Deus é Fiel

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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Relacionamento do cristão com a palavra de Deus - Bíblia

Texto: Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra. II Tm 3.16,17.

A Bíblia é a Palavra de Deus. Crendo ou não a Bíblia é a Palavra de Deus. Nela há registros de dados históricos importantes para o conhecimento da humanidade, isto é, na Bíblia há informações do passado, assim como também encontraremos relatos do presente e diferentemente de outros livros nela há importantes registros do futuro, doutrina bíblica conhecida como escatologia.

A abrangência das Escrituras Sagrada compreende os tempos da construção da vida humana: passado, presente e futuro. Esta verdade sobre as Escrituras se relaciona com o seu Autor. Deus é onipotente, onipresente e onisciente. Todas as coisas giram sobre o conhecimento de Deus. Ele sabe tudo e sobre esta verdade de saber todas as coisas, Deus revela na Bíblia, o que há de acontecer.

I – A Bíblia é inspirada por Deus.

A aceitação da inspiração das Escrituras corresponde a provas externas e internas. As provas externas são aquelas autenticadas por ciências seculares, e por vidas transformadas pelo evangelho, enquanto as internas são as provas contidas no próprio livro Sagrado.
Por inspiração da Bíblia queremos dizer que os escritores (cerca de quarenta) foram capacitados por Deus.

1- Provas Externas.

A Bíblia expõe passo a passo os impérios antigos fornecendo dados importantes para ciências como: a geografia, arqueologia, a história, a paleontologia e assim por diante.
Por mais que um cientista de tais áreas queira se opor a Bíblia em algum momento notará que a verdade dos fatos estão registrados na Escritura Sagrada. Um grande exemplo é a aceitação que a terra é esférica conforme escreveu o profeta Isaías.

Ele é o que está assentado sobre o globo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; ele é o que estende os céus como cortina e os desenrola como tenda para neles habitar. Is 40.22.
Esta verdade só foi aceita no campo cientifico no século XVIII. Entretanto, o testemunho da ciência corrobora para a inspiração da Bíblia.

Outro exemplo de inspiração bíblica são as provas contidas nas vidas transformadas pela palavra de Deus.

2- Provas Internas.

Trata-se do testemunho da própria Bíblia. Pela sua unidade em que os sessenta e seis livros escritos por homens diferentes não se tornam livros diferentes, mas se complementam e simultaneamente se corroboram. Também pela sua exposição sem comparação em apresentar o que nunca tinha sido descrito no que se trata da salvação, do homem, e principalmente dentre tantos assuntos do próprio Deus. E por fim, das profecias e seus cumprimentos.

Outra prova interna de grande importância é o testemunho de Cristo, tanto em palavras, obras e ressurreição.

II – O valor da Bíblia.

Nas cartas de Paulo ao jovem Timóteo a informações a respeito do que não se pode ensinar advertir a alguns que não ensinem outra doutrina (I Tm 1.3) e também a presença da abordagem legalista e rebelde desconsiderando a autoridade da Bíblia.

1- O relacionamento com a Bíblia Sagrada possui um custo.

Quando decidimos seguir o caminho que é definido pela Escritura passamos a ser alvos de perseguições e aflições (II Tm 3.11).

2- O relacionamento com a Bíblia provoca conflito.

Entre a antiga maneira de viver e ao permanecer naquilo que aprendemos e de que fomos inteirados (II Tm 3.14).

Na carta do apóstolo Paulo aos romanos a citações no que corresponde a características do velho homem: murmuradores, aborrecedores, presunçosos, inventores de males, desobedientes ao pai e à mãe, infiéis aos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis e sem misericórdia (Rm 1. 30,31).

Porém, a nova vida em Cristo é movida pelo fruto do Espírito que são: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança (Gl 5. 22).

3- Valores proporcionados pela Escritura Sagrada.

A Escritura é proveitosa para ensinar, ou seja, proporcionar o conhecimento que outorga libertação e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará (Jo 8.32).

Há proveito na Bíblia para redargüir. Aqui tem como missão central condenar atos que desagrada a Deus.

Ao ser redargüido o indivíduo poderá ser corrigido, isto é ser restaurado ao estado correto. Por isso, que Jesus na oração sacerdotal pediu ao pai para nos santificar na verdade, pois a tua Palavra é a verdade (Jo 17.17).

E por fim, ao sermos conhecedores da verdade, e a cada dia buscarmos a santidade assim estaremos prontos para sermos instruídos em justiça. Ser instruídos em justiça é além de tudo viver para Deus.

A palavra de Deus proporciona libertação ao mais vil pecador de todos os homens, por isso a Bíblia não é um livro simples como a filosofia dos grandes pensadores que na sua época (dos filósofos) são autênticas, mas em outro período não passam de simples pensamentos. E para peroração assim escreveu João Calvino: leia os escritos dos maiores oradores e filósofos do mundo, reconheço que te atrairão, deleitarão e comoverão as tuas afeições de modo maravilhoso; mas se te dedicares, em seguida, à leitura da Palavra de Deus, ela te afetará tão poderosamente, entrará tão profundamente no teu coração, tomará posse de tal maneira dos teus sentimentos mais íntimos, que o poder da oratória e o da filosofia parecerá como nada em comparação com ela.

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