UMA VIDA CHEIA DO ESPÍRITO
Conforme o Resumo da Lição:
Deus não prometeu uma vida sem
aflições para quem é cheio do Espírito, mas Ele garante sua presença e consolo
em todos os momentos, além da vida eterna.
Com base na descrição acima, conclui-se que:
ü Há
aflições e tribulações tanto para os descrentes, assim como também para com os
crentes fiéis.
ü Porém,
mesmo que o cristão passe pela aflição o Senhor outorgará consolo e estará
presente com e no servo fiel.
[...] Paulo, como faz em
boa parte da carta, no capítulo oito, reforça aos membros daquela igreja que os
que vivem uma vida cheia do Espírito não vivem debaixo da condenação. Paulo
precisa consolá-los, incentivando a fé deles, apesar dos sofrimentos e
angústias, que não poderiam separá-los do amor de Deus. (NEVES, 2023, p. 140)
A presente lição tem como objetivos:
Saber que a lei do
Espírito livra da lei do pecado e da morte;
Enfatizar que o crente que
vive no Espírito tem a garantia da vida eterna com Deus;
E, Compreender que a lei
do Espírito é libertadora.
I – A LEI DO
ESPÍRITO LIVRA DA LEI DO PECADO E DA MORTE
O apóstolo Paulo ao escrever para os irmãos
em Roma relata a respeito de setes leis, sendo que no capítulo oito apenas três
destas leis são citadas: lei do Espírito, lei do pecado e a lei da morte.
Silva assim sintetiza sobre as leis acima
citadas:
5- Lei do pecado (Rm
7.23). Corresponde com a própria natureza do homem e impede este de fazer o
bem. Logo, esta é a lei do homem carnal.
6- Lei da morte (Rm 8.2).
Termo que se associa com o princípio do mal e com a lei de Moisés. O motivo
desta se associar com a lei de Moisés estar na condenação proveniente da lei.
7- Lei do Espírito (Rm
8.2). Se a lei do pecado condena e leva o homem a morte, a lei do Espírito
vivifica e conduz o homem à presença de Deus.
Portanto, no cumprimento
da justiça da lei o ser humano deixa de andar segundo a carne. A justiça da lei
se manifesta no amor de Deus outorgando aos homens a graça transformadora e
libertadora, pois o cumprimento da lei é o amor (Rm 13.10). (REVISTA
MANANCIAL, ANO 15, EDIÇÃO 49, p. 19, 20)
Lembrando que ao andar no Espírito o cristão
não terá nenhuma condenação, assim como o crente terá total interesse pelas
coisas espirituais.
Há o benéfico das aflições que podem ser
estruturadas em que nas aflições as pessoas se aproximam, servem de disciplina,
aproxima o crente de Deus e que a aflição no presente é garantia da magnitude
da glória futura (SILVA, REVISTA MANANCIAL, ANO 15, EDIÇÃO 49).
II – A HERANÇA DA
VIDA NO ESPÍRITO SANTO
O presente tópico trata-se dos benefícios
apresentados por Paulo ao cristão que anda no Espírito Santo, são eles: são
filhos de Deus, herdará a vida eterna e o Espírito Santo intercede pelo crente.
Os cristãos são filhos de Deus por adoção. Deus
mediante a graça outorgada aos homens pela ação vicária de Cristo na cruz tem
outorgado a bênção da salvação, assim como a bênção da operação do Espírito
Santo. Sim, ao falar do Espírito Santo percebe-se que Paulo relata no capítulo
oito três tipos de gemidos, o da natureza, o da igreja e do Espírito Santo.
Sobre o gemido do Espírito Santo comenta
Silva:
Revela que o cristão não
estar sozinho. Aos discípulos Jesus disse que não os deixaria órfãos (Jo
14.18), mas enviaria o consolador (Jo 14. 16-17). A missão do Espírito Santo é
tríplice: convencer o homem do pecado, do juízo e da justiça (Jo 16.7), guiar
os crentes (Jo 16. 13) e glorificar a Jesus (Jo 16. 14). (REVISTA MANANCIAL, ANO 15, EDIÇÃO 49,
p. 45)
III – A LEI DO
ESPÍRITO É LIBERTADORA
Todas as coisas contribuem para o bem
daqueles que estão em Cristo Jesus, pois não há condenação para os que são
eleitos em Deus.
Paulo apresenta na reta final do capítulo três
perguntas, as quais grandes lições como teólogo o apóstolo apresenta para a
igreja nos dias atuais:
Quem intentará acusação contra os escolhidos
de Deus?
Quem os condenará?
Quem nos separará do amor de Cristo?
Nítido é que Se
ninguém pode se opor a nós e prosperar (v.31), ou acusar (v.33), ou ainda nos
condenar (v.34), então é fato visível que nós temos uma relação pessoal com
Deus. Devido a esse relacionamento, ninguém pode nos separar do amor de Cristo
por nós. A enumeração de adversidades constantes neste versículo cobre a gama
de experiências que poderiam parecer desafios consideravelmente grandes à
realidade do amor de Cristo (RADMACHER;
ALLEN; HOUSE, p.386).
Referência:
NEVES,
Natalino das. Separados para Deus:
buscando a santificação para vermos o Senhor e sermos usados por Ele. Rio de
Janeiro: CPAD, 2023.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O
Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro:
Editora Central Gospel, 2013.
SILVA,
Andreson Corte Ferreira da. Carta aos
Romanos: escrito paulino que edifica a igreja atual. Revista manancial, Ano
15, ed. 49.
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