Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – A CIDADE CELESTIAL
Conforme a Verdade Prática:
A cidade celestial é o alvo de
toda a nossa jornada que iniciou com o Novo Nascimento e se consumará com a
entrada pelos portões celestiais.
Da verdade prática compreende-se que:
O alvo de toda a jornada
cristã está em chegar no céu;
A jornada iniciou-se com o
novo nascimento;
É válido lembrar que os objetivos da presente
lição são:
Conceituar o paraíso;
Explicar a eternidade como
doutrina e como descrita no Livro de Apocalipse;
E, Conscientizar a
respeito do estado final de todos os santos.
I – O PARAÍSO
ETERNO
As descrições, novo céu, nova terra e nova
Jerusalém, se associam a três dimensões: a dimensão celestial, novo céu; a
dimensão terrestre, nova terra; e, a dimensão urbana, nova cidade.
Já no que corresponde à nova Jerusalém, três
são os indicadores que define a nova Jerusalém ao patamar de uma cidade
sublime:
Primeiro, a grande cidade (Ap 21.10), logo a
grandeza da cidade corresponde ao suprimento da necessidade dos seus
habitantes.
Em
segundo, a santa cidade (Ap 21.10),
isto é, a cidade é perfeita e livre de todo mal.
Por fim, em terceiro a cidade descerá do céu,
por isso, haverá nela a glória de Deus (Ap 21.10).
[...] Tudo sugere uma
cidade literal: ouro, ruas, dimensões, pedras. Ela desce do céu, pois é
impossível construir uma cidade santa aqui (Silva, 1997, p. 268).
II – O ETERNO E
PERFEITO ESTADO
Os detalhes inseridos no texto sagrado da
nova Jerusalém indica que ela é uma cidade real. Cidade cujo construtor também
é real (Hb 11.10). Se o mundo atual afetado pelo pecado possui as suas
maravilhas o que será dito da nova cidade em que nela não haverá maldição (Ap
22.3), não haverá necessidade dos governos naturais que governam os dias e as
noites - sol, lua e estrelas – (Ap 22.5), não haverá mais morte, nem pranto,
nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas (Ap 21.4).
[...] A luz de Cristo
atravessa em todas as direções, por tratar-se de ouro transparente, e nada pode
impedir a difusão dos raios luminosos de Cristo. Assim fica demonstrado que, a
cidade terrestre (na era milenial) haverá necessidade de luz, como podemos ver
em Is 30.26, pois haverá noite e haverá dia: fatores da vida física... Agora na
presente era, os remidos andam por fé, vêem as coisas celestes “[...] refletindo
como um espelho” (2Co 3.18); mas ali tudo será alterado (Silva, 1997, p.275).
III – O ESTADO
FINAL DE TODOS OS SANTOS
A frase “na
casa de meu Pai há muitas moradas” transmite dois ensinamentos básicos:
primeiro ensino, a casa pertence ao Criador e segundo nesta casa há muitas
moradas. Na tradução NVI a expressão muitas moradas corresponde a uma casa
pequena com muitos cômodos envolta de um pátio que é o pondo de encontro para o
lazer dos filhos que mora envolta do seu pai. Na Nova Jerusalém os filhos de
Deus estarão envoltos do Pai celestial.
Para um
mundo perfeito é necessário que exista uma composição com elementos essenciais
como a de um governo capaz somada com habitantes conscientes, que desfrute de
conhecimentos, comunhão e vivam em amor. Por muitos anos esta tem sido à busca
de homens para uma sociedade melhor, porém, estas teorias ao serem executadas
pelo o homem eliminou o essencial que é a presença de Deus. Ou seja, não haverá
uma sociedade justa com a ausência de Deus. Na nova Jerusalém a perfeição será
real porque o próprio Deus a governará com isto os habitantes serão os salvos
de todas as épocas que possuirão conhecimento perfeito e desfrutarão da
perfeita comunhão e do perfeito amor.
Na Nova
Jerusalém o amor de fato será sincero, generoso e longânimo. A perfeição do
amor de Deus na nova Jerusalém se manifestará no amor que galardoa os salvos
(Tg 1.12).
O primeiro
livro da Bíblia é o de Gênesis, o livro do princípio, enquanto o último livro é
o de Apocalipse que corresponde a revelações. Todavia, o primeiro como o último
livro da Bíblia possui relações diretas no que trata a ordem da história da
humanidade, se em Gênesis encontra-se as origens das coisas, em Apocalipse o
conhecimento do desfecho de todas as coisas torna-se notável. Mas, os últimos capítulos
de Apocalipse são conhecidos como o gênesis do apocalipse, portanto as origens
de uma nova época encontram se nos capítulos finais de Apocalipse.
Referências:
SILVA,
Severino Pedro. Apocalipse, versículo
por versículo. Rio de Janeiro:
CPAD, 1997.