A Unidade da
Raça Humana
A verdade prática permite compreender que o homem
apesar das muitas línguas, povos e nações, toda a humanidade
provém de um único casal: Adão e Eva; nesse sentido, somos todos irmãos.
Sendo que a verdade prática corrobora para com o texto áureo que apresenta três
perguntas, não temos nós todos um mesmo Pai? Não nos criou
um mesmo Deus? Por que seremos desleais uns para com os outros, profanando o
concerto de nossos pais?
Perguntas estas que revelam três pontos
essenciais para a compreensão da unidade da raça humana:
Mesma origem paterna.
Mesma fonte na essência da criação.
E por fim, há necessidade exclusiva para
desenvolver um viver em lealdade uns para com os outros.
Entretanto, a lição tem como ponto central
descrever que toda humanidade provém de um único casal: Adão e Eva. E confirma
o objetivo geral que é esclarecer que
toda humanidade provém de um único casal: Adão e Eva.
I – A
UNIDADE RACIAL DO SER HUMANO
Apresentar a unidade
racial do ser humano é o
objetivo do presente tópico.
A unidade da raça humana é ratificada na
Bíblia por ter os seres humanos sua origem em Deus. Origem não por ato do por
acaso, a evolução, mas de fato no ato criativo de Deus em fazer do nada e outorgar
vida à obra prima da criação.
Ensinar a respeito da unidade da raça humana
é se posicionar de maneira contrária a atos racistas, pois o racismo torna-se
uma ação praticada por aqueles que se acham superiores a outros, sendo por cor
ou até mesmo por status físicos agregados à formação corpórea.
Biblicamente pode-se afirmar a unidade
psicológica do ser humano, pois a herança psicológica e emocional de todos os
indivíduos do mundo é de uma única fonte, o que gabarita em ser de base comum.
II – A UNIDADE LINGUÍSTICA
ORIGINAL DA HUMANIDADE
A língua original da humanidade não era o
hebraico, pois este idioma só se firmou em período posterior ao acontecimento
da Torre de Babel. Portanto, discorrer sobre
a unidade linguística original da humanidade é o objetivo do segundo tópico.
Conforme o livro de Gênesis capítulo 11
percebe-se que o povo era um, de mesma língua e com um único propósito,
edificar uma cidade e uma torre cujo cume tocasse nos céus (Gn 11. 4). Já eram
decorridos 120 anos do dilúvio. A união não é algo ruim, mas aquela geração
tinha como meta opor se a autoridade de Deus. Com propósitos opostos a vontade
de Deus, assim sendo Deus confundiu a língua daquela geração para que um não
entendesse a linguagem do outro.
O capítulo 10 de gênesis relaciona os
descendentes de Noé conforme “sua famílias,
segundo suas línguas, suas terras e suas políticas” (Gn 10.5, 20,
31).
a) Segundo suas famílias; corresponde a
questão etnológica, ou seja, a origem antropológica, racial. Assim sendo os
três troncos da povoação da terra: Sem, Cam e Jafé.
b) Segundo suas línguas; corresponde a
questão glotológica, ou seja, a origem de cada povo estava inteiramente
relacionada à suas origens e formação.
c) Segundo suas terras; que corresponde a
questão geográfica, ou seja, a posse de terras pelos povos pós-dilúvio.
d) Segundo suas nações; que corresponde a
questão política. Administração de um grupo por representação de uma pessoa com
caráter governamental.
III – EM CRISTO TODOS SOMOS
UM
O último tópico descreve a respeito do
pecado, as consequências do pecado e a solução para por fim com o domínio do
pecado; pois refletir sobre a unidade em Cristo
é o objetivo específico do presente tópico.
O pecado foi introduzido no mundo por um
único homem, porém por meio deste todos pecaram, pois o pecado é universal. E as
consequências do pecado são agravantes para com toda a humanidade, porque conforme
os seguintes textos da Bíblia Sagrada (Gn 2.17; Rm 5.12; Rm 6.23) a morte é
consequência do pecado o que com outras palavras Champlin expressa que a morte é a punição contra o pecado (p.363).
Já Tiago em sua epístola corrobora com o
enunciado acima: depois havendo a concupiscência
concebido, dá a luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte
(Tg 1.15). Logo, a morte é consequência direta do pecado de Adão.
Porém, o segundo Adão, o Senhor Jesus nos
livra do poder, da presença e da punição do pecado, pois [...] não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela
ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça,
que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos (Rm 5.15). Ou seja, em Cristo Jesus todos somos
um.
REFERÊNCIA
CHAMPLIN.
R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e
Filosofia. Volume 4. São Paulo: Hagnos, 2014.