Deus é Fiel

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terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Subsídio para aulas da EBD: O AVIVAMENTO NO ANTIGO TESTAMENTO

O AVIVAMENTO NO ANTIGO TESTAMENTO

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado: A Palavra de Deus revela raízes de um verdadeiro avivamento espiritual, que perpassa a história. Da qual sintetiza que a base do verdadeiro avivamento está nas narrativas das Escrituras Sagradas.

A presente lição tem como objetivos:

Apresentar o avivamento nos Evangelhos;

Saber como se deu o avivamento no livro de Atos dos Apóstolos;

E, Conhecer o avivamento nas Epístolas e no Apocalipse.

As palavras-chave para o entendimento da presente lição é Novo Testamento. Parte da Bíblia composta por 27 livros que se dividem em Bibliográficos (tratam dos evangelhos), Histórico (livro de Atos), Epístolas (popularmente conhecidas por cartas), e Profético (livro de Apocalipse).

Ao associar o Novo Testamento com avivamento Renovato relata que:

O avivamento no Novo Testamento começa com Jesus, mas não termina com Ele. A sua mensagem ultrapassa o tempo e a história, e é projetado para todos os séculos. A mensagem de Cristo não foi para um período determinado, em resposta a uma situação particular de um povo. A sua mensagem é a revelação de Deus para toda a humanidade (Jo 3.16,17). (RENOVATO, 2023, p. 33)

O AVIVAMENTO NOS EVANGELHOS

Silva outorga a seguinte compreensão sobre os evangelhos:

Os evangelhos foram escritos para povos diferentes e com temáticas diferentes. Porém, nota-se que os três primeiros evangelhos são conhecidos como sinópticos, isto é, por terem características semelhantes.

Mateus: Evangelho do Rei, logo, Deus anuncia seu Rei, obra escrita aos judeus.

Marcos: Evangelho do Servo, logo, Deus apresenta seu Servo, obra escrita aos romanos.

Lucas: Evangelho do Filho do Homem, obra escrita aos gregos.

João: Evangelho do Filho de Deus, O Verbo divino, obra escrita para a Igreja. (2015, p. 106)

Do evangelho de Mateus a síntese que se firma a respeito do avivamento é que a origem do avivamento é divina. O evangelho de Mateus trata-se do Reino dos Céus, Cristo é o Rei dos reis, logo o verdadeiro avivamento tem Jesus como o direcionador da ação do autêntico avivamento.

Avivamento é ação. O evangelho de Marcos é conhecido como o evangelho em ação, por isso, Silva o resume em:

1- Ação de Jesus. Jesus em seu ministério público curou os enfermos, libertou os cativos e salvou os oprimidos do pecado. Porém, a principal obra realizada pelo Messias foi a sua entrega na cruz para a salvação de todos aqueles que nEle crerem (Jo 3.16).

2- Ação da igreja. Por fim, a obra é concluída descrevendo a missão da igreja em pregar o evangelho a toda criatura. E conforme o último versículo os discípulos partiram pregando o evangelho por todas as partes e receberam a cooperação do Senhor na confirmação da palavra que os sinais os seguiriam (Mc 16.20). (SILVA, 2015, p. 114)

Já no evangelho escrito por Lucas compreende que o avivamento é marcado por alegria que se transforma em ato demonstrativo de cântico. Louvor correspondente ao início do evangelho com os anúncios de boas novas, assim como o momento do nascimento do Senhor Jesus. Também se entende com Lucas a respeito de Jesus como Salvador do mundo. Não há avivamento e nem se vive o avivamento sem ter Jesus como Salvador.

Por fim, com João o evangelista entende-se avivamento com a autenticidade da revelação do Verbo de Deus. Jesus Cristo é verdadeiro Deus. Avivamento necessita ser verdadeiro e para que seja verdadeiro deverá ser firmado no único e verdadeiro Deus.

O AVIVAMENTO EM ATOS DOS APÓSTOLOS

Silva assim comenta a respeito de Atos ao explicar o texto áureo do livro (At 1.8):

O texto áureo do livro de Atos, expressa a missão da igreja, que ao mesmo tempo é o motivo da existência da mesma, proclamar o evangelho do Senhor Jesus. Lembrando que quando a igreja é obediente a esta tarefa, a mesma colhe os frutos da justa colheita. A obra deveria ser iniciada em Jerusalém, e daria continuidade até os confins da terra. A igreja local possui seus limites em conquistar todas as nações, porém Deus tem levantado o seu exército em toda parte da humanidade, até mesmos em países não laicos a porta da salvação tem sido anunciada e vidas salvas, sendo assim concretizada a obra com a abertura de novas congregações.

Logo, o avivamento é descrito em Atos por ser manifesto na ação da Igreja primitiva em ser eficiente ao ato da obediência, assim como é confirmado o avivamento pela manifestação e presença atuante do Espírito Santo de Deus.

O AVIVAMENTO NAS EPÍSTOLAS E NO APOCALIPSE

As epístolas são fundamentais para o crescimento espiritual do cristão, pois ensina por meio de instruções doutrinárias os principais preceitos da fé cristã.

Não há avivamento sem o pleno conhecimento da Palavra de Deus. Não se trata de conhecimento científico, mas corresponde com conhecimento prático, que de fato se notabiliza com o ser cristão. Pois, nas cartas compreende-se que:

Não basta ter fé, precisa viver pela fé.

Não basta pregar o amor, o crente deve ser o amor na prática.

Não basta pregar a respeito da transformação, o cristão deverá ser o testemunho vivo da transformação.

Em suma, as descrições acima indicam o verdadeiro avivamento praticado diariamente pelo cristão transformado pelo o Senhor Jesus Cristo.

E para concluir o livro de Apocalipse ensina que:

Portanto, o livro de Apocalipse como base em 1.19, se divide em três partes:

As coisas que tens visto. É a primeira parte do livro e se refere ao passado, ou seja, o que já aconteceu.

E as que são. A segunda parte corresponde com o presente, isto é, as coisas que estavam ocorrendo nos dias do evangelista.

E as que depois destas hão de acontecer. Aqui percebe a terceira parte. Parte que trás a revelação das coisas futuras. (SILVA, 2015, p. 147, 148)

Referências

RENOVADO, Elinaldo. Aviva a tua obra: o chamado das Escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

SILVA, Andreson Corte Ferreira da Silva. Introdução ao Novo Testamento. In: SILVA, Roberto Santos da (Org.). Curso básico de teologia: Teologia sistemática V, Escatologia Bíblica, Introdução ao Antigo Testamento e Introdução ao Novo Testamento. Goiânia: Mundial Gráfica, 2015. P. 97 - 152.

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