Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – JESUS VIVEU A EXPERIÊNCIA HUMANA
Conforme a Verdade Prática:
O Senhor Jesus Cristo teve
vida social, amigos, parentes, interagia com as pessoas, e era conhecido dos
vizinhos e moradores de Nazaré, onde fora criado.
Da verdade prática compreende-se que:
Jesus em seu ministério terreno
teve vida social;
Jesus interagia com as
pessoas;
Jesus era conhecido pelas
pessoas.
É válido lembrar que os objetivos da presente
lição são:
Identificar a experiência
humana de Jesus;
Explicar as heresias que
negam a humanidade de Jesus;
E, Reconhecer como essas
heresias se apresentam atualmente.
Experiência é
a palavra-chave da presente lição.
I – A EXPERIÊNCIA
HUMANA NO MINISTÉRIO DE JESUS
Como homem o Senhor Jesus passou pelas mesmas
situações adversas que a humanidade sente e vivencia, exemplo: Ele chorou (Jo
11.35), cresceu em estatura (Lc 2.52), teve sede (Jo 19.28), sentiu cansaço (Jo
4.6), passou por angústia (Mt 26.37) e dentre outros sentimentos e situações
humana, Ele teve sono (Mt 8.24).
Na vida social Jesus teve uma família (Mt 13.55),
participou de eventos de cunho religioso (Jo 7.2), esteve presente em casamento
(Jo 2.1-12) e interagiu com pessoas desde a infância.
E no que tange a grupos existentes nos dias
de Jesus em que Ele teve impasse se destacam os fariseus, saduceus e os
herodianos.
Os fariseus formavam um
partido religioso puritano, que tinham como objetivo a observância da Lei de
Moisés. Eram conhecidos por acreditarem na existência dos anjos, dos demônios e
da vida após a morte. Em número de pessoas era considerado um grupo pequeno,
porém possuía grande influência na vida social e tinham como componentes a
maioria dos escribas. Os dois pesos a este grupo na narrativa do Novo
Testamento passam a ser a falta de amor e o orgulho.
Provavelmente no período
histórico dos macabeus surgiu no cenário social judaico os saduceus que
tornaram conhecidos por não acreditarem na ressurreição dos mortos e nem na
vida futura. Quem compunha esta repartição religiosa eram basicamente os
sacerdotes e os ricos aristocratas.
Já os essênios vivam no
deserto às margens do mar Morto e dedicavam a rigorosos exercícios espirituais
e a escrita da Escritura Sagrada. Esperavam a vinda de dois messias, um
sacerdotal e outro com o ministério real.
Por fim, os zelotes eram
fundamentalistas reacionários e descrevia a submissão a Roma como traição a
pessoa de Deus. Foram responsáveis pela rebelião que ocasionou a destruição de
Jerusalém e agiam na noite, tornando assim um terror aos soldados romanos
(Silva, 2015, p. 108, 109).
Na citação os essênios foram agregados como
informação de mais um grupo social e religioso que existia nos dias do
ministério do Senhor Jesus.
II – HERESIAS QUE NEGAM A HUMANIDADE DE JESUS
O apolinarismo é a doutrina que nega a
presença de espírito humano no Senhor Jesus, ou seja, Jesus encarnou, porém não
teve o mesmo espírito que tem os seres humanos, isto é, Jesus não possuía a
pneuma humana.
[...] Mas que o processo
de encarnação limitou-se a induzir o Logos a ocupar o lugar da psique humana.
Sob esta doutrina, Jesus não passaria de meio homem e meio Deus.
Esquecia-se, porém,
Apolinário que, sendo Jesus o sumo-sacerdote perfeito de nossa confissão, sua
encarnação foi completa. Ei-lo verdadeiro homem e verdadeiro Deus.
Os ensinos deste clérico
foram rechaçados formalmente no Concílio de Constantinopla em 381 (Andrade, 1997, p. 35).
III – COMO ESSAS
HERESIAS SE APRESENTAM NOS DIAS ATUAIS
Inúmeras heresias se manifestam como fábulas e relatam imparcialidades
que não correspondem com a descrição Bíblica. Daí é fundamental que o servo do
Senhor tenha o conhecimento da Palavra para com sabedoria e mansidão se
defender de ensinos contraditórios.
Logo, é necessário afirmar que Jesus aqui viveu como homem e não deixou
de ser Deus, pois Jesus é o verdadeiro Deus que se fez carne e habitou entre
nós e vimos a sua glória, como a glória de Deus Pai. Jesus, Deus Home, que se
entregou na cruz para salvar a humanidade.
Referências:
ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico. Rio de Janeiro:
CPAD, 1997.
SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Introdução
ao Novo Testamento. In: SILVA, Roberto Santos da. Seteblir. Goiânia: Mundial Gráfica, 2015.
Nenhum comentário:
Postar um comentário