Deus é Fiel

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quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Subsídio para aulas da EBD: O AVIVAMENTO NO ANTIGO TESTAMENTO

O AVIVAMENTO NO ANTIGO TESTAMENTO

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado: A Bíblia revela que Deus responde ao seu povo com muitos avivamentos como resposta às orações e súplicas. Da qual sintetiza que o avivamento é o resultado do quebrantamento de servos de Deus que reconheceram a necessidade do vivenciar o agir de Deus mediante uma sociedade corrompida.

A presente lição tem como objetivos:

Analisar exemplos de avivamento no AT;

Constatar a importância da confissão de pecados e do retorno à Bíblia;

E, Desenvolver o aspecto corretivo da Palavra de Deus e o perigo do formalismo.

 O avivamento vivenciado nos dias de Moisés, Samuel, Josias e Neemias, será observado como ponto de compreensão para a necessidade e os passos essenciais para se chegar ao verdadeiro avivamento no tempo hodierno.

As palavras-chave para o entendimento da presente lição é Antigo Testamento. Parte da Bíblia composta por 39 livros que se divide em Pentateuco, históricos, escritos e proféticos.

PANORAMA DOS AVIVAMENTOS NO ANTIGO TESTAMENTO

O avivamento só é possível mediante a Palavra de Deus e a presença de Deus. A constância do avivamento é mediada pela Palavra ensinada e vivenciada. Por intermédio do líder Moisés o Senhor outorgou ao povo de Israel o decálogo. Sintetizando que o avivamento é proporcionado pela pregação da Bíblia.

[...] Outro avivamento ocorreu quando Moisés foi chamado pelo o Senhor para receber os Dez Mandamentos. (RENOVATO, 2023, p. 24)

Com Moisés compreende-se que o período histórico do Êxodo se iniciou com avivamento.

Na Antiga Aliança alguns objetos possuíam significados diretivos para com os israelitas, dentre estes, a arca da aliança. A presença de Deus era demonstrada e representada pela a arca. Nos dias de Samuel, isto é, em destaque o início de sua liderança espiritual, o povo estava vivendo sem a presença da arca. Sem a arca, em outras palavras, sem a presença de Deus.

No tempo de Samuel, o último dos juízes, houve desvios espirituais e morais entre o povo de Israel. O povo pecava constantemente. Diante disso, o Senhor usou o profeta para denunciar ao povo as suas maldades, a sua apostasia e desprezo ao seu Deus. (RENOVATO, 2023, p. 25)

Portanto, com Samuel entende-se que o fechamento do período dos juízes o avivamento se notabilizou por intermédio da presença do Senhor.

Já com Josias, no período do reino dividido, entende-se que o avivamento tornou-se possível graças às reformas no Templo que proporcionou o encontro com livro da Lei, pois sem a Palavra não há avivamento.

CONFISSÃO DE PECADO E RETORNO À PALAVRA DE DEUS

Hanani contou a Neemias a situação em que se encontrava a cidade de Jerusalém:

Os restantes, que ficaram do cativeiro, lá na província estão em grande miséria e desprezo; e o muro de Jerusalém fendido e as suas portas queimadas a fogo (Ne 1.3).

A vida era difícil para o povo em Jerusalém, em grande parte, devido às condições do muro da cidade. No antigo Oriente Médio, o muro de uma cidade fornecia proteção aos habitantes e, conforme criam, era sinal da proteção do deus (ou deuses) cultuado(s) por aquele povo. Logo, o estado arruinado do muro de Jerusalém envergonhava o nome de Deus. (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 746)

Com a má notícia recebida, Neemias se angustiou, jejuou e orou. Deus atentou à oração em despertar o rei a atender ao pedido de Neemias. Fato que corrobora com o que está escrito em Mateus 21.22:

E, tudo o que pedirdes em oração, crendo, o recebereis.

O símbolo descritivo dos muros se associa com o termo salvação. Salvação protetiva que proporciona abrigo seguro para os que estão dentro da muralha. E também pode se associar com divisão entre os que estão em Cristo (dentro dos limites do muro) e os que estão no mundo (na parte externa do muro).

O AVIVAMENTO E A PALAVRA DE DEUS

Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça (2 Tm 3.16). Paulo tratou se de toda a Escritura não de uma pequena parte da Escritura.

As consequências no meio cristão quando não há exposição da Palavra de Deus são catastróficas. Segundo os escritos do profeta Oseias na ausência do conhecimento da Palavra de Deus a destruição será completa, o meu povo foi destruído (Os 4.6), e também, ministros são rejeitados por rejeitarem o conhecimento do Senhor.

Porém, as consequências não param por aí, há mais efeitos, por exemplo, a ausência de crescimento. O apóstolo Pedro escreveu na sua segunda epístola; antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2 Pe 3.18). Portanto, não havendo explanação da Palavra de Deus não há crescimento, ou seja, o povo não é edificado.

Referências

RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Velho Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

RENOVADO, Elinaldo. Aviva a tua obra: o chamado das Escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

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