Deus é Fiel

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sexta-feira, 20 de setembro de 2024

O BANQUETE DE ESTER: DENÚNCIA E LIVRAMENTO

Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – O BANQUETE DE ESTER: DENÚNCIA E LIVRAMENTO

Conforme a Verdade Prática:

Devemos reconhecer as autoridades humanas, mas não podemos atribuir-lhes um poder acima do que elas têm. Há um Deus no céu.

Da verdade prática compreende-se que:

As autoridades devem ser reconhecidas;

O reconhecimento para com as autoridades não deve ser superior ao que é apresentado no contexto Bíblico;

Quem outorga autoridade aos líderes seculares  é o próprio Deus, logo, as autoridades devem obedecer aos propósitos do Senhor.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Descrever o banquete preparado por Ester e a denúncia proferida por ela;

Remontar o contexto que desdobra a fúria do rei contra a injustiça;

Refletir a respeito do grande livramento providenciado por Deus.

As palavras-chave para a presente lição são: denúncia e livramento.

I – O BANQUETE E A DENÚNCIA

O presente tópico enfatiza a estratégia de Ester e o mal dia de Hamã. No segundo banquete Ester após a degustação dos alimentos desenvolvidos pelos os convidados e o consumo do vinho, a rainha revelou o que pretendia com a petição. Se para Hamã o dia parecia que terminaria melhor do que tinha iniciado, a situação piorou ainda mais, pois depois da petição de Ester o rei encheu-se de fúria.

A revelação do pedido de Ester desenvolveu-se com as seguintes palavras:

Se, ó rei, achei graça aos teus olhos, e se bem parecer ao rei, dê-se-me a minha vida como minha petição, e o meu povo como meu desejo. Porque fomos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem, e aniquilarem de vez; se ainda por servos e por servas nos vendessem, calar-me-ia; ainda que o opressor não poderia ter compensado a perda do rei (Et 7.3,4).

Já para Hamã as últimas palavras que tinha escutado de sua esposa foram as seguintes:

Se Mardoqueu, diante de quem já começaste a cair, é da descendência dos judeus, não prevalecerás contra ele, antes certamente cairás diante dele (Et 6.13). A fala da esposa de Hamã corrobora com a ação de Deus em proteger o seu povo.

II – A FÚRIA DO REI CONTRA A INJUSTIÇA

A infelicidade de Hamã foi a de levantar contra o povo da rainha Ester, passa a ser a visão de quem ler a passagem Bíblica, porém a infelicidade de Hamã foi levantar contra o povo de Deus.

Ao ser revelado Hamã quis o perdão de Ester, assim como rogou misericórdia. Fato que o fez prostrar no divã da rainha, o que não foi visto por bons olhos pelo o rei, que imaginou o desejo de Hamã em desonrar a rainha.

[...] O rei ficou com raiva e ficou ainda com mais raiva quando achou que Hamã a estava molestando. Ele ordenou que Hamã fosse executado na forca que este construíra para Mardoqueu (Cantale et al, 2013, p. 199).

Que pratica injustiça não reconhece que sofrerá pelos os próprios atos. A justiça proporciona honra e bênçãos, enquanto a injustiça corrobora para com queda, humilhação e fracasso. Acendeu a fúria de Assuero contra a injusta ação de Hamã para com os judeus, povo da rainha.

Quem sofre a injustiça deverá saber três coisas básicas: quando agir, contra quem agir e de qual maneira agir. E o essencial é esperar o direcionamento de Deus.

III – O GRANDE LIVRAMENTO

O grande livramento ocorreu para com os judeus e uma nova festa foi estabelecida, Festa de Purim.

A Festa do Purim foi instituída para lembrar esse exemplo de libertação (9.18-32).

O próprio Mardoqueu seria lembrado como um judeu serviu a autoridades seculares, mas que, por intermédio disso, trabalhara para “o bem do seu povo” (10.3) (Cantale et al, 2013, p. 199).

Referências:

CANTALE, Tony et al. Guia Cristão de Leitura da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.


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