O AVIVAMENTO NO ANTIGO TESTAMENTO
A verdade prática apresenta o seguinte
enunciado: A Bíblia revela que Deus responde ao seu povo
com muitos avivamentos como resposta às orações e súplicas. Da qual sintetiza que o avivamento é o resultado do
quebrantamento de servos de Deus que reconheceram a necessidade do vivenciar o
agir de Deus mediante uma sociedade corrompida.
A presente lição tem como objetivos:
Analisar exemplos de
avivamento no AT;
Constatar a importância da
confissão de pecados e do retorno à Bíblia;
E, Desenvolver o aspecto
corretivo da Palavra de Deus e o perigo do formalismo.
O avivamento
vivenciado nos dias de Moisés, Samuel, Josias e Neemias, será observado como
ponto de compreensão para a necessidade e os passos essenciais para se chegar
ao verdadeiro avivamento no tempo hodierno.
As palavras-chave para o entendimento da
presente lição é Antigo Testamento. Parte da Bíblia composta por 39 livros que
se divide em Pentateuco, históricos, escritos e proféticos.
PANORAMA DOS
AVIVAMENTOS NO ANTIGO TESTAMENTO
O avivamento só é possível mediante a Palavra
de Deus e a presença de Deus. A constância do avivamento é mediada pela Palavra
ensinada e vivenciada. Por intermédio do líder Moisés o Senhor outorgou ao povo
de Israel o decálogo. Sintetizando que o avivamento é proporcionado pela
pregação da Bíblia.
[...] Outro avivamento
ocorreu quando Moisés foi chamado pelo o Senhor para receber os Dez
Mandamentos. (RENOVATO, 2023, p.
24)
Com Moisés compreende-se que o período
histórico do Êxodo se iniciou com avivamento.
Na Antiga Aliança alguns objetos possuíam significados
diretivos para com os israelitas, dentre estes, a arca da aliança. A presença
de Deus era demonstrada e representada pela a arca. Nos dias de Samuel, isto é,
em destaque o início de sua liderança espiritual, o povo estava vivendo sem a
presença da arca. Sem a arca, em outras palavras, sem a presença de Deus.
No tempo de Samuel, o
último dos juízes, houve desvios espirituais e morais entre o povo de Israel. O
povo pecava constantemente. Diante disso, o Senhor usou o profeta para
denunciar ao povo as suas maldades, a sua apostasia e desprezo ao seu Deus.
(RENOVATO, 2023, p. 25)
Portanto, com Samuel entende-se que o
fechamento do período dos juízes o avivamento se notabilizou por intermédio da
presença do Senhor.
Já com Josias, no período do reino dividido,
entende-se que o avivamento tornou-se possível graças às reformas no Templo que
proporcionou o encontro com livro da Lei, pois sem a Palavra não há avivamento.
CONFISSÃO DE
PECADO E RETORNO À PALAVRA DE DEUS
Hanani contou a Neemias a situação em que se
encontrava a cidade de Jerusalém:
Os restantes, que ficaram do
cativeiro, lá na província estão em grande miséria e desprezo; e o muro de
Jerusalém fendido e as suas portas queimadas a fogo (Ne
1.3).
A vida era difícil para o
povo em Jerusalém, em grande parte, devido às condições do muro da cidade. No
antigo Oriente Médio, o muro de uma cidade fornecia proteção aos habitantes e,
conforme criam, era sinal da proteção do deus (ou deuses) cultuado(s) por
aquele povo. Logo, o estado arruinado do muro de Jerusalém envergonhava o nome
de Deus. (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, 2013, p. 746)
Com a má notícia recebida, Neemias se
angustiou, jejuou e orou. Deus atentou à oração em despertar o rei a atender ao
pedido de Neemias. Fato que corrobora com o que está escrito em Mateus 21.22:
E, tudo o que pedirdes em
oração, crendo, o recebereis.
O símbolo descritivo dos muros se associa com
o termo salvação. Salvação protetiva que proporciona abrigo seguro para os que
estão dentro da muralha. E também pode se associar com divisão entre os que estão
em Cristo (dentro dos limites do muro) e os que estão no mundo (na parte
externa do muro).
O AVIVAMENTO E
A PALAVRA DE DEUS
Toda Escritura divinamente
inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para
instruir em justiça (2
Tm 3.16). Paulo tratou se de toda a Escritura não de uma pequena parte da
Escritura.
As consequências no meio cristão quando não
há exposição da Palavra de Deus são catastróficas. Segundo os escritos do
profeta Oseias na ausência do conhecimento da Palavra de Deus a destruição será
completa, o meu povo foi destruído (Os
4.6), e também, ministros são rejeitados por rejeitarem o conhecimento do
Senhor.
Porém, as consequências não param por aí, há
mais efeitos, por exemplo, a ausência de crescimento. O apóstolo Pedro escreveu
na sua segunda epístola; antes, crescei na
graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (2 Pe 3.18). Portanto, não havendo explanação da
Palavra de Deus não há crescimento, ou seja, o povo não é edificado.
Referências
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Velho
Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel,
2013.
RENOVADO,
Elinaldo. Aviva a tua obra: o
chamado das Escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus. Rio de Janeiro:
CPAD, 2023.
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