreveu a Timóteo: Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens (1 Tm 2.1). Neste texto há quatro termos para definir e explicar à maneira em que se procede as orações: deprecações, orações, intercessões e ações de graças.
Sendo que a deprecação corresponde com súplicas em favor da necessidade pessoal ou de outra pessoa. Já o termo oração se define pela palavra diálogo ou prece. Enquanto, a palavra intercessões sugere aproximar-se com confiança colocando-se no lugar de outro, isto é, interceder é pedir em favor de alguém. E por último, ações de graças, isto é, uma atitude de louvor a Deus por todos os feitos e benefícios desenvolvidos para com os teus.
Em continuidade percebe-se que o tópico “A esperança da vocação” permite compreender a respeito dos três chamados: chamados para a salvação, chamados para o serviço e chamados para a glorificação. No que tange aos tipos de chamado bênçãos de riquezas da glória se manifestam na vida daqueles que se aproximam de Deus, como por exemplo: o perdão, a adoção de filhos e a glorificação em Cristo.
II – A SOBRE-EXELENTE GRANDEZA E FORÇA DO PODER DIVINO
O presente tópico se resume no poder potencial de Deus apresentado em três grandes maneiras: a ressurreição, a ascensão e a glorificação de Jesus (Ef 1.21,22).
Este, que Deus exaltou “acima de todo principado, e poder, e potestade, e domínio” (1.21) nos foi dado como “cabeça da igreja”, estando sobre todas as coisas. Nós temos o poder de vencer porque aquele que é nossa Cabeça é supremo (RICHARDES, p.418).
Para que ocorresse a glorificação de Cristo necessário era que antes Ele padecesse no calvário, por isso que Jesus orou ao Pai da seguinte maneira: agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse (Jo 17.4).
III – CRISTO: NOSSO EXEMPLO DE EXALTAÇÃO
Ressurreição significa “volta miraculosa à vida”. E no contexto Sagrado há três tipos de ressurreição: ressurreição de mortos, ressurreição dentre os mortos e ressurreição dos mortos.
1- Ressurreição de mortos. É o tipo de ressurreição que abrange todos aqueles que por milagre divino tiveram suas vidas restabelecidas. Os exemplos são: o filho da viúva de Sarepta (1 Rs 17.21-22), o filho da Sunamita (2 Rs 4.34,35), o homem que tocou os ossos de Eliseu (2 Rs 13.43,44), o filho da viúva de Naim (Lc 7.11-17), a filha de Jairo ( Mc 5. 40-42), Lázaro (Jo 11.43,44), Tabita (At 9.40,41) e o jovem Êutico (At 20.9-12).
2- Ressurreição dentre os mortos. Neste segundo tipo de ressurreição encontra pela ordem a ressurreição do Senhor Jesus (1 Co 15.23), os que ressuscitarão no momento do arrebatamento da igreja (1 Co 15.23,24), as duas testemunhas (Ap 11.11,12) e a ressurreição dos mártires da grande tribulação (Ap 20.4).
3- Ressurreição dos mortos. É o tipo de ressurreição que abrange a todos aqueles que morreram em seus delitos e pecados, ou seja, é a ressurreição geral (Jo 5.29).
Portanto, ao descrever que Cristo é a primícias dos que dormem compreende-se que trata que Ele é o primeiro que ressuscitou e não tornou a passar pela morte. E sendo Ele elevado a direita de Deus Pai nos céus, acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro; E sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja (Ef 1.20-22).
Deus seja louvado!
Referência:
RICHARDS, Lawence O. O Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008.

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