Subsídio para aula da Escola Bíblica Dominical – EMOÇÕES E SENTIMENTOS – A BATALHA DO EQUILÍBRIO INTERIOR
Conforme a Verdade Prática da lição:
Acima de todo e qualquer
método humano, devemos confiar em Deus, único que pode nos dar a verdadeira paz
e guardar nossos sentimentos.
Da verdade prática compreende-se que:
A confiança do cristão
está em Deus;
Deus é o único que outorga
a verdadeira paz;
Deus guarda os sentimentos
de cada indivíduo.
É válido lembrar que os objetivos da presente
lição são:
Explicar ao aluno a
natureza afetiva do ser humano, reconhecendo a diferença entre emoções e
sentimentos e sua relação com o pensamento e a vontade;
Ensinar que, embora muitas
emoções sejam instintivas, é responsabilidade do cristão administrar suas
reações com base na Palavra de Deus;
E, Demonstrar que o
verdadeiro controle dos sentimentos não vem apenas de métodos humanos, mas da
paz de Deus, que guarda os corações dos que creem.
Emoções e sentimentos são as palavras-chave da
presente lição.
I – O HOMEM UM SER
AFETIVO
O presente tópico permite compreender
conceitos básicos relacionados com a afetividade do ser humano, assim como
exemplifica esses conceitos no descrever os seguintes personagens: Adão e Caim.
Emoções e sentimentos são
conceitos básicos relacionados com a afetividade do ser humano. Emoções descrevem
como reações rápidas de certos acontecimentos emitindo alegrias ou tristezas. Sentimentos
são reações duradoras de certos acontecimentos, podem ser definidos como
consequências das emoções.
É acrescentado que há agrave
no que tange a saúde mental, e dentre muitos dos requisitos problemáticos está à
ansiedade, pois a:
Ansiedade é um
termo utilizado para descrever a experiência subjetiva de uma tensão
desagradável e de inquietação que acompanham o conflito ou ameaça psíquica.
Trata-se de um estado emocional normal, uma característica biológica da conduta
humana, sentida como antecipação a momentos de perigos reais ou imaginários (Lopes, 2017, p. 171).
Já no que trata dos exemplos
das emoções e sentimentos nítidos em Adão e Caim entende-se que Adão demonstrou
alegria ao ver Eva, assim como Caim irou em relação ao seu irmão Abel.
II – EMOÇÕES: EXPRESSÕES E CONTROLE
Em Efésios 4.26 está escrito:
Irai-vos e não pequeis.
Irai-vos, corresponde a sequela da natureza
pecaminosa, fato que indica ser o indivíduo limitado por causa do pecado. Não pequeis,
descrição que ensina está o indivíduo no controle de suas emoções.
Uma virtude do fruto do Espírito é a temperança
que corresponde com o domínio próprio.
Temperança no grego εγκράτεια,
(transliteração egkrateia) que significa autocontrole (At 24.25; Gl 5.23; 2 Pe
1.6), também poderá encontrar o termo έγκρατεύομαι (transliteração agkrateuomai) que significa
controlar-se, exercer autocontrole (1 Co 7.9; 9.25). E εγκρατής,
(transliteração agkratés) definido por ter pleno controle de si mesmo,
disciplinado (Tt 1.8).
Portanto, a temperança faz parte do fruto do
Espírito que está interligado com o relacionamento pessoal e é definido por
autocontrole, ou exercício do autocontrole, e também por ser o pleno controle
de sim mesmo, isto é, disciplinado.
Disciplinando as questões impulsivas da
carne, como sexuais e a glutonaria.
A palavra grega egkrateia
significa temperança ou domínio próprio até sobre as paixões sensuais. Inclui,
portanto, a castidade (Horton, 1996, p. 492).
Gomes assim acrescenta a respeito da
temperança:
Na temperança, o homem não
se entrega a diversões ou prazeres dissolutos, corruptos, mas tem a posse de si
mesmo, sabe controlar seus desejos, emoções (Gn 43.31). Muitos estudiosos falam
que no aspecto ético o homem que tem controle de si é prova de que sua alma
está agindo, de modo que ele repele aquilo que pode prejudicá-lo. Mas como isso
é possível quando tudo no seu ser está contaminado pelo pecado? (2016, p. 133).
III – SENTIMENTOS
GUARDADOS POR DEUS
Deus é quem pode suprir as necessidades humanas até mesmo as que
correspondem com as questões sentimentais.
Para o suprimento dessas necessidades o ser humano necessita agir por
meio da obediência, humilhar-se diante de Deus e voltar para o Senhor em oração.
Dentre as finalidades da oração pode ser citado:
Proporciona melhor relacionamento com Deus.
Outorga segurança em meio aos desafios.
Possibilita melhor visão diante das questões espirituais e até matérias.
Vivifica a esperança em meio a qualquer situação da vida.
Tedesco acrescenta:
Por intermédio
da oração, preparamo-nos, de forma progressiva e vigorosa, para as grandes
experiências espirituais em nossa trajetória de vida (2020, p.
9).
Referências:
GOMES, Osiel. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito, como o crente pode vencer a
verdadeira batalha espiritual travada diariamente. Rio de Janeiro: CPAD,
2016.
HORTON, S.M. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
LOPES, Jamiel de Oliveira. Psicologia pastoral: a ciência do
conhecimento humano como aliada ministerial. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.
TEDESCO, Marcos. Ensina-nos a orar: exemplos de pessoas e orações que marcaram as
escrituras. Rio de Janeiro: CPAD, 2020.

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