Deus é Fiel

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segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Subsídio para a aula da Escola Bíblica Dominical: A Unidade da Raça Humana


A Unidade da Raça Humana
A verdade prática permite compreender que o homem apesar das muitas línguas, povos e nações, toda a humanidade provém de um único casal: Adão e Eva; nesse sentido, somos todos irmãos. Sendo que a verdade prática corrobora para com o texto áureo que apresenta três perguntas, não temos nós todos um mesmo Pai? Não nos criou um mesmo Deus? Por que seremos desleais uns para com os outros, profanando o concerto de nossos pais?
Perguntas estas que revelam três pontos essenciais para a compreensão da unidade da raça humana:
Mesma origem paterna.
Mesma fonte na essência da criação.
E por fim, há necessidade exclusiva para desenvolver um viver em lealdade uns para com os outros.
Entretanto, a lição tem como ponto central descrever que toda humanidade provém de um único casal: Adão e Eva. E confirma o objetivo geral que é esclarecer que toda humanidade provém de um único casal: Adão e Eva.
I – A UNIDADE RACIAL DO SER HUMANO
Apresentar a unidade racial do ser humano é o objetivo do presente tópico.
A unidade da raça humana é ratificada na Bíblia por ter os seres humanos sua origem em Deus. Origem não por ato do por acaso, a evolução, mas de fato no ato criativo de Deus em fazer do nada e outorgar vida à obra prima da criação.
Ensinar a respeito da unidade da raça humana é se posicionar de maneira contrária a atos racistas, pois o racismo torna-se uma ação praticada por aqueles que se acham superiores a outros, sendo por cor ou até mesmo por status físicos agregados à formação corpórea.
Biblicamente pode-se afirmar a unidade psicológica do ser humano, pois a herança psicológica e emocional de todos os indivíduos do mundo é de uma única fonte, o que gabarita em ser de base comum.
II – A UNIDADE LINGUÍSTICA ORIGINAL DA HUMANIDADE
A língua original da humanidade não era o hebraico, pois este idioma só se firmou em período posterior ao acontecimento da Torre de Babel. Portanto, discorrer sobre a unidade linguística original da humanidade é o objetivo do segundo tópico.
Conforme o livro de Gênesis capítulo 11 percebe-se que o povo era um, de mesma língua e com um único propósito, edificar uma cidade e uma torre cujo cume tocasse nos céus (Gn 11. 4). Já eram decorridos 120 anos do dilúvio. A união não é algo ruim, mas aquela geração tinha como meta opor se a autoridade de Deus. Com propósitos opostos a vontade de Deus, assim sendo Deus confundiu a língua daquela geração para que um não entendesse a linguagem do outro.
O capítulo 10 de gênesis relaciona os descendentes de Noé conforme “sua famílias, segundo suas línguas, suas terras e suas políticas” (Gn 10.5, 20, 31).
a) Segundo suas famílias; corresponde a questão etnológica, ou seja, a origem antropológica, racial. Assim sendo os três troncos da povoação da terra: Sem, Cam e Jafé.
b) Segundo suas línguas; corresponde a questão glotológica, ou seja, a origem de cada povo estava inteiramente relacionada à suas origens e formação.
c) Segundo suas terras; que corresponde a questão geográfica, ou seja, a posse de terras pelos povos pós-dilúvio.
d) Segundo suas nações; que corresponde a questão política. Administração de um grupo por representação de uma pessoa com caráter governamental.
III – EM CRISTO TODOS SOMOS UM
O último tópico descreve a respeito do pecado, as consequências do pecado e a solução para por fim com o domínio do pecado; pois refletir sobre a unidade em Cristo é o objetivo específico do presente tópico.
O pecado foi introduzido no mundo por um único homem, porém por meio deste todos pecaram, pois o pecado é universal. E as consequências do pecado são agravantes para com toda a humanidade, porque conforme os seguintes textos da Bíblia Sagrada (Gn 2.17; Rm 5.12; Rm 6.23) a morte é consequência do pecado o que com outras palavras Champlin expressa que a morte é a punição contra o pecado (p.363).
Já Tiago em sua epístola corrobora com o enunciado acima: depois havendo a concupiscência concebido, dá a luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte (Tg 1.15). Logo, a morte é consequência direta do pecado de Adão.
Porém, o segundo Adão, o Senhor Jesus nos livra do poder, da presença e da punição do pecado, pois [...] não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos (Rm 5.15). Ou seja, em Cristo Jesus todos somos um.
REFERÊNCIA
CHAMPLIN. R.N. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. Volume 4. São Paulo: Hagnos, 2014.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Subsídio para a aula da Escola Bíblica Dominical: Os Atributos do Ser Humano


Os Atributos do Ser Humano
A verdade prática permite compreender que o homem criado à imagem de Deus, é um ser espiritual, racional, livre e criativo; sua missão primordial é glorificar o Criador e Mantenedor de todas as coisas.
Portanto, a lição tem como ponto central descrever o ser humano com os atributos que o define em ser espiritual, racional, livre e criativo. Sendo assim o objetivo geral da presente lição é mostrar a complexidade do ser humano, pois ele é um ser espiritual, racional, livre e criativo.
I – A ESPIRITUALIDADE HUMANA
O ser humano é composto por três partes: corpo, alma e espírito. A alma e o espírito correspondem com a parte imaterial. O espírito do ser humano tem sua origem em Deus.
O espírito é a parte do ser humano que anseia pelo Senhor e por tudo que esteja relaciona com a vontade do Senhor.
Portanto, já no que corresponde ao estilo de vida, há três tipos de homens: o natural, o carnal e espiritual.
Para que o ser humano se agrupe na classe dos espirituais é necessário que o indivíduo passe pelo nascimento espiritual, ou seja, pelo processo da regeneração que é uma das doutrinas fundamentais da fé cristã.
A regeneração trata-se do novo nascimento, que na narrativa do evangelista João se refere ao nascer da água e do Espírito (Jo 3.1-6). Ao passar pelo novo nascimento a vida da pessoa é mudada e tudo se torna novo (2Co 5.17). Sendo assim, o homem espiritual desenvolve o fruto do Espírito que são: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança e contra essas coisas não há lei. E o apóstolo Paulo ainda aconselha: se vivemos no Espírito, andemos no Espírito (Gl 5.22,23,25).
II – A RACIONALIDADE HUMANA
Deus é racional e o homem foi criado com racionalidade, logo o culto a Deus deverá ser racional.
O culto racional segundo o texto Sagrado deverá ser a apresentação do corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus.
A descrição sacrifício vivo corresponde ao ato desenvolvido na Antiga Aliança em que o animal era imolado consumando a adoração na morte do animal, porém na Nova Aliança não é necessário a ocorrência da morte, mas em contrapartida a adoração deverá ser desenvolvida em um corpo vivo. Além de ser um corpo vivo também é necessário à apresentação ao Senhor em santidade, tornando assim o sacrifício um ato agradável a Deus.
[...] Racional indica que ofertar é a única reação possível de ser pensada diante de todas as boas dádivas que Deus nos deu (RADMACHER; ALLEN; HOUSE, p. 393).
III – SOCIABILIDADE HUMANA
Deus outorgou ao ser humano a habilidade de socializar. A socialização torna-se necessária para que ocorra o desenvolvimento de ações que possibilite harmonia na sociedade.
Lembrando que por meio da socialização famílias tem a sua origem, assim como por meio da socialização famílias são destruídas. Logo, a socialização deverá ser desenvolvida mediante práticas espirituais, baseadas nos princípios oriundos da Bíblia Sagrada. Os relacionamentos devem ser santificados o que permite compreender que a Igreja representa a sociedade perfeita.
Em o Novo Testamento, a Igreja de Cristo é apresentada como a sociedade perfeita, porque nela todos formamos um único corpo (1 C 12.13). Essa união, impensável em termos sociológicos, é denominada o mistério de Deus pelo apóstolo Paulo (Ef 3.1-12) – (ANDRADE, 2019, p.58).
IV - LIBERDADE HUMANA
Livre-arbítrio é o conceito a ser compreendido no presente tópico, pois Deus atributou aos seres humanos a liberdade.
O termo livre-arbítrio corresponde com o instituto que nos faculta escolher entre o bem e o mal. Do uso que fazemos deste instrumento, prestaremos contas ao Supremo Juiz no último dia. Sem o livre-arbítrio, o homem jamais poderia firmar-se como criatura racional e moralmente livre (ANDRADE, p.174).
O fato de o homem possuir o livre-arbítrio não retira a soberania de Deus, mas de fato a confirma. Pois, Deus em sua soberania outorgou ao homem a liberdade.
V – A CRIATIVIDADE HUMANA E O TRABALHO
O ser humano é criativo, isto é, o homem tem a capacidade de reinventar. Porém, a criatividade deverá ser focada no desenvolvimento de técnicas que beneficie a sociedade que se resumam nas atividades profissionais.
Já o trabalho é o conjunto de atividades, produtivas ou criativas, que o homem exerce para atingir determinado fim.
Um dos fins do trabalho é garantir a prosperidade humana. Pois, ninguém alcançará a verdadeira prosperidade sem trabalho, sendo que o trabalho em si dignifica o ser humano.
Referência:
ANDRADE, Claudionor Corrêa. A Raça Humana: Origem, queda e redenção Rio de Janeiro: CPAD, 2019.
ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico, com definições etimológicas e locuções latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.
RADMACHER, Earl D. ALLEN, Ronaldo B. HOUSE, H. Wayne. O Novo comentário Bíblico Novo Testamento. Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2013.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Subsídio para a aula da Escola Bíblica Dominical: A Natureza do Ser Humano


A Natureza do Ser Humano
A verdade prática permite compreender que nossa tríplice natureza – física, mental e espiritual – deve ser plenamente consagrada a Deus, para que o mundo veja, em nosso ser, a imagem e a semelhança do Criador.
A presente lição outorga saberes referente a três doutrinas bíblicas: teontologia (doutrina que proporciona conhecer a Pessoa de Deus), angelologia (doutrina que estudo a compreensão dos anjos), e antropologia (doutrina que estuda o homem).
O objetivo geral da presente lição é expor que o corpo, a alma e o espírito constituem a natureza do ser humano.
I – A COMPLEXIDADE DO SER HUMANO
O presente tópico apresenta como objetivo específico: mostrar a complexidade do ser humano. Porém, para compreender esta complexidade o comentarista proporciona um olhar ímpar para o conhecimento a respeito da natureza de Deus e dos anjos.
Deus é definido por nomes específicos que descrevem a Sua natureza, porém, o fato que outorga informações fundamentais para o presente tópico correspondente ao nome do Senhor é Eu Sou o que Sou. Pois, o nome Eu Sou o que Sou possibilita a compreensão dos decretos de Deus. Eu Sou o que Sou indica que Deus criou todas as coisas, prover todas as coisas, restaura aqueles que se aproximam dEle e consumará todas as coisas. Eu Sou o que Sou indica que tudo acontece segundo a vontade de Deus, para glória de Deus e Deus está no controle de todas as coisas.
Já a respeito dos anjos pode se afirmar que eles são apresentados na Bíblia Sagrada com as seguintes características:
São seres criados (Sl 148.2,5).
Seres espirituais (Hb 1.13,14).
Seres pessoais (2 Sm 14.20).
Seres que não se casam e nem se reproduzem (Mt 22.30; Mc 12.25).
Seres imortais (Lc 20.35,36).
Seres poderosos (Sl 103.20).
Seres dotados de inteligência (2 Sm 14.17,20).
Seres gloriosos (Lc 9.26).
E, por fim, são seres numerosos (Dt 33.2).
É importante compreender também que o termo anjo é na Bíblia aplicado a homens, tendo como significado mensageiro.
II – CARACTERÍSTICAS DO CORPO HUMANO
As faculdades do corpo são: paladar, visão, tato, olfato e audição. Mas, para o presente tópico é importante elencar as características do corpo humano, pois tais características são: materialidade, visibilidade e mortalidade.
Materialidade indica que o ser humano foi criado de uma matéria já existente, neste caso a terra.
No que corresponde a visibilidade percebe-se que o homem é visível e tocável.
Porém, a mortalidade descreve que o homem sofreu a penalidade da interrupção da vida por causa do pecado original.
III – ALMA, O NOSSO ELO COM O MUNDO EXTERIOR
O intelecto, a vontade e as emoções são as faculdades pertencentes à alma. Portanto, o termo alma pode transmitir como definições explicativas a sede da vida, a parte interna do indivíduo e a parte imaterial do indivíduo. Logo, a definição de alma se resume em ser a área correspondente com as faculdades: psicológicas, emocionais e intelectuais; ou seja, a parte mais interior da natureza humana (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, p.791).
No que se refere à origem da alma, três teorias foram estabelecidas no decorrer da formação do saber teológico: teoria da preexistência, teoria do criacionismo e teoria participativa.
A teoria da preexistência da alma baseia em noções interligadas ao paganismo e se associa com os ensinamentos do espiritismo, a reencarnação. Já a teoria do criacionismo ratifica que Deus diariamente se dedica à criação de almas para habitar nos corpos concebidos. Por fim, a teoria participativa ou o traducianismo, segundo a qual a alma humana é transmitida pelos pais, aos filhos, no exato momento da concepção (ANDRADE, 1996, p.238).
IV – O ESPÍRITO E O NOSSO CONTATO COM DEUS
O espírito se notifica pelas faculdades: fé e consciência. O espírito é definido pelas línguas: hebraica, grega e latina; como o sopro, hálito, vento, princípio de vida.
O seu significado teológico, porém, vai muito além. Espírito é a parte imaterial que o Supremo Ser insuflou no ser humano, transmitindo-lhe a vida, o movimento e a semelhança com a divindade (ANDRADE, 1996, p.117).
Por fim, o homem possui dois conjuntos: o imaterial e o material.
O conjunto imaterial está subdividido em espírito e alma, sendo esta parte a descrição que se relaciona com o homem interior; enquanto, o conjunto material se associa com o corpo, isto é, o homem exterior.
Referência:
ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário Teológico. Ri de Janeiro: CPAD, 1996.
GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Subsídio para a aula da Escola Bíblica Dominical: A Criação de Eva, a Primeira Mulher


A Criação de Eva, a Primeira Mulher
A verdade prática permite compreender que na criação divina, a mulher é tão importante quanto o homem: ambos se completam e são igualmente importantes ao Reino de Deus.
A primeira mulher recebeu o nome de Eva. Adão ao olhar para a sua mulher pôs lhe o nome de Eva, isto é, vida (Gn 3.20). Pois, Eva é a mãe de todos os seres humanos. Há registros de que Eva teve juntamente com seu esposo sessenta (60) filhos, trinta e três (33) homens e vinte e sete (27) mulheres.
Eva vivia no paraíso, porém tanto ela como o seu esposo não estavam livres da tentação. O evangelista João relata na primeira epístola sobre a concupiscência dos olhos, da carne e a soberba da vida (1 Jo 2.16). Eva foi tentada pelo o olhar, ação que a conduziu, ao desejo físico e se transformou na soberba da vida, ser igual a Deus.
O objetivo geral da presente lição é expor a missão homem outorgada pelo Criador que é glorificar a Deus, propagar a espécie e administrar o planeta. Porém, para a concretização desta missão Deus já tinha em seu plano eterno planejado a criação da mulher.
I – A MULHER NO PLANO DE DEUS
A criação da mulher veio a ser o complemento da felicidade do homem, pois sem a mulher o homem seria um ser solitário. E não teria como multiplicar e encher a Deus.
Duas conclusões são retiradas:
Primeira, a solidão limita a felicidade, pois a solidão é ruim. Ser absoluto por excelência, o Criador prescinde de relacionamentos com a criação para ser o que é. Todavia, sua natureza amorosa e justa leva-o a revelar-se à criatura. E, conosco, aprofunda a comunhão. Por esse motivo, não poderia Ele admitir que o homem vivesse isolado e desprovido de semelhantes (ANDRADE, 2015, p.39).
Já a segunda conclusão se sintetiza em descrever que a solidão neste contexto não permite a propagação da espécie.
Logo, com base em Eva (esposa perfeita criada por Deus – perfeita anteriormente ao pecado), percebe-se que há diversos tipos de esposas. Entre os vários tipos de esposas, seguem-se alguns exemplos:
Esposa nervosa: vive gritando, não sabe escutar e nem conhece o momento ideal de falar.
Esposa fofoqueira: é conhecedora da vida de todos e é conhecida como o veículo móvel de comunicação da vizinhança por espalhar boatos.
Esposa ciumenta: não confia no esposo e possui ciúmes de todos que se aproxima do seu cônjuge.
Esposa preguiçosa: não faz nada ou pouco dos deveres cabíveis a sua pessoa.
Esposa ideal: é fiel, firme, prudente, piedosa, amorosa, submissa e além de tudo conhece a Deus. Aqui estão as palavras que descrevem o exemplo de mulher virtuosa, mulher que é admirada.
II – A CRIAÇÃO DA MULHER
O pastor Andrade explica que caso Eva fosse criada à semelhança de Adão não teria possibilidade o desenvolvimento da humanidade, pois o tronco genético não seria comum (2019). Porém, sendo Eva criada de Adão possibilitou assim a constituição de uma só carne. Fato que se notabiliza por meio do matrimônio que se estende com a constituição da sociedade.
Sobre a instituição do casamento comenta Andrade:
Com a instituição do casamento, tem início a História. Até a formação da mulher, havia apenas uma biografia solitária e sem muito interesse. Mas tudo muda, quando o Pai chama sua filha, Eva, à existência.
A partir daí, o drama humano haveria de ter livre curso. Da biografia de Adão à História Universal, plenifica-se na História Sagrada. Com a instituição do casamento, o Criador começaria a revelar a profundidade de seu amor à criatura racional, que, suscitada da terra, almeja o céu; feito no tempo, tem si a eternidade (2015, p.40).
III – A MISSÃO DA MULHER
A missão da mulher está sintetizada nas características da mulher virtuosa narrada nos escritos de Salomão, pois se percebe que a mulher virtuosa é descrita em Provérbios com definições conceituais semelhantes que se difere em termos, mas que se assemelha na definição:
Mulher da mocidade (Pv 5.18),
Graciosa (Pv 11.16),
Formosa (Pv 11.22),
Virtuosa (Pv 12.4),
Sábia (Pv 14.1),
E a mulher que teme ao Senhor (Pv 31.30).
Sendo assim a mulher virtuosa é diferenciada por duas qualidades: comportamento e sabedoria. O comportamento da mulher virtuosa é tido como respeitoso e admirado por todos. Já a sabedoria da mulher virtuosa é demonstrada no dia a dia por apresentar soluções às situações adversas.
Porém, há dois Ds que conduz o casamento ao fracasso que são: desrespeito e desconfiança. Porém, a mulher virtuosa é respeitada pelo marido e também recebe do mesmo a confiança devida, pois a mulher virtuosa sabe desenvolver com sabedoria suas atividades quer sejam elas domésticas ou não.
Pois, as três maiores realizações da mulher virtuosa são: ser esposa, ser mãe e ser dona de casa. No ensino da Bíblia não há proibição ao fato da mulher trabalhar fora da sua casa, porém, mesmo que ela seja executiva de uma grande empresa a mesma se sentirá realizada por ter um lar.
Por fim, o testemunho da mulher virtuosa é manifestado pelas suas obras. A mulher virtuosa não fala de si, porém, as suas obras dão testemunho do seu real valor.
Referência
ANDRADE, Claudionor. O Começo de todas as coisas, estudo sobre o livro de Gênesis. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.
ANDRADE, Claudionor. A Raça Humana: Origem, queda e redenção. Rio de Janeiro: CPAD, 2019.