Deus é Fiel

Deus é Fiel

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

JESUS VIVEU A EXPERIÊNCIA HUMANA

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – JESUS VIVEU A EXPERIÊNCIA HUMANA

Conforme a Verdade Prática:

O Senhor Jesus Cristo teve vida social, amigos, parentes, interagia com as pessoas, e era conhecido dos vizinhos e moradores de Nazaré, onde fora criado.

Da verdade prática compreende-se que:

Jesus em seu ministério terreno teve vida social;

Jesus interagia com as pessoas;

Jesus era conhecido pelas pessoas.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Identificar a experiência humana de Jesus;

Explicar as heresias que negam a humanidade de Jesus;

E, Reconhecer como essas heresias se apresentam atualmente.

Experiência é a palavra-chave da presente lição.

I – A EXPERIÊNCIA HUMANA NO MINISTÉRIO DE JESUS

Como homem o Senhor Jesus passou pelas mesmas situações adversas que a humanidade sente e vivencia, exemplo: Ele chorou (Jo 11.35), cresceu em estatura (Lc 2.52), teve sede (Jo 19.28), sentiu cansaço (Jo 4.6), passou por angústia (Mt 26.37) e dentre outros sentimentos e situações humana,  Ele teve sono (Mt 8.24).

Na vida social Jesus teve uma família (Mt 13.55), participou de eventos de cunho religioso (Jo 7.2), esteve presente em casamento (Jo 2.1-12) e interagiu com pessoas desde a infância.

E no que tange a grupos existentes nos dias de Jesus em que Ele teve impasse se destacam os fariseus, saduceus e os herodianos.

Os fariseus formavam um partido religioso puritano, que tinham como objetivo a observância da Lei de Moisés. Eram conhecidos por acreditarem na existência dos anjos, dos demônios e da vida após a morte. Em número de pessoas era considerado um grupo pequeno, porém possuía grande influência na vida social e tinham como componentes a maioria dos escribas. Os dois pesos a este grupo na narrativa do Novo Testamento passam a ser a falta de amor e o orgulho.

Provavelmente no período histórico dos macabeus surgiu no cenário social judaico os saduceus que tornaram conhecidos por não acreditarem na ressurreição dos mortos e nem na vida futura. Quem compunha esta repartição religiosa eram basicamente os sacerdotes e os ricos aristocratas.

Já os essênios vivam no deserto às margens do mar Morto e dedicavam a rigorosos exercícios espirituais e a escrita da Escritura Sagrada. Esperavam a vinda de dois messias, um sacerdotal e outro com o ministério real.

Por fim, os zelotes eram fundamentalistas reacionários e descrevia a submissão a Roma como traição a pessoa de Deus. Foram responsáveis pela rebelião que ocasionou a destruição de Jerusalém e agiam na noite, tornando assim um terror aos soldados romanos (Silva, 2015, p. 108, 109).

Na citação os essênios foram agregados como informação de mais um grupo social e religioso que existia nos dias do ministério do Senhor Jesus.

II – HERESIAS QUE NEGAM A HUMANIDADE DE JESUS

O apolinarismo é a doutrina que nega a presença de espírito humano no Senhor Jesus, ou seja, Jesus encarnou, porém não teve o mesmo espírito que tem os seres humanos, isto é, Jesus não possuía a pneuma humana.

[...] Mas que o processo de encarnação limitou-se a induzir o Logos a ocupar o lugar da psique humana. Sob esta doutrina, Jesus não passaria de meio homem e meio Deus.

Esquecia-se, porém, Apolinário que, sendo Jesus o sumo-sacerdote perfeito de nossa confissão, sua encarnação foi completa. Ei-lo verdadeiro homem e verdadeiro Deus.

Os ensinos deste clérico foram rechaçados formalmente no Concílio de Constantinopla em 381 (Andrade, 1997, p. 35).

III – COMO ESSAS HERESIAS SE APRESENTAM NOS DIAS ATUAIS

Inúmeras heresias se manifestam como fábulas e relatam imparcialidades que não correspondem com a descrição Bíblica. Daí é fundamental que o servo do Senhor tenha o conhecimento da Palavra para com sabedoria e mansidão se defender de ensinos contraditórios.

Logo, é necessário afirmar que Jesus aqui viveu como homem e não deixou de ser Deus, pois Jesus é o verdadeiro Deus que se fez carne e habitou entre nós e vimos a sua glória, como a glória de Deus Pai. Jesus, Deus Home, que se entregou na cruz para salvar a humanidade.

Referências:

ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro: CPAD, 1997.

SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Introdução ao Novo Testamento. In: SILVA, Roberto Santos da. Seteblir. Goiânia: Mundial Gráfica, 2015.

Nenhum comentário:

Postar um comentário