Deus é Fiel

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sexta-feira, 7 de novembro de 2025

A CONSCIÊNCIA – O TRIBUNAL INTERIOR

 Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – A CONSCIÊNCIA – O TRIBUNAL INTERIOR

Conforme a Verdade Prática da lição:

Diante da crescente degradação do padrão moral do mundo, o cristão deve apegar-se cada vez mais à sã doutrina para ter sempre uma boa consciência.

Da verdade prática compreende-se que:

Há uma degradação do padrão moral no mundo;

O cristão deverá apegar-se à sã doutrina;

A sã doutrina proporciona uma boa consciência.

É válido lembrar que os objetivos da presente lição são:

Mostrar aos alunos a origem da consciência humana como um senso moral dado por Deus, reconhecendo seu papel antes e depois da queda;

Ensinar que a consciência atua como um tribunal interior, capaz de acusar ou defender, incentivando o autoexame constante;

E, Alertar os alunos para as falhas e deformações que a consciência pode sofrer quando não é orientada pela verdade bíblica.

Consciência é a palavra-chave da presente lição.

I – ANTES E DEPOIS DA QUEDA

Consciência corresponde em ser o discernimento entre o certo e o errado. Inter-relacionada com o espírito. Ou para alguns está inter-relacionada com a alma. Válido ressaltar que a consciência permite a compreensão do que seja agradável ao Senhor ou que seja abominável ao olhar de Deus.

Com o pecado de Adão houve o funcionamento experimental da consciência no que tange culpa, vergonha e medo.

Antes o pecado a consciência humana era perfeita, não havia transgressão, já com a prática do pecado, o homem desviou da vontade divina, cometendo o que não era agradável ao Senhor. Logo, Adão escondeu da presença de Deus, assim como Caim torna-se um fugitivo da presença do Senhor.

Silva comenta sobre os três preceitos da lei para a ação diária dos judeus.

Não existe mais de uma lei. O que existe são os preceitos da lei. E os preceitos da lei estão divididos em morais, cerimoniais e civis. Porém, com linguagem didática estes preceitos são definidos como os tipos de lei.

1- Lei moral. Os preceitos morais visavam à normalização das relações sociais, e têm como essência os dez mandamentos. Resumem-se em amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Cristo viveu este preceito quando Ele se entregou por toda a humanidade (Jo 3.16).

2- Lei cerimonial. Os preceitos cerimoniais visavam à normalização do sacerdócio levítico. Jesus cumpriu o sistema cerimonia da lei na sua morte (Mt 27.50,51).

3- Lei civil. Os preceitos civis visavam à normalização das normas jurídicas e a prática da vida social dos israelitas. Jesus transferiu os preceitos civis, ou valores jurídicos para a igreja (Ano 15, Edição 49, p. 19).

II – O FUNCIONAMENTO DA CONSCIÊNCIA

A consciência permite que ocorra a acusação própria ou a autodefesa. No caso do primeiro casal, tanto Adão como Eva ocorreu a autoacusação. Quando Adão tentou justificar diante de Deus relatando a respeito do erro está associado com a mulher que recebeu de Deus, indica que a consciência busca inúmeras das vezes a justificativa em formulações humanas, porém o que deverá ser desenvolvido trata-se da ação do ser humano afastar-se do pecado.

A consciência entra em debate com o próprio pensamento. Pensamento que cobram. Pensamento que defendem. Logo, há uma interação da consciência com as demais faculdades. A consciência intercala com as faculdades da alma, assim como correlaciona com as faculdades do corpo.

III – A CONSCIÊNCIA É FALÍVEL

Afirmar que a consciência possui defeitos é relatar a respeito das falhas, fraquezas e da insensibilidade ao pecado. Há dois lados extremistas a serem combatidos no que tange a ineficácia da consciência, são elas: a insensibilidade e a hipersensibilidade.

Insensibilidade corresponde com a complacência com o pecado. Já a hipersensibilidade trata-se de enxergar tudo como sendo pecado. Por isso, é necessário entender que:

Pecado (gr. Hamartía) tem como significado errar o alvo. Sendo que o pecado é toda transgressão à vontade de Deus. O resultado da hamartía é a morte, isto é, a transgressão traz a separação de Deus (Silva, Ano 15, Edição 49, p. 22).

Referência

SILVA, Andreson Corte Ferreira da. Carta aos Romanos. Revista Manancial, Ano 15, Edição 49.

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