Deus é Fiel

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terça-feira, 18 de abril de 2023

Juízo sobre Jerusalém e Judá

Juízo sobre Jerusalém e Judá 

Durante os governos de Saul, Davi e Salomão o reino de Israel esteve no período áureo da história nacional com a marca de um povo unido, as maiores conquistas e construções. Porém, após a morte de Salomão o reino dividiu em norte (Samaria) e sul (Judá). Judá tinha como capital Jerusalém e duas tribos descreviam a existência da soberania nacional, Judá e Benjamin. E conforme o profeta Isaías o juízo de Deus sobreviria a Jerusalém e a Judá.

Retirada do bordão e do cajado

Perca da manutenção física. Pois, o bordão e o cajado descrevem a respeito do sustento, assim o suprimento de pão e de água se esgotaria. Quem sustenta e mantem o povo é Deus, assim deveriam entender os judeus.

 Conforme o segundo e o terceiro versículo a organização da administração se dava na seguinte divisão: guerreiros (o poderoso, o homem de guerra e o capitão de cinquenta), sábios (o juiz, o ancião, o homem respeitável e o conselheiro), religiosos (profeta, adivinho e o eloquente orador), e os trabalhadores (artífices).

O poderoso, e o homem de guerra, o juiz, e o profeta, e o adivinho, e o ancião, O capitão de cinquenta, e o homem respeitável, e o conselheiro, e o sábio entre os artífices, e o eloquente orador.

Portanto, por mais que a sociedade era bem organizada no aspecto administrativo por causa da arrogância do povo o juízo sobreviria para com a nação desestruturando a sociedade e levando-a a opressão do inimigo.

Deus abate os grandes

O profeta Isaías (3.4) assim afirma:

E dar-lhes-ei meninos por príncipes, e crianças governarão sobre eles.

Ao abater os líderes por suas ações pecaminosas Deus por intermédio do profeta fala que jovens e crianças seriam levantados como príncipes e governadores. Logo, Deus colocaria nas mãos de inexperientes e incompetentes a administração do povo.

A arrogância conduz a vergonha

Para Pommerening a humildade é:

[...] nada mais é do que nossa humanidade reconhecida; querer ser humano é ser humilde, querer ser como Deus é do maligno [...]

A humildade é símbolo da dependência de Deus [...]

Que nossa dependência de Deus seja evidente em atitudes, palavras e pensamentos. (2016, p. 53, 54).

A arrogância define-se pela ação de quem se acha independente de Deus e assim era as mulheres descritas no texto que por terem como ótica a percepção de independência seriam humilhadas ao próprio opróbrio.

Portanto, o juízo de Deus sobre Jerusalém e Judá retiraria a organização administrativa do povo, abateria os grandes e conduziria os arrogantes ao opróbrio.

Referência

POMMERENING, Claiton Ivan. Isaías: eis-me aqui, envia-me a mim. Rio de Janeiro: CPAD, 2016.

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