A Iluminação
Espiritual do Crente
A verdade prática permite compreender que A vocação do crente inclui a herança de preciosas riquezas
conferidas aos eleitos pela grandeza do poder de Deus. Pois, o
Texto Áureo outorga a compreensão de que Deus, o Pai da glória proporciona
conhecimento proveniente do espírito de sabedoria e de revelação (Ef 1.17).
Sendo que a presente lição tem como objetivo geral: Esclarecer
a dimensão de nossa chamada, as riquezas da herança divina e a grandeza do
poder de Deus; e, como objetivos específicos:
Salientar a grandeza do
poder divino que opera em favor dos crentes.
Expressar o exemplo de
exaltação em Cristo.
I – A ESPERANÇA DA VOCAÇÃO E
AS RIQUEZAS DA GLÓRIA
O primeiro ponto do tópico “Ação de graças e intercessão” pode ser
compreendido em harmonia com o texto que Paulo escreveu a Timóteo: Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações,
orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens (1
Tm 2.1). Neste texto há quatro termos para definir e explicar à maneira em que
se procede as orações: deprecações, orações, intercessões e ações de graças.
Sendo que a deprecação corresponde com
súplicas em favor da necessidade pessoal ou de outra pessoa. Já o termo oração
se define pela palavra diálogo ou prece. Enquanto, a palavra intercessões
sugere aproximar-se com confiança colocando-se no lugar de outro, isto é, interceder
é pedir em favor de alguém. E por último, ações de graças, isto é, uma atitude
de louvor a Deus por todos os feitos e benefícios desenvolvidos para com os
teus.
Em continuidade percebe-se que o tópico “A esperança da vocação” permite compreender a respeito dos três chamados:
chamados para a salvação, chamados para o serviço e chamados para a
glorificação. No que tange aos tipos de chamado bênçãos de riquezas da glória
se manifestam na vida daqueles que se aproximam de Deus, como por exemplo: o
perdão, a adoção de filhos e a glorificação em Cristo.
II – A SOBRE-EXELENTE
GRANDEZA E FORÇA DO PODER DIVINO
O presente tópico se resume no poder
potencial de Deus apresentado em três grandes maneiras: a ressurreição, a
ascensão e a glorificação de Jesus (Ef 1.21,22).
Este, que Deus exaltou “acima
de todo principado, e poder, e potestade, e domínio” (1.21) nos foi dado como “cabeça
da igreja”, estando sobre todas as coisas. Nós temos o poder de vencer porque
aquele que é nossa Cabeça é supremo (RICHARDES,
p.418).
Para que ocorresse a glorificação de Cristo
necessário era que antes Ele padecesse no calvário, por isso que Jesus orou ao
Pai da seguinte maneira: agora glorifica-me
tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o
mundo existisse (Jo 17.4).
III – CRISTO: NOSSO EXEMPLO
DE EXALTAÇÃO
Ressurreição significa “volta miraculosa à
vida”. E no contexto Sagrado há três tipos de ressurreição: ressurreição de
mortos, ressurreição dentre os mortos e ressurreição dos mortos.
1- Ressurreição
de mortos. É o tipo de ressurreição que abrange todos
aqueles que por milagre divino tiveram suas vidas restabelecidas. Os exemplos
são: o filho da viúva de Sarepta (1 Rs 17.21-22), o filho da Sunamita (2 Rs
4.34,35), o homem que tocou os ossos de Eliseu (2 Rs 13.43,44), o filho da
viúva de Naim (Lc 7.11-17), a filha de Jairo ( Mc 5. 40-42), Lázaro (Jo
11.43,44), Tabita (At 9.40,41) e o jovem Êutico (At 20.9-12).
2-
Ressurreição dentre os mortos. Neste segundo tipo de
ressurreição encontra pela ordem a ressurreição do Senhor Jesus (1 Co 15.23),
os que ressuscitarão no momento do arrebatamento da igreja (1 Co 15.23,24), as
duas testemunhas (Ap 11.11,12) e a ressurreição dos mártires da grande
tribulação (Ap 20.4).
3-
Ressurreição dos mortos. É o tipo de ressurreição que abrange a
todos aqueles que morreram em seus delitos e pecados, ou seja, é a ressurreição
geral (Jo 5.29).
Portanto, ao descrever que Cristo é a primícias
dos que dormem compreende-se que trata que Ele é o primeiro que ressuscitou e
não tornou a passar pela morte. E sendo Ele elevado a direita de Deus Pai
nos céus, acima de todo o principado, e poder, e potestade, e
domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no
vindouro; E sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu
como cabeça da igreja (Ef
1.20-22).
Deus seja louvado!
Referência:
RICHARDS, Lawence O. O Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro:
CPAD, 2008.
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