Deus é Fiel

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segunda-feira, 7 de julho de 2025

A IGREJA DE JERUSALÉM: UM MODELO A SER SEGUIDO

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – A IGREJA DE JERUSALÉM: UM MODELO A SER SEGUIDO

Conforme a Verdade Prática da lição:

A igreja de Jerusalém, como igreja-mãe, tornou-se exemplo para as demais. Um modelo a ser seguido por todas as igrejas verdadeiramente bíblicas.

Da verdade prática compreende-se que:

A Igreja em Jerusalém é considerada a Igreja mãe;

A Igreja em Jerusalém tornou-se exemplo para as demais Igrejas;

Exemplo para as Igrejas verdadeiramente bíblicas.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Explicar os fundamentos da Igreja de Jerusalém;

Reconhecer a importância do batismo e da Ceia do Senhor;

E, aplicar os princípios da Igreja de Jerusalém à vida da igreja atual, enfatizando a prática espiritual, o acolhimento e a adoração.

Modelo é a palavra-chave da presente lição. Modelo corresponde com exemplo, algo a ser identificado como exemplo a ser copiado.

I – UMA IGREJA COM SÓLIDOS ALICERCES

Dois pontos são destacáveis no presente tópico: doutrina e comunhão. A igreja em Jerusalém se destacava por estar estabelecida nos fundamentos apostólicos, isto é, na doutrina; assim como estava fundamentada na comunhão.

 Doutrina corresponde com ensinamentos. Doutrina bíblica identifica-se a ensinamentos bíblicos.

Doutrina significa literalmente ensino normativo, terminante, como regra de fé e prática. É coisa séria. É fator altamente influente para o bem e o mal. A sã doutrina é uma bênção para o crente e para a Igreja, mas a falsa – corrompe, contamina, ilude e destrói (Silva, 1998, p. 91).

Doutrina que corrobora para a corrupção, assim como para a ilusão e a destruição trata-se da que tem origem em fábulas humanas ou são doutrinas de demônios (Tt 1.14; 1 Tm 4.1).

Silva pondera a respeito da descrição doutrina dos apóstolos da seguinte maneira:

Os apóstolos deram continuidade aos ensinamentos de Jesus, com isto a doutrina dos apóstolos trata se do que eles receberam do Senhor. Doutrina fala se de ensino transformativo, isto é, os apóstolos e os novos cristãos passaram a vivenciar novas práticas. Práticas cristãs em que o amor deixa de ser um simples sentimento e passar a ser motivo de ações frutíferas (Silva, 2015, p.119).

E a respeito da comunhão:

O termo no seu original se define como participação e integração. A igreja primitiva vivenciava a necessidade de cada irmão, com isto participavam de suas dores e alegrias e se integravam no propósito de serem um como Jesus e o Pai (Silva, 2015, p.119).

II – UMA IGREJA OBSERVADORA DOSSÍMBOLOS CRISTÃOS

O batismo corresponde com a declaração pública do cristão em servir a Deus. Para que a pessoa seja batizada é necessário que a mesma tenha se arrependido dos pecados cometidos, assim como deverá ter consciência do novo momento em que estará vivendo mediante uma vida de fé e é fundamental que testifique publicamente a conversão a Cristo.

É a identificação pública do crente com Cristo – o seu Salvador, onde a descida às águas fala da nossa morte com Cristo; a imersão, fala do nosso sepultamento com Cristo; o levantamento das águas fala da nossa ressurreição com Ele (Silva, 1998, p. 104).

A santa ceia é uma ordenança em que ocorre um memorial e um anúncio profético, onde os cristãos se reúnem para participarem do corpo e do sangue do Senhor Jesus até que Ele venha.

Por fim, o batismo proporciona que o crente se una com Cristo por meio da obediência e da fé, enquanto que por meio da Ceia o cristão busca continuamente manter comunhão com o Senhor. Entende-se ainda que o batismo seja o desejo do próprio crente convertido, e a ceia é um desejo do Senhor Jesus (Lc 22.15) – (Silva,1998).

III – UMA IGREJA MODELO

Modelo por ser cheia do Espírito Santo o que leva a entender que a Igreja em Jerusalém possuía os dons espirituais.

Assim como era uma Igreja adoradora, válido lembrar que a adoração pode ser definida em três ações: adora (cântico), oração (serviço em prol do próximo) e ação (em destaque a ação social).

E assim sintetiza o presente tópico:

No partir do pão. Indica que a igreja se alimentava em conjunto. Podendo descrever o suprir das necessidades de um para com os outros.

Nas Orações. A oração é além de tudo um diálogo entre o cristão e Deus. Na atividade diária da oração o cristão demonstra reconhecimento para com Deus como provedor, sustentador, pai, conselheiro, pastor (Silva, 2015, p. 119).

Referência

SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Introdução ao Novo Testamento. In: SILVA, Roberto Santos da. Seteblir. Goiânia: Mundial Gráfica, 2015.

SILVA, Antônio Gilberto da. Manual da Escola Bíblica Dominical: um curso de treinamento para professores iniciantes e de atualização para professores veteranos da Escola Bíblica Dominical. Rio de Janeiro: CPAD, 1998.

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