Subsídio
para aula da Escola Bíblica Dominical – O BANQUETE DE
ESTER: DENÚNCIA E LIVRAMENTO
Conforme a Verdade Prática:
Devemos reconhecer as
autoridades humanas, mas não podemos atribuir-lhes um poder acima do que elas
têm. Há um Deus no céu.
Da verdade prática compreende-se que:
As autoridades devem ser
reconhecidas;
O reconhecimento para com
as autoridades não deve ser superior ao que é apresentado no contexto Bíblico;
Quem outorga autoridade
aos líderes seculares é o próprio Deus,
logo, as autoridades devem obedecer aos propósitos do Senhor.
É válido lembrar que os objetivos da presente
lição são:
Descrever o banquete
preparado por Ester e a denúncia proferida por ela;
Remontar o contexto que
desdobra a fúria do rei contra a injustiça;
Refletir a respeito do
grande livramento providenciado por Deus.
As palavras-chave
para a presente lição são: denúncia e livramento.
O presente tópico enfatiza a estratégia de
Ester e o mal dia de Hamã. No segundo banquete Ester após a degustação dos
alimentos desenvolvidos pelos os convidados e o consumo do vinho, a rainha
revelou o que pretendia com a petição. Se para Hamã o dia parecia que
terminaria melhor do que tinha iniciado, a situação piorou ainda mais, pois
depois da petição de Ester o rei encheu-se de fúria.
A revelação do pedido de Ester desenvolveu-se
com as seguintes palavras:
Se, ó rei, achei graça aos
teus olhos, e se bem parecer ao rei, dê-se-me a minha vida como minha petição,
e o meu povo como meu desejo. Porque fomos vendidos, eu e o meu povo, para nos
destruírem, matarem, e aniquilarem de vez; se ainda por servos e por servas nos
vendessem, calar-me-ia; ainda que o opressor não poderia ter compensado a perda
do rei (Et 7.3,4).
Já para Hamã as últimas palavras que tinha
escutado de sua esposa foram as seguintes:
Se Mardoqueu, diante de quem
já começaste a cair, é da descendência dos judeus, não prevalecerás contra ele,
antes certamente cairás diante dele (Et 6.13). A fala da esposa
de Hamã corrobora com a ação de Deus em proteger o seu povo.
II – A FÚRIA DO
REI CONTRA A INJUSTIÇA
A infelicidade de Hamã foi a
de levantar contra o povo da rainha Ester, passa a ser a visão de quem ler a
passagem Bíblica, porém a infelicidade de Hamã foi levantar contra o povo de
Deus.
Ao ser revelado Hamã quis o
perdão de Ester, assim como rogou misericórdia. Fato que o fez prostrar no divã
da rainha, o que não foi visto por bons olhos pelo o rei, que imaginou o desejo
de Hamã em desonrar a rainha.
[...] O rei ficou
com raiva e ficou ainda com mais raiva quando achou que Hamã a estava molestando.
Ele ordenou que Hamã fosse executado na forca que este construíra para
Mardoqueu (Cantale et al, 2013,
p. 199).
Que pratica injustiça não
reconhece que sofrerá pelos os próprios atos. A justiça proporciona honra e
bênçãos, enquanto a injustiça corrobora para com queda, humilhação e fracasso. Acendeu
a fúria de Assuero contra a injusta ação de Hamã para com os judeus, povo da
rainha.
Quem sofre a injustiça
deverá saber três coisas básicas: quando agir, contra quem agir e de qual
maneira agir. E o essencial é esperar o direcionamento de Deus.
III – O GRANDE
LIVRAMENTO
O grande livramento ocorreu para com os judeus e uma nova festa foi
estabelecida, Festa de Purim.
A Festa do Purim foi instituída para lembrar esse exemplo de libertação
(9.18-32).
O próprio Mardoqueu seria
lembrado como um judeu serviu a autoridades seculares, mas que, por intermédio
disso, trabalhara para “o bem do seu povo” (10.3) (Cantale et al, 2013, p. 199).
Referências:
CANTALE,
Tony et al. Guia Cristão de Leitura da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário