Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – A IGREJA DE JERUSALÉM: UM MODELO A SER SEGUIDO
Conforme a Verdade Prática da lição:
A igreja de Jerusalém, como
igreja-mãe, tornou-se exemplo para as demais. Um modelo a ser seguido por todas
as igrejas verdadeiramente bíblicas.
Da verdade prática compreende-se que:
A Igreja em Jerusalém é
considerada a Igreja mãe;
A Igreja em Jerusalém tornou-se
exemplo para as demais Igrejas;
Exemplo para as Igrejas
verdadeiramente bíblicas.
É válido lembrar que os objetivos da presente
lição são:
Explicar os fundamentos da
Igreja de Jerusalém;
Reconhecer a importância
do batismo e da Ceia do Senhor;
E, aplicar os princípios
da Igreja de Jerusalém à vida da igreja atual, enfatizando a prática
espiritual, o acolhimento e a adoração.
Modelo é a palavra-chave da presente lição.
Modelo corresponde com exemplo, algo a ser
identificado como exemplo a ser copiado.
I – UMA IGREJA COM
SÓLIDOS ALICERCES
Dois pontos são destacáveis no
presente tópico: doutrina e comunhão. A igreja em Jerusalém se destacava por
estar estabelecida nos fundamentos apostólicos, isto é, na doutrina; assim como
estava fundamentada na comunhão.
Doutrina corresponde com ensinamentos. Doutrina
bíblica identifica-se a ensinamentos bíblicos.
Doutrina significa
literalmente ensino normativo, terminante, como regra de fé e prática. É coisa
séria. É fator altamente influente para o bem e o mal. A sã doutrina é uma
bênção para o crente e para a Igreja, mas a falsa – corrompe, contamina, ilude
e destrói (Silva, 1998, p. 91).
Doutrina que corrobora para
a corrupção, assim como para a ilusão e a destruição trata-se da que tem origem
em fábulas humanas ou são doutrinas de demônios (Tt 1.14; 1 Tm 4.1).
Silva
pondera a respeito da descrição doutrina dos apóstolos da seguinte maneira:
Os apóstolos deram continuidade aos ensinamentos de Jesus, com
isto a doutrina dos apóstolos trata se do que eles receberam do Senhor.
Doutrina fala se de ensino transformativo, isto é, os apóstolos e os novos
cristãos passaram a vivenciar novas práticas. Práticas cristãs em que o amor
deixa de ser um simples sentimento e passar a ser motivo de ações frutíferas (Silva, 2015, p.119).
E
a respeito da comunhão:
O termo no seu original se define como participação e
integração. A igreja primitiva vivenciava a necessidade de cada irmão, com isto
participavam de suas dores e alegrias e se integravam no propósito de serem um
como Jesus e o Pai (Silva,
2015, p.119).
II – UMA IGREJA OBSERVADORA DOSSÍMBOLOS CRISTÃOS
O batismo corresponde com a declaração
pública do cristão em servir a Deus. Para que a pessoa seja batizada é
necessário que a mesma tenha se arrependido dos pecados cometidos, assim como
deverá ter consciência do novo momento em que estará vivendo mediante uma vida
de fé e é fundamental que testifique publicamente a conversão a Cristo.
É a identificação pública
do crente com Cristo – o seu Salvador, onde a descida às águas fala da nossa
morte com Cristo; a imersão, fala do nosso sepultamento com Cristo; o levantamento
das águas fala da nossa ressurreição com Ele (Silva, 1998, p. 104).
A santa ceia é uma ordenança em que ocorre um
memorial e um anúncio profético, onde os cristãos se reúnem para participarem
do corpo e do sangue do Senhor Jesus até que Ele venha.
Por fim, o batismo proporciona que o crente
se una com Cristo por meio da obediência e da fé, enquanto que por meio da Ceia
o cristão busca continuamente manter comunhão com o Senhor. Entende-se ainda
que o batismo seja o desejo do próprio crente convertido, e a ceia é um desejo
do Senhor Jesus (Lc 22.15) – (Silva,1998).
III – UMA IGREJA
MODELO
Modelo por ser cheia do Espírito Santo o que leva a entender que a
Igreja em Jerusalém possuía os dons espirituais.
Assim como era uma Igreja adoradora, válido lembrar que a adoração pode
ser definida em três ações: adora (cântico), oração (serviço em prol do
próximo) e ação (em destaque a ação social).
E assim sintetiza o presente tópico:
No partir do
pão. Indica que a igreja se alimentava em conjunto. Podendo descrever o suprir
das necessidades de um para com os outros.
Nas Orações. A
oração é além de tudo um diálogo entre o cristão e Deus. Na atividade diária da
oração o cristão demonstra reconhecimento para com Deus como provedor, sustentador,
pai, conselheiro, pastor (Silva, 2015, p. 119).
Referência
SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Introdução
ao Novo Testamento. In: SILVA, Roberto Santos da. Seteblir. Goiânia: Mundial Gráfica, 2015.
SILVA, Antônio Gilberto da. Manual da Escola Bíblica Dominical: um
curso de treinamento para professores iniciantes e de atualização para
professores veteranos da Escola Bíblica Dominical. Rio de Janeiro: CPAD, 1998.
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