Subsídio para aulas da EBD: MOTIM EM FAMÍLIA

MOTIM EM FAMÍLIA

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado: Das murmurações derivam as contendas. Por isso, devemos evitá-la em nossa família. Da qual compreende que a as murmurações contribuem para com a ocorrência das murmurações, assim como é fundamental que as famílias evitem as murmurações.

A presente lição tem como objetivos:

Apresentar as raízes e danos causados pela murmuração entre o povo de Deus;

Identificar o real motivo que culminou a rebelião dos irmãos contra Moisés;

E, Conscientizar de que Deus honra o líder manso e humilde, punindo os que lhe intentam o mal.

 Lembrando que a palavra-chave para com a compreensão da presente lição é murmuração.

A murmuração ocorre com frequência no livro de Número (11.1-10; 12.1-15; 14.1,2,27-45; 16.1-50; 17.1-3). (GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA, 2013, p. 146)

A INFLUÊNCIA NEGATIVA DA MURMURAÇÃO

A murmuração conforme a presente lição e as personagens analisadas nascem em um motim. Sendo o motim ocorrido contra a liderança de Moisés.

O povo de Israel murmurou por causa do inóspito deserto (Nm 11.1-3).

O povo murmurou por causa do maná lembrando-se dos alimentos que eram consumidos no Egito (Nm 11.4-7).

Já em Números 12.1-3 a ocorrência da murmuração foi contra a liderança de Moisés e os que de fato se manifestaram como murmuradores foram os próprios irmãos: Miriã e Arão.

[...] A liderança dada a Moisés não foi estabelecida por uma democracia, na qual o povo decidia. O princípio dessa liderança não era, também, oligárquico, nem monárquico, mas, sim, o princípio que regia a autoridade de Moisés era a autoridade de Deus delegada para executar as ordens que vinham diretamente do Senhor. (CABRAL, 2023, p. 59)

O MOTIVO DA REBELIÃO DE MIRIÃ E ARÃO

O presente tópico tem como palavra-chave o ciúme.

O ciúme conduz o indivíduo a esquecer da sua própria importância e responsabilidade, e o conduz a questionar a importância e a responsabilidade do outro.

[...] Miriã tinha a sua importância no texto da vida espiritual de Israel como profetisa, conselheira, mas ela confundiu a importância do seu papel em relação à liderança do povo de Israel. Arão era o sumo sacerdote e tinha a sua importância no ministério sacerdotal, mas se deixou influenciar por sua irmã, e juntou-se a ela para reclamar porque não aceitavam o segundo lugar, que lhes competia na chefia do povo de Israel. Com uma atitude carnal Arão e Miriã deixaram-se dominar pelo ciúme contra a autoridade de Moisés. Era uma família líder entre todas as famílias. Por isso, a atitude insidiosa de Miriã e Arão contra Moisés influenciou todo o povo que murmurava de tudo e não se conformava com as restrições alimentares. (CABRAL, 2023, p. 61)

Liderar uma igreja não corresponde a atitude de agir carnalmente, mas corresponde a obtenção de um olhar espiritual. A quem Deus outorgou a oportunidade de liderar cabe a este seguir conforme os princípios bíblicos para conduzir os servos do Senhor.

É notório que Deus chama, capacita e envia. A obra é do Senhor. Deus está no controle de todas as coisas.

MOISÉS: UM HOMEM MANSO E HUMILDE

Moisés por ser manso e humilde enfrentou a murmuração em silêncio. Mansidão dá sabedoria à pessoa que passa a agir com autoridade e também sabe submeter de forma humilde. Mansidão é a prática correta da humildade.

Ser manso não retira do cristão a ação de firmeza contra o pecado.

O grande exemplo Bíblico de mansidão é Moisés. Ora, Moisés era homem mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra (Nm 12.3).

Mansidão conforme Números 12.3 pode ter como significado paciência e humildade. Palavras que se encontra na tradução da Bíblia King James Atualizada:

 Ora, Moisés era um homem muito paciente e o mais humilde dos homens de sua época (Nm 12.3). Portanto, a mansidão de Moisés pode ser definida de dependência do profeta para com Deus.

Referências

CABRAL, Elienai. Relacionamentos em família: superando desafios e problemas com exemplos da Palavra de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

GUIA CRISTÃO DE LEITURA DA BÍBLIA. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.

Subsídio para aulas da EBD: ÍDOLOS NA FAMÍLIA

Subsídio para aulas da EBD: ÍDOLOS NA FAMÍLIA

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado: A adoração a ídolos implica priorizar tudo aquilo que se coloca no lugar de Deus. Da qual compreende que a idolatria é a adoração em que a honra que somente Deus merece e somente a Ele deve ser rendida é entregue a suas criaturas (RYLE apud CABRAL, 2023, p. 43).

A presente lição tem como objetivos:

Apresentar o contexto no qual Raquel furtou os ídolos de seu pai Labão;

Explicar o cenário político-social de Israel quando Mica abraçou a idolatria;

E, Alertar acerca dos perigos da idolatria no seio familiar do povo de Deus.

 Conforme Cabral:

[...] A adoração a Deus não é feita mediante figuras em estatuetas ou ídolos, mas a reverência e a adoração a Ele são feitas mediante os aspectos do seu caráter, ou seja, na beleza da sua santidade (1 Cr 16.29). (CABRAL, 2023, p. 44)

OS ÍDOLOS ENCONTRADOS NA TENDA DE RAQUEL

A crença no período de Raquel era que os ídolos como amuletos garantia o direito à herança por parte da pessoa que a possuía. Logo, o acreditar de Raquel era que por possuir os ídolos de seu pai, Labão, a mesma não estaria desprovida dos direitos da herança paterna.

Portanto, a fragilidade apresentada pela personagem é o não confiar no futuro garantido pelo o Deus de seu esposo, Jacó, e em contra partida acreditar nos deuses de Labão.

O interessante é compreender que o pecado consumado conduz ao desenvolvimento de outra transgressão. Primeiramente Raquel furtou os ídolos de seu pai e em segundo Raquel mentiu para o seu pai. Portanto, compreende que o pecado da idolatria se associa com outras transgressões, e por isso, o que comete o pecado de idolatra não consegue acertar o alvo.

No histórico da igreja percebe-se que pelo o erro da prática da idolatria no seio eclesiástico outros pecados foram consumados, exemplo:

O batismo de crianças.

A igreja como motivadora e causadora de guerras.

A igreja como interprete errônea das Escrituras Sagradas, principalmente no ato de vender indulgências.

Dentre outros pecados cometidos pela a instituição religiosa.

UM SANTUÁRIO DE DEUSES NA CASA DE MICA

O contexto histórico referente a Mica e seus erros procedidos por não compreender a vontade divina estão descritos de forma categórica em enfatizar o mal caráter daqueles que utilizam da crença alheia para lucrarem. Vale ressaltar que o erro da idolatria proporciona a prática de outros graves erros, assim como compreendidos na narrativa histórica de Raquel.

Já no caso de Mica em que é visível que:

Mica roubou a própria mãe, arrependeu-se e devolveu o dinheiro roubado (Jz 17.2).

Imagem de escultura foi desenvolvida (Jz 17.4).

Mica consagrou um de seus filhos ao sacerdócio, assim como fez um éfode, roupa sacerdotal (Jz 17.5).

Mica consagrou um levita ao sacerdócio (Jz 17.12).

[...] Mica tinha a sua casa cheia de deuses, ou pequenas divindades caseiras. Eram deuses domésticos de tamanhos diferentes que davam ao possuidor uma falsa ideia de prosperidade, de cura física, de solução de crises domésticas e outras coisas mais. (CABRAL, 2023, p. 49)

Portanto, o pecado da idolatria retira do ser humano o senso de entender que o mesmo, é limitado e dependente de Deus. Fator que é perceptível na vida fracassada de Mica. Erros grotescos foram cometidos por Mica o que enfatiza que o pecado da idolatria afasta a criatura do Criador, omitindo a criatura a oportunidade de vivenciar o melhor de Deus.

A IDOLATRIA DENTRO DOS LARES

Os ídolos dos tempos modernos são temporários, pois apresentam o que é falso e vazio. A idolatria no contexto hodierno tem como primazia retirar do cristão a ação da verdadeira adoração. É válido afirmar que a adoração verdadeira é direcionada unicamente ao verdadeiro e único Deus, Senhor de todos e o Deus Todo Poderoso.

[...] Os ídolos modernos são aqueles que estão no coração, como o dinheiro, o Eu, as pessoas, as coisas. (CABRAL, 2023, p. 50)

Em suma, que nada deste mundo retire dos cristãos a ação de verdadeiro adorador, em que reconheça e adore unicamente a Deus como Único Senhor provedor para com todos mediante a sua graça.

Referências

CABRAL, Elienai. Relacionamentos em família: superando desafios e problemas com exemplos da Palavra de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

Juízo sobre Jerusalém e Judá

Juízo sobre Jerusalém e Judá 

Durante os governos de Saul, Davi e Salomão o reino de Israel esteve no período áureo da história nacional com a marca de um povo unido, as maiores conquistas e construções. Porém, após a morte de Salomão o reino dividiu em norte (Samaria) e sul (Judá). Judá tinha como capital Jerusalém e duas tribos descreviam a existência da soberania nacional, Judá e Benjamin. E conforme o profeta Isaías o juízo de Deus sobreviria a Jerusalém e a Judá.

Retirada do bordão e do cajado

Perca da manutenção física. Pois, o bordão e o cajado descrevem a respeito do sustento, assim o suprimento de pão e de água se esgotaria. Quem sustenta e mantem o povo é Deus, assim deveriam entender os judeus.

 Conforme o segundo e o terceiro versículo a organização da administração se dava na seguinte divisão: guerreiros (o poderoso, o homem de guerra e o capitão de cinquenta), sábios (o juiz, o ancião, o homem respeitável e o conselheiro), religiosos (profeta, adivinho e o eloquente orador), e os trabalhadores (artífices).

O poderoso, e o homem de guerra, o juiz, e o profeta, e o adivinho, e o ancião, O capitão de cinquenta, e o homem respeitável, e o conselheiro, e o sábio entre os artífices, e o eloquente orador.

Portanto, por mais que a sociedade era bem organizada no aspecto administrativo por causa da arrogância do povo o juízo sobreviria para com a nação desestruturando a sociedade e levando-a a opressão do inimigo.

Deus abate os grandes

O profeta Isaías (3.4) assim afirma:

E dar-lhes-ei meninos por príncipes, e crianças governarão sobre eles.

Ao abater os líderes por suas ações pecaminosas Deus por intermédio do profeta fala que jovens e crianças seriam levantados como príncipes e governadores. Logo, Deus colocaria nas mãos de inexperientes e incompetentes a administração do povo.

A arrogância conduz a vergonha

Para Pommerening a humildade é:

[...] nada mais é do que nossa humanidade reconhecida; querer ser humano é ser humilde, querer ser como Deus é do maligno [...]

A humildade é símbolo da dependência de Deus [...]

Que nossa dependência de Deus seja evidente em atitudes, palavras e pensamentos. (2016, p. 53, 54).

A arrogância define-se pela ação de quem se acha independente de Deus e assim era as mulheres descritas no texto que por terem como ótica a percepção de independência seriam humilhadas ao próprio opróbrio.

Portanto, o juízo de Deus sobre Jerusalém e Judá retiraria a organização administrativa do povo, abateria os grandes e conduziria os arrogantes ao opróbrio.

Referência

POMMERENING, Claiton Ivan. Isaías: eis-me aqui, envia-me a mim. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.

Subsídio para aulas da EBD: CIÚME, O MAL QUE PREJUDICA A FAMÍLIA

 Subsídio para aulas da EBD: CIÚME, O MAL QUE PREJUDICA A FAMÍLIA

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado: O ciúme é uma obra da carne e só o fruto do Espírito é capaz de superar as consequências ruins dessa emoção. Da qual compreende que o fruto do Espírito supera todas as obras da carne, para isso, é necessário que o cristão ande e viva no Espírito.

A presente lição tem como objetivos:

Refletir sobre as consequências do favoritismo e do ciúme na família de Jacó;

Identificar os males que o ciúme provoca nos relacionamentos;

E, Compreender que o homem precisa orientar seu coração pela Palavra de Deus e não por suas emoções carnais.

 Conforme Cabral:

[...] Os sentimentos de inveja e ciúme no meio da família de Jacó produziram rebeliões, porfias, mentiras, violência e divisão. (CABRAL, 2023, p. 31)

A FALHA NO TRATAMENTO DOS FILHOS

Por razões de aproximação quando os pais outorgam preferência para um dos filhos obterá como consequência no seio familiar a produção de atos rebeldes, violentos e de fato a concretização de um lar dividido.

Para a não ocorrência do presente desastre é evidente que cada membro da família assuma o seu papel. Os pais têm como função primordial ensinar os filhos por meio dos princípios bíblicos. O presente ensino proporcionará o desfrutar direto do amor fraternal no ambiente familiar. Pois, quem ama não faz preferência, mas de fato outorga amor para todos os que estão envolvidos em seu recinto.

A educação cristã se dá por meio do ensino bíblico. Por meio da Bíblia as obras da carne são eliminadas e destituídas da prática diária do cotidiano do cristão.

A respeito dos três motivos que conduziu José a ser lançado na cova escreve Silva:

Primeiro motivo, os irmãos de José o lançaram na cova por que José tinha sonhos (Gn 37. 5-11), no contexto atual muitos são jogados na cova por possuírem sonhos.

Segundo motivo, José era amado de seu pai e isto provocava a seus irmãos (Gn 37. 3).

E como terceiro motivo, José tinha promessa de Deus. E Deus escolheu a pessoa de José para livrar ao povo de Israel de um período de crise. (REVISTA MANANCIAL, ANO 14, EDIÇÃO 47, p. 16)

OS MALES PROVOCADOS PELO O CIÚME

No caso de José o ciúme para com o mesmo ocorreu em detrimento da ação de Jacó em presentear o seu filho de forma diferenciada para com os demais filhos. O presentear não é problema desde que não tenha como objetividade a maldade. Assim como o ato de outorgar presentes não deve proporcionar a ira, inveja e ciúmes por parte de terceiros.

O ciúme enraizado proporcionou a:

Humilhação (José foi vendido).

Mentira (os filhos de Jacó mentiram para com o seu pai).

E a dor de Jacó, em que pensava ele ter perdido o seu filho.

COMO SUPERAR ESSES SENTIMENTOS CARNAIS

Dentre as principais consequências do ciúme está a possibilidade de casos de violência e de separações entre os cônjuges. Sendo que os principais a serem vitimados serão os filhos. A ausência de confiança gera a instabilidade familiar. E a instabilidade no ambiente familiar proporciona a fragmentação da instituição que de fato não terá como se manter firme e unida.

Entretanto, o ciúme e a inveja causam destruição também no ambiente eclesiástico. Há pessoas que desconhecem a Deus e o propósito de Deus para com as suas próprias vidas, pois estas pessoas imaginam que para elas desenvolverem o ministério outros tantos não devem existir.

Por fim, o único modo de deter o poder destrutivo do ciúme é buscar e desenvolver o “fruto do Espírito” (Gl 5.22). (CABRAL, 2023, p. 39)

Referências

CABRAL, Elienai. Relacionamentos em família: superando desafios e problemas com exemplos da Palavra de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Que ama a sua família, ama a si mesmo. Revista manancial, Ano 14, ed. 47.

O Dia do Senhor

 O Dia do Senhor 

O dia do Senhor tem como significado o período em que Deus terá o acerto de contas com os homens. Há instantes que determinados textos bíblicos apresentam o dia do Senhor voltado para com o povo escolhido, Israel, em outros abrange as demais nações, ou uma nação específica, porém o que se deve compreender é que haverá um momento em que Deus requererá de todos os homens a prestação de contas.

Uma definição de Sofonias a respeito do dia do Senhor

Conforme o profeta Sofonias 1.15,16:

Aquele dia será um dia de indignação, dia de tribulação e de angústia, dia de alvoroço e de assolação, dia de trevas e de escuridão, dia de nuvens e de densas trevas, Dia de trombeta e de alarido contra as cidades fortificadas e contra as torres altas.

Há cinco descrições distintas conforme o profeta:

Dia de ira, dia de aflição e angústia, dia de alvoroço (ruina) e assolação (destruição), dia de trevas e escuridão, e dia de trombeta e grito de guerra.

A palavra do profeta Sofonias é direcionada a nação de Judá e apresenta o juízo eminente de Deus para com o povo escolhido (1.4-6,10,11,15,16).

O dia do Senhor conforme o profeta Isaías

O profeta Isaías (2.12) assim afirma:

Porque o dia do Senhor dos Exércitos será contra todo o soberbo e altivo, e contra todo o que se exalta, para que seja abatido;

A descrição que o dia do Senhor será contra os soberbos, altivos e os exaltados corresponde basicamente em afirmar que o dia Senhor vem sobre os que se acham independentes de Deus e por assim visionarem não andam em conformidade com o padrão divino de santidade.

A ausência do padrão de santidade é notável no aspecto do vivenciar uma prosperidade que não aproxima o indivíduo do Senhor, mas que o distancia da presença do Todo Poderoso. Assim como é agregado o fator da idolatria (2.8) como elemento de distanciamento do servo para com o seu Senhor.

Entretanto, o dia do Senhor abaterá o orgulhoso, destruirá a idolatria e estabelecerá a paz no período milenar. Período em que será restaurada a paz e a prosperidade.

Por fim, o dia do Senhor para a igreja é definido como o dia de restauração, pois a igreja mediante a santidade também prestará conta diante do Senhor, sendo que a prestação de contas da igreja se manifestará no reconhecimento do Senhor Jesus para com os santos por manter uma vida íntegra, reta e de pleno conhecimento para com o Senhor.

Subsídio para aulas da EBD: A PREDILEÇÃO DOS PAIS POR UM DOS FILHOS

A PREDILEÇÃO DOS PAIS POR UM DOS FILHOS

A verdade prática apresenta o seguinte enunciado: A preferência de filhos dentro do lar gera divisão e promove o egoísmo na formação deles. Da qual sintetiza que não é desejável que os pais demonstrem maior amor e carinho para um dos filhos, pois tal atitude proporcionará ao lar desequilíbrio espiritual, emocional e social.

A presente lição tem como objetivos:

Apresentar o plano de Deus para a família de Isaque e Rebeca;

Apontar a predileção dos filhos como uma das principais causas de conflito familiar;

E, Explicar os malefícios da predileção na formação e desenvolvimento físico, emocional e espiritual dos filhos.

 Conforme Cabral:

[...] Esse preferencialismo no meio da família por parte dos pais produziu um conflito interminável, não só entre Esaú e Jacó, mas também entre os pais, Isaque e Rebeca. Os filhos perceberam a distinção que cada um dos pais fazia aquele que o atendia diferentemente. Ora o lar existe para que o pai exerça sua liderança e autoridade sobre todos. (CABRAL, 2023, p. 19)

O PLANO DE DEUS PARA A FAMÍLIA E SUA PRESCIÊNCIA

A presciência de Deus está correlacionada com o atributo da onisciência que permite compreender que Deus sabe de todas as coisas. O saber de Deus não está limitado pelo o tempo. Deus conhece o passado, compreende o desenrolar do presente, assim como explica e notabiliza o futuro.

No contexto histórico entre o casal Isaque e Rebeca o explicar e notabilizar o futuro ficou nítido no nascimento de Esaú e Jacó, pois Deus sabia o que haveria de acontecer com os gêmeos de Isaque e Rebeca, independentemente dos elementos circunstanciais que envolvem essa história. (CABRAL, 2023, p. 20)

A união entre Isaque e Rebeca estava dentro do plano de Deus para com o povo de Israel. O plano de Deus para com o indivíduo, assim como para uma nação, apresenta os desígnios de Deus, que são: eternos, perfeitos, agradáveis e por fim, são para a glória de Deus.

O CONFLITO FAMILIAR

O casal primeiramente teve um problema natural que por todo efeito é uma consequência do pecado original, Rebeca era estéril. A esterilidade descreve a incapacidade física de gerar filhos. Antigamente a esterilidade era vista como problema feminino, porém percebe-se que o homem por dificuldade hormonal em produzir gametas também é considerado infértil. No entanto, o caso do casal descreve a dificuldade de procriar que de certa maneira motivou a Isaque a orar, ação que permitiu a intervenção divina em proporcionar a vitória.

Já no decorrer da gestão, nascimento e crescimento, ficou nítido que a indiferença tornou-se mais um motivo direto que descreve a presença do conflito no recinto familiar.

E por último, o preferencialismo no cerne da família produz desunião, mágoa e até depressão, porque foge aos princípios que Deus estabeleceu para a formação da família. O comportamento dos pais dentro da família determinará o futuro dos filhos e o comportamento deles. Naturalmente, o sonho maior de todo casal é ter filhos, porque a família é a unidade social principal que dignifica a relação do casal mediante um comportamento que dá aos filhos a confiança de estarem sendo tratados com amor e com igualdade (CABRAL, 2023, p. 25). Ou seja, e amava Isaque a Esaú, e Rebeca amava a Jacó.

O PROBLEMA DA PREDILEÇÃO POR FILHOS NA FAMÍLIA

O pastor Silva sobre a predileção de Isaque e Rebeca relata as seguintes informações:

Os pais de Jacó deixaram de maneira nítida, o apego e o carinho para com os seus filhos (Gn 25.28), porém, de maneira errada, pois, enquanto Isaque amava a Esaú, a sua esposa Rebeca amava a Jacó.

Quando os pais demonstram o apego a um dos filhos, tal atitude poderá proporcionar desarmonia e profundas contendas. Havia na época a importância da primogenitura, e Jacó fez de tudo para obter o direito de primogênito, isto é, ser o detentor do direito da bênção. Para isto, Jacó comprou a primogenitura (Gn 25.31), e enganou a seu pai (Gn 27.33). (REVISTA MANANCIAL, ANO 14, EDIÇÃO 47, p. 11)

Referências

CABRAL, Elienai. Relacionamentos em família: superando desafios e problemas com exemplos da Palavra de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2023.

SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Que ama a sua família, ama a si mesmo. Revista manancial, Ano 14, ed. 47.